Pesquisando fundamentos para novas práticas na educação online – MORAES et al (C)

MORAES, M. C.; PESCE, L.; BRUNO, A. R. (Org.). Pesquisando fundamentos para novas práticas na educação online. São Paulo: RG, 2008. 149 p. Resenha de: ROSA, Marcelo Prado Amaral. Conjectura, Caxias do Sul, v. 15, n. 2, p. 181-189, maio/ago. 2010.

O tema central do livro, Pesquisando fundamentos para novas práticas na educação online, é dirigido às considerações teórico-metodológicas, às abordagens educacionais e aos fundamentos epistemológicos que estão ocultos nas atuais práticas em educação online e tem como público-alvo os profissionais que estão de alguma forma relacionados à educação online na contemporaneidade.

A referida obra foi organizada por três autoras: Maria Cândida Borges de Moraes, Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP). Atualmente é professora no Programa de Pós- Graduação em Educação na Universidade Católica de Brasília e pesquisadora do Grupo Internacional Consolidado de Pesquisa (Giad) da Universidade de Barcelona, Espanha. Tem experiência na área de educação, com ênfase em fundamentos da educação, Educação a Distância, atuando, principalmente, nos seguintes temas: epistemologia, didática, paradigma, complexidade, transdisciplinaridade, informática na educação e Educação a Distância (EAD). É autora e/ou coautora de outras 22 obras, sendo algumas dessas: i) Complexidade e transdisciplinaridade em educação: teoria e prática docente (2010); ii) Como pesquisar em educação a partir da complexidade e da transdiciplinaridade? (2008); iii) Ecologia de los saberes: una comunidad de conocimiento para una nueva conciencia (2008); iv) Pensamento eco-sistêmico (2008). Nessa obra, analisa as recomendações do documento do ForGRAD – Fórum de Pró-Reitores de Graduação das Universidades Brasileiras sobre políticas e diretrizes em EAD, destacando a necessidade de uma reconfiguração do cenário epistemológico dos ambientes digitais de aprendizagem; Lucila Maria Pesce de Oliveira (Lucila Pesce) é Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP) e Pós- Doutora em Filosofia e História da Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Professora adjunta nível I na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Tem pesquisado temas como: aprendizagem em ambientes digitais, formação de educadores em ambientes digitais, educação em saúde mediada por computador.

Publicou outros dois livros: i) Educação on-line: cenário, formação e questões didático-metodológicas (2010); ii) Formação on-line de educadores: identidade em construção (2009). Nessa obra, a autora promove uma reflexão sobre as possibilidades de se efetivar a avaliação formativa nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs); e Adriana Rocha Bruno é Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP). Professora adjunta na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Atua principalmente nos temas: educação online, didática e didática online, aprendizagem de adultos em ambientes digitais, formação de educadores, neurociência e neuropsicologia, linguagem emocional e educação e tecnologias. Publicou em 2009, Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA): a prática com Moodle. Nessa obra, a autora anuncia a mediação partilhada e a interação digital, tecidas pela linguagem emocional, em ambientes de aprendizagem online como possibilidade para transformar a prática pedagógica em uma aprendizagem integradora.

