Em Perspectiva. Fortaleza, v.10, n.1, 2024.
- Dinâmicas da historiografia
- Publicado: 2024-06-14
- Dossiê Temático
- “Façam-nos calar vocês”a luta das mulheres contra o autoritarismo em Isabel Allende
- Maria Dariana de Lima Bessa
- 6-19
- Temática Livre
- Escrita e experiênciarepresentação da violência no corpo feminino negro evidenciado nos poemas de Conceição Evaristo.
- Gabriel Nunes
Em Perspectiva. Fortaleza, v.9, n.2, 2023.
- Publicado: 2024-05-30
- Temática Livre
- Modelos de santidade e hagiografiaa seção Vida dos Santos no jornal religioso O Romano (1851)
- Marcella de Sá Brandão
- Decifrando os “maus costumes”os xamãs tupis e a disputa pelo protagonismo face à ação missionária da Companhia de Jesus (1549-1610)
- Mateus Galvao
- Um olhar pela perspectiva de gênero sobre a vida religiosa feminina:o Convento de Santa Teresa na América Portuguesa
- Scheyla Taveira da Silva
- Autobiógrafos y desertoresdisonancias religiosas en un mundo ¿hegemónico?
- Pablo Maximiliano Ojeda
- PROCESSOS PROCESSOS DE PARTILHArelações de gênero e redes de negociações na Vila de Limoeiro (1850-1884)
- Luciana Meire Gomes Reges
- A MÚSICA DE PROTESTO BRASILEIRA E IBEROAMERICANA NA CONTRAMÃO DA HISTÓRIA
- alberto souza
- Uma discussão em movimento, uma movimentação importante:notas sobre o antagonismo em torno da figura do cangaceiro
- Antonio Robson de Oliveira Alves
- O TEMA HISTÓRIA DO ENSINO DE HISTÓRIA E SUA CONSTITUIÇÃO COMO DISCIPLINA CURRICULAR
- Aline Ewerton de Sousa
Em Perspectiva. Fortaleza, v.9, n.1, 2023.
- Publicado: 2024-03-25
- Temática Livre
- Canto Caiçara e suas raízes
- Bruno Tavares Macedo
- 10
- O papel dos mitos cristãos na manutenção dos ImpériosUm breve paralelo entre Roma Antiga e Portugal
- Camila da Costa Bento
- Uma visão da escravidão negra na Província do Pará, 1850-1860
- Duci Alves de Matos
- Emigração de rio-grandenses ao Paraguai: a busca pela propriedade da terra articulada por redes (1970 -1980)
- VANUCIA GNOATTO
- E quando contarmos nossas histórias?relatos em uma formação racista.
- Manoel Nogueira Maia Neto
- Lugares de (trans)Formação:A trajetória do artista Raimundo Cela entre o Ceará e o Rio de Janeiro (1910-1920).
- Vera Rozane Araújo
- A participação popular na preservação do Theatro Municipal de São João da Boa Vista
- Luis Pedro Dragão Jeronimo
- Resenha
- A INVENÇÃO DAS MULHERESCONSTRUINDO UM SENTIDO AFRICANO PARA OS DISCURSOS OCIDENTAIS DE GÊNERO
- Emmanuela Harakassara Rodrigues de Lima
Em Perspectiva. Fortaleza, v.8, n.2, 2022.
- A vida religiosa nos Impérios Ibéricos
- Publicado: 2022-12-16
- Dossiê Temático
- 1650: Timótheo Pimentel e a Guerra de Restauração – intervenção, comunicação e comunidade política em Portugal
- Rodrigo Franco Costa
- 23-43
- Entre o sagrado e o profanoreligiosidade e religião nos sertões do Seridó pela ótica de José de Azevêdo Dantas
- Ariane de Medeiros Pereira
- 44-60
- Assistência à infância na província do Maranhãoa Irmandade da Santa Casa de Misericórdia (1850-1880).
- Rosyane de Moraes Martins Dutra
- 61-74
- Watanabe Torozaemon Constantinofé kirishitan no Japão do século XVI.
- Victor Laubenstein
- 75-95
- “Angolas, Cabos Verdes, Santo Thomê e Costa da Mina”Africanos, irmandades negras e religiosidades no Recife, século XVIII
- Filipe Matheus Marinho de Melo
- 96-114
- Entre o ramo de oliveira e a espadao calundu e a santa na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (1751-1765)
- Sidney Pereira Maia
- 115-138
- Tópicos da religiosidade dos mouriscos nos territórios ibéricos no século XVI
- Ximena Isabel León Contrera
- 139-160
- Os judeus magrebinos no Império Português (século XVI)
- Rachel Santos
- 161-180
- A “idolatria” indígena na Nova Espanha através da crônica de Ponce de Leónum olhar sobre a evangelização entre os séculos XVI e XVII
- Ana Carolina Machado de Souza
- 181-198
- Frei Manuel Calado do Salvadoro clero católico durante à ocupação de Pernambuco pela West Indische Compagnie (W.I.C.)
- Marcone Nascimento
- 199-214
- A vida religiosa feminina e os movimentos feministas
- Ana Lívia Rodrigues
- 215-247
- Entre ouro e terraelementos católicos e africanos na coroação do rei do Congo segundo a narrativa de John Green (1746)
- Frederico Antonio Ferreira
- 248-265
- O concubinato e a ilegitimidade dos filhos nas familiaturas inquisitoriais (Rio de Janeiro, século XVIII)
- Roberta Cruz
- 266-285
Em Perspectiva. Fortaleza, v.8, n.1, 2022.
