Os anos 20 e os projetos de modernização do Brasil | Cadernos de Pesquisa do CDHIS | 2022
Fundadores do Partido Comunista, em 1922. De pé, da esquerda à direita, estão: Manoel Cendon, Joaquim Barbosa, Astrojildo Pereira, João da Costa Pimenta, Luís Peres e José Elias da Silva. Sentados, da esquerda à direita: Hermogênio Silva, Abílio de Nequete e Cristiano Cordeiro | Imagem: Arquivo ASMOB/IAP/CEDEM/Blog da Boitempo.
É com grande satisfação que apresentamos o Dossiê “Os Anos 20 e os Projetos de Modernização do Brasil” neste v. 35, n. 1 (2022), da Revista Cadernos de Pesquisa do CDHIS, do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Uberlândia. Este Dossiê traz como tema os mais recentes debates historiográficos e pesquisas, objetos, problemas e fontes de análise sobre o período da década de 1920 no Brasil, as diferentes visões de modernidade e modernização para o país. Este número é resultado da contribuição de pesquisadoras e pesquisadores de diferentes instituições do país, e se caracterizam pelo olhar e pelo potencial transdisciplinar dos temas, objetos e abordagens apresentados, o que reforça o salutar e promissor caráter coletivo da produção científica no país.
No dia 7 de setembro de 2022 será comemorado o Bicentenário da Proclamação da Independência do Brasil. O tema e a celebração encontram-se em evidência, sobremodo, devido ao contexto político, social, econômico e cultural que o país se encontra atualmente. O cenário de ano eleitoral de 2022 imprime maior expectativa acerca da centralidade que o tema assumirá, inescapavelmente. É um momento oportuno para novas propostas de interpretação sobre os significados de 1822 na história do Brasil, como também o foi em 1922, ano do primeiro Centenário. Um ano que simboliza uma década que pode ser considerada um divisor de águas na história da modernização do país. Leia Mais
Cadernos de Pesquisa do CDHIS. Uberlândia, v.35, n.1, 2022.
“OS ANOS 20 E OS PROJETOS DE MODERNIZAÇÃO DO BRASIL”
- Mário Costa de Paiva Guimarães Júnior
Editorial
- Editorial
- Thiago Lenine Tito Tolentino
- Editorial coletivo do fórum de editores de periódicos da ANPUH-BRASIL
- Centro de Documentação e Pesquisa em História
Apresentação
- Apresentação do Dossiê “Os anos 20 e os projetos de modernização do Brasil”
- Pedro I. D. Tanagino, Claudia Ribeiro Viscardi
Dossiê
- Reflexões sobre Raízes do Brasilum ensaio histórico da obra e de sua perspectiva weberiana
- Tatiana Vasconcelos Fleming Machado, João Gabriel Danon Tavares
- Fascismo e modernismoa atuação de Plínio Salgado na década de 1920
- Gabriela Santi Pacheco, Leandro Pereira Gonçalves
- OLGA, A AGENTE SECRETA
- Thiago Pacheco
- O Centenário da Independência chegouO estado do Piauí na Exposição Internacional de 1922
- Laila Pedrosa da Silva
- O Patrimônio à luz da Primeira Repúblicao discurso de Jair Lins
- Alexandre Alves de Sousa Moreira
Publicado: 01-07-2022
Revisionismos, negacionismos e usos políticos do passado | Cadernos de Pesquisa do CDHIS | 2021
Defesa da ciência também foi pauta dos atos contra a gestão Bolsonaro | Foto: Sergio Lima/ AFP
Nas três últimas décadas a publicação de obras relacionadas aos usos do passado cresceu no campo historiográfico brasileiro. A polêmica sobre as inovações dos estudos sobre o escravismo e a divulgação da tradução de Os Assassinos da Memória, de Pierre Vidal-Naquet (1988), acentuaram o debate de historiadoras e historiadores profissionais acerca das representações sobre o passado e de seus usos políticos, além do papel da ideologia na fabricação desses discursos e as implicações éticas presentes na escrita sobre temas sensíveis, como o escravismo, o holocausto judeu e outros genocídios.
A consolidação dessa discussão e os movimentos de revisão de temas variados, prática típica da historiografia, permitiram que a academia nacional avançasse rumo à produção de conhecimento sobre objetos clássicos como revisionismo e negacionismo. Alguns autores dedicaram seus trabalhos à reflexão sobre tais conceitos ou práticas a eles associados a partir de debates sobre o negacionismo da barbárie nazista (JESUS, 2006), os revisionismos sobre a ditadura civil-militar brasileira (MELO, 2014; 2017) e, em parte, sobre as correntes revisionistas da historiografia sobre a União Soviética e sobre a Ásia (SEGRILLO, 2010; 2017). Para além do debate estritamente acadêmico houve também a tentativa de trazer a discussão para meios de maior acesso, como canais do Youtube ou podcasts em diversas plataformas, como o Leitura ObrigaHISTÓRIA e o História FM. Leia Mais
Cadernos de Pesquisa do CDHIS. Uberlândia, v.34, n.2, 2021.
