Oswaldo Corrêa Gonçalves, arquiteto cidadão | Gino Caldatto Barbosa
Gino Caldatto Babosa | Foto: Matheus Tagé
Para a apresentação deste minucioso trabalho sobre a vida e a obra de Oswaldo Correa Gonçalves, meu caro colega e amigo, realizado pelos jovens Ruy Eduardo Debbs Franco e Gino Caldatto Barbosa, penso em esboçar uma lembrança pessoal, pois conheci o arquiteto praticamente desde que cursei a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.
Para isso, reuni as mais importantes imagens que guardei de Oswaldo, e que podem ser resumidas em quatro retratos parciais de sua e de minha vida. Aliás, embora ambos tenhamos nos modificado ao longo desses sessenta anos, essas imagens demonstram que, curiosamente, permanecemos idênticos: afinal, não sou capaz de lembrar de visões e atitudes desde a minha mais longínqua infância? O mesmo pode ser dito de nosso biografado. Pretendo, por fim, apresentar a síntese dessas imagens. Leia Mais
Fantasmas modernos. Montagem de uma outra herança | Paola Berenstein Jacques
A modernidade é um fenômeno histórico altamente complexo, e que não pode ser facilmente enquadrado em perspectivas lineares ou unívocas. Qual seria a sua “verdadeira” natureza? Sintética (coesa e construtiva), ou analítica (fragmentária e destrutiva)? Voltada à integração das múltiplas artes, como na ideia alemã de “obra de arte total” (Gesamtkunstwerk), ou, ao contrário, como defendia Clement Greenberg, vocacionada à purificação e à autonomia de cada arte conforme suas técnicas e meios específicos? (1)
São muitas as correntes e vertentes modernas, com discursos múltiplos, dissonantes, e por vezes inconclusos e intervalares. Diversidade e polifonia que, no entanto, não evitou que essa mesma modernidade, confundida com os vários modernismos, e sua miríade de vanguardas, fosse lida como razoavelmente una e homogênea, e dotada de um discurso coerente, contínuo, teleológico e sem fissuras. Tendência generalizante das leituras históricas e historiográficas que é particularmente forte no caso da arquitetura e do urbanismo, onde a clara predominância das vanguardas de matriz construtiva eclipsou uma série de outras produções não alinhadas a ela. Produções estas que, uma vez amputadas de seu lugar e de sua organicidade histórica, parecem ter se tornado desgarradas, destituídas de sentido, entendidas como isoladas e estéreis, e, portanto, aparentemente incapazes de deixar heranças fecundas. Esse é o grande mito da modernidade que o belíssimo livro de Paola Berenstein Jacques –Fantasmas modernos: montagem de uma outra herança vol. 1 – vem contestar e desmascarar, refazendo minuciosamente as pontes dinamitadas, e revelando sementes muito frutíferas que nos pareciam invisíveis. Leia Mais
Arquitectura e instrução. O projeto moderno do Liceu (1836-1936) | Gonçalo Canto Muniz
Como ocorreu a trajetória arquitetônica dos liceus portugueses no período entre o século 19 e o Século 20? Gonçalo Moniz, que é referência no tema da arquitetura escolar, amplia essa questão além dos aspectos espaciais, trazendo uma articulação com o contexto político e as legislações educacionais no período analisado, considerando que o programa arquitetônico dos liceus sofreu transformações a partir de exigências pedagógicas, higiênicas e construtivas.
O recorte temporal escolhido pelo autor destaca os dois marcos relevantes na história do ensino secundário: o ano de 1836, com a reforma educacional que criou o Liceu e o ano de 1936, com a vinculação dos Liceus à ideologia do Estado Novo, definindo uma nova arquitetura nacionalista. Nessa arco temporal de cem anos, são identificados os diversos agentes que atuaram nessas transformações, estabelecendo uma relação entre as reformas de ensino e a sociedade. O conceito de modernidade e de classicismo das obras são aplicados nos diversos contextos, evoluindo no tempo e no espaço. O percurso histórico e arquitetônico dos liceus portugueses expressaram uma cultura racionalista moderna, associada a um caráter clássico, permitindo-se criar uma conexão entre as Belas-Artes e o Movimento Moderno. Leia Mais
Edifícios de Apartamentos em Fortaleza. Universalidades e singularidades | Marcia Gadelha Cavalcante
“A casa é uma máquina de morar”
Le Corbusier
“O espaço faz parte da arquitetura”
Oscar Niemeyer
“Menos é mais”
Mies van der Rohe
Não terá sido apenas por conta de um prolongado processo de gestação acadêmica que a oportunidade de conhecer o trabalho da arquiteta Márcia Gadelha Cavalcante foi por tanto tempo adiado.
Aceitei a responsabilidade de fazer a apresentação de um livro aguardado pelos que conheciam a sua existência, e que agora, em roupagem física irretocável, traz surpresa grata aos que o terão finalmente, impresso em papel, como já não se fazem habitualmente os escritos publicados. Leia Mais
Modos de morar nos apartamentos duplex. Rastros de modernidade | Sabrina Studart Fontenele Costa
Um velho ditado inglês diz que a prova de um pudim é seu gosto – the proof of the pudding is the taste. Talvez isso valha para diversas das realizações humanas e para o abismo que vemos muitas vezes entre traço e resultado ou, como diziam nossos poetas, a distância entre intenção e gesto.
Refiro-me aqui a ideias do mundo da arquitetura e da residência. Riscos que muitas vezes vieram eivados de intenções (geralmente boas) e que passaram pelo escrutínio que só a passagem do tempo pode conferir. Leia Mais
A beleza e o mármore. O tratado de architectura de Vitrúvio e o renascimento | Mário Henrique S. D’Agostino
Mário Henrique Simão D’Agostino | Imagem: FAUUSP.
“O que é uma inteligência infinita?” indagará talvez o leitor. Não há teólogo que não a defina; eu prefiro um exemplo. Os passos que um homem dá, desde o dia de seu nascimento até o de sua morte, desenham no tempo uma inconcebível figura. A Inteligência de Deus intui essa figura imediatamente, assim como a dos homens um triângulo. Esse desenho tem (quem sabe) sua determinada função na economia do universo.
Jorge Luis Borges, Outras inquisições (1)
Arquiteto e urbanista, nascido em Penápolis SP, em 13 de julho de 1963, formado nos estertores da ditadura militar e no calor dos movimentos pela democracia, pela liberdade de expressão, pela explosão de um sentimento de que haveríamos de virar o jogo e ver realizar o que era potência acumulada e promessa de revolução. Os jovens universitários daquela primeira metade dos anos 1980, misturavam boemia e afeto à formação intelectual, às ações culturais e à ampla participação política, em doses pessoalmente definidas. Dos vindos de pequenas cidades do interior de São Paulo, o alumbramento com o ambiente universitário, sobretudo, aquele da FAU PUC-Campinas, era inevitável. Havia um sentimento difuso que misturava esperança em uma virada histórica no Brasil, para uma sociedade democrática e mais justa, em compasso com a transformação nas vidas pessoais, movida pelos novos horizontes intelectuais e pelos estímulos ao desenvolvimento de sensibilidades e práticas artísticas. O meio universitário se propagava pela cidade de Campinas e a FAU PUC-Campinas parecia ser a mais sedutora das mestres de cerimônias, com seu rico, estimulante e comprometido grupo de docentes. Leia Mais
Modern Architecture and Climate. Design Before Air Conditioning | Daniel Barber
A pandemia, que parou cidades inteiras em todo o mundo, provocou uma série de programações virtuais como debates on-line sobre o tema com infectologistas, agentes da saúde pública, médicos, políticos, mas também suscitou discussões entre arquitetos e urbanistas preocupados com a qualidade do ambiente construído, com o futuro das cidades no período pós-pandemia, reflexões sobre a profissão, entre outras questões. As medidas de isolamento social ativaram uma série de discussões sobre o espaço: nas habitações, o “novo normal” demandou novas configurações espaciais para acomodar atividades em casa – do home-office, ao homeschooling e até as atividades físicas –, assim como impactou na percepção do espaço – no setor imobiliário constatou-se proporcionalmente um aumento na procura por casas ou por apartamentos maiores e com varandas. Na Roda de Conversa Virtual “Arquitetura em contexto de Pandemia: velhas questões, novos caminhos”, promovida pelo Grupo Projetar e pela Revista Projetar, uma das questões recorrentes e ponto para reflexão foi “a importância de apreendermos com a história, utilizando os conhecimentos adquiridos em outras situações catastróficas para compreender o presente e antecipar o futuro” (1). Leia Mais
Brasília, cidade construída na linha do horizonte | Sérgio Jatobá
A obra demonstra forte inspiração arquitetônica e urbanística e reúne artigos publicados esparsamente em jornais e revistas com o intuito de analisar basicamente o centro da cidade, que é o Plano Piloto de Brasília. O autor possui fina percepção de como os arquitetos/urbanistas Lucio Costa e Oscar Niemayer conceberam a capital federal, respectivamente, pelo urbanismo e pela arquitetura e que, mais tarde, veio a se espraiar em três dezenas de outros núcleos urbanos, as cidades-satélites de Brasília.