A obra em questão está composta por elementos pré-textuais e textuais. Os primeiros são: capa, ficha catalográfica, dedicatória, epígrafe, prefácio, apresentação e sumário. Os segundos são compostos por seis capítulos escritos por seis diferentes autores; cada um dos capítulos apresenta subdivisões internas: i) Educação a Distância e a ressignificação dos paradigmas educacionais: fundamentos teóricos e epistemológicos: i.i) resumo; i.ii) introdução; i.iii) análise contextual da problemática educacional; i.iv) visão ecológica e sistêmica da realidade; i.v) ambiente digital de aprendizagem sob enfoque ecossistêmico; i.vi) reconfigurando o cenário epistemológico da EAD; i.vii) pressupostos teóricos e epistemológicos norteadores das ações de educação a distância; i.viii) princípios norteadores das ações em EAD; i.ix) considerações finais; i.x) referências bibliográficas; (Maria Cândida Moraes); ii) Avaliação formativa: desafio aos processos de formação veiculados nos ambientes virtuais de aprendizagem: ii.i) resumo; ii.ii) introdução; ii.iii) avaliação da aprendizagem e as distintas concepções educacionais; ii.iv) Avaliação formativa: primeiras aproximações; ii.v) avaliação nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem: apontamentos iniciais; ii.vi) considerações finais; ii.vii) referências; (Lucila Pesce); iii) Mediação partilhada e interação digital: tecendo a transformação do educador em ambientes de aprendizagem on-line, pela linguagem emocional; iii.i) resumo; iii.ii) introdução; iii.iii) mediação pedagógica e interação digital; iii.iv) a mediação partilhada; iii.v) a mediação partilhada em ambientes de aprendizagem on-line; iii.vi) a linguagem emocional como “tom” da mediação partilhada; iii.vii) considerações finais; iii.viii) referências bibliográficas; (Adriana Rocha Bruno); iv) Planejamento em ação e sistemas sociais humanos: expressões do cuidado em educação on-line: iv.i) resumo; iv.ii) introdução; iv.iii) os alunos: seres vivos, seres humanos; iv.iv) o cuidado: identificando e respeitando diferentes estruturas; iv.v) o grupo: sistemas sociais humanos; iv.vi) o planejamento e a formação de sistemas sociais; iv.vii) o cuidado: identificando emergências; iv.viii) conclusão: o cuidado para não fechar… idéias; iv.ix) referências bibliográficas; (Rosamaria de Medeiros Arnt); v) Ambientes virtuais de aprendizagem: os velhos problemas dos ambientes presenciais?; v.i) resumo; v.ii) introdução; v.iii) ambientes de aprendizagem: algumas considerações; v.iv) conclusão; v.v) referências bibliográficas; (Duglas Wekerlin Filho); vi) Sentipensar, tecnologias e mídias digitais: possíveis interfaces do pensamento transdisciplinar no trabalho docente em ambiente virtual de aprendizagem: vi.i) resumo; vi.ii) introdução; vi.iii) objetivos; vi.iv) metodologia; vi.v) componentes teóricos de apoio à pesquisa; vi.vi) análise dos dados obtidos no campo de pesquisa: um olhar inicial; vi.vii) considerações finais; vi.viii) referências bibliográficas; (Acássia Araújo Barreto). A obra completa apresenta 149 páginas.

No capítulo “Educação a Distância e a ressignificação dos paradigmas educacionais: fundamentos teóricos e epistemológicos”, o objetivo principal é analisar as recomendações estabelecidas no documento apresentado no Fórum Nacional de Pró-Reitores de Graduação das Universidades Brasileiras (ForGRAD), em setembro de 2002. De forma introdutória, a autora destaca a potencialidade da Educação a Distância (EAD) para a democratização do acesso à educação, frisando que a mesma não deve ser vista como a redentora dos problemas educacionais nacionais.

Ainda: observa que a política estabelecida no ForGRAD é de apontamento e não de operacionalização da EAD. Na subdivisão i.iii, a autora destaca duas realidades que a sociedade vive na contemporaneidade, em virtude da globalização: a expansão tecnológica e a expansão da pobreza. Como consequência dessas duas realidades, a crise nos fundamentos do conhecimento reflete-se no sistema educacional. Salienta o despreparo dos atores educacionais para atuarem em um mundo que funciona em rede. Ao fim dessa subdivisão, evidencia a importância da EAD pela possibilidade de vir a colaborar para a ressignificação dos paradigmas educacionais em voga. Na subdivisão capitular seguinte, i.iv, a autora destaca que, em função do funcionamento do mundo (sistêmico-organizacional), existe a necessidade de revisão dos paradigmas educacionais. Ressignificar tais paradigmas, partindo da visão ecossistêmica, significa compreender a relação indissociável entre indivíduo e contexto, pois a aprendizagem é fruto de uma cooperação global que envolve todo o organismo. Na subdivisão capitular que segue, i.v, a autora define e diferencia, superficialmente, ambientes digitais de aprendizagem construcionistas e instrucionistas. Na i.vi, é explicitado que ressignificar os paradigmas educacionais implica escolha de princípios e teorias que sejam capazes de fundamentar e organizar o conhecimento a ser construído no ambientes de aprendizagem, conhecimento esse amparado por um novo paradigma (ecossistêmico); a partir desse novo paradigma, é possível desenvolver uma nova práxis cognitiva/emocional.

