Outras Fronteiras. Cuiabá. v.8, n.2, 2021.
POVOS E CULTURAS DA REGIÃO AMAZÔNICA: IMIGRAÇÃO, TRABALHO E LUTA
Dossiê Temático
- · IMIGRAÇÃO, TRABALHO E LUTA NA AMAZÔNIA
- Viviane Gonçalves da Silva Costa, Francieli Aparecida Marinato, Rhaissa Marques Botelho Lobo, Luciana Coelho Gama
- · A TRAJETÓRIA DE LUTAS INDÍGENAS EM UNIVERSIDADES NA AMAZÔNIA: UM OLHAR SOBRE AS IDENTIDADES DE UNIVERSITÁRIOS INDÍGENAS EM REPORTAGENS DE JORNAIS ON-LINE¹
- Viviane Braz Nogueira, Fernando Zolin-Vesz
- · HISTÓRIA, CULTURA E JUSTIÇA: PROCESSOS TRABALHISTAS E EXPERIÊNCIAS DE TRABALHADORES EM ITACOATIARA-AM (AMAZÔNIA BRASILEIRA, 1977/1988)
- Avelino Pedro Nunes Bento da Silva
- · MIGRANTES NORDESTINOS NO MOVIMENTO OPERÁRIO AMAZONENSE: AS TRAJETÓRIAS DE JOSÉ DE CALAZANS BEZERRA, NICOLAU PIMENTEL, OTELO MAVIGNIER E HEMETÉRIO CABRINHA (1900-1930)
- Marcos Lucas Abreu Braga
- · AMAZÔNIA LEGAL: UMA PERSPECTIVA DE ANÁLISE PARA OS PEQUENOS MUNICÍPIOS DO SUDESTE DE MATO GROSSO EM MEIO AO PROCESSO DE MODERNIZAÇÃO AGRÍCOLA
- Leidiane Gomes de Souza, Vitale Joanoni Neto
- · O PROJETO TERRANOVA – COLONIZAÇÃO RECENTE NA FRONTEIRA AMAZÔNICA
- Maria Arlinda DA Silva
- · NECRODESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA: INTEGRAR, MATAR E DEIXAR MORRER
- Andreia Marcia Zattoni
- · OS RECURSOS HÍDRICOS DOS PAÍSES AMAZÔNICOS: UM COMPARATIVO DAS PRÁTICAS GOVERNAMENTAIS DE BRASIL, COLÔMBIA, BOLÍVIA E VENEZUELA
- LEONARDO LOPES DE MENDONÇA, Wanessa Thayna Soares de Carvalho
Artigos
- · INVESTIGAÇÃO CRIMINAL, HISTÓRIA E LITERATURA POLICIAL: O PARADIGMA INDICIÁRIO E OS PROCESSOS DE HOMICIDIOS EM BELÉM DO PARÁ (1931 – 1933)
- William Gaia Farias, Alan da Silva Dias
- · “UM SUJEITO EM DOIS GROSSOS VOLUMES”: O DICIONÁRIO DO FOLCLORE BRASILEIRO E A PROBLEMATIZAÇÃO EM TORNO DA FUNÇÃO-AUTOR
- Raquel Silva Maciel
- · UM BREVE ESTUDO SOBRE AS RELAÇÕES DE GÊNERO NOS DISCURSOS CRISTÃOS
- Pablo Gatt, Irlan Cotrim
Trabalhos de Iniciação Científica (PIBIC e VIC) e Docência (PIBID)
- · O FUTEBOL TABELA COM A POLÍTICA: O FUTEBOL E AS “DIRETAS JÁ” NOS EDITORIAIS DA REVISTA PLACAR (1982-1984)
- Andre Luis Domingos
Publicado: 2022-04-07
Povos e culturas da região Amazônica: imigração, trabalho e luta | Outras Fronteiras | 2021
Itacoatiara – AM | Imagem: Rede Amazônica/G1
O dom de despertar no passado as centelhas de esperança é privilégio exclusivo do historiador convencido de que também os mortos não estarão em segurança se o inimigo vencer. 2
O momento atual é crucial para aprofundar o conhecimento sobre a Amazônia e refletir acerca do seu processo histórico através das muitas concepções teóricas à disposição. Como pensála de outro modo em História? Dos estudos culturais com enfoque nos inúmeros povos, etnias e identidades ali engendradas, aos estudos sociais e econômicos que compreendem a expansão das frentes pioneiras, os processos migratórios, as formas de exploração sob a égide e inserção do capitalismo predatório e rudimentar, é preciso abarcar outras possibilidades. O presente e o futuro requerem para a Amazônia estudos históricos do tempo presente, da história do clima, da história ambiental…
A partir do golpe de 1964 no Brasil, a expansão da fronteira Amazônica se processou dentro de uma lógica singular mediada pelo Estado por meio da Doutrina de Segurança Nacional, onde o Poder Público se colocou como mediador dos interesses da grande empresa privada e do capital internacional, no intuito de promover um crescimento econômico rápido e a qualquer preço. De acordo com Berta Becker,3 para realizar seu projeto, o Estado impôs uma nova malha técnico-política que incorpora as tendências expansionistas e transformadoras já existentes nas sociedades próximas dos grandes centros políticos e econômicos na Amazônia, por meio das concepções ideológicas trazidas pelos milhares de migrantes que chegavam à região a partir dos projetos de colonização autoritários. Na fronteira, desenvolveu-se um jogo simbólico denso e dramático da nação com seus propósitos. É preciso compreender e conhecer objetivamente a fronteira para além das concepções ideológicas simplificadoras do processo autoritário de ocupação, que é incapaz de captar a magnitude e a complexidade em curso na sociedade brasileira. Mais que uma definição geográfica, a fronteira é uma categoria histórica. De acordo com José de Souza Martins, a história contemporânea da fronteira no Brasil é marcada pelas lutas étnicas e sociais. Neste sentido, a Fronteira é eminentemente o lugar da alteridade. É o local de descoberta do outro e do desencontro. Desencontro de povos que vivem em regimes de temporalidade diferentes.4 Leia Mais
Ética e Estética do Tempo Presente | Outras Fronteiras | 2021
ÉTICA E ESTÉTICA DO TEMPO PRESENTE Ou da subjetividade como afazer político
[…] a arte é considerada política porque mostra os estigmas da dominação, porque ridiculariza os ícones reinantes ou porque sai de seus lugares próprios para transformar-se em prática social
A política é a atividade que reconfigura os âmbitos sensíveis nos quais se definem objetos comuns. Ela rompe a evidência sensível da ordem “natural” que destina os indivíduos e os grupos ao comando ou à obediência, à vida pública ou à vida privada, votando-os sobretudo a certo tipo de espaço ou tempo, a certa maneira de ser, ver e dizer2. Leia Mais
Outras Fronteiras. Cuiabá, v.9, n.1, 2021.
Dossiê Ética e Estética do Tempo Presente
Dossiê Temático
- ÉTICA E ESTÉTICA DO TEMPO PRESENTE Ou da subjetividade como afazer político
- Thiago COSTA
- AS IMPOSIÇÕES ACERCA DO SER MULHER.
- Yasmin Nobre Silva Cavalcante
- INTERSECCIONALIDADE E ESPAÇO URBANO: FAZER-CIDADE DAS TRABALHADORAS AMBULANTES E SEXUAIS NAS PRÁTICAS DE RUA
- Aleida Fontoura Batistoti, Gabriela Pinto de Moura
- Estética em transe: manifestações artísticas em tempos de pandemia
- Vanessa Lopes, Yara dos Santos Costa Passos
- HISTÓRIA E MÚSICA: UMA REFLEXÃO SOBRE ELIS REGINA COMO VOZ DE RESISTÊNCIA DURANTE A DITADURA CIVIL-MILITAR NO BRASIL
- Ivana Veloso de Almeida, Lorena Danielle Santos
- CRONOLOGIA DA DISSOLUÇÃO ARTE E EXPERIÊNCIA ESTÉTICA NO SÉCULO XX
- Thiago Costa, Ariadne Marinho
- PALAVRA PÚBLICA, ENTRE O DESVIO E A REOBJETUALIZAÇÃO: UMA TRAMA PARA O LETREIRO LUMINOSO NA ARTE CONTEMPORÂNEA
- Rodrigo Maceira
- Observing in Physics and in the Arts
- Sheldon Richmond
Artigos
- ADIVINHAÇÃO, CURA E FEITIÇARIA: DENUNCIAÇÕES SOBRE PRÁTICAS MÁGICAS NA ÚLTIMA VISITAÇÃO DO SANTO OFÍCIO NA AMÉRICA PORTUGUESA (GRÃO-PARÁ, 1763-1769)
- Andreia Suris, Eduardo Cristiano Hass da Silva
- A GUERRA DO PARAGUAI: AS CONDIÇÕES SANITÁRIAS MATAVAM MAIS DO QUE AS ARMAS.