A obra é de fácil compreensão, inicialmente traduz sua ligação com o movimento modernista dos Congressos Internacionais da Arquitetura Moderna – CIAM e a posterior expansão para atender às demandas locais. O autor esclarece o desenvolvimento do Plano Piloto em suas quatro escalas e aproveita o ensejo para analisar o pensamento das visitas de Clarice Lispector à cidade. A visão do autor é analítica e crítica e é indicada aos que desejam ter uma ideia ampla da capital federal e de seu horizonte. Leia Mais
Densidade urbana. Um instrumento de planejamento e gestão urbana | Claudio Acioly Júnior e Forbes Davison
A primeira frase do livro se trata de uma citação de Jane Jacobs em seu livro Morte e vida de grandes cidades em 1961, questionando qual seria a densidade ideal para a vida de uma cidade. Já se passaram quase 60 anos e essa continua sendo uma discussão frequente na vida de urbanistas e planejadores urbanos. Claudio Acioly e Forbes Davidson toparam o desafio de participar dessa discussão ao resolverem publicar em formato de livro os resultados de suas pesquisas sobre o tema: Densidade urbana: um instrumento de planejamento e gestão urbana.
A busca pela cidade ideal passa pela discussão sobre exemplos práticos existentes, cidades compactas e verticalizadas como Hong Kong, Nova Iorque e Tóquio são melhores? Ou o melhor modelo passa pela linearidade de Los Angeles e Brasília? Os autores esclarecem logo de início que se trata de um debate complexo, que percorre por efeitos e consequências bem concretas, mas também por questões muitas vezes culturais. Leia Mais
Cidades vacinadas. Ensaios urbanos e ambientais para um Brasil pós-pandemia | Leila Marques
Breve identificação da obra, organizadoras e autores
Trata-se de uma coletânea de cinquenta textos – ou ensaios, como descrito no título – de sessenta e sete autores, majoritariamente arquitetos e urbanistas – quarenta, mais precisamente – além de vinte e sete profissionais de outras áreas da ciência que relacionam-se com o urbanismo tais como Engenharia, Direito, Turismo, Biologia, Administração, Comunicação, Relações Internacionais, Antropologia, História, Geografia, Paisagismo, Economia, Artes e outras especializações, reunidos em doi capítulos principais, um capítulo extra, com três textos lúdicos sobre a temática, e um apêndice com uma entrevista auto descritiva com um professor e vereador da cidade do Rio de Janeiro, além da minibiografia de todos os participantes da obra. Leia Mais
Palaces for the People. How Social Infrastructure Can Help Fight Inequality, Polarization, and the Decline of Civic Life | Bernardo Secchi
A cidade dos ricos e a cidade dos pobres é o último título da extensa bibliografia de Bernardo Secchi, renomado urbanista italiano, falecido em 2014. A edição brasileira saiu pela editora Âyiné apenas em 2019, seis anos após o lançamento do original, mas ainda a tempo de contribuir com o pertinente debate sobre desigualdade social, considerada pelo autor como o aspecto central da nova questão urbana, conceito elaborado por Secchi para descrever os desafios enfrentados pelas cidades diante da atual crise do capitalismo e suas consequências, como a injustiça espacial e a escassez de recursos ambientais. O livro se diferencia da vasta literatura sobre desigualdade social por abordá-la a partir do ponto de vista da urbanística, levantando a hipótese de que o projeto da cidade, assim como pode e tem contribuído para o agravamento das injustiças sócio espaciais, pode também desempenhar um importante papel no enfrentamento a essas problemáticas. Leia Mais
Visionary Women. How Rachel Carson, Jane Jacobs, Jane Goodall, and Alice Waters Changed Our World | Andrea Barnet
Visionary Women: How Rachel Carson, Jane Jacobs, Jane Goodall, and Alice Waters Changed Our World, de Andrea Barnet, reúne biografias de quatro mulheres que, quase simultaneamente, revolucionaram o mundo com as suas ideias. Em 1962, Rachel Carson (1907-1964) deu início ao movimento ambientalista ao alertar, no livro Silent Spring, para as graves consequências ambientais e sanitárias do uso indiscriminado de DDT. Em 1961, Jane Jacobs (1916-2006) inaugurou, com o seu livro The Death and Life of Great American Cities, a crítica ao urbanismo modernista ao apontar a deterioração da vida social nas cidades norte-americanas nas quais esse modelo de planejamento urbano fora implantado – especialmente em Nova Iorque. Em 1962, Jane Goodall (1934–) provocou uma redefinição científica de humanidade ao observar e registrar chimpanzés utilizando ferramentas, comportamento até então atribuído apenas aos seres humanos. Em 1965, Alice Waters (1944-) descobriu, na França, os prazeres das refeições feitas com ingredientes frescos, produzidos localmente. Isso inspirou o projeto do seu restaurante, Chez Panisse – marco na culinária sustentável –, inaugurado em 1971, Berkeley, Califórnia. Leia Mais
A casaca do Arlequim: Belo Horizonte – uma capital eclética do século XIX | Heliana Angotti-Salgueiro
Heliana Angotti-Salgueiro | Foto: TV Unesp 2019
Heliana Angotti-Salgueiro | Foto: TV Unesp 2019O livro A casaca do Arlequim: Belo Horizonte – uma capital eclética do século XIX foi publicado primeiro em francês há muitos anos [1], e agora sai em português – ele é o resultado da reelaboração de uma tese de doutoramento apresentada em 1992 na École des Hautes Etudes en Sciences Sociales por Heliana Angotti-Salgueiro – trata-se de um livro que tem uma história, e uma história importante.