Na i.vii, são apresentados pela autora seis desdobramentos provenientes dos pressupostos norteadores das propostas em EAD e que foram indicados no documento ForGRAD, tendo como referência o livro Paradigma educacional emergente (1997). Na i.viii, a autora traz sete princípios norteadores das atividades em EAD de acordo com o documento Forgrad: autonomia, pesquisa, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, relação teoria e prática, trabalho colaborativo, dialogicidade e construcionismo contextualizado. Na i.ix, a autora destaca que o conhecer e o aprender são processos complexos que emergem, de dentro para fora, a partir de relações entre sujeito e objeto na criação de circunstâncias que possibilitem vivências significativas aos sujeitos aprendentes.

No capítulo “Avaliação formativa: desafio aos processos de formação veiculados nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem”, o objetivo principal é refletir sobre as possibilidades de se efetivar a avaliação formativa nos AVAs. Na subdivisão capitular ii.iii, a autora traz os desdobramentos das cinco perspectivas ideológicas básicas, das quais se originam diferentes concepções de avaliação de aprendizagem, juntamente com os diferentes paradigmas educacionais existentes e seus reflexos nas práticas de avaliação. Na ii.iv, a autora distingue avaliação formativa de avaliação somativa, discorrendo e salientando a primeira, na qual é buscada a adequação entre diagnóstico inicial do processo educativo e o tratamento didático a ser implementado. Na subdivisão seguinte, ii.v, a autora procura analisar as especificidades dos AVAs e avançar na reflexão acerca dos recursos dos ambientes de rede que podem contribuir com a efetivação da avaliação formativa. Ao fim, a autora aprofunda a discussão sobre as possibilidades de se efetivar a avaliação formativa nos ambientes de rede, baseada em três categorias: avaliação e metarreflexão; leitura, escrita e avaliação; e avaliação e situação de interlocução. Na ii.vi, é afirmado que a maioria dos AVAs oferece recursos para que se efetive a avaliação formativa, sendo que essa contribui com uma melhor intervenção docente na aprendizagem do aluno, contribuindo para o estabelecimento de uma atitude discente reflexiva sobre seu próprio percurso.

No capítulo “Mediação partilhada e interação digital: tecendo a transformação do educador em ambientes de aprendizagem online, pela linguagem emocional”, o objetivo principal é refletir a respeito da mediação partilhada e da interação digital, tecida pela linguagem emocional em ambientes de aprendizagem online, como possibilidade transformar a prática pedagógica. Na iii.iii, a autora acentua a importância dos conceitos de interação, mediação pedagógica e interatividade, para focar a linguagem como um instrumento mediador no processo de mediação, uma vez que a mediação pedagógica é gerada na interação.

Na subdivisão seguinte, iii.iv, o foco é a construção de um ambiente que favoreça ao aluno ser um ser ativo no processo de aprendizagem, materializando, assim, a parceria entre formador-pesquisador e alunospesquisadores.

Na iii.v, é ressaltado que a intencionalidade nem sempre é suficiente para se atingirem os objetivos da mediação partilhada. Nessa subdivisão, iii.vi, é evidenciada a importância da linguagem emocional utilizada pelo mediador nos ambientes online, pois a linguagem emocional empregada pode ser uma ponte ou um abismo para o diálogo.