- Alexandre Borella Monteiro
- Entrevistas
- Entrevista com Thiago Torres (Chavoso da USP)
- Jadir José Carneiro Jr, Bruno Miranda Corrente
- Trabalhos de Iniciação Científica (PIBIC e VIC) e Docência (PIBID)
- OS QUADRINHOS ESTÃO NA ESCOLA? A INSERÇÃO DOS QUADRINHOS EM ESCOLAS PÚBLICAS URBANAS NO MUNICÍPIO DE SANTARÉM/PA
- Douglas Mota Xavier de Lima, Robson dos Santos Oliveira
Gênero, Interseccionalidade e Subjetividade | Outras Fronteiras | 2020
A proposta do presente dossiê surgiu a partir da evidenciação do impacto nacional e global da pandemia de Covid 19. Com a crise sanitária e as subsequentes instabilidades nos âmbitos econômico, político, médico, social e humano, nunca esteve tão proeminente a biopolítica e a necropolítica. Nos meses de março e abril de 2020, nos países europeus, e agora em 2021 também no Brasil, diante de hospitais precarizados e abarrotados vimos @s profissionais da saúde confrontad@s com a “Escolha de Thanatus ou Tânato”, isto é, com a necessidade de estabelecer critérios para determinar quem viveria e quem morreria, entre o “fazer viver e o deixar morrer”. Com o aval e um – grande – empurrãozinho, claro, dos Estados e sua política neoliberal. Essa situação extrema demonstra a rejeição e o abandono que isola determinados segmentos da sociedade, notadamente os velhos e os moribundos, escolhidos entre aquel@s deixad@s para morrer e, assim, mais uma vez, separad@s da comunidade dos vivos. Segundo Nobert Elias (2001), “a morte é um problema dos vivos”. O sociólogo alemão demarca assim a desimportância ocidental do velho e dos doentes crônicos, do moribundo, em uma sociedade que valoriza a juventude consumista e superficial. Podemos chamar de “velhofobia” ou simplesmente compreender que “a humanidade não deu certo”, conforme carta de suicídio do ator octogenário Flavio Migliacco, que tirou a própria vida em 4 de maio de 2020. Em território nacional, vivenciamos um colapso, um estado de crise, quase, um Estado de Exceção. O abandono e a desorganização deliberada por parte dos poderes públicos ao lidar com a pandemia implica no testemunho, atônito e às vezes passivo, de centenas de milhares de pessoas morrendo sem cuidados adequados, com a falta de recursos básicos, como oxigênio ou leitos em UTI. Familiares e profissionais da saúde acompanham cotidianamente a morte de milhares de brasileir@s afogad@s em terra firme, buscando inutilmente um suspiro, o último fôlego para viver. Angustiante. Leia Mais
Outras Fronteiras. Cuiabá, v.8, n.2, 2020.
Gênero, Interseccionalidade e Subjetividade
Dossiê Temático
- Outras Fronteiras de Gênero, Interseccionalidade e Subjetividade
- Ariadne Marinho
- Djamila Ribeiro como intérprete do Brasil ou sobre as interpretações nacionais desde um ponto de vista feminista negro
- Alessandro Cerqueira Bastos
- Marielle Franco nós sentimos o seu reflexo: Ánalise das produções acadêmicas sobre raça e gênero na Psicologia, 2016 -2018)
- Samanta Costa Calcagno, Tainá Valente Amaro, Marcel Jardim Amaral
- Memórias e impressões de trabalhadoras domésticas de Três Lagoas-MS e as relações entre o trabalho, gênero e raça
- Anderson Vicente dos Santos
- As mulheres sob as lentes do livro didático: perspectivas decoloniais e discussões feministas
- Caíque Gonçalves Araújo, Ana Carolina da Silva Borges
- As “Novas Evas”: o discurso presente no Diário de Pernambuco sobre a corporalidade trans (1970-1985)
- Anne Raquel da Silva Nascimento
- “Ideologia de Gênero”, História das Mulheres e currículo: embates políticos e ideológicos na educação brasileira/“Gender Ideology”, Women’s History and curriculum: political and ideological clashing in brazilian education
- Mariane Pizarro de Souza, Lourdes Conde Feitosa
- “Ser mãe na ditadura” – afeto e política caminham de mãos dadas
- Caroline Rios Costa
- Documentos e fontes: mulher rendeira e a renda irlandesa de Divina Pastora (SE)
- Heyse Souza de Oliveira
- A literatura de autoria feminina nipo-brasileira (1980-1988)
- Luana Martina Magalhães Ueno
Artigos
- Os arranjo políticos na construção da Fronteira Oeste, 1850-1893
- JOAO BATISTA LOBO DOS SANTOS
- Nem conciliador, nem progressista: a transformação da linguagem do Partido Liberal na imprensa do Rio de Janeiro (1860-1870)
- Karulliny Silverol Siqueira, Driely Neves Coutinho
Entrevistas
- A luta pela Liberdade na profissão das historiadoras e no ensino de História: entrevista com a Professora Ana Maria Marques
- Valeska Bassi de Souza, Andreia Marcia Zattoni
- Não nasceu mulher, tornou-se mulher: entrevista com Jaqueline Ângelo dos Santos Denardin
- Ariadne Marinho, Dejenana Keila Oliveira Campos
- Atraque: subvertendo o (cis)tema. Vamos falar sobre travestilidade? Entrevista com Angie Hope, Luísa Lamar, Lupita Amorim, Raphaely Luz e Sophie
- Ariadne Marinho, Antonio Leôncio de Barros Lima, Thiago Costa
Trabalhos de Iniciação Científica (PIBIC e VIC) e Docência (PIBID)
- Mulheres e Inquisição na América Portuguesa no século XVII
- Julia Piovesan Pereira, Sezinando Luiz Menezes
História, Mídia e Linguagens | Outras Fronteiras | 2020
História, Mídias e Linguagens representam formas pelas quais os seres humanos experienciam o tempo, narram eventos e fatos históricos. Nestes termos, citamos como exemplo a Segunda Guerra Mundial, o 11 de setembro 2001 e a primavera árabe1, ocorrida a partir de dezembro de 2010, eventos simbolicamente construídos em escala planetária, seja pela imprensa ou pela indústria cultural. Mais recentemente, as redes sociais foram determinantes nas eleições nacionais das principais democracias liberais do planeta, impactando assim o tempo político e as democracias representativas. De acordo François Hartog em Regimes de Historicidade2, a plasticidade do sistema capitalista e as mídias se retroalimentam.
Para Jean Noel Jeanneney estudar a História das mídias é compreender a representação que uma sociedade faz de si mesma, seja esta falsa ou verdadeira, bem como as influências dessas representações sobre os rumos em que determinada sociedade caminha, a partir das ações de seus diversos atores políticos. Assim como os atores, os objetos de análise de História das mídias são extremamente diversos e dispersos. Leia Mais
Outras Fronteiras. Cuiabá, v.7, n.1, 2020.
Dossiê: História, Mídia e Linguagens
- Organizadoras
- Luciana Coelho Gama
- Rhaissa Marques Botelho Lobo
Dossiê Temático
- OUTRAS FRONTEIRAS DA HISTÓRIA DAS MÍDIAS E LINGUAGENS
- Rhaissa Marques Botelho Lobo, Luciana Coelho Gama, Viviane Gonçalves da Silva Costa
- AS DIFERENTES PERSPECTIVAS POLÍTICAS DA VIDA FLUMINENSE (1868-1871) E O ANTICLERICALISMO DE ANGELO AGOSTINI
- Danilo Aparecido Champan Rocha, Sandra de Cássia Araújo Pelegrini
- “O PROBLEMA DO CANGAÇO”: EXPLICAÇÕES E SOLUÇÕES NA IMPRENSA CEARENSE (1920-1930)
- Francisco Wilton Moreira dos Santos
- CONTRA A DEGENERAÇÃO DA MORALIDADE CRISTÃ: ANTICOMUNISMO NA IMPRENSA RELIGIOSA DE CUIABÁ-MT (1930-1945)
- Rafael Adão
- O SINOPEANO COMO FERRAMENTA DE COLONIZAÇÃO: HISTÓRIA, IMAGINÁRIO E REPRESENTAÇÃO SOBRE A FUNDAÇÃO DE SINOP (MT) NO/PELO DISCURSO JORNALÍSTICO (1980-1983)
- Leandro José do Nascimento, Fernando Zolin-Vesz
- MAQUIS: UM JORNALISMO DE OPOSIÇÃO ORIGEM E FUNDAÇÃO DA REVISTA DO CLUBE DA LANTERNA
- Caio Cuozzo
- O DIABO VESTE VERMELHO: A REVISTA MILITAR BRASILEIRA E O ANTICOMUNISMO NO EXÉRCITO
- César Alves da Silva Filho
- A ESTÉTICA SUBVERSIVA DO FILME A BATALHA DE ARGEL SOB A LUZ DO PENSAMENTO DE FRANTZ FANON.