- Arte, cultura e resistências na ditadura militar brasileira
- Organizado pelas professoras Ana Marília Carneiro (Pós-doutoranda em História – CapesPrInt/UFMG) e Gabriela Galvão (Doutoranda em História – UFMG)
- Publicado: 2022-06-30
- Dossiê Temático
- Ações coletivas de lésbicas na ditadura militar (1979-1988)trajetórias do Grupo de Ação Lésbica Feminista (GALF) e do boletim ChanaComChana
- Camila Lanhoso
- 6-26
- Da estratégia cultural ao reconhecimento políticoretomada das movimentações estudantis da UFPB na década de 1970
- Talita Hanna Cabral Nascimento
- 27-47
- O comunista do jornal Estado de Minas
- Lucas Barcelos
- 48-61
- Memória, testemunho e silenciamentos em O Fantasma de Luis Buñuel
- Cátia Maria de Araújo Oliveira
- 62-80
- O romance Quarup, de Antônio Calladoentre a literatura e a crise brasileira (1967-1972)
- André Francisco Berenger de Araujo
- 81-102
- Recepção do mito de Filoctetes no Regime Militar BrasileiroRamom, o Filoteto Americano de Carlos Henrique Escobar
- Mateus Dagios
- 103-123
- Zicartolasociabilidade cultural e resistência social (1964-1965)
- Daniel Bosi
- 124-136
- “Do alto da minha goiabeira”as crônicas de Aldir Blanc como forma de resistência epistemológica
- Breno Cesar de Góes
- 137-156
- Temática Livre
- O cangaço na imprensa e na históriaconsiderações sobre o Ceará (1910-1930)
- Francisco Wilton Moreira dos Santos
- 157-177
- Colônia Penal Agrícola “Dr. João Chaves” no município de Macaíba/ RNa efêmera modernidade de uma penitenciária (1940-1955)
- Aldenise Regina Lira da Silva
- 178-194
- Transcições
- Primeiramente encomendo minha almao testamento do Coronel José Teixeira da Silva, Vila Nova de Extremoz do Norte, Capitania do Rio Grande do Norte (1779)
- Thiago Nascimento Torres de Paula
- 195-212
Em Perspectiva. Fortaleza, v.6, n.2 2020.
Temática Livre
Editorial
Temática Livre
- O Estruturalismo em As Palavras e as Coisasuma História Estrutural do Saber.
- Pedro Ragusa
- Eva Perón e o populismo argentinoapropriações e interpretações
- Isabela Candeloro Campoi, Ivana Aparecida da Cunha Marques
- Lei de promoções e escola militaras transformações na escola nas décadas de 1840 e 1850
- Daniela Marques da Silva
- Comunidade Quilombola Lagoas-PIrelações entre a territorialização e o status de remanescentes quilombolas (2009-2010)
- Emanoel Jardel Alves Oliveira
- Teoria da história e teoria críticauma proposta monadológica e dialética
- Cecilia Magalhaes e Ribeiro Penteado
- O neopaganismo em Teresinaa vertente religiosa Piaga a partir do cruzamento de pontos de vista (2007-2016)
- Antonio Emanuel Batista de Sousa
- As práticas de sociabilidades dos grupos dirigentes na cidade de Natalos clubes como marcadores de distinções sociais (1920-1929)
- Karine Lopes
- Agenciamento e ações em massa de retirantes nas províncias do norte do império – 1877 e 1889
- Francisco Ramon de Matos Maciel
- “Aonde tu vai, rapaz, por esses caminhos sozinho?”histórias e caminhos do Marabaixo pelas ruas de Macapá – Ap.
- Sabrina Natali Silva Bentes
- Histórias para adiar o fim do mundoexperiências da religiosidade popular e a via sacra de Monte Santo
- Neffertite Marques da Costa
- (Cosmo) ontologias indígenas no semiárido
- Nívia Paula Assis
- Alianças e rompimentos eleitorais do “cidismo” no Ceará
- Emanuel Freitas da Silva
- Hegel e Fukuyamao fim da História?
- Maria Rita Guercio
Resenha
- La história como campo de batallainterpretar las violencias del siglo XX
- Thais Turial
- Entre a revolução dos costumes e a ditadura militaras cores e as dores de um país em convulsão
- Allana Letticia dos Santos
Entrevista
- Condenados da terracampos de concentração para os pobres da seca.
- Kênia Sousa Rios, Edmilson Alves Maia Júnior
- História Pública e História Oral em tempos de pandemia e autoritarismos
- Juniele Rabêlo Almeida, Míriam Hermeto, Edmilson Alves Maia Júnior, Sônia Meneses
Sobre o autoritarismo brasileiro | Lilia Moritz Schwarcz
Nós, os brasileiros, somos como Robinsons: estamos sempre à espera do navio que nos venha buscar da ilha a que um naufrágio nos atirou (Lima Barreto, “Transatlantismo”, Careta).
Em tempos de retrocesso, em que a esperança parece ter fugido do coração dos homens, é preciso voltar ao passado. Em momentos históricos conflitantes, nos quais a histeria e intolerância tornam-se a tônica do cotidiano, é preciso entender onde erramos, reencontrarmo-nos com o mais profundo de nós. Em momentos de frivolidades, mesquinharias, total apatia ao saber e à cultura, é preciso um pouco mais de poesia, de literatura, arte, diálogo. Como diria o poeta: “Precisamos adorar o Brasil! Se bem que seja difícil compreender o que querem esses homens, porque motivo eles se ajuntaram e qual a razão de seus sofrimentos” (ANDRADE, s.d., s.p). Leia Mais
La história como campo de batalla: interpretar las violencias del siglo XX | Enzo Traverso
A violência é um fio condutor viável para se compreender a historização do século XX? E ainda: o “campo de ruínas” em que consiste o século em questão oferece condições para a produção de conhecimento, enquanto fonte para reflexões no âmbito da Teoria da História?