Por fim, na iii.vii, para haver mediação pedagógica em AVAs, o professor necessita estar envolvido com o tema a ser trabalhado para, assim, ter condições de contagiar o resto do grupo.

No capítulo “Planejamento em ação e sistemas sociais humanos: expressões do cuidado em educação on-line”, o objetivo principal é refletir e apresentar alguns questionamentos sobre o planejamento em ação e a formação de sistemas sociais em cursos a distância, apoiados nos pressupostos dos autores Maturana e Varela. O enfoque é a ideia do cuidado, sendo esse uma atitude que envolve preocupação com o outro, além de uma relação afetiva que remete à responsabilidade. Na iv.iii, a autora proporciona uma visão panorâmica da teoria autopoiética de Maturana e Varela. Na iv.iv, é explicitado o cuidado que deve ser tomado quando se é coordenador de um ambiente de aprendizagem e ao se planejar estratégias que permitam conhecer a estrutura de cada participante. Na subdivisão que segue, iv.v, há uma conceitualização de grupo voltada aos ambientes de aprendizagem, além de uma definição de sistemas sociais e implicações que daí decorrem, de acordo com Maturana. No seguimento capitular, na iv.vi, a autora traz os conceitos de intenção e atenção ao iniciar o planejamento de um curso de ambiente digital, correlacionando esses conceitos com a função dos participantes dos sistemas sociais. Na sequência do capítulo, na iv.vii, são evidenciadas as diferentes situações de participação em cursos a distância (visível, invisível e ausente), podendo, assim, através do cuidado e da atenção, identificar as emergências que acabam interferindo nas interações. Na subdivisão que encerra o corpo do capítulo, iv.viii, os AVAs apresentam vantagens e desvantagens em relação aos ambientes presenciais de aprendizagem e que, mesmo tendo os objetivos planejados de forma clara, não se pode traçar previamente todos os caminhos dos cursos a distância.

No capítulo “Ambientes Virtuais de Aprendizagem: os velhos problemas dos ambientes presenciais?”, o objetivo principal é apresentar alguns problemas que ocorrem nos ambientes de aprendizagem, virtuais ou presenciais, elencando algumas situações que demonstram como esses problemas surgem e como podem ser superados. Na subdivisão terceira desse capítulo, v.iii, o autor apresenta um panorama geral sobre os ambientes de aprendizagem, fazendo relações com a velocidade da produção do conhecimento na sociedade, entre o ensino presencial, o ensino virtual e a presença da tecnologia nas escolas. Afirma, ainda, que não basta ter tecnologia para uma aprendizagem satisfatória dos aprendizes, pois o que tem que mudar é a forma de mediação pedagógica do professor com base na emoção e no cuidado; esse é o papel principal do professor: mediador das situações de aprendizagens. Na v.iv, o autor salienta que há muitos problemas nos ambientes presenciais que ocorrem também nos ambientes virtuais, porém podem ser superados a partir das possibilidades oferecidas em literatura de acesso geral. A autora acrescenta, também, que os problemas específicos dos AVAs necessitam ser avaliados com maior profundidade, o que não implica evidentemente imobilizar os processos de uso de tecnologias em educação.

No último capítulo: “Sentipensar, tecnologia e mídia digitais: possíveis interfaces do pensamento transdisciplinar no trabalho docente em Ambiente Virtual de Aprendizagem”, o objetivo é analisar as possíveis interfaces do pensamento transdisciplinar na ação docente, no contexto da formação de professores desenvolvida com AVAs. Nas subdivisões seguintes do capítulo, a autora descreve as partes do projeto “Sentipensar, tecnologias e mídias digitais: educando desde e para a vida”, destinado a professores das escolas públicas do Estado de Sergipe. Além disso, a autora também buscou examinar as possibilidades de criação de cenários e redes de aprendizagem integrada na formação docente e refletir sobre o papel docente, observando a necessidade de construção de uma nova prática diante das emergências, especialmente em atividades de formação de professor. Na vi.iv, é descrita a ambientação, a abordagem e os procedimentos do projeto. Na vi.v, consta a base teórica do projeto, embasada, fundamentalmente, na transdisciplinaridade, complexidade, no pensamento ecossistêmico, na mediação pedagógica e formação docente. Na vi.vi, os dados coletados indicaram a presença de categorias que se mesclaram e se revezaram ao mesmo tempo. Ainda: evidenciou que a atividade docente se desenvolveu sobre três eixos: a espera vigiada, o rigor científico, e a amorosidade. Encerrando o capítulo, no vi.vii, a autora afirma que os cursos de formação de professores devem erguer sua metodologia focada na ecologia dos saberes, sendo que as mudanças que se pretende nos cursos de formação de professores implicam um processo de transformação do educador.