- Edinei Pereira Pereira da Silva
- A HISTÓRIA MOÇAMBICANA ATRAVÉS DAS TELAS DO CINEMA
- Fernanda Gallo
- DOCUMENTANDO O PASSADO SENSÍVEL: OS ELOS ENTRE A HISTÓRIA DO TEMPO PRESENTE E A SÉTIMA ARTE
- Samuel Torres Bueno
- A CANÇÃO “IMAGINE” INTERPRETADA POR JOHN LENNON: REFLEXÕES ACERCA DO PARADIGMA “UTÓPICO”
- Danilo Linard
- LEI 11.645/2008: MÚSICA INDÍGENA COMO FERRAMENTA DECOLONIAL E EDUCATIVA PARA O ENSINO DE HISTÓRIA
- Jessica Maria de Queiroz Costa
- JONNY QUEST E A GUERRA FRIA: A PROPAGANDA ANIMADA NORTE-AMERICANA
- Luís Carlos Silveira
- HORÁRIO GRATUITO DE PROPAGANDA ELEITORAL: TRANSFORMAÇÕES DE UM ESPAÇO ELETRÔNICO DO DISCURSO POLÍTICO
- Suellen Cerqueira da Anunciação Souza
- CIBERPERFORMANCES E A CIBERNÉTICA
- Fabiana Mitsue Najima
Artigos
- A VIRGEM ARMADA: O PROTAGONISMO BÉLICO MARIANO NAS CANTIGAS DE SANTA MARIA COMPOSTAS DURANTE O REINADO DO MONARCA ALFONSO X (1252-1284)
- Rafael Costa Prata
- RUMO AOS CAMPOS: PROPOSIÇÕES DESENVOLVIMENTISTAS NAS COMUNIDADES NEGRO RURAIS NA BAHIA (1930 – 1950)
- Diego Lino Silva
Entrevistas
- NOS CAMINHOS DA IMORTALIDADE: A TRAJETÓRIA ACADÊMICA DE FERNANDO TADEU NOS TRILHOS DA HISTÓRIA
- Francieli Aparecida Marinato, Viviane Gonçalves da Silva Costa
- A FILOSOFIA E A HISTÓRIA EM UM BAILE DE MÁSCARAS: ENTREVISTA COM O PROF. DR. FLÁVIO FÊO
- Ariadne Marinho Machado, Viviane Gonçalves da Silva Costa
Transcrições Comentadas
- “CONVERSAÇÕES OCULTAS E CONVENTÍCULOS”: O MOTIM A BORDO DE UM NAVIO MERCANTE PORTUGUÊS NO SÉCULO XVIII
- Jaime Rodrigues
O Estado na teoria política clássica: Platão, Aristóteles, Maquiavel e os contratualistas | Doacir Gonçalves de Quadros
Doacir Gonçalves de Quadros tem graduação em Ciências Sociais, mestrado em Sociologia Política e doutorado em Sociologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), atualmente é professor do Centro Universitário Internacional (UNINTER) nos cursos de Ciência Política, Relações Internacionais, Direito, Comunicação Social e Secretariado Executivo. Como pesquisador atua nos seguintes temas: Teoria Política, Estado, Sociologia Política.
A obra intitulada O Estado na teoria política clássica: Platão, Aristóteles, Maquiavel e os contratualistas, contendo 139 páginas, se divide em três capítulos. O primeiro, nomeado O Estado na teoria política grega clássica, se fixa em levantar os pressupostos iniciais para pensar o Estado. Para tanto, retorna-se às formas de governo aplicadas pelas propostas dos filósofos Platão e Aristóteles, abordando de início a obra A república de Platão, em que são examinados os contornos de sua teoria e a posterior classificação das formas de governo. Leia Mais
O jardineiro de Napoleão. Alexander von Humboldt e as imagens de um Brasil, América (sécs. XVIII e XIX) | Thiago Costa e Adriadne Marinho
Não resta dúvida de que o naturalista alemão Alexander von Humboldt representa um marco fundamental na história das ciências no século XIX. Lido e adorado por quase todos os homens cultos de sua época, Humboldt serviu de inspiração intelectual para ninguém mais ninguém menos que Charles Darwin e despertou os ciúmes de um megalômano Napoleão Bonaparte. Foi comparado à Aristóteles, Arquimedes, Copérnico e Newton, e considerado um “segundo Colombo”, o “redescobridor da América”. De acordo com Laura Dassow Walls, a popularidade do pesquisador alemão era tão generalizada no interior dos Estados Unidos em meados do oitocentos que acabou por consolidar o que a pesquisadora chamou de “fenômeno Humboldt”. Leia Mais
Outras Fronteiras. Cuiabá, v.6, n.2, 2019.
Tema Livre
Artigos
- SUMÁRIO
- Viviane Gonçalves da Silva Costa, Francieli Aparecida Marinato
- APRESENTAÇÃO
- Francieli Aparecida Marinato, Viviane Gonçalves da Silva Costa
- NEWTON E A CAUSA DA GRAVIDADE: REALISMO E ANTIRREALISMO
- Renato Cesar Cani
- PROFISSÃO DE ARTISTA: RELAÇÕES ENTRE A ARTE E O TRABALHO NO NEOLIBERALISMO E O ARTISTA VISUAL COMO TRABALHADOR
- Marina Jerusalinsky
- A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E AS PLANTAS MEDICINAIS DO PARQUE ESTADUAL ZÉ BOLO FLÔ EM CUIABÁ-MT: UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA
- Roselayne Ten Cater Piper, Giseli Dalla Nora
- A (RE)OCUPAÇÃO DA AMAZÔNIA E A DILACERAÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA: O USO DO TRABALHO ANÁLOGO AO DE ESCRAVO NOS EMPREENDIMENTOS RURAIS DURANTE A DÉCADA DE 1970
- Luciene Aparecida Castravechi
Resenhas
- UMA COMPREENSÃO HISTÓRICA DO ESTADO POR MEIO DOS AUTORES CLÁSSICOS DA LITERATURA POLÍTICA: PLATÃO, ARISTÓTELES, MAQUIAVEL E OS CONTRATUALISTAS
- Fernando Tadeu Germinatti
- NOS JARDINS DE NAPOLEÃO. A AMÉRICA DE HUMBOLDT E DOS VIAJANTES.
- Thiago Costa
Transcrições Comentadas
- DESORDENS NO MATO GROSSO COLONIAL: TRANSCRIÇÃO COMENTADA DE UM MANUSCRITO DE 1798
- Thaisa Maria Gazziero Tomazi e Camila Viais Leite
Formas de governabilidade e dominação durante a Antiguidade e a Idade Média | Outras Fronteiras | 2019
A historiografia que emerge, especialmente na França, ainda que não somente no Hexágono, no período que medeia as duas grandes guerra do século passado se realizou uma crítica contundente a uma forma de escrita da história que denominava de événementielle e profundamente identificada com aquilo de François Simand qualificava de ídolo do político.
O sucesso, em particular, da proposta historiográfica formulada por Marc Bloch e Lucien Febvre e que foi continuada e aperfeiçoada por diversos e deferentes historiadores que de uma forma ou outra se vincularam o que ficou conhecida como “Escola dos Annales” lançou a história política num ostracismo senão absoluto, bastante profundo. Leia Mais
Como se revoltar? | Patrick Boucheron
Em seu conhecido Sobre o conceito da história2, Walter Benjamin alertava para os riscos de uma percepção teleológica do tempo histórico — para ele, “articular historicamente o passado não significa conhecê-lo ‘como ele foi’” (BENJAMIN, 1987, p. 224). Nesse sentido, o afastamento do tempo presente carrega consigo, em geral, a dificuldade progressiva de exercitar a alteridade — quanto mais nos distanciamos daquilo que nos é familiar, maior é o movimento necessário para amenizar o estranhamento. Pensar a Idade Média, assim, exige um deslocamento por vezes impossível, dado que um imaginário escolar, impreciso e tortuoso, já há tempos coloniza nossas tentativas de aproximação ao Medievo.
A partir disso, num esforço de arejar a relação do contemporâneo com o medieval, o historiador francês Patrick Boucheron3, no ensaio-conferência Como se revoltar?4, publicado em 2016 na França e lançado em 2018 no Brasil, caminha no sentido de romper com esse imaginário — se não falso, ao menos incompleto — da dinâmica social medieval. À quase-abstração necessária para se pensar a Idade Média, Boucheron opõe a universalidade da experiência da juventude, a qual é indissociável, ele diz, da experiência da revolta. Leia Mais
Outras Fronteiras. Cuiabá, v.6, n.1, 2019.