As perguntas com que esta resenha se inicia podem ser respondidas por meio do livro La História como campo de batalla: interpretar las violencias del siglo XX, de Enzo Traverso, publicado originalmente L’histoire comme champ de bataille: interpréter les violences du XXe siècle, em Paris, em 2011, sem ainda tradução para o português. Objeto de investigação de um variado número de historiadores, o século XX se recusa a uma definição final: “A era dos extremos” (HOBSBAWM, 1995), “o tempo das crises” (REIS FILHO; FERREIRA ZENHA, 2000), “o século esquecido” (JUDT, 2010), “o século sombrio” (TEIXEIRA DA SILVA, 2004) são algumas das definições cunhadas pela historiografia recente. Traverso não destoa dessas acepções, definindo-o, sobretudo, como a era da violência, das guerras totais, das revoluções que naufragaram e das utopias que desmoronaram (TRAVERSO, 2012, p. 325). Leia Mais
Entre a revolução dos costumes e a ditadura militar: as cores e as dores de um país em convulsão | Adrianna Setemy
No panorama de estudos relativos a ditadura militar brasileira – e em especial no que tange as políticas de governo e aos aspectos culturais conservadores da época – foi lançado recentemente uma interessante contribuição da historiadora Adrianna Setemy, ela que é mestre e doutora em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e com pós-doutorado na mesma instituição. Nessa obra a autora mostra com acuidade, como após o golpe de Estado de 1964 no Brasil, inúmeros fatores afetaram o comportamento das pessoas, desde o modo de se vestir, até as questões relacionadas a sexualidade, além disso, nesse mesmo interim ressalta que o mundo tomava conhecimento de uma gama de fenômenos que o abalaria, tais como: o término da Segunda Guerra Mundial, a luta dos direitos civis, a Guerra do Vietnã, da mesma maneira que, introdução da pílula anticoncepcional, a influência do rock, do movimento hippie e do uso de drogas faziam parte das manifestações políticas e culturais daquele momento. O Brasil, por sua vez, sentiu todas essas circunstâncias sob a agonia de uma ditadura, a qual, a repressão não se limitou apenas ao campo político, mas também aos costumes que contestavam os padrões da “moral e dos bons costumes”, a partir da forte interferência do moralismo. Setemy discute esses temas, tendo como fonte de investigação duas revistas Manchete e Realidade durante o intervalo entre 1964 e 1968, onde, nos anos 60 desempenharam a capacidade de abordar temas polêmicos, ganhando lucro nas vendas, sem colocar-se em risco pelo viés político da censura ou da recusa dos conservadores. Entre a revolução dos costumes e a ditadura militar é um livro, que foi lançado pela editora Letra e Voz no ano de 2019, que nos permite refletir como foi possível durante os conturbados anos ditatórias a impressa, com destaque para as revistas citadas, tratarem sobre as mudanças comportamentais que se fizeram nesse contexto. Leia Mais
História e gênero | Em Perspectiva | 2020
A revista Em Perspectiva em seu vol. 6 n. 1, abre espaço para pensar a história a partir de um olhar de gênero. A categoria, surgida no âmbito dos estudos feministas, e apropriada por diversas áreas do conhecimento, tornou-se objeto de disputa política nos últimos anos, em vários países, incluindo o Brasil. Os embates ocorrem como reações ao avanço na conquista de direitos pelas mulheres, homossexuais e pessoas transgênero e chegaram ao cotidiano de escolas, meios de comunicação, parlamentos e tribunais.
Mas para além da polêmica e da apropriação da categoria pelos movimentos sociais e partidos políticos, de que forma o gênero impactou os estudos históricos? Ou colocando de outra forma, quais as possibilidades que ela ainda potencializa para a pesquisa e escrita da história? Para pensar um pouco nesse tema, resgato um texto fundamental e fundante para a introdução da perspectiva em nossa disciplina no Brasil: O gênero como categoria útil para a análise histórica, da historiadora norte-americana Joan Scott, traduzido e publicado nos anos 1990. Leia Mais
Em Perspectiva. Fortaleza, v.6, n.1 2020.
História & Gênero
Editorial
Apresentação
- Apresentação
- Ana Rita Fonteles Duarte
Dossiê Temático
- União das Mulheres Cearenseseu sozinha ando bem, mas com você ando melhor
- Sarah Pinho da Silva, Allana Letticia dos Santos
- “Mulheres do Brasil” ou terroristas?as muitas representações da mulher durante a Ditadura Militar (1964-1985)
- Ayssa Yamaguti Norek
- Diálogo entre História e Gênerocríticas, perspectivas e análise de mulheres operárias em Portugal durante o período revolucionário (1974-1975)
- Pamela Peres Cabreira
- O corpo também é um agente políticoa resistência à Ditadura Civil Militar através do filme Tatuagem
- Stella Ferreira
- Gênerouma falácia contemporânea?
- João Paulo Ribeiro Beraldo
- O patriarcado nas entrelinhas da sociedadea exposição da imagem da mulher como fruto dos desejos masculinos
- Thomas Barrili Ramos
- Gênero, classe e raça no sistema social de Desterro (1877 – 1882)
- Flávia de Freitas Souza
- Entre bazares e ações beneficientesdiscursos sobre organização feminina na Folha do Norte do Paraná
- Gessica Aline Silva
- Mulheres do Convento de Nossa Senhora da Conceição da Ajuda do Rio de Janeirofreiras de véu branco, viúvas e divorciadas
- Amanda Dias de Oliveira
- A representação da esfera pública norte-americana na autobiografia de Emma Goldman
- Nilciana Alves Martins
- Gênero e a escrita da históriareflexões sobre feminismo, raça e crítica à colonialidade.