Dossiê: Revisionismos, negacionismos e usos políticos do passado
Imagem da capa: Cercas no campo de concentração em Auschwitz – Fences in Auschwitz Birkenau
- Mário Costa de Paiva Guimarães Júnior
Editorial
Apresentação
- Revisionismos, negacionismos e usos políticos do passadouma apresentação
- Igor Tadeu Camilo Rocha , Thiago Prates
- Dossiê Revisionismos, negacionismos e usos políticos do passado
- Igor Tadeu Camilo Rocha , Thiago Henrique Oliveira Prates
- Usos do passado e o holocaustoReflexões sobre a questão da singularidade
- Consagrado Garcia, Sabrina Costa Braga
- “Negando o racismo nas escolas”o negacionismo histórico e os desafios para uma educação antirracista
- Erika Bastos Arantes
- A inquisição na França medievalNarrativas historiográficas nos anais do Vaticano
- Isa Maria Moreira Liz
- O revisionismo utilizado como política de governo pelo bolsonarismo
- Ariel Cherxes Batista
- Um passado em disputa na Câmara de DeputadosA atuação do PPR durante a votação da Lei sobre Mortos e Desaparecidos políticos (1995)
- Tasso Brito
- O uso da história no mercado empresariala utilidade do Núcleo de História oral Trem da Vale
- luciano roza, Maria Isabel Nascimento
- “No permitas ahora que ellos ‘descubran’ que el tercer nombre de Martí era Popov”disputas pela memória de José Martí na revista Mariel (1983-1985)
- Caroline Maria Ferreira Drummond
Publicado: 2022-02-24
Cadernos de Pesquisa do CDHIS. Uberlândia, v.34, n.1, 2021.
Cadernos de Pesquisa do Centro de Documentação e Pesquisa em História (CDHIS)
Quai Voltaire 1898; [Bouquiniste] ; [photographie] / [Atget]
Imagem cedida gentilmente pela Biblioteca Nacional da França.
Editorial
Apresentação
- Apresentação
- Cleber Vinicius do Amaral Felipe, Lainister de Oliveira Esteves
- Dossiê Realismo, História e Ficção
- Considerações sobre a antroponímia da gente miúda preservada nas crônicas de Fernão Lopes e de Gomes Eanes de Zurara
- Jerry Santos Guimarães
- Retórica e romance históricoapontamentos sobre The Antiquary (1816), de Walter Scott
- Lavinia Silvares
- O real e o alegórico na recepção oitocentista de Moby Dick
- Lainister de Oliveira Esteves
- A tríade dialética espacial de Henri Lefebvre
- Keidy Narelly Costa Matias
- A vida como artetraços libertários no projeto Fluxus (1962-1978)
- Cláudia Tolentino Gonçalves Felipe
- O Gerente e a Recepcionista(Traços de Psicologia Social em um Romance de Agatha Christie)
- Jean Pierre Chauvin
- História e ficçãodos usos do fingir à política de semantização
- Warley Alves Gomes
Artigo Livre
- Um breve histórico sobre o ensino de História no Brasilentre história oficial e direito à história
- Adriana de Carvalho Medeiros
- Levantamento preliminar do patrimônio arqueológico de Nova Iguaçu, Japeri, Queimados, Mesquita e Belford Roxo, situados na região metropolitana do Rio de Janeiro
- José Mauricio Silva, Claudia Rodrigues Carvalho
- Presença DemoníacaA influência da figura demoníaca na fé pentecostal e neopentecostal
- Flavio Pantoja Monteiro
Tradução
- Plínio, o jovem, e seu epistolário
- Frederico de Sousa Silva
- Relato de Experiência
- A cegueira de Saramago para além da literatura em sala de aula
- Cássia Stefanini Vieira
Resenha
- The colour of timea new history of the world (1850-1960)
- Carla Ferreira Dieppe
- Rastros de Resistênciahistórias de luta e liberdade do povo negro
- Kassius Kennedy Clemente Batista
Publicado: 28-06-2021
Rastros de Resistência: histórias de luta e liberdade do povo negro | Ale Santos
Alê Santos é um escritor e roteirista que, apesar de ter dado passos importantes em sua carreira, teve notoriedade por meio das redes sociais. Tal fato, certamente, não é demérito algum, mas a constatação de um movimento, bastante comum nos últimos anos: a ascensão proporcionada pela internet. Por meio de uma thread2, sobre o genocídio promovido pelo Rei Leopoldo no Congo, enquanto o país era ainda uma colônia belga, o autor ganhou enorme visibilidade chegando a um milhão de visualizações somente com esse tópico, cifra essa que foi superada várias vezes na medida em que ia melhorando a pesquisa e as informações compartilhadas. Leia Mais
The colour of time: a new history of the world (1850-1960) | Dan Jones, Marina Amaral
A cultura digital do século XXI transformou as nossas formas de consumir e produzir informação. A reprodutibilidade técnica propiciada pela criação da prensa de Gutenberg alcançou um novo patamar com a Internet e as nuvens de armazenamento de dados. A portabilidade do computador com a criação dos smartphones possibilita que as pessoas possam reproduzir fotografias na quantidade que desejarem. A Revolução da Informação também contribuiu para a digitalização de acervos de museus e arquivos, onde estão milhares de fotos em preto e branco que, antes, eram inacessíveis ao historiador. Ao mesmo tempo, a criação de softwares de edição de imagem permitiu a formação de novos artistas, ligados às culturas visual e digital contemporâneas. A obra The colour of time: a new history of the world procura responder a este mundo da convergência, que alia a arte digital ao ritmo rápido e conciso do texto da TV. A especialista em imagens digitais Marina Amaral aperfeiçoou a técnica antiga dos coloristas de fotografias em preto e branco utilizando softwares de edição e de seu olhar apurado de artista. Já o historiador e jornalista inglês Dan Jones guia o leitor com textos curtos e concisos sobre os fatos históricos e as fotografias originais. Leia Mais
Realismo, História e Ficção/Cadernos de Pesquisa do CDHIS/2021
A emergência do paradigma realista na produção cultural europeia em meados do século XIX é capítulo chave na história das formas de representação. As proposições e debates que ajudaram a definir o estatuto das artes plásticas e da literatura ficcional também estabeleceram parâmetros de sentido para gêneros letrados como a historiografia. Se as convenções da história literária indicaram a formação de uma escola, ou de um estilo, observa-se que o realismo norteou práticas de representação interessadas na descrição, e na apreensão, da realidade. Mais do que um programa estético circunstancial, o realismo pode ser pensado como problematização recorrente das relações entre imaginação, forma e narrativa. Leia Mais
Cadernos de Pesquisa do CDHIS. Uberlândia, v.33, n.2, 2020.