Formas de governabilidade e dominação durante a Antiguidade e a Idade Média
Dossiê Temático
- Apresentação de Dossier
- Marcus Silva da Cruz
- CONSIDERAÇÕES POLÍTICO-MILITARES SOBRE A FASE EDUARDIANA GUERRA DOS CEM ANOS (1337-1360)
- Ives Leocelso Silva Costa
- ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA: QUESTIONAMENTOS A RESPEITO DA RELAÇÃO ENTRE “CENTRALIZAÇÃO PRECOCE” E FEUDALISMO NA IDADE MÉDIA PORTUGUESA – EMBATES TEÓRICO-HISTORIOGRÁFICOS
- Airles Almeida dos Santos
Artigos
- FESTA, DROGAS E CONTRACULTURA NA POESIA MARGINAL: A ANTOLOGIA “26 POETAS HOJE” (1976)
- Alexandre Vinícius Gonçalves Nascimento
- MULHERES ÀS URNAS: CIDADANIA FEMININA NAS PÁGINAS DA REVISTA DA SEMANA (1931-1933)
- Nielly da Silva Pastelletto, Tatiana Vargas Maia
- Interesses convergentes na constituição da pós-graduação em engenharia no Brasil: um estudo de caso da implementação da COPPE (1963-1965)
- Jefferson dos Santos Alves
Resenhas
- Uma genealogia da revolta
- Giovani Tridapalli Kurz
Entrevistas
O Ensino de História frente às demandas sociais do século XXI | Outras Fronteiras | 2018
As discussões acerca da educação pública brasileira nunca foram tão intensas como hoje. O ensino público, em um período relativamente curto, passou por uma série de mudanças e de ataques. Entre aquelas, destacamos a reforma do ensino médio, expressa na Lei 13.415 de 16 de fevereiro de 2017, que flexibiliza o currículo e dissolve a disciplina escolar de história no itinerário formativo “ciências humanas e sociais aplicadas”; a aprovação em dezembro de 2018 pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que define os direitos e objetivos de aprendizagem do ensino médio para escolas públicas e privadas; e os vários projetos de lei submetidos, desde 2014, seja no Congresso Nacional como em sedes de poderes legislativos locais, pela organização Escola sem Partido, com o objetivo de combater uma suposta “doutrinação ideológica” nas escolas. Leia Mais
História Regional, patrimônio e arquivo | Outras Fronteiras | 2017
Os debates historiográficos sobre História Regional, patrimônio e arquivos nos instigam a repensar várias questões sobre a escrita da história. Para realizar uma brevíssima reflexão sobre as temáticas desta natureza, irei me valer das discussões empreendidas pela micro-história ou microanálise1, enquanto campo metodológico que nos oferece amplas possibilidades a partir do jogo de escalas2.
Jacques Revel observa que a redução de escala e a escolha por uma análise que tem como fio condutor histórias individuais ou de grupos familiares possibilita outra leitura do social3 . Para Giovanni Levi4, uma análise exaustiva da documentação oferece pistas que viabilizam articulações mais amplas, instigando os historiadores a formularem questões que possam transitar neste jogo entre o micro e o macro, não apenas para a construção de uma simples interpretação, mas para formular explicações históricas sobre uma sociedade. Leia Mais
Corpo, gênero e sexualidade | Outras Fronteiras | 2017
Neste dossiê nossa proposta foi estabelecer uma ampla reflexão acerca do diálogo da história e as demais ciências, buscando dar visibilidade a uma temática que por muitas vezes foi negligenciada dos estudos acadêmicos: o corpo, a sexualidade e gênero. Busca-se, nesse sentido, uma discussão problematizadora das múltiplas relações que em nossa sociedade estabelecemos com o corpo, com a sexualidade e com o gênero, ora libertadora, ora excludente, às vezes anunciadoras de outras formas de existência e por muitas vezes assujeitadas a formas inauditas de violência física e simbólica.
Em, História do corpo2 , obra coletiva organizada por Georges Vigarelo, Alain Corbin e de Jean Jacques Courtine já vislumbrava estudos sobre a historicidade de problemas referentes às formas de controle e domesticação do corpo, às relações dissimétricas de poder que constrói assujeitamentos, às formas de sensibilidade para as quais o corpo é educado, para a percepção de que normas e preceitos sexuais são culturalmente construídos, o que, por fim, lançava luz questões políticas sobre as formas de coações e de luta pela conquista da posse do corpo, dos desejos, dos prazeres etc., o que curiosamente nos lança a olhar atentamente para nós mesmos, para uma relação de si consigo mesmo, pois a parte mais material de nossa existência que é o corpo, é a menos percebida. Leia Mais
“Tempo bom, tempo ruim: identidades, políticas e afetos” | Jean Wyllys
Não é novidade iniciar esse texto falando do momento assombroso pelo qual atravessamos, no Brasil e no mundo, onde a democracia representativa aparece em plena derrocada e as noções de Direitos Humanos, universais e fundamentais, presenciam uma verdadeira guerra de narrativas. Época onde a humanidade parece mais uma locomotiva desgovernada que se dirige rapidamente a um futuro que, de tão incerto, amedronta qualquer um que se proponha a pensar nas lições advindas da própria história, presenciamos o florescimento de espaços fugindo à regra. O mandato de Jean Wyllys, Deputado Federal pelo Psol do Rio de Janeiro, é um destes espaços.
Autor de “Tempo bom, tempo ruim: Identidades, políticas e afetos”, publicado em 2014 pela editora Paralela, Jean Wyllys de Matos Santos parece um sujeito que teima em nadar contra a correnteza. Seu livro é um relato da sua trajetória, construída sobre pilares sólidos, fincados no sertão da Bahia, onde a fome foi uma experiência real de inúmeras famílias, incluindo-se a sua. Composto de quarenta e dois textos, a obra se divide em “tempos de vida” e “tempos de luta”, não para marcar espaços distintos, mas sim para apresentar os entrecruzamentos de ambos. Logo no início, Jean afirma que sua vida foi uma luta cuja primeira batalha foi travada com a desnutrição. Leia Mais
História e Narrativas | Outras Fronteiras | 2016
Neste dossiê, nossa proposta foi estabelecer uma ampla reflexão acerca do diálogo da História com a narrativa, buscando evidenciar esta discussão que se fez tão recorrente, sobretudo a partir das últimas décadas do século XX, por meio das proposições proferidas por Lawrence Stone em seu celebre artigo “The revival of narrative” que estabeleceu as bases iniciais para este debate. Segundo Antônio Paulo Benatte este “repensar da narrativa”1 veio acompanhado da crescente influência da antropologia e da psicologia, em detrimento da economia e da sociologia na pesquisa histórica, isso atrelado ao que classificou como falência dos grandes modelos explicativos que eram caracterizados por suas narrativas totalizantes.
O debate em questão está em concomitância ao avanço das teorias pósestruturalistas, principalmente por intermédio de teóricos como Jacques Derrida e Michel Foucault, que suscitaram uma discussão sobre a inexistência de um sentido estático no próprio texto, sendo que o sentido só seria atribuído a partir das bases ontológicas de cada leitor. Leia Mais
História Oral e Memória | Outras Fronteiras | 2016
A memória é um elemento essencial do que
se costuma chamar de identidade,
individual ou coletiva, cuja busca é uma
das atividades fundamentais dos
indivíduos e das sociedades de hoje, na
febre e na angústia. (Le Goff, 1996, 476)
A história oral comemora sua maturidade. Olhando em perspectiva pode-se dizer que as primeiras dificuldades para a compreensão de suas diferenças foram superadas. Ela se consolidou e é respeitada, seja para quem a pratica como uma nova área da produção do conhecimento, seja para quem a entende como um método auxiliar de pesquisa histórica contemporânea. Para um ou outro grupo o resultado produzido pelo trabalho de história oral pode ser visto como narrativa que tem força para subverter a lógica estabelecida e que torna diferentes sujeitos protagonistas de suas histórias, no momento em que a vida ganha centralidade e destaca o papel dos sujeitos. Leia Mais
O Belo Perigo | Michel Foucalt
Uma pergunta sempre me intrigou ao tratar de Foucault em qualquer ocasião que eu tivesse a oportunidade: como rotular um autor como este dentro de caixas de conhecimento tão fechadas em si? Do que eu deveria chamar Michel Foucault? Historiador? Filósofo? Pensador?