1. Parto do título, pois na minha opinião é um título belíssimo – quão bela é a “Casaca do Arlequim”! – eis um título particularmente apropriado, capaz de despertar curiosidade, tanto em francês, como em português, e sobretudo atualmente, uma vez que todos nós precisamos de cores e mesmo de alegria (ou pelo menos de serenidade) nesse momento. Faz alusão ao fato de que a veste do Arlequim é composta de pedaços de tecido costurados, podendo se referir à fragmentação da cidade. A expressão é de Paul Planat (como explicou Heliana na sua “Apresentação” à edição brasileira do livro), remetendo-a a um texto deste arquiteto francês em volume sobre habitações privadas de 1890 [2] – mas esse título também pode nos remeter à inevitável multiplicidade de perspectivas dos diferentes atores que intervêm no processo constitutivo de uma nova cidade, que neste caso é a nova capital (Belo Horizonte) de um estado brasileiro (Minas Gerais). Leia Mais
Atlas fotográfico da cidade de São Paulo e arredores | Tuca Vieira
Abrir e folhear o Atlas fotográfico da cidade de São Paulo e arredores, de Tuca Vieira (1), é como ter um encontro consigo mesmo. Num primeiro momento, algo como um encontro solitário, uma descoberta não esperada. Mas logo o Atlas mostra sua dimensão pública, com um conjunto de imagens que expõe a cidade, oferecendo um reconhecimento que pode ser coletivo e que está agora compartilhado. Ou seja, as 203 fotos do livro são, enfim, um mapeamento de São Paulo, um conjunto que deu conta da sua diversidade, complexidade, imensidão – adjetivos sempre associados à cidade. Deu conta apresentando simultaneamente fragmentos e unidade, um todo que, mesmo para seus habitantes, parece lhes escapar.
Cidade vertical e densa na região central, edifícios industriais nos ainda “vazios urbanos”, antigos edifícios já integrados a um entorno desfigurado e adensado, favelas fotografadas na sua extensão ou na visão do pedestre, regiões de mananciais, igrejas, muros e grades, caixas d’água, postes, fiações elétricas, habitações formais e informais, pontos de ônibus, bancas de jornais, rios (que hoje são canais), estacionamentos, ruas, avenidas e vielas, edifícios comerciais, bares, padarias, quitandas, estacionamentos… Todos esses programas e situações urbanas que sem as fotos dizem pouco. Leia Mais
Renaissance italienne et architecture au XIXe siècle. Interprétations et restitutions | Antonio Brucculeri e Sabine Frommel
Os múltiplos pontos de vista das vinte e duas contribuições (em francês, inglês e italiano) reunidas nessa obra coletiva referem-se, especificamente, à construção do conceito de Renascimento e à sua recepção no século 19, sobretudo na arquitetura, cobrindo também pesquisas relacionadas à história da arte, história do patrimônio, historiografia artística, história do colecionismo, história da edição e da fotografia, e história literária, acompanhadas de um caderno com 185 imagens em pb. Cruzando enfoques interdisciplinares os autores buscam renovar as perspectivas de análise consagradas na rica historiografia sobre a noção de Renascença e a problematizar situações, estudos de caso, enfoques monográficos, releituras de artistas e arquitetos, em torno do interesse pelo renascimento italiano ao longo do oitocentos em vários países. Leia Mais
Fundamentos de morfologia urbana | Stêl de Alvarenga Pereira Costa e Maria Manoela Gimmler Neto
Fundamentos de morfologia urbana, publicado em 2015 e reimpresso em 2017, apresenta noções gerais para os estudos de morfologia urbana, tratando-a como uma ciência que estuda a forma física, edificada das cidades, mas também os processos que a transformam. De maneira minuciosa, o livro enfatiza as linhas conceituais trabalhadas pelas Escolas de Morfologia Urbana Inglesa e Italiana. E, além delas, aponta alguns dos principais grupos e linhas de atuação na área. Destinado a estudantes, profissionais e pesquisadores ligados ao assunto, torna-se uma referência importante para situar os interessados nas possibilidades de abordagem e indicar os locais em que elas se concentram.
A autoria é da professora mineira Staël de Alvarenga Pereira Costa e de Maria Manoela Gimmler Nettto, sua orientanda de doutorado. Costa tem se destacado por sua contribuição para os estudos da Morfologia Urbana no Brasil, com atividades de docência e pesquisa. Na década de 1980, cursou o Mestrado do Centro Integrado de Desenho Urbano da Oxford Politécnica, atual Oxford Brookes University, juntamente com outros estudantes latino-americanos, sob orientação do professor britânico Ivor Samuels. No prefácio do livro, Samuels declara que a participação desses estudantes foi de grande valia para ampliação do estudo da forma urbana em Oxford à época. Segundo ele, até então, havia pouco contato entre os mundos acadêmicos dos geógrafos e arquitetos e urbanistas. Leia Mais
Caminhos que levam à cidade. O protagonismo do IAB na politica urbana | Vera França e Leite
Recém-lançado em janeiro de 2021, por ocasião das Comemorações do Centenário do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), o livro Caminhos que levam à cidade – o protagonismo do IAB na política urbana brasileira, de autoria da arquiteta urbanista Vera França e Leite, examina com profundidade a trajetória e o empenho do Instituto, dirigido a proporcionar um ambiente urbano seguro, equilibrado, saudável e receptivo aos seus cidadãos e cidadãs.
Baseado originalmente em sua tese de doutoramento, os cinco capítulos e subcapítulos que compõem o livro permitem ao leitor percorrer um largo período da história do Instituto de Arquitetos do Brasil – IAB, de 1953 a 1988, mediante uma linguagem de fácil assimilação e compreensão, visivelmente com o propósito de atingir um público que não se limita unicamente à categoria profissional de arquitetos e urbanistas. Com o mesmo objetivo, Vera desenvolve sua narrativa por um fio condutor, comprovando-a em documentos originais do acervo de IAB e outras fontes, onde destaca particularidades e, evidencia a continua persistência do Instituto em se fazer ouvir. Se em alguns momentos, particularmente após o golpe de 1964, essa persistência, pautada por uma atitude permanentemente crítica, porém propositiva, conviveu com difíceis e intrincadas negociações, mais das vezes improdutivas, por outro lado, o ideário construído pelo Instituto, notadamente a partir do III Congresso Brasileiro de Arquitetos – Belo Horizonte, 1953 –, possibilitou que os conceitos e os novos paradigmas formulados, alcançassem o êxito pretendido, no médio e longo prazo. Leia Mais
Leon Battista Alberti, humanismo e racionalidades modernas | Mário Henrique S. D’Agostino
O primeiro lanço de olhar sobre o título e o índice deste livro que o leitor possui à frente é provável que tenha suscitado em muitos uma tácita inquietação. De um pai florentino, Leon Battista Alberti nasceu em Gênova, no ano de 1404, e veio a falecer na caput mundi, em 1472. O que tem-nos ainda a dizer, sobretudo a nós, americanos do sul do equador, um autor vivido na Itália do século 15 – então constituída por uma miríade de senhorios em não menos numerosas variações dialetais –, notabilizado por verter i primi lumi aos alvores da Idade Moderna, porém logo obnubilado, como o fulgor de um átimo, por tantos cujos nomes mantemos mais acesos em nossa memória? No campo da política, seu princeps cedo perde posto para o maquiavélico; nas artes, sucessivos tratados há pouco ainda habitavam pranchetas e armários dos ateliês – os de Andrea Palladio e Jacopo Barozzi da Vignola na primeira fila, para atermo-nos aos mais “globais”. E não obstante podermos estender tal arrolamento a muitos outros domínios, é notório o exponencial incremento de interesse por nosso autor e sua obra. Prova disso se verifica na quantidade e na qualidade dos congressos e publicações a ele consagrados, particularmente nas duas últimas décadas – e não falamos só da Europa. No panorama brasileiro ou latino-americano, embora se advirta um pequeno aumento no número de títulos e eventos a ele dedicados, é inconteste o rumo dos ventos. Leia Mais
A casaca do Arlequim | Heliana Angotti-Salgueiro
É uma honra e um prazer ter sido convidado para falar hoje por ocasião da publicação da edição brasileira do grande livro de Heliana Angotti-Salgueiro, A casaca do Arlequim. É difícil acreditar que já se passaram quase vinte e quatro anos desde que o livro de Heliana foi publicado na sua versão francesa (1). Vinte e quatro anos é o tempo de uma geração. É obviamente um desafio formidável para uma obra histórica, que tem necessariamente a marca das teorias, obras e debates da época em que foi escrita, reaparecer em um contexto completamente diferente. No longo prefácio que escreveu para a edição brasileira do seu livro, Heliana Angotti-Salgueiro recorda com maestria e profundidade o contexto em que o livro A casaca do Arlequim foi elaborado. Este contexto é antes de tudo o de uma instituição, a École des Hautes Études en Sciences Sociales, onde brilhantes e diversas personalidades – de Hubert Damisch a Louis Marin e de Marcel Roncayolo a Bernard Lepetit – se cruzavam. Leia Mais
Metropolis: A History of the City. Humankind’s Greatest Invention | Bem Wilson
Como contar a história das cidades? Por que contar a história das cidades? O fato de ser considerada por muitos a “maior invenção do homem” parece ser razão suficiente para que se torne objeto de análises. O fato de morarmos majoritariamente em cidades também. Mas há mais que isso, a história das cidades é um ponto de vista para entender a história do mundo e o nosso lugar nesse mundo. Se for contada de uma maneira agradável e interessante por quem as ama, mais ainda. É o caso de Metropolis.