- Maria Clara Martins Cavalcanti
- Políticas de domesticidade e trabalho assalariadoressignificando os papéis femininos nas Américas no entre guerras
- Jaqueline Stafani Andrade
- A categoria gênero em pesquisas históricas sobre a Idade Médiado desafio à realidade
- Priscila Cardoso Silva
- Subjetividade Feminina a partir da análise da vida e obra de Ann Radcliffe
- Indaiá Demarchi Klein
- A erosão do masculino em souvenirs da Grande Guerravirilidade e corpo militar
- Lucas Otávio Boamorte
- A construção histórico-social do sujeito travesti
- Antonio Simão Cavalcante, Noélia Alves de Sousa
- O Tchikumbiresistências e transformações nas formas de ritos de passagem feminino entre os Bawoyo de Cabinda (Angola)
- Joaquim Paka Massanga
Resenha
- Sobre o autoritarismo brasileirouma fissura no silêncio
- Marco Túlio da Silva
Entrevista
- O perigo da fragmentação e o desafio do trabalho coletivouma entrevista com Magali Gouveia Engel
- Ana Rita Fonteles Duarte, Magali Gouveia Engel
História da saúde no Brasil | Luiz Teixeira, Tânia Pimenta e Gilberto Hochman
Quais questões, abordagens e conceitos mobilizam o campo da história da saúde no Brasil? Quais temas já foram abordados e quais as possibilidades de expansão nesse campo de pesquisas? O que pode ser considerada uma historiografia da saúde? Como diferenciar história da medicina, história da saúde, história das doenças e história das ciências? Esses questionamentos estão na essência da coletânea “História da Saúde no Brasil”, organizada pelos pesquisadores Luiz Teixeira, Tânia Pimenta e Gilberto Hochman, todos da Fundação Oswaldo Cruz. O livro, que reúne uma visão geral sobre os diferentes trabalhos desenvolvidos na instituição em termos de pesquisa histórica, a um só tempo materializa uma visão sobre o passado da saúde no país e uma rede de pesquisadores que têm se dedicado a temas nesse espectro nos últimos trinta anos. Compreender e discutir não somente o conteúdo do livro, mas também o projeto institucional que representa, é fundamental. Leia Mais
Em Perspectiva. Fortaleza, v.5, n.1 2019.
História & Ficção
Editorial
Apresentação
- Apresentação: História & Ficção
- Daniel Alencar de Carvalho
Dossiê Temático
- A literatura de Adelaide Carraro entre “verdade” e ficção (1963-1993)
- Adriana Fraga Vieira
- Guimarães Rosa contra a Históriaa evasão do tempo em “Se eu seria personagem”
- Amanda Teixeira da Silva
- Imigração, parentesco e a cidade do Rio de Janeiro na virada do século XXentre linhas de um processo crime
- Carolina Ferreira de Figueiredo, Lucas Werlang Girardi
- Passado inútil e cruelo tempo no romance O Mulato (1881), de Aluísio Azevedo
- Clarissa Pesente
- A representação do feminino na comédia latina O Mercador
- Edinaldo Gonçalves Nunes Junior, Tito Barros Leal
- Pequena palestra com uma múmia (1845)do conflito entre a ciência e a consciência da realidade do passado
- Edson Silva de Lima
- A autoficção como lutoa contranarrativa da AIDS em Hervé Guibert (1990)
- Guilherme da Silva Cardoso
- Anita Garibaldia construção de uma heroína em biografias populares (1849-1999)
- Helen Lemos Bregantin
- Entre o lembrar e o esquecera ditadura civil-militar brasileira a partir da trilogia da tortura de Heloneida Studart
- Ioneide Maria Piffano Brion de Souza
- A história com ficção em Alexandre Dumaso exemplo das Mémoires de Garibaldi (1860)
- Isabella Nogueira
- Merchandising sociala telenovela além do entretenimento
- Jéfferson Balbino
- Aspectos do “fazer história” e sua prática no Ceará da segunda metade do século XIX
- José de Arimatéa Vitoriano de Oliveira
- A trama cruzou-se com a urdiduraa ficção de José Saramago e o encontro com a história segundo Georges Duby
- José Dércio Braúna
- Os africanos que mereceram destaque na cronística da expansão portuguesa do século XV
- Paula Esposito Almeida
- A literatura como forma de representação históricao caso do escritor norte-americano Howard Fast
- Rafael Belló Klein
- A Missão Abreviada do Padre Couto (1859) nas tramas do Juazeiro encantado
- Roberto Viana de Oliveira Filho
- Forja e ficção
- Rodrigo Alves Ribeiro
- “Os mortos não querem volta”sentidos e usos do passado escrito na obra de Airton Maranhão
- Ruan Carlos Mendes
- Cuba e Estados Unidoscrises migratórias
- Uelma Alves da Silva
Resenha
- Os desafios de demarcar um campohistória e historiografia da saúde no Brasil
- Luiz Alves Araújo Neto
Entrevista
- “O Brasil e a experiência da história brasileira”uma entrevista com o Prof. Dr. Jerry Dávila
- Jerry Dávila, Jailson Pereira da Silva
Sem maquiagem: o trabalho de um milhão de revendedoras de cosméticos | Ludmila Costhek Abílio
O Brasil é, hoje, o terceiro maior mercado mundial de produtos de higiene pessoal, perfumes e cosméticos. Segundo dados do setor, no ano de 2013, o país ficou atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão e à frente de gigantes como a China. A previsão é que o Brasil ocuparia, até o primeiro semestre de 2016, o segundo lugar no ranking. No Brasil, a campeã de vendas nesse setor é a Natura. A enorme quantidade de pessoas vendendo produtos cosméticos revela o crescimento exponencial desse setor. No mundo são cerca de 95 milhões de vendedoras. O Brasil tem, atualmente, 4,5 milhões. Somente a Natura tinha, em 2007, 400 mil pessoas revendendo seus produtos. Em 2014, já tinha chegado à marca de 1,3 milhões. O sucesso da Natura adveio, principalmente, da adoção, desde 1974, do “Sistema de Vendas Diretas” (SVD). As vendas nesse formato não exigem postos físicos de trabalho; elas ocorrem através de relações interpessoais, com “consultoras” que vão de porta em porta apresentar os catálogos aos clientes. Esse sistema é antigo no Brasil, mas, no último decênio cresceu de modo avassalador. O Brasil ocupa hoje a quarta posição nessa área, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, Japão e China. O volume de negócios do setor movimentou mundialmente o montante de US$ 169 bilhões em 2013; no Brasil chegou à marca de R$ 41,6 bilhões. Leia Mais
História Social | Em Perspectiva | 2018
Neste número, a Revista Em Perspectiva acolheu investigações que abordam diferentes objetos, fontes e recortes temporais com o intuito de fomentar um debate amplo em torno das potencialidades da área de concentração em História Social. Assim sendo, os trabalhos aqui reunidos têm como foco as múltiplas experiências historicamente construídas por homens e mulheres.