Esta não é uma questão das mais fundamentais, mas é uma dessas questões que intriga alguém que mergulha sem medo na obra, na vida e no estilo de um determinado autor. Fica, inegavelmente, a curiosidade. Leia Mais
Outros olhares sobre a Antiguidade Tardia e Idade Média | Outras Fronteiras | 2015
O Dossiê Outros olhares sobre a Antiguidade Tardia e Idade Média traz artigos escritos por estudantes de Graduação e Pós-Graduação em História e Letras, interessados no estudo e na compreensão dos períodos comumente chamados de Antiguidade Taria e Idade Média. A ideia para a produção do Dossiê surgiu nos encontros do Grupo de Estudo “Poder, autoridade e heresias durante a Antiguidade Tardia e Idade Média” e ganhou corpo durante a realização do “Ateliê de Estudos sobre Antiguidade Tardia e Idade Média”, na Universidade Federal de São Paulo, em 2015. Os estudantes envolvidos com o projeto de escrita dos artigos são tanto pesquisadores que realizaram e realizam pesquisas de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado na área, quanto alunos que, embora não dedicados a pesquisas sobre Antiguidade Tardia e Idade Média, tiveram, em algum momento de sua formação acadêmica, o interesse desperto para esses períodos históricos tão distantes e diversos da Contemporaneidade. Leia Mais
A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de | Michel Foucault
Resultado de sua aula inaugural no Collège de France em 1970, A Ordem do discurso, constitui a obra no qual Michel Foucault se debruçará, sobre a produção dos discursos que permeiam na sociedade, assim como quem pode atuar na produção dos mesmos. A obra pode ser dividida em duas partes, na primeira, Michel Foucault expõe como se dá a produção dos discursos, os procedimentos que atuam no controle de sua produção, assim como os procedimentos que visam delimitar, os sujeitos que podem atuar na produção discursa. Já na segunda parte, o pensador anuncia como se dará seus trabalhos de investigações no decorrer dos cursos no Collège de France, apontando para aquilo que ele denominará de “conjunto crítico” e “conjunto genealógico”. Exploraremos cada uma dessas duas partes.
Partimos no momento à análise da primeira parte da obra. Foucault percebe o discurso como “reverberação” de uma verdade que nasce diante dos olhos do próprio sujeito. São enunciados materialmente existentes, podendo ser tanto escrito como pronunciado, proposições que adquirem caráter de verdadeiras passando a constituir princípios aceitáveis de comportamento (FOUCAULT:2013). Leia Mais
As Primeiras-Damas de Roma: as mulheres por trás dos Césares | Annelise Freisenbruch
Annelise Freisenbruch possui formação em antiguidade clássica pela Universidade de Cambridge, como docente e pesquisadora, trabalhou com a produção de uma série de livros e filmes populares sobre o mundo antigo. O que talvez explique parte da sua narrativa objetiva, em que destaca inúmeras obras literárias contemporâneas, como também filmes e séries de grande sucesso no século XX, especialmente no Reino Unido.
Freisenbruch escreve de forma clara e agradável, o que traz uma sensação de tranquilidade para o tema um tanto complexo e cheio de homônimos, tanto masculinos como femininos (algo frequente no mundo antigo). Leia Mais
Pensar el Estado en las sociedades precapitalistas. Pertinencia/ límites y condiciones del concepto de Estado | Eleonora Dell’elicine
El estudio del Estado constituye, indudablemente, un campo de investigación sumamente amplio, dinámico, cambiante y polémico. De hecho, las cuestiones relativas al Estado siempre han despertado el interés de los especialistas en ciencias sociales por cuanto refiere a un concepto central del discurso político contemporáneo a la vez que representa a un importante actor político de la vida social. De igual manera, el estudio del Estado ha sido alentado por las polémicas recientes respecto de la crisis actual de soberanía y eficacia de los Estados nacionales en tanto pilares del lazo social y del desarrollo del capitalismo, tal como habían sido concebidos durante el siglo XIX. Sin embargo, no se trata simplemente del agotamiento del objeto Estado: en tanto ya no se trata del dispositivo de articulación simbólica por excelencia, ha dejado de suministrar los supuestos y el fundamento para la subjetividad y para el pensamiento, sin que ello signifique que ha perdido toda forma de legitimidad. Si nos encontramos dentro de un contexto en el cual el Estado ya no es una condición dada, entonces se abre la posibilidad de historizarlo y empezar a pensar los límites de su aplicabilidad conceptual. En consonancia con este escenario, los últimos años han asistido a una multiplicación de trabajos en libros y publicaciones especializadas en torno a la aplicabilidad de tal concepto a las sociedades previas al desarrollo del capitalismo, lo cual a su vez abrió el campo para poner en discusión la especificidad de las configuraciones políticas en aquellas formaciones sociales, en donde ni la ideología, ni la política, ni la economía constituían ámbitos discernibles. Justamente por este aspecto, resulta cada vez más difícil, para una sola persona, abarcar los numerosos escenarios espacio-temporales y el conjunto de disciplinas – filosofía política, sociología, antropología, historia, arqueología, etcétera– susceptibles de ser empleadas para el estudio del Estado. Leia Mais
O negro e o legado da escravidão | Outras Fronteiras | 2014
A escravidão foi uma forma de trabalho forçado que existiu em diversas sociedades, em diferentes tempos, sendo que no Brasil teve início com a chegada dos portugueses e durou por mais de três séculos. No regime escravista um grupo de homens, ou uma sociedade, assumem direitos de propriedade sobre outros homens, condição imposta por meio da força e mantida através da violência. Os escravizados são tratados como mercadoria, na medida em que são comprados, vendidos, alugados, usados para empréstimo e penhorados.
A partir do século XVI, após o fracasso no processo de escravização de nativos, os portugueses decidiram pela introdução, em maior volume, de trabalhadores escravizados africanos no Brasil. O tráfico de africanos transformou-se no mais lucrativo negócio do Atlântico Sul, atividade que foi proibida em 1850, mas que perdurou por algum tempo depois, proporcionando grandes fortunas aos traficantes. Estima-se que 4,5 milhões de africanos foram traficados para o Brasil. Leia Mais
Os Cinquenta Anos do Golpe Civil Militar no Brasil | Outras Fronteiras | 2014
É com imensa satisfação que trazemos a público o primeiro número da Revista Outras Fronteiras, uma publicação discente do Programa de Pós Graduação em História da Universidade Federal de Mato Grosso. Este número da revista traz o dossiê temático intitulado “Os Cinquenta Anos do Golpe Civil Militar no Brasil”, o intuito ao propô-lo foi permitir o debate acerca do estado autoritário instalado no Brasil no pós 1964, resultante de um golpe que teve o apoio de amplas parcelas da população brasileira. O argumento utilizado pelos militares, diante da eminência de mudanças sociais conduzidas por João Goulart nos anos de 1960, era o de que o país estava sob os riscos de uma ameaça comunista, em um contexto de reformas de base propostas pelos economistas estruturalistas ou cepalinos, que dentre os argumentos para a defesa das transformações que tinham início naquele momento estava a criação de um programa de reforma agrária e de melhoria da distribuição de renda. Leia Mais
Tempos fraturados: cultura e sociedade no século XX | Eric Hobsbawm
Uma leva de acadêmicos brasileiros no século XX e interessados na produção inglesa sobre a História Social certamente se depararam com a comparação de que os integrantes da New Left e, em especial, Edward P. Thompson, estariam mais próximos da abordagem cultural do que Eric Hobsbawm que, graças a seu engajamento e continuidade no Partido Comunista pós-1956, priorizava uma vertente mais economicista e política em suas análises. As opções do mercado editorial brasileiro e as formas de difusão das obras no interior das instituições de ensino superior também contribuíram para essa visão. Acredito que a maioria de nossos pesquisadores pouco saiba dos escritos de Hobsbawm voltados à questão cultural, tendo o jazz como principal problemática de estudo. Talvez por isso, obras como Pessoas extraordinárias: resistência, rebelião e jazz e A história social do jazz não tiveram grande repercussão nos cursos e em trabalhos acadêmicos. Leia Mais
Outras Fronteiras. Cuiabá, v.1, n.1, 2014 / v.5, n.2, 2018.
Outras Fronteiras. Cuiabá, v.1, n.1, 2014.
“Os cinquenta anos do golpe civil militar no Brasil”
- Dossiê Temático
- Apresentação do dossiê temático
- Beatriz dos Santos de Oliveira Feitosa
- A violência no campo no período da ditadura militar: um recorte na região da Prelazia de São Félix do Araguaia em 1970 a 1980
- Fernanda Queiroz de Menezes
- Colonização: uma estratégia utilizada pelo governo militar brasileiro para re-ocupar o território (1964-1985)
- Adriano knippelberg Moraes
- Narrando o inenarrável: a literatura de testemunho de Bernardo Kucinski
- Izabel Priscila Pimentel da Silva
- O governo militar e o incentivo de acesso à terra na Amazônia Legal: controle e favorecimento do capital privado (1964-1980)
- Paulo José Furtado
- O lado obscuro dos “jornalões”: a memória midiática sobre Ernesto Geisel e a possibilidade de redenção
- Bianca Rihan Pinheiro Amorim
- Uma nova socialização? A política educacional da ditadura civil-militar em Goiás
- Alessandro de Assis Pinto Aguiar, Eduardo Gusmão Quadros
- Artigos
- A crise imperial e a perspectiva republicana: alguns fatores que determinaram o fim do Império
- Silmara Dencati Santa Rosa
- Expectativa e experiência na ficção científica: uma análise do livro Neuromancer
- João Paulo Rossatti
- Os “Soldados de Deus”: a fronteira Oeste pós-expulsão dos Jesuítas
- Glauce Oliveira Marques
- Os atos da bem-aventurada província de Rieti: religião cívica e cultura política na Itália medieval (séculos XIII-XIV)
- Felipe Augusto Ribeiro
Outras Fronteiras. Cuiabá, v.1, n.2, 2014.