O novo livro do historiador inglês Ben Wilson, Metropolis – A history of the city, humankind´s greatest invention, lançado em 2020, (ainda sem data de lançamento no Brasil) é um desafio para qualquer autor, pelo longo arco temporal que começa com a primeira grande cidade do mundo, Uruk, na Mesopotâmia de 4 mil a. C e chega até a megacidade de Lagos, na Nigéria contemporânea. Leia Mais
Passe Livre. As possibilidades da tarifa zero contra a distopia da uberização | Daniel Santini
Há algum tempo, ouvir o termo passe livre despertava, apesar do ceticismo inicial, certa inquietação, curiosidade e abertura para uma discussão com enorme potencial de abarcar questões fundamentais à vida nas cidades. Para as pessoas da nossa geração, que estiveram nas ruas em 2013 contra o aumento da tarifa de transporte, o passe livre surgia como ferramenta de democratização da sociedade. Na contramão dessa percepção otimista, após a aparente sedimentação das manifestações de 2013, tal debate passou a ser encarado com desconfiança, como questão encerrada e pauta esgotada. O que acontecia neste meio tempo para que algo potencialmente tão transformador fosse deixado de lado? Principalmente pelo campo progressista?
Não é sequer necessário recorrer aos liberais ou aos grupos conservadores que emergiram na esteira – ou no vácuo – dos protestos daquele ano para encontrarmos posições contrárias. Para estes o passe livre desde o início representava um modelo “estatista” e antiliberal de transportes. Antiliberal evidentemente que sim. A própria esquerda, que já se dividia sobre o tema antes de 2013, parece hoje relembrar o assunto como um episódio traumático, com enorme desconfiança, algo irreparável e um erro estratégico de grupos autonomistas que conduziram os protestos em torno do Movimento Passe Livre. Leia Mais
Sítio Roberto Burle Marx | Cláudia Storino e Vera Beatriz Siqueira
Maria do Carmo Nabuco, amiga e membro do primeiro Conselho Consultivo instituído por Roberto Burle Marx como corpo auxiliar da gestão de seu Sítio na Barra de Guaratiba, Rio de Janeiro, resumiu numa frase o significado da doação daquele acervo ao Governo Federal do Brasil: “Roberto, você não tem consciência do tamanho da sua generosidade!”
O então Sítio Santo Antônio da Bica, agora Sítio Roberto Burle Marx, foi doado em 1985 ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, à época vinculado ao Ministério da Cultura (1), com tudo que nele se continha! E é aí que cresce de importância a publicação da qual faremos, nas linhas seguintes, uma breve descrição. Leia Mais
A grande cidade. Um retrato de Paris no começo do Século XIX | Paul de Kock
Esta deliciosa crônica chamada “Os passeios das ruas” (“Les trottoirs”) – publicada abaixo na íntegra – é um documento histórico que demonstra a novidade dos passeios ou calçadas na cidade de Paris. Ela foi publicada em 1842 no livro La Grande Ville Nouveau. Tableau de Paris – comique, critique et philosphique (1) do esquecido escritor francês Paul de Kock (1793-1871), que era muito popular no século 19 (2). Como Sue, como Dumas, ele se alinha a autores que escreviam para o novo leitor que se formou em razão do crescimento da educação, procurando narrativas simples. Escritor prolífico, que publicava em folhetins, naquela obra ele observa e descreve o quotidiano pequeno burguês de Paris, cidade que já se transformava rapidamente durante a primeira metade do século 19. Leia Mais
Lelé: diálogos com Neutra e Prouvé | André Marques
Ô Abilio Guerra!
Você me pede o impossível. Confesso que não consigo resenhar o livro de André Marques com a isenção e objetividade apreciadas pelos leitores do portal Vitruvius. Digo isso porque fui abduzido pelo talento e dedicação desse jovem pesquisador que, findo o mestrado sobre a obra de Lelé (1), sentiu necessidade de estudar, em sua tese de doutorado, a obra do arquiteto Aldary Toledo (2), meu pai, a quem Lelé chamava de mestre.
Lendo o livro voltei à 1963, ano em que, guiado por Lelé, conheci Brasília. Em sua companhia, me emocionei ao entrar na Catedral, obra prima de Oscar Niemeyer, seu amigo e mentor. Nesse mesmo dia visitei os prédios da Superquadra Sul 109, projetados por papai para o Instituto de Aposentados e Pensionista Bancários – IAPB, e o Conjunto Colina, o maior projeto de Lelé na UnB. Encantado com a articulação e acabamento dos componentes pré-fabricados, aplicados sem revestimento, e a perfeição de cada detalhe, deixei de ver em Lelé apenas o discípulo que tocava acordeom lá em casa, antes das aulas semanais que ele e alguns colegas de faculdade tinham com papai, varando a noite falando sobre arquitetura, artes plásticas, música e literatura. Depois da ida ao Colina, vi nele o grande arquiteto que viria a ser, talvez o maior de sua geração. Leia Mais
Fugas | Sonia Marques e Eliane Lordello
Caros leitores,
Ouso tomar emprestado aqui o título de um filme de Jean Luc-Godard, de 1967, ano em que nasci, para falar um pouco sobre como vim a ser a ilustradora destes dois livros de poemas de Sonia Marques: Fugas e Viagens.
A exitosa carreira da arquiteta pernambucana Sonia Marques na pesquisa e na docência, já é bastante conhecida, e reconhecida. Aqui no Espírito Santo, nos anos 1980, quando cursava Arquitetura na Ufes, eu já conhecia a produção acadêmica de Sonia, inclusive através de seus colegas na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal de Pernambuco, o casal Fernando e Ione Marroquim. Nesse tempo, eu era aluna de Ione e estagiária do escritório Marroquim Arquitetos. Leia Mais
Bexiga em três tempos. Patrimônio cultural e desenvolvimento sustentável | Nadia Somekh e José Geraldo Simões Júnior
O Bexiga, coração da Bela Vista, se acomoda em um pequeno vale que acolhe as águas de chuva que descem da encosta da avenida Paulista e do Morro dos Ingleses para desembocar na avenida 9 de Julho, lugar de direito do pequeno rio Saracura. Com platibandas, arcos, frontões, varandas diminutas, paredes desgastadas pelo tempo ou pintadas em cores vibrantes e alegres, o casario alinha-se rente às calçadas das ruas pacatas (1).