A imagem “Perspectivas” é de Érika de Freitas Arvelos. Agradecemos a Érika por gentilmente ceder os direitos dessa imagem que ilustra a capa dessa edição da Revista Cadernos de Pesquisa do CDHIS.
Mário Costa de Paiva Guimarães Júnior
Editorial
Apresentação
- Apresentação
- Thiago Lenine Tito Tolentino, Nara Rúbia de Carvalho Cunha
Arquivo, Documento e Memória
- Arquivos e Produção de Conhecimentos Históricos e Educacionais na Contemporaneidade:entrevista com Adriana Carvalho Koyama
- Adriana Carvalho Koya, Nara Rúbia de Carvalho Cunha , Thiago Lenine Tito Tolentino
- Dossiê Arquivos: teoria e ensino em diálogo com diferentes públicos
- Vidas Insignes:ficções de si e do outro nos arquivos de Fernando Sabino e Murilo Rubião
- Cleber Araújo Cabral
- História Indígena e(m) Microfilmes:organização, trato documental e comunicação científica a partir do acervo do SPI (fundo: 2ª Inspetoria Regional)
- Benedito Emílio da Silva Ribeiro
- Pelos olhos da Justiça:traduzindo a Interseccionalidade
- Priscilla Almaleh
- O Entulho de Memórias:o fim do Programa de Educação Patrimonial Trem da Vale e o Arquivo morto.
- Maria Isabel Reis Nascimento, Luciano Magela Roza
- A Moça Moderna nas Fotografias da Escola de Economia Rural Doméstica de Uberaba (ESERD)
- Juno Alexandre Vieira Carneiro
- A Fotografia da História à Cidade:usos e contra-usos do patrimônio sob o olhar do historiador
- Luiz Henrique Assis Garcia, Rita Lages Rodrigues, João Marcos Veiga de Oliveira, Elena Lúcia Rivero
- Um Arquivo de Experiências Vividas, uma Escola de Conhecimentos:reflexões sobre fontes documentais e o ensino de História
- Maria Sílvia Duarte Hadler, Arnaldo Pinto Junior
- Uma Abordagem Histórico-Sonora do Gualaxo do Norte:interfaces entre inventário e ensino
- Virginia Buarque, Cesar Maia Buscacio
- Museus e seus Públicos:possibilidades dialógicas, inventivas e interativas
- Cyntia Simioni França, Maíra Wencel Ferreira dos Santos
- Vir a Ser Outro por Meio das Narrativas do Vivido
- Marcemino Bernardo Pereira
Artigos
- O Movimento pela Anistia durante a Ditadura Militar Brasileira (1964 – 1985):Análise comparativa com os arquivos do SNI do Paraná e do jornal “O São Paulo”.
- Fabio Lanza, José Wilson Assis Neves Júnior, Luan Prado Piovani
- Agenciamentos na História do Brasil Escravista:aspectos da historiografia e possibilidades de abordagem
- Andressa Antunes
- Gonçalves de Magalhães em Defesa dos Povos Indígenas no Brasil:uma querela contra Varnhagen em “Os indígenas do Brasil perante a História”
- Helena Azevedo Paulo de Almeida
- Ensaio:razão afetiva e ciência sensitiva
- Clayton José Ferreira
- A Relação entre Arte e Vida no Pensamento Anarquista do pós-Segunda Guerra
- Cláudia Tolentino Gonçalves Felipe
- Exórdio e Argumento em Arte da Guerra do Mar (1555), de Fernando Oliveira
- Jean Pierre Chauvin
- Os Elementos Essências da Commedia Dell´´´´ arte no Século XVI e na Contemporaneidade
- Frederick Magalhães Hunzicker
Notas de Pesquisa
- Sujeitos e Arquivos Escolares:diálogos pela reeducação das relações étnico-raciais e desenvolvimento da práxis educativa
- Júlio César Virgínio da Costa
Relato de Experiência
- Uma Escola, um Marechal e uma Experiência Pedagógica sobre Educação Patrimonial
- Talita Seniuk
- A Cidade como um Arquivo Aberto para o Ensino de História
- Cibele Aparecida Viana
- A Revolução Cultural Chinesa Impressa:O uso do Jornal do Brasil como fonte em sala de aula
- Beatriz Martins de Oliveira, Victor Henrique Diana da Silva
Publicado: 28-12-2020
Cadernos de Pesquisa do CDHIS. Uberlândia, v.33, n.1, 2020.