“O Negro e o Legado da Escravidão”
- Edição completa
- Ver ou baixar a edição completa
- SEM TÍTULO
- Dossiê Temático
- Apresentação
- Adelmir Fiabani
- A criança negra escravizada no Brasil: aproximações teóricas, tramas historiográficas
- Rafael Domingos Oliveira
- A trajetória da profissionalização do negro em Mato Grosso (Séc. XIX a XXI)
- Carolina Akie Ochiai Seixas Lima
- As falas do trono entre o ritual e o discurso: analisando a lei do ventre livre pelo discurso de D. Pedro II (1867-1872)
- Mauro Henrique Miranda de Alcântara
- Caminhos da liberdade: fuga de escravos na fronteira Brasil-Argentina
- Marcus Vinicius da Costa
- Como se não tivesse acabado: a herança escravista e a inserção do negro no mercado de trabalho assalariado em São Paulo e Campinas (1923-1931)
- Leandro Antonio Guirro
- Do mar aos axés: o uso dos moluscos nas religiões afro-brasileiras como exemplo da diáspora negra
- Rodrigo Pereira
- O legado da escravidão e os usos do passado sobre Abraham Lincoln
- Matheus Carletti Xavier
- Artigos
- As Visitas da Inquisição a Lisboa em 1587
- Erick Tsarbopoulos Graziani
- Cerâmicas de produção local/regional no contexto colonial espanhol de Santiago de Xerez, século XVII
- Rafael de Abreu e Souza , Marcel Lopes
- História, sensibilidades e lugares de poder na corte francesa dos séculos XVII-XVIII
- Patrícia M. S. Merlo , Fernando Santa Clara Viana Junior
- Jane Vanini: a construção de uma heroína
- Erisvania Gomes da Silva, Kátia Gomes da Silva Amaro, Maria Henriqueta dos Santos Gomes
- O rio mudou, o peixe sumiu e a vida foi ficando cada vez mais difícil: modos de vida e trabalho dos pescadores artesanais do rio São Francisco
- Roberto Mendes Ramos Pereira
- Sombras de uma viagem: Maria Paula Fleury e as representações literárias sobre cultura e sociedade na Cidade de Goiás (1896-1966)
- Raquel Miranda Barbosa
- Trajetória de um Patrício – a imigração sírio libanesa em São Paulo
- Renata Geraissati Castro de Almeida
- Resenhas
- HOBSBAWM, Eric. Tempos fraturados: cultura e sociedade no século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
- Matheus Mesquita Pontes
Outras Fronteiras. Cuiabá, v.2, n.1, 2015.
Volume 2, Número 1 – 1º Semestre de 2015
- Artigos
- A Magia Naturalis de Giambattista Della Porta: segredo e comunicação secreta na obra do poeta napolitano
- Francisco de Paula Souza de Mendonça Júnior
- Apontamentos da Historiografia do Século XX: dos Annales à Micro-análise
- Julio César dos Santos
- Do Reino para as Colônias Ultramarinas: processos de exclusão e políticas de degredo de ciganos na época moderna portuguesa
- Natally Chris da Rocha Menini
- Lucrecia Bórgia e Ferdinand Gregorovius: uma interrelação em linhas
- Jéssika Hingridi Rodrigues Vieira
- Movimentos Cristãos X Movimentos Sociais: a disputa por projetos de reforma agrária (1950-1964)
- Bruna Marques Cabral
- O Rap do Pequeno Príncipe contra as almas sebosas: as personagens no cinema documentário brasileiro
- Adérito Schneider Alencar e Távora
- Quando o Crescente abriu-se ao mundo Al-Farabi (872-950), Al-Ghazali (1058-1111) e as faces do saber no Islã medieval
- Carlile Lanzieri Junior | Soraia Abdel Aziz
- Uma trajetória de conquista e civilização: Inácio Correia Pamplona e o sertão oeste das Minas Gerais setecentista
- Maria Emília Aparecida de Assis
- Discursos sobre progresso e modernização no jornal O Estado de Mato Grosso – 1970/71
- Carlos Alexandre da Silva Souza
- Resenhas
- FOUCAULT. M. A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970/Michel Foucault; tradução de Laura Fraga de Almeida Sampaio. 2 ed. São Paulo: Edições Loyola, 2013.
- Giuslane Francisca da Silva
- FREISENBRUCH, Annelise. As Primeiras-Damas de Roma: as mulheres por trás dos Césares. Rio de Janeiro: Editora Record, 2014.
- Bruno Pegorari
- DELL’ELICINE, Eleonora; FRANCISCO, Héctor R.; MICELI, Paola y MORIN, Alejandro (coords.) Pensar el Estado en las sociedades precapitalistas. Pertinencia, límites y condiciones del concepto de Estado. Colección de Humanidades. Los Polvorines: Universidad N
- Horacio Miguel Hernán Zapata
Outras Fronteiras. Cuiabá, v.2, n.2, 2015.
Outros olhares sobre a Antiguidade Tardia e Idade Média
- Dossiê Temático
- APRESENTAÇÃO: DOSSIÊ “OUTROS OLHARES SOBRE A ANTIGUIDADE TARDIA E IDADE MÉDIA”
- Rossana Alves Baptista Pinheiro
- SUCESSÃO APOSTÓLICA, REFUTAÇÃO HERESIOLÓGICA E MARTÍRIO NO CONTRA AS HERESIAS DE IRINEU DE LYON E HISTÓRIA ECLESIÁSTICA DE EUSÉBIO DE CESARÉIA (SÉCULOS II-IV)
- Lays Silva Stanziani
- AS TRANSMISSÕES DE BENS NA ESCRITA DA HAGIOGRAFIA DE CESÁRIO DE ARLES (SÉCULO VI)
- Karen Torres da Rosa
- PROVIDÊNCIA DIVINA E O SAQUE DE ROMA SEGUNDO O LIVRO VII DA HISTÓRIA APOLOGÉTICA DE PAULO ORÓSIO
- Bianca Mayumi Saijo
- “CRISE” DO PODER PÚBLICO E ESCRITA DA HISTÓRIA EM REGINO DE PRÜM E RAUL GLABER (SÉCULOS IX-XI)
- Bruna Giovana Bengozi
- QUESTÕES SOBRE AUTENTICIDADE E GÊNERO LITERÁRIO NA HISTORIA CALAMITATUM DE PEDRO ABELARDO
- Rafael Bosch
- A IRA DE DEUS EM DECAMERON, DE BOCCACCIO
- Jéssica Scheer Salles
- SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO: MIMESE, IMAGINAÇÃO E ALEGORIAS NO TEATRO SHAKESPERIANO
- Daniel de Oliveira Paiva
- A IDADE MÉDIA EM ALEXANDRE HERCULANO (SÉCULO XIX)
- Larissa da Costa Oliveira
- A “IDADE DAS TREVAS” PELA LUZ DA LANTERNA: O SÉTIMO SELO (1956) DE INGMAR BERGMAN
- Victor Andrade Godoy
- Artigos
- IMIGRAÇÃO, FRONTEIRAS CULTURAIS E IDENTIDADES ÉTNICAS: UM DEBATE INTERDISCIPLINAR
- Ruben Maciel Franklin
- DESBRAVANDO O SERTÃO CONSIDERAÇÕES SOBRE OS DISCURSOS PRODUZIDOS PELA HISTORIOGRAFIA QUE TRATA DO BANDEIRANTE E DO PIONEIRO NA OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO DO BRASIL CENTRAL
- Beatriz dos Santos de Oliveira Feitosa
- PALAVRAS DE ORDEM DAS VADIAS: A (RE) CONSTRUÇÃO DA MEMÓRIA SOBRE A MATERNIDADE
- Graciana Martins dos Santos
- Resenhas
- A INFLUÊNCIA DAS INSTITUIÇÕES POLÍTICAS E ECONÔMICAS NA ERRADICAÇÃO DA POBREZA E DA MISÉRIA: RESENHA DE “POR QUE AS NAÇÕES FRACASSAM”
- João Eduardo de Lima Carvalho
Outras Fronteiras. Cuiabá, v.3, n.1, 2016.