Homens consertam automóveis estacionados no meio-fio, mulheres cultivam flores plantadas em vasos dispostos na calçada. Em cômodo da casa aberto para a rua, muitos trabalham: mecânicos, manicures, barbeiros, cabelereiras, sapateiros, carpinteiros, serralheiros, costureiras, alfaiates, ofícios extintos em outros lugares da cidade. Atividades mais afamadas – bares, restaurantes, cantinas e padarias – disputam o endereço com depósitos de material de construção e ferro-velho, frequentados por carroças que trafegam com anacrônica lentidão pelas ruas estreitas da localidade. Leia Mais
Arquitetura rural na Serra da Mantiqueira | Marcelo Carvalho Ferraz
“Difícil fotografar o silêncio. Entretanto tentei”.
Manoel de Barros, O fotógrafo
Gosto muito de bichos com um olho de cada lado da cara, como as galinhas e os peixes porque me apresentam um jeito indiscernível de ver o mundo, certamente mais alargado. Gosto também dos bichos com dois olhos frontais, como os macacos, que nos encaram de frente, apresentando escancaradamente nosso parentesco próximo – olhares como os humanos.
Aqui Marcelo Carvalho Ferraz nos entrega algo de seu. Apresentado em um livro que pode ser contemplado vagarosamente numa tarde chuvosa, em postura contemplativa, meditativa; mas principalmente podemos retornar a ele a vida inteira. Não se esgotarão as miradas destas páginas jamais. Leia Mais
Guerra do lugares. A colonização da terra e da moradia na era das finanças | Raquel Rolnik
Há livros que chamam a atenção em uma primeira vista. Em 2016, quando ganhei o livro Guerra dos lugares – colonização da terra e da moradia na era das finanças, escrito por Raquel Rolnik e lançado em dezembro de 2015 pela editora Boitempo, me interessei logo por sua capa. A capa vermelha com uma foto do projeto “Mulheres são heroínas” – ação na favela do morro da Providência, Rio de Janeiro – já prenunciava um fato: a guerra dos lugares também é uma disputa de narrativas sobre as cidades, as políticas públicas territoriais e os rumos possíveis para a democratização do espaço urbano (1).
Sinal óbvio dessa disputa está logo na apresentação do livro, quando a autora narra uma das visitas oficiais que fez como relatora especial para o Direito à Moradia Adequada da Organização das Nações Unidas – ONU ao Reino Unido. A vista aconteceu em um momento de questionamento de políticas de austeridade fiscal e da reforma do sistema de bem-estar social do país. A visita de Raquel Rolnik representando a ONU, que tinha como foco análises de condições de moradia e direitos humanos, era vista como um apoio à campanha anti-bedroom tax, ação do governo que tirava subsídios e excluía indivíduos ativos que moravam em apartamento com quartos “sobrando”. Segundo a relatora quem sofria com isso eram “os mais pobres, doentes mentais, loucos, pessoas com deficiência física” (p. 10), que perderiam a estabilidade e segurança garantidos pela política de bem-estar social. Leia Mais
40 novelas | Luigi Pirandelo
“Pirandellismo, aquela espécie de furor delirante e lúcido”
Alberto Moravia, O homem como fim
Há clássicos da literatura universal que refletem sobre todos os dramas humanos, como a vingança (Hamlet), o ciúme (Dom Casmurro), o desejo incontrolável de ascensão social (O vermelho e o negro) etc. Na academia – como já fiz –, pode-se usar a Antígone para discutir, no direito, a relação entre direito natural e direito positivo; na ciência ambiental, Um inimigo do povo, de Ibsen, para analisar o papel social do ambientalista; um pequeno texto de Borges em Ficções (“Do rigor na ciência”) para refletir sobre as escalas geográficas que, quando equivocadas, fazem com que a carta seja abandonada “às inclemências do sol e dos invernos” etc.
Sobre as fake news ou os factóides políticos – que começam a inundar as redes sociais em ano de eleição – também há uma obra literária fundamental, que parece não ser muito lida hoje, o que é uma pena. Trata-se da peça do escritor italiano Luigi Pirandello (1867-1936) chamada Assim é (se lhe parece) (1) que discute verdade e aparência, mas, sobretudo, a interpretação subjetiva de fatos e a tirania da curiosidade pública sobre a intimidade alheia. Leia Mais
Iconografia da paisagem brasileira | Orlando Graeff
Classificar faz parte dos naturais anseios humanos. Em seu afã de entender a organização dos distintos mundos que compõem o mundo, o homem classifica animais, plantas, rochas. Classifica geoformas, solos e ambientes.
Com as paisagens não é diferente. Em seu esforço de definir – ou descobrir – como as paisagens podem ser distinguidas por algum perfil ou algum conjunto de características, em geral artificialmente estabelecido, ele busca critérios que possam trazer alguma coerência sistêmica. Na dinâmica que rege as correntes científicas, há propostas em evolução permanente para se poder definir o que é uma paisagem e o que é a outra! E, lógico, com o desenvolvimento científico-tecnológico, tais sistemas vão se tornando cada vez mais sofisticados. Existem formas antes impensáveis de se definir a taxonomia de uma determinada paisagem. Até mesmo a partir dos sons, bióticos e abióticos, que delas emanam. Sim, as paisagens têm uma assinatura sonora que as individualiza! Para nosso deleite, os novos métodos científicos não têm sido excludentes. Hoje, para um levantamento paisagístico se usa um drone altamente sofisticado, mas que pode ser considerado como uma câmera fotográfica convencional, só que voadora. Leia Mais
Lelé: diálogos com Neutra e Prouvé | André Marques
Um novo livro é sempre motivo para comemorar. Em tempos de cerco ferrenho à área da cultura, torna-se motivo para a reflexão. O livro que aqui se apresenta – Lelé: diálogos com Neutra e Prouvé, de André Marques – é fruto de pesquisa desenvolvida na FAU Mackenzie (1), que resultou em dissertação de mestrado (2). Coube a mim o privilégio de acompanhar sua confecção, oficialmente como orientador, na prática como interlocutor entusiasmado pelo tema. Os diálogos imaginários travados por João Filgueiras Lima com Richard Neutra e Jean Prouvé refletem a interlocução de bastidores entre pesquisador e orientador, mas também mediações variadas, como a discussão intertextual com outros pesquisadores, o diálogo frequente com o arquiteto transformado em objeto de estudo, o bate-papo descontraído com colegas, o debate apaixonado com os membros da banca de qualificação. Leia Mais
Por dentro do III Reich. Os anos de glória | Albert Speer
Creio ser a quarta vez que leio esse catatau em letras miúdas, intitulado Por dentro do III Reich, de Albert Speer, o arquiteto e depois ministro do armamento de Hitler. Não se pode confiar nesse livro que, mesmo sem exagero, procura dar uma visão positiva do autor. Esconde, por exemplo, que Speer expulsou 75000 judeus e que sabia do Holocausto. O que me interessa, porém, não é a imagem que Speer constrói de si mesmo, imagem de um tecnocrata apolítico, ou do “bom nazista”, já que assim foi chamado, mas o modo como ele narra suas relações na ascensão de Hitler, e as intrigas internas da corte em volta do Fuhrer.
“Talvez ainda apareça alguém que pense de um modo simples. Atualmente, o pensamento está muito complicado. Um homem inculto, sem base, solucionaria esta situação de uma maneira muito mais fácil, justamente por não estar ainda corrompido. Esse homem disporia também da energia suficiente para concretizar suas concepções simples.” Essa observação, pragmática em seu fundo, parecia-nos poder ser aplicável, precisamente, a Hitler”. Leia Mais
Rio legal. Ensaios sobre uma cidade em movimento | David Cardeman e Rogerio Goldfeld Cardeman
Ao andar por cidades brasileiras, um observador atento perceberá edificações de diferentes épocas, formas, tamanhos e tipologias. Um urbanista poderá reconhecer que esta diversidade não é aleatória, mas sim resultado da sucessão de planos e regras vigentes em cada momento em cada região da cidade. E, na cidade do Rio de Janeiro, ninguém melhor do que David e Rogerio Cardeman para explicar os detalhes desta transformação ao longo do tempo, explicando a história do desenvolvimento urbano da cidade através das suas leis urbanísticas, arquitetônicas e construtivas.