A imagem “Ituiutaba 2017 1.JPG” é de autoria da blogueira fotográfica Maysa Samira Abrão, que gentilmente autorizou o uso para compor a capa dessa edição da Revista Cadernos de Pesquisa do CDHIS. A imagem é um registro fotográfico da 66° Festa em Louvor a São Benedito e Nossa Senhora do Rosário – XXX° Encontro Regional dos Ternos de Congos, Moçambiques, Marujos e Catupés. Jubileu de Diamante Irmandade de São Benedito de Ituiutaba, MG, no dia 22 de maio de 2017.
Mário Costa de Paiva Guimarães Júnior
Editorial
Apresentação
- Apresentação
- Gustavo de Souza Oliveira, Iara Toscano Correia
Arquivo, Documento e Memória
- Fontes Documentais de Acervos Escolares e o Ensino de História do Distrito FederalRelato sobre o Centro de Memória(s) do Elefante Branco
- Cristiane de Assis Portela
- Dossiê Patrimônio Cultural, lugares de memória e usos do passado
- Patrimônio Cultural ImaterialA Atuação do IPHAN e do IEPHA/MG
- Paulo Sérgio Silva, Ana Paula da SILVA
- Patrimônio CulturalDiálogos com a Memória e a História
- Francilene Ramos Lourenço Soares
- Tambores da Resistênciao Maracatu de Baque Virado como Patrimônio Cosmológico
- Walter Francisco Figueiredo Lowande, Camila Silva Bueno
- A Memória e a Experiência no Museu da MaréUma Narrativa de Resistência
- Luciana Mendes dos Santos
- Patrimônio Arqueológico Indígena no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba-MGAções de Preservação e Proteção de Acervos no Ambiente da Universidade Federal de Uberlândia
- Marcel Mano, Robson Antonio Rodrigues, Aurelino José Ferreira Filho
Artigo Livre
- Para Além das Portas e JanelasO caso do Museu de Arqueologia e Paleontologia de Araraquara (SP)
- Josiane Kunzler, Débora de Souza Simões , Natália Carvalho de O. Checchi , Robson Antonio Rodrigues
- O Museu da Cidade de Governador ValadaresEntre a Celebração do Passado e o Mito do Pioneirismo
- Lucinei Pereira da Silva, Lana Mara de Castro Siman
- A Transmissão de Memórias e o Espaço PúblicoA Paisagem Cívica da FEB em Juiz de Fora
- Rodrigo Musto Flores
Notas de Pesquisa
- O Poder Eclesiástico em Campanha (MG) e a Persistência do Patrimônio Edificado Religioso (1739-1825)
- Márcio Eurélio Rios de Carvalho, Weigson Fernando Ribeiro Lopes
- A Memória como Ferramenta Política(re)discutindo as Cotas Raciais no Brasil
- Régis Rodrigues Elisio
Relato de Experiência
- Lugares de MemóriaRelatos de Experiência de Criação de Espaços Carregados de História
- Valéria Zanetti, Maria Helena Alves da Silva, Maria Aparecida Papali, Ana Enedi Silva Prince
- Documentação Audiovisual de um Patrimônio Imaterial Ainda não InventariadoA Resistência Caiçara em Paraty
- Karina Passos de Abreu
- Projeto Conhecendo ItabiritoTurismo Educacional para a Educação Patrimonial
- Marcelle Rodrigues Silva, Carlos Alberto Antunes do Carmo, Luan Barbosa Ribeiro
Publicado: 15-07-2020
Arquivos: teoria e ensino em diálogo com diferentes públicos/Cadernos de Pesquisa do CDHIS/2020
Tomados em diferentes áreas disciplinares e perspectivas teóricas, desde as tipologias científicas e tecnológicas de organização de documentações variadas até o uso comum e corriqueiro das informações cotidianas, os arquivos são referenciais e suportes dotados de finalidades, usos e interesses múltiplos voltados à orientação espaço-temporal da vida individual e coletiva. Leia Mais
Patrimônio Cultural, lugares de memória e usos do passado/Cadernos de Pesquisa do CDHIS/2020
As políticas patrimoniais no Brasil, por muito tempo, priorizaram a preservação de bens imóveis e objetos que representavam as elites e as instituições públicas e religiosas. Tal ação excluiu uma parcela significativa da população da nossa memória histórica. O que preservar e o que esquecer não é uma ação pacífica e, tão pouco, objetiva ou neutra. Nesse espaço de disputas, a história dos vencedores ditou as normas, assim, museus e outras instituições de memória priorizaram objetos que fortaleceram a representação de grupos que dominavam o cenário político. Negros, indígenas, mulheres, sertanejos, ribeirinhos, seringueiros, moradores de periferias e outros grupos foram deixados à margem da memória nacional e da preservação patrimonial. Leia Mais
Cadernos de Pesquisa do CDHIS. Uberlândia, v.32, n.2, 2019.