História Oral e Memória
- Dossiê Temático
- APRESENTAÇÃO: Dossiê “História Oral e Memória” História Oral e a consolidação de um campo de pesquisa
- Suzana Lopes Salgado Ribeiro
- NAS TRAMAS DA MEMÓRIA: OS GUARANI KAIOWÁ E A (RE)CONSTRUÇÃO TERRITORIAL
- Rosely Aparecida Stefanes Pacheco
- NARRATIVAS HISTÓRICAS: CONSTRUÇÃO DA MEMÓRIA DO CAFÉ NO ESPÍRITO SANTO
- Lorraine Oliveira Nunez
- A MEMÓRIA E A ORALIDADE NO CONFLITO: O CASO DA LUTA PELA TERRA MARÃIWATSÉDÉ (1960-2012)
- Juliana Cristina da Rosa
- DEPOIMENTOS DE HISTORIADORAS: MEMÓRIA, REFLEXÃO E SENTIMENTOS ACERCA DE UM OFÍCIO EM CONSTRUÇÃO
- Carmem Silvia da Fonseca Kummer Liblik
- MEMÓRIA E CONHECIMENTOS DE TRADIÇÃO ANCESTRAL NAS NARRATIVAS DE UMA BENZEDEIRA AFRO-BRASILEIRA
- Maria Aparecida de Barros
- Artigos
- “BAR BRAZIL”: A REMEMORAÇÃO DO JORNAL ATRAVÉS DA HISTÓRIA ORAL
- Susana Azevedo Reis, Christina Ferraz Musse
- LAS SOLDADERAS: MULHERES NA REVOLUÇÃO MEXICANA DE 1910
- Marcela de Castro Tosi
- GEOGRAFIAS IMAGINATIVAS E MITOS AURÍFEROS NO BRASIL SETENTRIONAL – CAPITANIA DO CEARÁ GRANDE (SÉC. XVIII)
- Antonio José Alves de Oliveira
- HISTÓRIA E MEMÓRIA NO CONTEXTO DE FEDERALIZAÇÃO UNITINS/UFT: A LUTA POR UMA INSTIUIÇÃO PUBLICA E GRATUITA NO NORTE DO TOCANTINS
- Maria José de Pinho, Juliane Gomes de Sousa e Jocyleia Santana dos Santos
- AFRICANAS E AFRICANOS EM DESTERRO (1850-1888): PRESSUPOSTOS E POSSIBILIDADES PARA O ENSINO DE HISTÓRIA
- Ana Júlia Pacheco
- Entrevistas
- ENTREVISTA COM MARIA DO SOCORRO DE SOUSA ARAÚJO
- Caroline Martins Ojeda, Jéssika H. Rodriguês Vieira, Leonice Bazzi do Nascimento e Renata Costa
- PDF PDF
- Resenhas
- O BELO PERIGO DE MICHEL FOUCAULT, 2016)
- Danillo Avellar Bragança
- Resumos de Dissertações e Teses
- MEMÓRIAS DA CIDADE: MODERNIDADE, SOCIABILIDADES E PRÁTICAS EDUCATIVAS EM CÁCERES/MT (1909-1948)
- Giuslaine Francisca da Silva
- AS VESTIMENTAS DO MÁRTIR: AS REPRESENTAÇÕES SOBRE TIRADENTES EM JOAQUIM NORBERTO DE SOUZA SILVA E LÚCIO JOSÉ DOS SANTOS E A NARRATIVA DA NAÇÃO NO DISCURSO DIDÁTICO
- Luciana Coelho Gama
- Trabalhos de Iniciação Científica (PIBIC e VIC) e Docência (PIBID)
- POLÍTICOS, INTELECTUAIS E FUTEBOL: A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL DURANTE A ERA VARGAS
- Kelen Katia Prates e Carlos Eduardo Souza de Carvalho
Outras Fronteiras. Cuiabá, v.3, n.2, 2016.
História e Narrativas
- Dossiê Temático
- Apresentação: Dossiê “História e Narrativas”
- Conselho Editorial Outras Fronteiras
- OS “NARRADORES DE ABEL”: HISTÓRIAS E MEMÓRIAS DE UMA CIDADE AMAZÔNICA.
- Thiago Broni de Mesquita, Edilza Joana Oliveira Fontes
- O PAI GORIOT E SENHORA: FIGURAÇÕES VALORATIVAS DE SOCIEDADES EM TRANSFORMAÇÃO
- Thales Biguinatti Carias
- DENOTAÇÕES DE ÍNDIOS E BOIS NO PALÁCIO PAIAGUÁS. REFLEXÕES SOBRE O CENÁRIO NACIONAL E SEU IMPACTO SOBRE CUIABÁ (1971-1975)
- Túlio Cesar de Arruda Ferreira Diogo
- Artigos
- Para além do dever ser: análise do percurso de transformação do defloramento de “ato” em “auto”, desde a denúncia ou queixa na polícia até a instauração do processo criminal (Porto Alegre, 1890-1922)
- Carlos Eduardo Millen Grosso
- Patrícias de Antanho: As ressonâncias dos discursos eugênicos na obra “Belleza Cuyabana” de José de Mesquita (1928)
- Mayara Laet Moreira, Kamila Laet Moreira
- O ARTESÃO NA CIDADE DE MACEIÓ: O DESIGN COMO MEDIADOR ENTRE OS SÍMBOLOS E OS ADORNOS DOS ORIXÁS
- Anderson Diego Almeida, Jefferson Nunes dos Santos, Arlindo da Silva Cardoso
- A LUTA PELA TERRA NA AMAZÔNIA: O ASSENTAMENTO QUINTINO LIRA EM SANTA LUZIA DO PARÁ, 2007-2015)
- Elias Diniz Sacramento, Antonio Jefferson Paiva Oliveira
- Entrevistas
- Revista Outras Fronteiras entrevista João Paulo Rodrigues que fala sobre “HISTÓRIA e NARRATIVAS”
- Cristiano Antonio dos Reis, Debora Cristina dos Santos Ferreira, Leonice Bazzi do Nascimento,Letícia Rosa de Almeida Leite e Renata Costa
- PDF PDF
- Resumos de Dissertações e Teses
- A LUTA PELA TERRA MARÃIWATSÉDÉ: POVO XAVANTE, AGROPECUÁRIA SUIÁ MISSÚ, POSSEIROS E GRILEIROS DO POSTO DA MATA EM DISPUTA (1960-2012).
- Juliana Cristina da Rosa
- Trabalhos de Iniciação Científica (PIBIC e VIC) e Docência (PIBID)
- PIBID: IDENTIDADE E DIFERENÇA NO CONTEXTO DO RIO 450 ANOS
- Diana Jane Barbosa da Silva, Cinthia Monteiro de Araújo
- Transcrições Comentadas
- TRANSCRIÇÃO COMENTADA – MANUSCRITO DE 1778.
- Itajara Rodrigues Joaquim, Michele Barth Maggi
Outras Fronteiras. Cuiabá, v.4, n.1, 2017.
Corpo, gênero e sexualidade
- Dossiê Temático
- Apresentação do Dossiê “Corpo, gênero e sexualidade”
- Ana Maria Marques, Cristiano Antônio dos Reis e Renata Costa
- CORPOS PREVENIDOS: A PASTORAL CRISTÃ CATÓLICA NA SOCIEDADE DISCIPLINAR
- CÍCERO EDINALDO DOS SANTOS, ZULEIDE FERNANDES DE QUEIROZ
- HQ E CINEMA: UMA LEITURA SOBRE A LESBIANIDADE EM AZUL É A COR MAIS QUENTE
- SARA REGINA DE OLIVEIRA LIMA
- A MEDICALIZAÇÃO DA SEXUALIDADE FEMININA, UM CRIME SEXUAL OCORRIDO EM CUIABÁ (1924)
- Mayara Laet Moreira
- ESCRITOS DE E PARA MULHERES NO SÉCULO XIX: A REPRESENTAÇÃO DA MULHER NO JORNAL DAS SENHORAS
- Dayanny Rodrigues
- Corpos modernos: uma reflexão sobre controle e resistência em Tempos Modernos
- Diogo Rossi Ambiel Facini
- GRUPOS ESCOLARES E A AMPLIAÇÃO DA DOCÊNCIA FEMININA EM CUIABÁ-MT DURANTE A PRIMEIRA REPÚBLICA
- Nailza da Costa Barbosa Gomes
- CORPOS-MOVIMENTOS A CONFIGURAR SEXUALIDADE E GÊNERO EM ACENOS E AFAGOS DE JOÃO GILBERTO NOLL
- Ricardo Postal, Paulo Sergio Queiroz
- (POLI) GÊNEROS E MÚSICA: ENSAIOS SOBRE LINIKER, AS BAHIAS E A COZINHA MINEIRA E RICO DALASAM
- Mayllon Lyggon de Sousa Oliviera
- Artigos
- OS RATOS E A REPRESENTAÇÃO TRÁGICA DA MODERNIZAÇÃO INDUSTRIAL E TECNOLÓGICA BRASILEIRA
- Bárbara Del Rio Araújo, Débora Ribeiro da Silva
- A “SANTA” INQUISIÇÃO DE PORTUGAL: UMA HISTÓRIA EM CONSTRUÇÃO
- Alex Rogério Silva
- A expansão da cidade de São Paulo (1809-1829)
- Allan Kato
- Entrevistas
- Entrevista com Durval Muniz de Albuquerque Júnior
- Cristiano Antônio dos Reis, Débora Cristina dos Santos Ferreira e Renata Costa
- Resenhas
- “Gente é pra brilhar” em qualquer tempo: Jean Wyllys no campo de batalha da contemporaneidade.