O olhar apurado e o entendimento profundo dos autores sobre a evolução da regulação urbana na cidade do Rio de Janeiro nos permitem entender como a sucessão de planos e leis interferiram na forma edificada em todas suas nuances que, por sua vez, impactou retroativamente no desenvolvimento da cidade. Como surgiram os grandes embasamentos para automóveis? Os afastamentos frontais separando as edificações das calçadas? As varandas em balanço? As áreas de recreação nos condomínios? Ao contrário da imaginação popular, tais resultados formais não se devem necessariamente às decisões individuais de arquitetos ou incorporadores, e algumas das respostas são desvendadas no histórico legislativo da cidade. Leia Mais
Brasil Arquitetura. Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz, projetos 2005-2020 | Abilio Guerra, Marcos Grinspum Ferraz e Silvana Romano Santos
Taí um livro que não carece de resenha. Dado que se constitui em si mesmo, sem necessária tradução ou reforço teórico, crítico ou explicativo; vamos começar pelo começo, por puro e respeitoso apreço e deleite.
É um lindo corpo físico – que bom poder sentir o peso do volume nas mãos e folheá-lo, percorrendo página a página, composta cada uma a sua vez de texto e imagem com medida apurada. Quase, mas não perfeitamente quadrado – a proporção nos atinge de primeiro, sem racionalização, não é mesmo? – e assim ele fica de pé, posto que tem um tantinho mais de altura do que largura. Mas se deita, também, sobre um plano qualquer e nos espera, ao expor seu rosto de chofre, claro, sincero. Um ser encarnado. Leia Mais
Rolê pela CEI. Um Guia Afetivo De Ceilândia. Primeiro Volume | Elane Ribeiro Peixoto e Julia Mazzutti Bastian Solé
Este é um guia atípico. Não foi feito pensando em turistas que desejam curtir um lugar em seu período de férias ou viajantes que pretendam aumentar seu nível cultural colecionando conhecimento de obras e monumentos já de reconhecido valor histórico ou artístico (que receberam o selo do tombamento patrimonial, por exemplo). É claro que tais turistas e viajantes com interesses culturais poderão aprender muito com o “rolê pela CEI”. Mas, propõe-se aqui algo distinto: revelar tanto um lugar usualmente não contemplado por guias como também vivências e percepções pouco conhecidas, provenientes de alunos e professores da Ceilândia. Leia Mais
Fantasmas modernos. Montagem de uma outra herança v. 1. | Paola Berenstein Jacques
A leitura deste texto revela, desde suas primeiras páginas, tensão, busca persistente de sentidos nem sempre visíveis a olho nu, escavação à procura de nexos articulados numa outra herança, num outro modo de contar a história, numa trama que foi se tornando subterrânea a partir das narrativas hegemônicas e canônicas. Essas mesmas narrativas que produziram uma suposta pureza das leituras e proposições estéticas, desdobraram-se e/ou conjugaram-se às leituras e proposições urbanas tecidas igualmente numa concepção hegemônica da modernidade e dos processos de modernização. Impurezas, contaminações, tramas, nexos são postos à luz ao longo dessa construção ao mesmo tempo inédita e rigorosamente fiel a todo trabalho de pesquisa de Paola Berenstein Jacques. Essa fidelidade a si e ao seu próprio trabalho permite pensar o texto construído ao mesmo tempo como tese e como diálogo reflexivo com temas e objetos, com um modo de olhar e de ler já presentes em sua trajetória intelectual, nos livros e textos que a testemunham. O resultado desse esforço de proporções gigantescas se articula, assim, a uma trajetória intelectual e seus temas: a deriva como exercício crítico, a estética como outro modo de olhar, a aesthesis como possibilidade crítica e como chave de uma intervenção urbana sempre avessa a uma razão instrumental e tecnicizada, a uma racionalidade proveniente das relações promíscuas entre verdade e poder. A autora de Montagem de uma outra herança, ao longo de seus temas e questões, pergunta sempre insidiosamente: qual verdade? Produzida por quem? A partir de quais pressupostos? Para quem? Contra quem? Leia Mais
Brasil Arquitetura. Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz, projetos 2005-2020 | Abilio Guerra, Marcos Grinspum Ferraz e Silvana Romano Santos
Tempos difíceis estes que estamos vivendo. Especialmente difíceis para nós, ofendidos e maltratados brasileiros. Muito difíceis para terra e homens ressecados e silenciosos, apiloados pela marcha dura de botas e coturnos. Enquanto isso os espíritos xapiri continuam fugindo, os xamãs quase não conseguem mais fazê-los dançar para nos proteger e o céu que vem se aproximando cada vez mais da terra, não tendo mais ninguém que consiga sustenta-lo, corre sério risco de desabar de vez; assim profetizou Davi Kopenawa narrando uma lenda comum a vários povos indígenas (1). A proximidade cada vez maior do céu é que vai explicar esta sensação estranha de angústia e sufocamento. E porque os coqueiros e mamoeiros não dão mais conta sozinhos de suportar o céu, vamos fazendo exercícios diários para ajudar a segurá-lo, lembrando de brasis mais justos, ou mais alegres, ou mais serenos, ou mais criativos, ou mais tolerantes, ou mais singelos, ou tudo isso mais ou menos combinado. Saudades das aquarelas do Brasil… Leia Mais
Critique et architecture. Un état des lieux contemporain | Hélène Jannière || La Matérialité de l’architecture | Antoine Picon
Em tempo de confinamento, podendo sentir satisfação ao menos de viver entre livros e de exercer um “métier de inteligência” (1), volto-me para obras publicadas recentemente enviadas por colegas amigos, que se acumulam sobre a mesa de trabalho, e seleciono duas em que os autores procuram pensar a arquitetura, ainda que por caminhos de reflexão diversos. Refiro-me aos livros de: Antoine Picon, La matérialité de l’architecture, publicado em 2018, que em breve sairá em versão ampliada em inglês pela University of Minnesotta Press, e ao de Hélène Jannière, Critique et architecture. Un état des lieux contemporain, publicado no final de 2019. Uma leitura mais atenta evidencia que a erudição da narrativa é comum a ambos, o que me permite juntá-los nessa resenha, levantando alguns pontos da novidade e complexidade histórico-teórica do primeiro, e da densidade historiográfica e crítica do segundo. Leia Mais
Marcos Konder Netto. Caderno de projetos, reflexões e realizações do arquiteto
O título desta resenha procura adensar a essência do livro e do filme Konder – o protagonismo da simplicidade, documentos de cultura criados pelo arquiteto e estreante cineasta Igor de Vetyemy que, com palavras e imagens em movimento, capturou os principais fatos da vida e da obra de Marcos Konder Netto. Arquiteto graduado em 1950, Konder nasceu no ano de 1927, em Blumenau, Santa Catarina, é habitante da cidade do Rio de Janeiro desde 1938, foi colega de Antônio Carlos Jobim no início do curso e, ainda estudante, realizou para o compositor a sua primeira obra de arquitetura de interiores.
Igor de Vetyemy, à semelhança de Marcos Konder Netto, é também professor e presidente do Departamento do Rio de Janeiro do Instituto de Arquitetos do Brasil. No livro e no filme-documentário (1), Vetyemy fundamenta-se nas temporalidades estéticas e políticas em que se desenvolveram as realizações profissionais e pessoais do protagonista, acentuando que a obra de Konder reproduz a modernidade do século vinte. Evidencia-se, dessa maneira, que texto e imagens, organizados com métodos e ferramentas racionalmente ordenados, narram a sintaxe e a arte de (in)certo modernismo, o qual, gerado na vertente das arquiteturas ativistas, traduziu o desejo de compensar enorme e insuperável dívida social. Leia Mais
Brasília, leitores e leituras. Arquitetura, história e política 1957-1973 | Luiz Gustavo Sobral Fernandes
Este livro sobre Brasília traz uma ampla visão da cidade, apresentando manifestações, relatos e materiais relativos à difusão de seu projeto, de sua construção e das narrativas de 1957 a 1973.