Natasha Pereira do Vale
Editorial
Apresentação
- Apresentação
- Marcel Mano , Robert Mori
Dossiê: Os Povos Indígenas na História: agenciamentos, direitos e lutas
- A “Pacificação” de acordo com o Diretório Pombalino e sua realidade nos aldeamentos de Maria I E São José De Mossâmedes
- Gabriel Zissi Peres Asnis
- Cultura política indígena na Câmara Municipal da Vila de Índios em Messejana no Ceará
- João Paulo Peixoto Costa
- O lugar dos povos indígenas e a história oficial do Pará nos livros didáticos no início do século XX (1900-1910)
- Vinícius Machado Ferreira , Geraldo Magella de Menezes Neto
- Iniciativas Kaingang de decolonização da cidade
- Ernesto Pereira Bastos Neto, Luís Fernando da Silva Laroque
- A linguagem audiovisual e a desconstrução de uma pessoalidade
- Alexandre Moroso Guilhão
- Subalternização indígena: as condições de vida dos índios no Peru republicano (1885-1904)
- Ruth Cavalcante
- História, espaços e resistências: a territorialidade indígena a partir da experiência zapatista
- Rodrigo de Morais Guerra
- A transição chilena e a questão mapuche: uma análise do Informe da Comisión Chilena por la Verdad y Reconciliación (1990-1991)
- Lays Correa da Silva
Artigo Livre
- A festa do Senhor dos Passos em São Cristóvão/SE, a partir das memórias de Dona Neném
- Ivan Rêgo Aragão, Hermeson Alves de Menezes
- A questão da capital: marítima ou no interior? Revisitando uma proposta do Visconde de Porto Seguro
- Ana Priscila de Sousa Sá
- Clamado e aclamado: a Vossa Majestade na imprensa carioca do século XIX
- Victor Henrique Diana da Silva
Publicado: 27-12-2019
Cadernos de Pesquisa do CDHIS. Uberlândia, v.32, n.1, 2019.
Apresentação
- Apresentação
- Profº. Ms.º Caio Vinicius de Carvalho Ferreira, Profª. Drª. Regma Maria dos Santos
Artigos
- Imprensa, modernização e sensibilidades: Atraso, abandono e (iso)lamento no norte de Goyaz (1905-1925)
- Radamés Vieira Nunes
- Inimigos Artificiais: 1968 nas crônicas de Carlinhos Oliveira e Nelson Rodrigues
- Jean Carllo de Souza Silva
- Jorge Amado na juventude (1932-1936): O Boletim de Ariel como espaço de reflexão intelectual
- Matheus de Mesquita e Pontes
- Africanidades, corporeidade e opacidade nos primórdios da história da imprensa ilustrada
- Túlio Henrique Pereira
- “Do samba e do amor, do sambista e do pai-de-santo”: interações e sentidos entre carnaval e afro religiosidade no bairro da Pedreira (1980-1990)
- Juliana dos Santos Carvalho
- A contribuição do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) para a escrita da história no Boletim do Instituto Histórico e Geographico Paranaense (IHGP) no início do século XX
- Megi Monique Maria Dias
Resenha
- A Elite do atraso: uma reflexão sobre mecanismos de controle, patrimonialismo, corrupção Estatal e a corrupção invisível do mercado
- Giselle Paiva Rezende
Publicado: 17-06-2019
Os povos indígenas na história: agenciamentos, direitos e lutas/Cadernos de Pesquisa do CDHIS/2019
Embora o colonialismo tenha se esgotado formalmente na América a pelo menos dois séculos, a colonialidade, como a define Quijano1, persiste. Padrão de controle e classificação hierarquizante das populações, ela afeta todos os campos da vida social e reproduz, até hoje, relações de ser, pensar, fazer e poder que ainda são coloniais. A simples escolha semântica de América e Latina, ou de Novo Mundo, não só fortalece(u) a versão ocidental de nossa história e cultura, mas, ao silenciar outras tantas semânticas, exclui(u) também de um só golpe trabalhadores pobres, afrodescendentes e povos originários dos projetos de construção das nações dessa parte do mundo. Conduzidas por elites que, se não eram, queriam ou imaginavam ser europeias, as diferentes políticas de Estado, como por exemplo as indigenistas, sempre procuraram, de uma forma ou de outra, transformar essas populações em nacionais, sejam eles argentinos, peruanos, chilenos, mexicanos, brasileiros, bolivianos etc., ou o que quer que essas coisas representem. Como se não bastasse o fardo do peso histórico do genocídio, do etnocídio, da expulsão e da segregação cometidos contra os povos indígenas, sua face perversa e monstruosa se repete no atual momento político delicado pelo qual passa todo o continente, marcado não só pelo sucessivo retrocesso nos diretos sociais (transformados em serviços pelo ultra neoliberalismo de extrema direita que nos recoloniza), como no claro discurso de que essa parcela da população é prescindível, descartável; sina igualmente compartilhada por pobres e afrodescendentes. Leia Mais
Cadernos de Pesquisa do CDHIS. Uberlândia, v.31, n.2, 2018.