- Carlos Alexandre da Silva Souza
- Resumos de Dissertações e Teses
- O PODER MÉDICO DE “PENETRAR” E O PODER JURÍDICO DE “INFAMAR”: UM CRIME DE DEFLORAMENTO EM CUIABÁ (1920-1940)
- Mayara Laet Moreira
- Transcrições Comentadas
- TRANSCRIÇÃO COMENTADA – CARTA RÉGIA DE 1758
- ANTONIO FABIO DE CARVALHO
- TRANSCRIÇÃO COMENTADA E ANÁLISE FILOLÓGICA DA CÓPIA DA CARTA PARA JOÃO PEDRO DA CAMARA
- Marta Maria Covezzi, Thalita Rodrigues Gimenes e Thaisa Maria Grazziero Tomazi
Outras Fronteiras. Cuiabá, v.4, n.2, 2017.
História Regional, patrimônio e arquivo
- Dossiê Temático
- Apresentação do dossiê “História Regional, Patrimônio e Arquivos”
- Vanda da Silva
- “QUE NÃO SE USE DE MISERICÓRDIA, MAS COM TODO O RIGOR DA JUSTIÇA”: MANOEL DE SOUZA, UM BÍGAMO CONDENADO PELO SANTO OFÍCIO (1741-1745)
- Ronaldo Manoel Silva
- APORTES E LIMITES DA PROSOPOGRAFIA PARA O ESTUDO DE ELITES REGIONAIS
- Thaís Fleck Olegário
- OS DISCURSOS PRESERVACIONISTAS DO PROCESSO DE PATRIMONIALIZAÇÃO DE MUCUGÊ E DO CEMITÉRIO SANTA ISABEL
- Carolino Marcelo de Sousa Brito
- Histórias das Vovós, preciosos acervos: memórias familiares enlaçadas a contextos da História do Brasil
- Raquel Borges Salvador, Edylane Eiterer
- Artigos
- Discursos sobre saúde na Revista Veja (1968 – 1974)
- Lucimar Alberti
- Trabalhos de Iniciação Científica (PIBIC e VIC) e Docência (PIBID)
- A HISTÓRIA E A PRÁTICA ARQUIVÍSTICA: REFLEXÕES SOBRE O TRABALHO COM OS DOCUMENTOS DO ACERVO “EMPRESA BORTULOZZI” DO CEDOC/UNESC
- Nathália Pereira Cabral, Michele Gonçalves Cardoso
- PDF PDF
- Entrevistas
- Etrevista com Roch Ercole Zamba
- Mauro Henrique Miranda de Alcântara
- Outras Fronteiras. Cuiabá, v.5, n.1, 2018.
- Tema Livre
- Dossiê Temático
- Apresentação – Tema Livre
- Flávio Conche do Nascimento
- A REPRESENTAÇÃO DE TRAVESTIS NA REVISTA VEJA (1968-1985)
- Leonardo da Silva Martinelli, Marlise Regina Meyrer
- “POR UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA”: A IMPRENSA FEMINISTA NOS ANOS DE CHUMBO – NÓS MULHERES (1976-1978)
- Bruno Corrêa de Sá e Benevides, Paula Pâmela Rodrigues Santos
- Porto Velho na década de 1980: fragmentos e projeções culturais
- Aleandro Gonçalves Leite
- PERCEPÇÕES COLONIAIS DO SALAZARISMO AO MARCELISMO: GUERRA DE LIBERTAÇÃO EM ÁFRICA E A VAGA REVOLUCIONÁRIA NA METRÓPOLE
- Pamela Peres Cabreira
- História do ensino de História no Brasil: tendências, continuidades, rupturas
- Lidiane Friderichs, Eduardo Roberto Jordão Knack
- A REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932 NO VALE DO TAQUARI/ RIO GRANDE DO SUL
- JANAINE TROMBINI, Luís Fernando da Silva Laroque
- PATRIMÔNIO, MEMÓRIA E IDENTIDADE: ESTUDO DE CASO DO TERNO DE REIS ENTRE DESCENDENTES DE AÇORIANOS NO VALE DO TAQUARI, RIO GRANDE DO SUL/BRASIL
- Luís Fernando da Silva Laroque, Júlia Elisabete Barden, Cibele Caroline da Rosa
Outras Fronteiras. Cuiabá, v.5, n.2, 2018.
O Ensino de História frente às demandas sociais do século XXI
- Dossiê Temático
- Apresentação – O Ensino de História frente às demandas sociais do século XXI
- Ana Paula Rodrigues Carvalho
- AS PRODUÇÕES ACADÊMICAS SOBRE O ENSINO DE HISTÓRIA NO BRASIL (1987-2017): UM MAPEAMENTO INICIAL
- Dennis Rodrigo Damasceno Fernandes
- O ensino de história em perspectiva: a aprendizagem histórica no século XXI
- Fábio Alexandre da Silva
- A APROPRIAÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO DE HISTÓRIA NA PERSPECTIVA DOS ALUNOS
- Maria Paula Costa, Carmem Lucia Gomes De Salis, Andre Ulysses De Salis
- OS PARADIDÁTICOS NO ENSINO DE HISTÓRIA: AS IDEIAS E AS EXPERIÊNCIAS DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
- Ana Beatriz Thomson
- Artigos
- A POLÍTICA DE DEMOKRATIZATSIYA SEGUNDO GORBACHEV
- Gelise Cristine Ponce Martins, Moisés Wagner Franciscon
- “D’ONDE VEIO AOS PRETINHOS DE ANTONINA AQUELLA CRENÇA DE QUE O IMPERADOR OS TINHA LIBERTADO? ”: UMA HISTÓRIA DO BOATO NO PARANÁ ESCRAVISTA
- Vinícius Augusto Andrade de Assis
- A CONSTRUÇÃO DA ALTERIDADE NAS IMAGENS E DISCURSOS DO JORNAL EL CENTINELA (1867)
- GABRIEL IGNACIO GARCIA
- Trabalhos de Iniciação Científica (PIBIC e VIC) e Docência (PIBID)
- A AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA NO ENSINO DE TEMPORALIDADES RECUADAS: UM ESTUDO DE CASO NA EDUCAÇÃO BÁSICA DE UBERABA-MG
- Cláudia Bovo, Lucas Martins Vieira
- Entrevistas
- Entrevista com André Azevedo da Fonseca e Icles Rodrigues. A História no Youtube: democratização, vulgarização e falsos problemas para o conhecimento histórico
- Flávio Conche do Nascimento, Augusto César Pereira da Silva
- Entrevista com Luis Fernando Cerri. O Ensino de História frente às demandas sociais do século XXI
- Ana Paula Rodrigues Carvalho
Outras Fronteiras | UFMT | 2014
A Revista Outras Fronteiras (Cuiabá, 2014-) é um espaço para divulgação de trabalhos científicos, estabelecimento de trocas e debates entre graduandos, mestrandos e doutorandos em História e áreas afins, de periodicidade semestral. Administrada por um conselho editorial formado por pós-graduandos da Universidade Federal de Mato Grosso, surgiu em virtude da grande demanda pela publicação de trabalhos desenvolvidos por discentes formados ou matriculados no PPGHIS/UFMT, além da necessidade de diálogo com a produção científica desenvolvida noutras universidades.
Outras Fronteiras publica artigos, dossiês temáticos, resenhas e a partir de sua 4ª edição iniciou as seguintes seções: entrevistas, transcrições comentadas, resumos de dissertações e teses e trabalhos de Iniciação Científica (PIBIC e VIC) e Docência (PIBID). As temáticas de interesse são atinentes às Ciências Humanas de maneira geral, mas sobretudo àquelas associadas aos territórios e fronteiras na História, em suas diferentes formas, realidades e dimensões.
Periodicidade semestral.
Acesso livre.
ISSN 2318-5503
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