Todos os capítulos repousam sobre o fenômeno Brasília, apoiados em uma extensa investigação bibliográfica do citado recorte temporal. Embora na época e desde então muito se tenha publicado sobre a nova capital, várias manifestações e publicações acabaram não sendo organizadas – ou até foram esquecidas –, e este texto se propõe retomá-las. Leia Mais
No fim da infância | Arrigo Barnabé
Cinzeiros arrancados dos braços das poltronas, voando pelo teatro até o palco, objetos diversos arremessados nas vocalistas, vaias, muitas vaias mesmo. E então Itamar Assumpção, o baixista, pergunta no microfone: “Sabor de quê?”. Só para ouvir a resposta segura da plateia que exclama nervosa: “Mer-da!”.
Se o fim da infância tem a ver com frustrar as expectativas dos outros, se a juventude é marcada pela afirmação de algo particular e genuíno, distante dos projetos concebidos por aqueles que podem conduzir a vida alheia, então podemos dizer que esse episódio dos cinzeiros arremessados foi um dos que assinalaram o fim da infância de Arrigo Barnabé. A recepção agressiva no Festival da MPB da TV Tupi, em 1979, o fez conhecido por uma audiência maior e tornou pública uma escolha sem volta: a de ser uma figura dissonante, destoante, um criador avesso às expectativas. “Estava destinando a ser um novo Chico Buarque de Holanda – um compositor querido das famílias. Mas algo nele fracassa” (1). Leia Mais
Paulinho da Viola e o elogio do amor | Eliete Eça Negreiros
Paulinho da Viola e o elogio do amor (1) é uma reflexão sobre a lírica amorosa das composições de Paulinho, cujo eixo é a separação dos amantes. Neste livro, Eliete Negreiros reavê o mito fundador do amor romântico, formulado pela primeira vez no Banquete de Platão. De início, cada um era um ser por inteiro que, por uma punição divina, é dividido em duas partes. A nostalgia da fusão originária e a busca da unidade perdida constituem uma inquietação permanente, a procurar no Outro o que completa e dá vida.
Conhecido nos tratados médicos antigos como “mal de amor”, a poética de Paulinho, mostra Eliete, revela seus sintomas, suas causas, seus efeitos e remédios. Ou não: “meu mal é um mal de amor / não há remédio que cure a minha dor”. Se paixão é desejo e falta, ele é “intratável”. Tal como no amor proustiano, o amor é uma doença irremediável. Diferem o intratável e o incurável, pois se este é um mal de que ainda não se encontrou remédio e tratamento, o intratável é um mal sem medicação eficaz ou cura vislumbrada, invulnerável a tratamentos ou às luzes da razão. Leia Mais
Mulheres, direito à cidade e estigmas de gênero. A segregação urbana da prostituição em Campinas | Diana Helene
O livro Mulheres, direito à cidade e estigmas de gênero: a segregação urbana da prostituição em Campinas, de Diana Helene Ramos (1), é o primeiro livro escrito por uma arquiteta e urbanista brasileira discutindo a relação entre prostituição e cidade. Publicado em 2019 pela editora Annablume, esse livro é resultado de tese de doutorado da autora em Planejamento Urbano e Regional, desenvolvida no Ippur UFRJ, pela qual recebeu o Prêmio Capes de Tese 2016 da área de Planejamento Regional/Demografia (2). O livro está dividido em três partes, com um total de seis capítulos que, em linhas gerais, discutem a presença das prostitutas na cidade de Campinas e sua participação enquanto agente na produção do espaço urbano, seu cotidiano e os deslocamentos ocorridos no contexto urbano e laboral dessas trabalhadoras. Leia Mais
Vilanova Artigas. Casas paulistas 1967-1981 | Marcio Cotrim
Quanto faças, supremamente faze.
Mais vale, se a memoria é quanto temos,
Lembrar muito que pouco,
E se o muito no pouco te é possível,
Mais ampla liberdade de lembrança
Te tornará teu dono
Fernando Pessoa, Odes de Ricardo Reis (1)
Existe um difundido gênero da história da arquitetura moderna cuja obsessão fundamental consiste em esforçar-se em descobrir as dívidas, as filiações, as heranças, enfim, tudo o quanto há na obra de seus protagonistas daqueles que viveram antes. Quem participa dele se pergunta quanto há de classicismo em Le Corbusier ou Mies, quanto de neoclassicismo nas arquiteturas modernas latino-americanas, quanto de Gunnar Asplund em Alvar Aalto, quanto de Louis Sullivan em Frank Lloyd Wright, quanto de Wright no primeiro Vilanova Artigas, quanto de Le Corbusier no segundo, e assim sucessivamente. Geralmente, essa estratégia não decepciona seus autores: permite ancorar personagens e objetos em uma história de aparência sólida, satisfazendo estes historiadores, que desfrutam felizes do resultado. Nessa maneira de fazer história, mais próxima da comprovação superficial do que da verdadeira genealogia e recordação respeitosa, os personagens não parecem ser arremessados, como o Angelus Novus de Walter Benjamin, em direção a um futuro incerto, voltando seus olhares para a catástrofe da qual fogem, mas nos são apresentados como lentos caminhantes, incapazes de perder de vista esse passado. Tal modo implacável de ver o que alguma vez foi novo ou inovador como projeção de alguma epopeia pretérita nos furta a outra importante metade, a que nos permite perguntarmos quanto ha via de porvir nessas propostas que a alguns incomodava e a outros preenchia de vertiginoso prazer. Leia Mais
A modernidade na arquitetura hospitalar | Ana M. G. albano Amora e Renato Gama-Rosa Costa
A modernidade na arquitetura hospitalar, livro organizado por Ana M.G. Albano Amora e Renato Gama-Rosa Costa, oferece ao leitor uma introdução consistente à história da arquitetura dos equipamentos de saúde, permitindo entender suas transformações junto com as da medicina.
Dois momentos se destacam. O primeiro quando foi aplicada a tipologia de pavilhões horizontais afastados entre si e distantes das cidades para atender a estratégia médica de isolamento dos doentes. Com o surgimento de novos medicamentos foi possível a inserção dos hospitais em áreas urbanizadas. A arquitetura desenvolveu novos parâmetros de projeto, já alinhados aos princípios das vanguardas modernas. Assim, o segundo momento foi quando surgiram as construções verticalizadas para melhor localização, o controle dos fluxos para evitar contaminação, os novos dispositivos de conforto ambiental para controle do calor e renovação do ar, os ambientes adequados aos equipamentos e psicologicamente acolhedores aos pacientes. Os hospitais modernos tornaram-se exemplares do papel do arquiteto como coordenador de diferentes disciplinas do conhecimento, conforme destacado por Amora ao citar Rino Levi em seu capítulo. Leia Mais
A impostura científica em dez lições | Michel de Pracontal
Tempos atrás, quando eu ainda era ouvido pela Editora Unesp, recomendei que se traduzisse e publicasse um livro instrutivo. Trata-se do volume escrito por Michel de Pracontal: A impostura científica em dez lições. A editora o publicou.