Editorial
Apresentação
- Apresentação
- Cleber Vinicius do Amaral Felipe
Dossiê: A instituição retórica e a sua longa duração
- Horácio e a arte da recusatio
- Virgínia Soares Pereira
- Augusto e o mos maiorum no Carmen Saeculare de Horácio
- Luis Marcelo Martino
- Elementos retóricos no discurso da Hécuba senequiana e a caracterização da personagem
- Zélia de Almeida Cardoso
- Uma análise da função e estrutura dos textos consolatórios de Sêneca
- Erick Messias Costa Otto Gomes
- Imperadores flavianos, poética e retórica
- Leni Ribeiro Leite
- Eusébio de Cesareia: Historiografia e Providencialismo
- Jefferson Ramalho
- O príncipe exemplar: o Clarimundo de João de Barros como modelo de príncipe dirigido ao futuro rei D. João III
- Flávio Antônio Fernandes Reis
- A Matriz Rapsódica da Retórica: De Homero a Vieira
- Marcus Mota
- O corpo vivo da Pregação Plasticidade e encarnação no Sermão do Espírito Santo, do Pe. Antônio Vieira
- Guilherme Amaral Luz
- A visão admirável e prodigiosa: o elogio a São Francisco Xavier e à Companhia de Jesus em Sermão Primeiro. Anjo, panegírico de Padre Antônio Vieira
- Marcus De Martini, Dario Trevisan de Almeida Filho
- A construção do ethos de virtude na obra Ideias sobre Governo (1776) de John Adams
- Julio Morguetti Neto
- As matrizes estéticas do horror literário
- Lainister de Oliveira Esteves
Artigo Livre
- A áurea revolucionária no discurso anarquista brasileiro (1917-1922)
- Cláudia Tolentino Gonçalves Felipe
Resenha
- Resenha da obra Angola Janga
- Kassius Kennedy Clemente Batista
- Nos escombros de uma revolução interrompida
- Willian Fusaro
Publicado: 11-04-2019
A elite do atraso: da escravidão à lava jato | Jessé Souza
Jessé de Souza constrói seu livro: A elite do atraso: da escravidão à Lava Jato, da Editora Leya, como resposta crítica ao clássico de Sérgio Buarque de Holanda, Raízes do Brasil, publicado em 1936. Não obstante, analisa vários outros autores, como Roberto DaMatta, Gilberto Freyre, dentre outros, para formar sua convicção e justificar sua teoria. Leia Mais
Cadernos de Pesquisa do CDHIS. Uberlândia, v.31, n.1, 2018.
Editorial
Apresentação
- Apresentação
- Ivete Batista da Silva Almeida, Tadeu Pereira Santos
Dossiê: “História, Historiografia e Ensino de História”
- Desafios contemporâneos para o ensino de História: notas de pesquisa
- Mirian Garrido
- Trilhas de um (Im)provável caminho: das incertezas da docência às (trans)formações do PIBID no ambiente escolar
- Maria Andreia Angelotti Carmo, Anderson Aparecido Gonçalves de Oliveira
- Ensino de História, educação profissional e as imagens no tempo: uma virada hermenêutica e afetiva
- Alexandre de Cássio Vilarinho Filho, Gilmar Alexandre da Silva
- Ensinar história na escola pública: o currículo como dimensão da prática docente
- Artur Nogueira Santos e Costa
- O estágio supervisionado em comunidades etnoeducacionais indígenas e quilombolas: um ensaio sobre a questão curricular nos anos 2000
- Leonara Lacerda Delfino
- Formação Compartilhada: relato de experiências sobre o Estágio Supervisionado em História no Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
- Christian Alves Martins, Gabriel Marques Fernandes
- Ensino de História nos anos iniciais do Ensino Fundamental: o uso de fotografias para aprendizagem de conceitos históricos e a história regional
- Adriana de Carvalho Medeiros
- RAPensando a formação docente: experiências e reflexões sobre o uso do RAP no ensino de história
- Roger Anibal Lambert da Silva, Bárbara Figueredo Souto
Artigo Livre
- Revolução, contrarrevolução e homossexualidade em Cuba: alguns apontamentos
- Jorge Luiz Teixeira Ribas
- O debate acerca do caráter econômico da colonização na América e suas implicações políticas
- Isadora Bueno Silva
- Igreja Católica e a Ditadura Militar em Belo Horizonte na década de 1960: uma Igreja e duas militâncias
- Adriano Cecatto
- Televisão, Representação e Islã no Brasil
- Cesar Porto
- Underground em Macapá: a construção de uma via alternativa para as produções de rock independente
- Artur Mendes Costa, Marcos Vinícius de Freitas Reis, Glaucia Maria Tinoco Barbosa
- Identidade e reenraizamento: a abordagem raiz na música sertaneja de José Fortuna (1950-1980)
- Jaqueline Souza Gutemberg
Publicado: 08-12-2018
A Revolução Russa | Sheyla Fitzpatrick