Partindo dessa premissa, Ana Luíza Mello Santiago de Andrade, em Coisas da cidade: as transformações urbanas de São Paulo e seus debates na imprensa periódica na década de 1920, analisa as crônicas publicadas por Plínio Barreto durante a década de 1920 no jornal O Estado de S. Paulo, no período em que ocorriam diversas obras estruturais e nos hábitos cotidianos, para perceber tanto o processo de modernização ocorrido na cidade como também a forma como a imprensa periódica atuava de forma pedagógica para ensinar os habitantes como usufruir da modernidade. Leia Mais
Em Perspectiva. Fortaleza, v.4, n.1 2018.
História Social
Editorial
Apresentação
- ApresentaçãoHistória Social
- Gilberto Gilvan Souza Oliveira
Dossiê Temático
- Coisas da cidadeas transformações urbanas de São Paulo e seus debates na imprensa periódica na década de 1920
- Ana Luíza Mello Santiago de Andrade
- O empoderamento da educação nos sertões do Rio Grande do NorteJosé de Azevêdo Dantas (1910-1920)
- Ariane de Medeiros Pereira, Paula Rejane Fernandes
- Uma análise histórica da criminalização do auto aborto no Brasil (1890-1940)dos discursos médicos ao positivismo criminológico
- Bárbara Madruga da Cunha
- O Centro Liceal de Educação e Culturaformação cívica, cultural e defesa dos direitos dos estudantes do Colégio Estadual do Ceará
- Carolina Maria Abreu Maciel
- Humana, subalterna e auxiliarrepresentações em torno de uma liderança feminina na história da Comunidade Católica Shalom
- Emanuel Freitas da Silva
- Uma imagem, tantas possibilidadesos avanços e desafios no estudo das caricaturas
- Gabriel Ignacio Garcia
- Pontifex Maximus e monarquia inglesabipolarização e disputa de poderes na era elisabetana
- Giovana Eloá Mantovani Mulza
- O Acervo Padre José Nilson e o Mucuripeentrecruzando a memória e escrevendo a história
- Ianna Edwirges Uchoa Almeida
- O púlpito como lugar de combatea crítica de Teodoro de Almeida ao pensamento moral francês no século XVIII
- Júnior César Pereira
- Discursos de uma cidade em dúvidatradicionalismo e Modernidade no Recife dos anos 1920
- Luiz Vinícius Maciel Silva
- Família & poder político na Paraíba através do livro Menino de Engenho, de José Lins do Regoliteratura e história sob o viés da história cultural
- Queila Guedes Feliciano Barros
- “Pelotão, sentido!”João Goulart sitiado e os impactos do golpe civil-militar em Sergipe (1964)
- Raphael Vladmir Costa Reis
- Memória em construçãoimplantação física e virtual do Centro de Memória Leopoldina Amélia Ribeiro de Souza Marques – CMLARSM
- Vitor Manuel Pereira de Lima Gomes, Fernanda Capri Raposo
- História Global para uma cidadania global
- Patrick O’Brien; José Fernando Saroba Monteiro
- 242-264
Resenha
- O sistema de vendas diretas da Naturao hiato entre a acumulação da empresa e a precarização do trabalho
- Rafael Leite Ferreira
- Entrevista
- “Desafios para a pesquisa e o ensino de história são internacionais”uma entrevista com Joana Maria Pedro
- Ana Rita Fonteles Duarte
A dominação e a arte da resistência: discursos ocultos | James Scott
Com o recente lançamento de A dominação e a arte da resistência pela livraria Letra Livre de Portugal (especializada em escritos libertários) podemos enfim dispor em língua portuguesa de uma das principais obras de James C. Scott. Até então os interessados nas ideias deste autor no Brasil tivemos de nos contentar com as traduções de uns poucos artigos publicados em periódicos acadêmicos.3
Há cinco décadas James C. Scott, professor de Ciência Política e Antropologia da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, vem produzindo uma extensa obra que abrange diferentes campos de estudos, como economia política, relações agrárias, hegemonia e formas de resistência, política camponesa e, mais recentemente, anarquismo. Entre os seus livros mais importantes estão: The moral economy of the peasant (1979), Weapons of the weak (1985), Seeing like a state (1998) e The art of not being governed (2009). Leia Mais
Cultura e Poder | Em Perspectiva | 2017
As práticas culturais do social se constituem nas relações de poder, no sentido que a cultura é construída em um jogo de tensão a partir do modo de viver e de sentir dos sujeitos situados em suas múltiplas temporalidade e espacialidades.
Neste número, a revista Em Perspectiva reuniu trabalhos que têm como foco as experiências dos sujeitos como campo de conflito, marcadas pelas inúmeras táticas e estratégias de poder, enfatizando o desenvolvimento de reflexões acerca da escrita, da oralidade e da imagem. Leia Mais
Em Perspectiva. Fortaleza, v.3, n.1 2017.