Os aspectos gerais e específicos, que seguem abaixo, sobre o livro resenhado, ratificam a recomendação dessa leitura para profissionais e/ ou estudantes envolvidos com a linha tecnologias e educação.

  • Aspectos gerais: 1. as autoras organizadoras da obra são autoridades reconhecidas nacional e internacionalmente, quando se trata da temática educação e tecnologia, o que potencializa a tendência de indicação do livro; 2. na obra é ampliada a visão sobre os fundamentos e conceitos que rodeiam o tema educação online, favorecendo um panorama geral aos interessados pela área em que se enquadra o livro; 3. os textos (capítulos) apresentam uma característica de clareza e padronização de escrita, o que certamente favorece o entendimento das abordagens teóricas e metodológicas apresentadas como essenciais, visando a discussões sobre educação online; e a montagem do livro, em relação à ordem dos capítulos apresentada aos leitores, demonstra uma preocupação com uma leitura que introduza de forma gradual o leitor na área da educação mediada pela tecnologia, pois o livro inicia com fundamentos teóricos e epistemológicos e finaliza com a aplicação de um projeto baseado em um AVA.
  • Aspectos específicos: Capítulo 1: traz uma análise pontual e esclarecedora da autora sobre as recomendações estabelecidas no documento que contém a política e as diretrizes para uso da EAD nos cursos de graduação (ForGRAD); Capítulo 2: apresenta, de forma concisa e dentro de uma cronologia, as perspectivas ideológicas das quais se originam diferentes concepções de avaliação de aprendizagem, além de trazer, da mesma maneira que o Capítulo 1, os paradigmas educacionais existentes e seus reflexos nas práticas de avaliação; Capítulo 3: Explicita os conceitos de mediação e interação digital, de modo a dar o “tom” da compreensão que a autora espera que o leitor venha a ter dentro do contexto que ela estabelece; Capítulo 4: aborda predominantemente o cuidado necessário com o planejamento e a formação de sistemas sociais em EAD, sob a lente das formas de participação que os AVAs propiciam, fazendo com que seja despertada a atenção para as intenções dos partícipes dos ambientes de aprendizagem; Capítulo 5: o autor traça um paralelo comparativo entre os problemas que se apresentam nos ambientes de aprendizagem, presenciais e virtuais, alertando para o risco de que a tecnologia venha a ser apenas uma “nova roupagem” metodológica, e não, um modo privilegiado de mediar a aprendizagem dos aprendizes; e Capítulo 6: a autora apresenta o projeto “Sentipensar, tecnologias e mídias digitais: educando desde e para a vida”, indo da sua elaboração até algumas considerações sobre o potencial deste e alguns resultados obtidos. Esse capítulo fornece subsídios preciosos para a avaliação de projetos que incluam o uso de tecnologias na educação.

Referências

MORAES, M. C.; PESCE, L.; BRUNO, A. R. (Org.). Pesquisando fundamentos para novas práticas na educação online. São Paulo: RG, 2008. 149 p.

Marcelo Prado Amaral Rosa – Licenciado em Química pela Universidade Regional Integrada e do Alto Uruguai (URI), campus de Frederico Westphalen/RS. Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Caxias do Sul (UCS). E-mail: [email protected]

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