No ano de 2017, houve uma profusão de obras historiográficas pela ocasião do centenário de um dos maiores acontecimentos do Século XX, a Revolução de Outubro de 1917 na Rússia. Uma dessas obras reeditada neste ano, de suma importância para a compreensão dos primeiros 20 anos do processo revolucionário soviético, foi A Revolução Russa, de uma das pesquisadoras mais destacadas entre os sovietólogos na atualidade, a australiana Sheyla Fitzpatrick. A autora, que atualmente leciona História da Rússia Moderna na Universidade de Sydney, expõe as primeiras duas décadas da primeira e mais duradoura revolução socialista, que abriu as portas para dezenas de outros processos revolucionários em todo o mundo. Leia Mais
Angola Janga: uma história de Palmares | Marcelo D’Salete
Há muito tempo, os primeiros homens e mulheres foram pegos… Levados nos tumbeiros, pelo calunga… até esta terra. Cansados, marcados e amedrontados. Abandonados pra trabalhar e morrer no engenho. Parecia não haver saída. Apesar de tudo, um grupo fugiu! Cheios de gana… Eles caminharam muitas noites pelo cafundó… Alguns sonhavam ainda voltar pra terra além do Calunga, em Matamba… Outros sabiam ser impossível. Depois de muitos dias… chegaram numa terra protegida, vistosa e fértil… Mata repleta de palmeiras pra comer e construir mocambos. Terra onde sementes de massango, guando e muito mais… podem brotar e florescer… (D’SALETE, 2017, p. 196-197) Leia Mais
A instituição retórica e a sua longa duração/Cadernos de Pesquisa do CDHIS/2018
Na segunda metade do século XVIII, a literatura romântica suplantou a longeva instituição retórica. Por outras palavras, uma “arte nova” ancorada nos regimes de estética suprimiu os diferentes gêneros retórico-poéticos surgidos em tempos remotos. Não obstante, é recorrente (e problemática) a adoção indiscriminada do conceito de “literatura”, como se seus fundamentos fossem universais e/ou atemporais. O presente dossiê, multívio como o herói Odisseu, reuniu trabalhos sobre diferentes práticas letradas a partir de seus códigos linguísticos, concebendo-as como objetos tecnicamente arranjados e cuidadosamente articulados com base nos estilos e preceitos do gênero ao qual se afinam. Ater-se a esse universo significa considerar a historicidade das letras e, simultaneamente, da retórica que as organiza. Leia Mais
Cadernos de Pesquisa do CDHIS. Uberlândia, v.30, n.2, 2017.
Editorial
Apresentação
- Apresentação
- Lainister de Oliveira Esteves
- Arquivo, Documento e Memória
- Um punhado de bravos : Operação MED: história, memória e identidades
- Francielle Aparecida Alves, Sandra Mara Dantas
Dossiê
- A Ciência Nova de Giambattista Vico e o romance histórico oitocentista
- Daniel Vecchio
- “Só uma palavra há-de exprimir”: um estudo da saudade através de princípios e métodos historiográficos
- Maria Clara Costa Pereira
- A união dos opostos: abolicionismo e racismo na obra literária de Celso Magalhães (1867-1879)
- Yuri Michael Pereira Costa
- O futuro da nação no ventre feminino: projetos políticos e literários sob a pena de Bernardo Guimarães
- Daniela Magalhães Silveira
- “Here begynnyth a schort tretys”: disputas de poder e de gênero em The book of Margery Kempe (1436)
- Carolina Niedermeier Barreiro
- Camões e a epopeia lusíada: notas introdutórias
- Cleber Vinicius do Amaral Felipe
- Os Lotófagos da Odisseia ou sobre o esquecimento do retorno
- Lorena Lopes da Costa
- Ópio e memória ou sobre o retorno do esquecimento
- Rafael Guimarães Tavares da Silva
Artigo Livre
- O Regimento Inquisitorial de 1774: modernização e dirigismo cultural nos tribunais de fé no reformismo pombalino
- Igor Tadeu Camilo Rocha
- Conter rebeliões: a dinâmica de definição dos poderes dos oficiais do Estado do Brasil e a proibição dos perdões em 1720
- João Henrique Ferreira de Castro
- O movimento conservador norte-americano: genealogia política, genealogia intelectual
- Gabriel Romero Lyra Trigueiro
- Perspectivas do golpe 1964: abordagens da grande imprensa no Norte e Sudeste do Brasil
- Camila Barbosa Monção Miranda
Resenha
- Resenha do livro
- Marcos Paulo Amorim Santos
Publicado: 12-04-2018
História, Historiografia e Ensino de História/Cadernos de Pesquisa do CDHIS/2018
Em meio ao horror à vida são significações de Beatriz Sarlo, ao problematizar o modo como o nazismo administrou à morte de milhares de pessoas que eram conduzidas aos campos de concentração durante à segunda Guerra Mundial. Leia Mais
Cadernos de Pesquisa do CDHIS. Uberlândia, v.30, n.1, 2017.