Cultura & Poder
Dossiê Temático
- Terno de Reis de “ouro Verde”, Abaíra, Chapada Diamantina (BA)um estudo sobre cultura popular
- Ildimar França
- (Re)invenções de presos políticos num presídio da ditadura militar
- José Airton de Farias
- Apresentação e metodologia de análise referente à pesquisa documental do fundo institucional Centro Israelita de Nilópolis custodiado pelo Arquivo Histórico Judaico
- Fernanda Capri Raposo
- De acordo aos “usos e costumes”relações de trabalho nos garimpos de brejinho das ametistas
- Carla Gabriela Chaves de Castro Cotrim
- Imprensa, anticomunismo e féa destruição do Caldeirão da Santa Cruz do Deserto nas representações da imprensa brasileira (1936-1937)
- Sônia Meneses, Fátima Pinho
- A crise política de 1720conflitos jurisdicionais e cultura política do Antigo Regime na administração da Capitania do Rio Grande do Norte
- Abimael Esdras Carvalho de Moura Lira
- Mulheres armadasuma reflexão sobre as representações de gênero na participação das mulheres na Guerrilha do Araguaia
- Bruno Sanches Mariante da Silva, Ingred Satomi Carvalho
- Os homens pobres e a terra amazônica na produção literária de Euclides da Cunha
- Bruno de Brito Damasceno
- A minha, a tua e a nossa pátrialivros escolares para o ensino de história na década de 1920
- Raquel Alves da Silva
- Lavando almas, lavando corposa prática do batismo na freguesia da cidade do Natal, século XVIII e XIX
- Thiago Nascimento Torres de Paula
- Juízes de órfãos na Capitania do Cearádefinições da ideia de órfão e práticas jurídicas (1799-1822)
- Patrícia Marciano de Assis
- Homens da justiça e das ordenançasmestiços na administração colonial nos sertões da Capitania do Rio Grande (Séculos XVIII e XIX)
- Maiara Silva Araújo, Helder Alexandre Medeiros de Macedo
- A relação entre a imprensa soteropolitana com o golpe de 1889uma análise dos discursos jornalísticos sobre a proclamação da república
- Matheus Berlink Fonseca
Resenha
- O discurso oculto nas artes da resistência
- Tyrone Apollo Pontes Cândido
Do bispo morto ao padre matador: Dom Expedito e Padre Hosana nas construções da memória (1957-2004) | Igor Moreira Alves
No dia primeiro de julho de 1957, por volta das 18 horas e 30 minutos, três sons de disparos de revólver ecoaram no Palácio Episcopal, em Garanhuns, no agreste pernambucano. João, empregado da casa, ao ouvir o barulho, correu à porta e deparou-se com o bispo, Dom Francisco Expedito Lopes, caído ao chão, ensanguentado, moribundo. Imediatamente pediu-lhe que chamassem o Monsenhor José de Anchieta Callou. Soube-se naquele momento, pelo próprio Dom Expedito, o nome daquele que o alvejou: Padre Hosana de Siqueira e Silva, seu subordinado. O motivo seria a denúncia que chegara ao bispo de que Padre Hosana estaria tendo um caso amoroso com Maria José Martins, sua prima e empregada doméstica. Dom Expedito Lopes faleceu depois de oito horas de intensa agonia. Padre Hosana, a princípio, refugiou-se no Mosteiro de São Bento. Como menciona o autor, “o crime, com suas interpretações, deixou marcas”3. É a partir dessas (re)interpretações, das marcas do dizer, lembrar e narrar o crime, que ele constrói sua obra.
Igor Alves Moreira é licenciado em História pela Universidade Estadual Vale do Acaraú e mestre em História Social pela Universidade Federal do Ceará. Neste livro, fruto de sua dissertação de mestrado defendida em 2008 4, ele procura explorar e faz isso com maestria, como o crime que sentenciou Dom Expedito à morte e Padre Hosana ao julgamento dos homens, foi lembrado e (re)contado através das construções do lembrar. Apesar de admitir que a história é uma reconstrução da memória, Igor viola as memórias e gesta uma história intrigante5, possibilitando assim a construção de seu objeto, um acontecimento singular6. Leia Mais
A tolice da inteligência brasileira – ou como os países se deixam manipular pela elite | Jessé de Souza
Jésse de Souza é um dos principais cientistas sociais brasileiros da atualidade. Graduado em direito, mestre em sociologia pela UNB e doutor pela Universidade de Heidelberg. Possui pós-doutorado em psicanálise e filosofia na New School for Social Reasearch em Nova Iorque e uma trajetória acadêmica de pesquisas sobre classes e desigualdades sociais no Brasil. É professor titular de Ciência Política da Universidade Federal Fluminense (UFF) e foi presidente do Instituto de Pesquisa Aplicada (IPEA).
Em 2015 publicou A tolice da inteligência brasileira – ou como os países se deixam manipular pela elite, pela editora LeYa de São Paulo. Este livro polêmico pode ser considerado uma espécie de análise de conjuntura do que iria se concretizar em 2016. A obra de Jessé de Souza, quando lançada, não apresentava o impeachment como foco central de análise, mas uma tentativa de interpretação das chamadas “Jornadas de Junho” de 2013. Com intuito de articular o fenômeno das jornadas com a suposta (re) organização do pensamento conservador brasileiro, Souza dividiu sua obra em quatro partes constituintes, perfazendo a discussão clássica da teoria política e sociológica, para entender a estrutura do embasamento ideológico das elites. Leia Mais
História Social da Propriedade | Em Perspectiva | 2016
A Revista Em Perspectiva alcança o seu segundo volume, com a intenção de estimular a produção e divulgação do conhecimento a partir dos múltiplos caminhos trilhados pela História Social em consonância com diversas áreas e com a colaboração de diversos pesquisadores, que trazem para o cenário do conhecimento temas instigantes entre a História e a propriedade em diferentes temporalidades e espaços, ajudando a desfazer o mito da naturalidade do modelo proprietário moderno.