Editorial
Apresentação
- Dossiê: História e cinema: representações do feminino e o jogo das alteridades
- Carla Miucci Ferraresi, Mônica Brincalepe Campo
Dossiê
- Assista outra vez: estratégias revisionistas feministas no cinema
- Flávia Cezarino Costa, Amanda Rosasco Mazzini
- Que bom te ver viva: luta armada e repressão a partir de uma perspectiva de gênero
- Marina Cavalcanti Tedesco
- O fruto que restitui o fio do tempo e da identidade. Reelaboração do trauma da tortura em mulheres em Que bom te ver viva
- Ana Carolina Monay
- O signo da ausência no jogo de alteridades do filme Hoje, de Tata Amaral
- Vinícius Alexandre Rocha Piassi
- Masculinidades plurais e representações do feminino: arquitetura moderna e design em El hombre de al lado, 09)
- Suelen Caldas de Sousa Simião
- Gênero e travestilidade nas telas de cinema: a trajetória de Claudia Wonder em filme documentário
- Stella Maris Scatena Franco, Natania Neres da Silva, Julia Glaciela Silva Oliveira
Artigo Livre
- Ceuta e Alfarrobeira: informação e diplomacia no século XV
- Douglas Mota Xavier de Lima, Gustavo Magave Dias
- O corpo é a extensão da alma: um olhar foucaultiano sobre a disciplina moral da Igreja Apostólica (da Santa Vó Rosa) 1954-1970
- Pablo Henrique Costa Santos
- Deposições políticas no Pontal do Triângulo Mineiro (1964)
- Caio Vinicius de Carvalho Ferreira
Resenha
- MICELI, Paulo. História moderna. São Paulo: Contexto, 2013.
- Cleber Vinicius do Amaral Felipe
Publicado: 27-12-2017
Uma feminista na contramão do colonialismo: Olive Schreiner/literatura e a construção da nação sul-africana/1880-1902 | Raquel Gryszczenko Alves Gomes
Quais são os caminhos para o estudo de África para além da lusofonia? Existe espaço para a publicação e pesquisa de temas distantes dos países de língua portuguesa? A pergunta anteriormente enunciada revela não somente o itinerário dos estudos africanos no Brasil, como nos deixam pistas de leitura para o texto da historiadora Raquel Gomes. Leia Mais
A perspectiva ficcional: representações literárias do passado/Cadernos de Pesquisa do CDHIS/2017
No dossiê desta edição dos Cadernos de Pesquisa do CDDHIS, revista do Centro de Documentação e Pesquisa de História da Universidade Federal de Uberlândia, o leitor terá contato com textos que tratam das fronteiras entre a narrativa histórica e a narrativa literária, partindo do princípio de que essa é questão fundamental para a delimitação da especificidade dos discursos ficcionais e historiográficos. Leia Mais
História moderna | Paulo Miceli
Na introdução do livro, Paulo Miceli começa com uma divagação sobre a distância, mencionando a vagareza com a qual as notícias corriam ao longo do século XVI, mesmo que para reportar eventos grandiosos. Na sequência, o autor discorre sobre as grandes navegações, referindo-se à empreitada inicial dos portugueses na conquista de Ceuta, ocorrida em agosto de 1415. Em termos estratégicos, esta conquista implicava a posse de um “miradouro natural”, pois através dele seria possível vigiar a navegação que cruzava o estreito, na direção do Mediterrâneo e do Atlântico. A manutenção do território recém ocupado foi dispendiosa, devido ao estado de guerra constante, tornando-o pouco atrativo aos olhos dos portugueses. Em 1434, Gil Eanes foi responsável por ultrapassar o cabo Bojador, avançado rumo à tão mal afamada Zona Tórrida, que despertou temores na Antiguidade e Idade Média, por tratar-se de um limite a partir do qual as águas do mar ferviam, impossibilitando a manutenção da vida. Como bem lembra Paulo Miceli, a superação destas fronteiras possibilitava o aprimoramento do “desenho da Terra”: as novas rotas oceânicas ofereciam a possibilidade de se desbravar o desconhecido e de vencer antigos temores. Ao ultrapassar o cabo das Tormentas no ano de 1488, Bartolomeu Dias, pressionado pela tripulação que vivia maus bocados, retornou a Portugal, naufragando em sua segunda tentativa de ultrapassá-lo, no ano de 1500, comandando um dos navios da esquadra de Cabral. Leia Mais
História e cinema: representações do feminino e o jogo das alteridades/Cadernos de Pesquisa do CDHIS/2017
As discussões em torno da questão de gênero e suas representações se tornam especialmente importantes quando confrontadas com os dados cada vez mais alarmantes em relação ao aumento dos chamados crimes de ódio em nossa sociedade, que incluem o feminicídio e toda sorte de violência contra aqueles(as) não inscritos(as) na heteronormatividade. Leia Mais
Pesquisa CDHIS | UFU | 2007
Cadernos de Pesquisa do CDHIS (Uberlândia, 2007-) tem periocidade semestral, com publicação de aproximadamente vinte artigos a cada semestre. Os autores são alunos (as) do Mestrado em História/UFU, integrantes do CDHIS e outros (as) pesquisadores (as) nacionais e internacionais. O periódico está classificado no estrato B3 do Qualis/Capes (Área de História, 2013-2016).
O conteúdo publicado no periódico interessa principalmente aos estudiosos e pesquisadores brasileiros e estrangeiros vinculados à temática de documentação e pesquisa em história, mas, também, a todos aqueles que se preocupam em conhecer os avanços do conhecimento no âmbito das Ciências Humanas e das questões sociais e culturais do país. O periódico não cobra qualquer valor dos autores para submissão, processamento e publicação dos artigos.
Periodicidade semestral.
Acesso livre.
ISSN: 1981-3090 (Online)
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