Em Desafios para a história dos direitos de propriedade da terra no Brasil, Manoela Pedroza, professora do Instituto de História da UFRJ, aborda a História Social da propriedade no Brasil, estabelecendo para tanto um diálogo teórico-metodológico nesse campo do conhecimento. Em Rezagos medievales en las concesiones de propiedad de la tierra y de las personas esclavizadas en África y América, siglos XIV a XVI, Paola Vargas Arana (Universidade Federal do Rio de Janeiro), analisa o período de ruptura entre o período medieval e a modernidade renascentista como um período de transição, onde se mantiveram legados do poder que o Estado Pontifício ostentava no período anterior, os quais influíram no início da colonização em África e América. Leia Mais
Em Perspectiva. Fortaleza, v.2, n.1 2016.
História Social da Propriedade
Edição completa
Apresentação
Apresentação História Social da Propriedade
- Gilberto Gilvan Souza Oliveira
- Apresentação …………………………………………………………………………………………………………… 4
Dossiê História Social da Propriedade
- Desafios para a história dos direitos de propriedade da terra no Brasil ……………………… 7
- Manoela Pedroza (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
- Rezagos medievales en las concesiones de propiedad de la tierra y de las personas esclavizadas en África y América, siglos XIV a XVI ………………………………………………….. 34
- Paola Vargas Arana (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
- Conflitos pela posse de localidades pesqueiras da capitania do Rio Grande:
- Séculos XVII-XVIII …………………………………………………………………………………………………. 57
- Ana Lunara da Silva Morais (Universidade de Évora)
- Sítios, fazendas e a dinâmica da apropriação territorial no Brasil colonial:
- o caso do sertão do Ararobá (Pernambuco, século XVIII) ………………………………………………. 73
- Felipe Aguiar Damasceno (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
- Novos proprietários e velhas disputas pela apropriação de terras públicas na Primeira República:
- Fazenda Nacional de Santa Cruz, Rio de Janeiro, 1891-1933 …………………………………………. 102
- Manoela Pedroza (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
- Henrique Dias Sobral Silva (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
- O princípio do uti possidetis e o sistema de resolução ruiano para as questões de limites interestaduais durante a Primeira República ………………………………………………………… 134
- Saul Estevam Fernandes (Pontífice Universidade Católica – RS)
- As mulheres, as redes familiares e as doações de terras:
- Vila de Patos, Parahyba do Norte (1855-1856) ………………………………………………………….. 157
- Ellen Cristine Alves Silva Canuto (Universidade Federal da Paraíba)
- A função socioambiental da propriedade rural em um assentamento de reforma agrária no norte do Rio Grande do Sul ……………………………………………………………………………… 177
- Fábio Roberto Krzysczak (Universidade de Passo Fundo)
- Artigos Temática Livre
- Imigração alemã e Nacional-Socialismo:
- perseguições e silenciamentos em São Lourenço do Sul/RS ………………………………………… 210
- Cristiano Gehrke (Universidade Federal de Pelotas)
- Das possibilidades de uma acolhida visual expandida:
- a arquitetura belo-horizontina através das lentes dos fotógrafos amadores em 1953 ……….. 231
- Lucas Mendes Menezes (Université Paris 1)
- A imprensa e a crítica de arte em Fortaleza nos anos 1940 …………………………………….. 265
- Anderson de Sousa Silva (Universidade Federal de Pernambuco)
- Do mundo das ideias à caverna:
- o conhecimento histórico na crise do presenteísmo …………………………………………………….. 284
- Débora Regina Vogt (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
Resenhas
- Os tiros que não saíram pela culatra ……………………………………………………………………… 314
- Cid Morais Silveira (Universidade Federal do Rio Grande do Norte)
- As aproximações ideológicas entre as origens do pensamento conservador elitista e o processo de impeachment de Dilma Rousseff …………………………………………………………. 320
- Giane Maria de Souza (Universidade Federal de Santa Catarina) PDF
A cultura no mundo líquido moderno | Zygmunt Bauman
Com seu livro intitulado A Cultura no Mundo Líquido Moderno, no original Culture in a Liquid Modern World, Zygmunt Bauman prossegue em 2013 suas análises sobre a modernidade, fazendo uma síntese das características que tomou a cultura desde a era “sólida” até a era “líquida”, bem como sua relação com o “multiculturalismo” e “globalização”.
No primeiro capítulo Bauman procura demonstrar que na atualidade não se firmam mais as antigas distinções entre a elite cultural e o chamado “grande público”, essa hierarquia cultural deu lugar a uma elite diversificada que aprecia tanto a “grande arte” quanto os programas populares de televisão e, “onivoramente”, consome diversas formas de arte, tanto populares quanto intelectualizadas, porém preocupada demais em celebrar o sucesso e outras formas festejadas ligadas a cultura. Descreve também “as peregrinações históricas do conceito de cultura”, desde o Renascimento, passando pela reviravolta causada por Pierre Bourdieu no século XX, chegando até os dias atuais, quando adentra a era “líquida”. Bauman mostra que o conceito de “cultura”, surgido no âmbito rural para incitar a ação agrícola, o arado e a semeadura, também esteve relacionado ao cultivo de almas (cultura animi), a interação entre protetores e protegidos, educadores e educados, e ainda esteve relacionado aos ideais iluministas e a construção de uma nação, de um Estado e de um Estado-nação, e ainda a aproximação entre as classes altas e o “povo”, ou seja, entre os que estão na base da sociedade e os que estão no topo. A perda de posição do conceito de “cultura” é resultado de uma série de processos de caracterizam a transformação da modernidade de seu estado “sólido” para seu estado “líquido”, o que Bauman denomina de “modernidade líquida”. Leia Mais
O Guia árabe contemporâneo sobre o Islã político | Ibrahim Abu-Rabi
Lançado em 2011 este livro vem completar duas lacunas: A primeira – existente em todo mundo euro-americano – de obras sobre o Islã e mundo árabe escritas por seus próprios interlocutores. É bem conhecida a frase de Karl Marx usada como epígrafe no clássico livro de Edward Said “Eles não podem representar a si mesmos; devem ser representados”; a segunda – a da mesma linhagem de obras publicadas em português – embora o número de obras publicadas no Brasil sobre essa temática tenha crescido desde o fatídico 11 de setembro de 2001 e trabalhos acadêmicos especializados estejam numa crescente, estudos sobre Islã e mundo árabe feitos por árabes e muçulmanos ainda são raros. Basta lembrar que entre os autores mais publicados – no Brasil sobre esta temática temos Albert Hourani e Edward Said com ascendência árabe, mas com carreiras consolidadas no Reino Unido e EUA, respectivamente, e Karen Armstrong e Bernard Lewis, sem ascendência árabe e oriundos dos mesmos países. Leia Mais
Em Perspectiva. Fortaleza, v.1, n.2 2015.
Edição completa
Temática Livre
Apresentação ………………………………………………………………………………………….. 4
- Por uma história do Tempo Presente: historiando para além das relações entre História Oral, Memória e Micro-História
- Fagno da Silva Soares (Universidade Federal Fluminense) ………………………. 6
- Arranjos familiares de pessoas negras na freguesia de Nossa Senhora das Neves (Parahyba do Norte, 1861-1863)
- Larissa Bagano Dourado (Universidade Federal da Paraíba) Solange P. da Rocha (Universidade Federal da Paraíba) ………………………… 49
- Construindo a parentela: negros e índios lutando por visibilidade no Rio Grande do Norte imperial Genilson de Azevedo Farias (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) …………………………………………………………………………………………………………. 69
- A cidade e sua composição:um retrato de Manáos no fim do século XIX Bruno Miranda Braga (Universidade Federal do Amazonas) …………………. 94
- “No tempo dos antigos índios”: memória e identidade indígena no Planalto da Conquista em fins do Século XX e princípios do XXI Renata Ferreira de Oliveira (Universidade Federal do Norte de Minas Gerais) ……………………………………………………………………………………………………….. 114
- Ceticismo e o princípio do Verum Factum nos tratados de Baltasar Gracián
- Diogo Luiz Lima Augusto (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) …………………………………………………………………………………………… 136
- Tecendo redes: um espaço de referência para intelectuais nas crônicas de Rachel de
- Queiroz (revista O Cruzeiro, 1964-1975)
- Raquel França dos Santos Ferreira (Universidade Federal Fluminense) …… 154
Em Perspectiva. Fortaleza, v.1, n.1 2015.
Temática Livre
Edição Completa
Apresentação ………………………………………………………………………………………. 4
- Usos do passado:
- entre a censura e a representação no cinema brasileiro
- Meize Regina de Lucena Lucas (Universidade Federal do Ceará) ……………………………… 7
- Rituais manuscritos: cura, benzedura e performances rituais entre imigrantes alemães no sul do Brasil
- Natacha Klein Käfer (Freie Universität Berlin) ………………………………………………….. 27
- O Diretório em Pernambuco no século XIX: Instrumento de “pacificação” dos “índios brabos” no submédio São Francisco
- Carlos Fernando dos Santos Júnior (Universidade Federal de Pernambuco) ………………… 53
- Voltando a cena: a maçonaria pernambucana e o fim do Estado Novo
- Augusto César Acioly Paz Silva (Universidade Federal de Pernambuco) ……………………. 81
- Sergio Ramírez, escritor e político, e o contexto político-cultural nicaraguense
- e centro-americano na segunda metade do século XX
- Fred Maciel (FCHS-Unesp/campus Franca) ……………………………………………………. 103
- Os limites da sexualidade masculina no discurso médico e nos romances para homens da passagem do século XIX para o XX
- Fernanda Cássia dos Santos (Universidade Federal do Paraná) …………………………….. 136
- Um olhar sobre a História Regional e Local: o rol de equipagens e a política governamental no vale do São Francisco
- Pablo Michel Magalhães (Universidade Estadual de Feira de Santana) ……………………………………………………………………………………………………. 152
- Diálogos anti-foucaultianos sobre a tentativa de apagamento do autor na França da época moderna
- Thayenne Roberta Nascimento Paiva (Universidade Federal do Rio de Janeiro) …………. 172
- Memória e História Oral: elementos para a história dos transportes rodoviários no Brasil
- Elvis Patrik Katz (Universidade Federal do Rio Grande) ……………………………………. 191
Resenhas
- Para entender o Islã Político
- Ibrahim Abu-Rabi (org.)
- Felipe Yera Barchi (Universidade Estadual de São Paulo) ………………………………….. 208
- A cultura no mundo líquido Moderno
- Zygmunt Bauman
- José Fernando Saroba Monteiro (Universidade Nova de Lisboa) ……………………………. 214
Entrevista
- Entrevista com o prof. Dr. Francesco Tiradritti
- Università Degli Studi Di Enna “Kore”
- por Keidy Narelly Costa Matias (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) ………… 219
Em Perspectiva | UFC | 2015
A revista eletrônica Em Perspectiva (Fortaleza, 2015-) é um periódico gratuíto, de publicação semestral do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Ceará (UFC). A Revista tem por objetivo estimular a produção intelectual no âmbito da História Social, campo da pesquisa em História, cujas abordagens apreciam análises em torno das experiências dos sujeitos históricos, a partir da qual a problematização das noções de história, sujeito e sociedade emergem enquanto vias fundamentais para a compreensão do passado e de suas representações.
Pretende-se publicar artigos que, em diálogo com outras áreas do conhecimento, discutam categorias temáticas atreladas as relações entre: memória e temporalidade, cultura e poder, migração e trabalho, bem como outras abordagens.
Periodicidade semestral
Acesso livre
ISSN 2448-0789
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