Muitos casos por ele recolhidos de charlatanismo continuam a ser praticados de modo impune. Um deles é saboroso: no debate sobre tema delicado de saúde pública a TV francesa reuniu vários cientistas e uma vidente ou algo assim. Terminado o programa, quem venceu no parecer dos telespectadores? A vidente, claro. Situações iguais são vividas tragicamente agora. Entre os médicos infectologistas e Olavo de Carvalho, quem é preferido pelo “governo”? O sabichão, claro. Leia Mais
Baku. Oil and urbanism | Eve Blau e Ivan Rupnik
Entre as grandes metrópoles energéticas contemporâneas marcadas por próspera economia e urbanização global, destaca-se a cidade de Baku, capital do Azerbaijão, nas margens do Mar Cáspio, eixo estratégico entre a Europa e a Ásia, cujo cenário arquitetural combina o antigo e o novo, ao contrário de Dubai a que é comparada. O país é rico em história, já fez parte do império persa, sofreu várias invasões (dos mongóis, entre elas), foi incorporado ao império russo em 1813, passando depois a pertencer à União Soviética, até declarar sua independência em 1991, quando essa dominação foi extinta. Baku conserva construções do século 7, muralhas da cidade fortificada do 12, mesquitas, palácios e minaretes que pontuam o centro antigo. Leia Mais
Metrópole à beira-mar. O Rio moderno dos anos 20 | Ruy Castro
Terminei de ler Metrópole à beira-mar – o Rio moderno dos anos 20, de Ruy Castro, publicado pela editora Cia. das Letras em 2019.
Posso estar enganado, mas a impressão que o livro traz é a de que Castro se adiantou a provar que o Rio de Janeiro já era moderno antes de São Paulo e da Semana de Arte Moderna de 1922, antecipando-se, assim, às homenagens pelos 100 anos da dita Semana (para os distraídos, ocorrida em São Paulo em 1922). Leia Mais
Virginia Artigas. Histórias de arte e política | Rosa Artigas
Mais do que pode ser, a vida é maravilhosa! Tenho nas mãos agora um livro encantador escrito por Rosa Artigas sobre sua mãe: Virgínia Artigas, histórias de arte e política.
Armênio, nosso camarada sereno e cordial, instalou a amizade entre nós. O livro no qual celebramos sua memória – Nosso Armênio (1) – será lançado em São Paulo no dia 17 de março de 2020 (2). Trinta e um amigos, inclusive nós, derramam emoções e afeto no quanto escreveram a respeito do “Tio”, como o chamávamos. Mas o que agora me fascina, de verdade, é o livro da Rosa. Leia Mais
Descobrindo padrões em mosaicos | Ruy Madsen Barbosa
Por trás da beleza, da complexidade e das cores dos mosaicos, encontram-se as relações geométricas, os padrões, a matemática. No livro Descobrindo padrões em mosaicos, Ruy Madsen Barbosa revela os conceitos que estruturam a pavimentação do plano, fazendo emergir a matemática oculta desses padrões.
Repleto de definições, fórmulas, ilustrações, demonstrações e um pouco de história, o livro possibilita uma leitura em vários níveis de profundidade, sendo igualmente atraente para leitores curiosos sobre o assunto com para matemáticos. Os conhecimentos apresentados no livro permitem ao leitor não só descobrir como também desenvolver seus próprios padrões visuais, aplicáveis em projetos de pavimentações ou até mesmo de padronagens, tornando essa leitura de interesse para arquitetos e designers. Leia Mais
Os restauradores | Camillo Boito
Os Restauradores foi uma conferência realizada por Camillo Boito (1836-1914) na Exposição de Turim em 7 de junho de 1884 e posteriormente publicada em texto. Ela é considerada bibliografia básica para quem deseja entender sua obra e a história do restauro como um todo.
Boito foi uma personalidade muito importante para a conceituação teórica acerca da restauração. Ele formulou teorias influenciadas por inúmeros aspectos, conhecidas como restauro “científico” ou “filológico”, que resultaram numa espécie de meio-termo entre as conflitantes mais discutidas na época sobre restauração: as do francês Viollet-le-Duc e as do inglês John Ruskin. Leia Mais
O fotógrafo Benicio Whatley Dias | Cêça Guimaraens
O que seria da arquitetura sem seus fotógrafos? Ou antes, o que seria de uma cidade sem eles? De Paris sem Atget; de Nova York sem Stieglitz; do Rio sem Ferrez; de São Paulo sem Militão; de Buenos Aires sem Coppola; de Salvador sem Verger; do Recife sem Benicio Dias? O que sua presença – como de tantos outros fotógrafos – tem a dizer dessas cidades que eles retrataram? Da transformação de sua fisionomia, das múltiplas maneiras de enxerga-las, dos acúmulos temporais nelas flagrados, dos vestígios do perene, do fugidio, do insólito? Que cidades ao fim e ao acabo eles revelaram? Que imagens elaboraram ou consagraram a seu respeito?
O livro acerca da obra fotográfica de Benicio Dias organizado por Cêça Guimaraens ajuda-nos a responder algumas dessas questões. Não apenas aos que, como nós, nascemos no Recife ou que estudamos a história da cidade em que cedo ele emergiu como um de seus intérpretes mais vigorosos. Mas a todo aquele interessado nas relações da cidade com a fotografia e com as arenas culturais que estimularam o surgimento de representações visuais tão eloquentes acerca do urbano. Leia Mais
Patrimônio em transformação. Atualidades e permanências na preservação de bens culturais em Brasília | Sandra Bernardes Ribeiro e Thiago Perpétuo
Efemérides são boas ocasiões para se olhar algo novamente e refletir. É nesse sentido que vem o livro Patrimônio em transformação – atualidades e permanências na preservação de bens culturais em Brasília. Lançado pelo Iphan em 2017, o exemplar aparece em momento de tripla comemoração: sessenta anos do projeto vencedor de Lúcio Costa para a nova capital; trinta anos da inscrição do Plano Piloto de Brasília na lista de patrimônio cultural da humanidade da Unesco; oitenta anos da criação do órgão destinado à proteção patrimonial. Como o nome prenuncia, trata-se de uma obra sobre patrimônio, dedicada a olhar Brasília e a trazer para reflexão discussões sobre a cidade que vem se modificando e consolidando. A publicação mostra-se como boa forma de celebrar, uma vez que se insere de forma atual e propositiva no debate. E, o olhar que se lança sobre a cidade-patrimônio, nesta ótima coletânea de artigos, traz contribuições significativas para pensá-la.
A tônica da obra é dissociar-se da ideia de que o respeito ao patrimônio implica fixidez. Compreende-se a mudança como algo imanente à condição de cidade dinâmica, e a necessidade de revisitar Brasília é lida como um exercício fundamental para sua própria proteção. O assunto da preservação patrimonial de – e em – Brasília não é novo, mas muito do que se aborda, e como, coloca-se como leitura enriquecedora para quem lida com o tema ou se interessa por ele. Encaram-se transformações por que passam a cidade dinâmica, e não mais projeto, trazendo reflexões e deixando claro quais são as questões que estão na ordem do dia para o órgão do patrimônio e que, não por coincidência, guardam relação com as datas que festejam. Leia Mais
Dinâmicas do jogo. Concursos de arquitetura no Brasil | Fabiano José Arcadio Sobreira
Concurso é uma palavra que se inscreveu nas obras de arquitetura de modo notável a partir dos grandes edifícios de infraestrutura que surgiram em decorrência, e logo na sequência, de duas revoluções: Industrial e a Francesa. Designa-se concours a grande galeria de acesso àquelas estações ferroviárias, como na Gare du Nord em Paris, projetada por Leonce Reynaud em 1847. Em geometria concurso designa ponto de intersecção, nas gares é também assim: o entroncamento por onde ingressamos juntos para, imaginemos os arquitetos, tomarmos todos um mesmo trem. Esta acepção da palavra aplicada àquelas obras merece prevalecer como sentido do termo quando dizemos concurso de arquitetura. Ou seja, concurso é um caminhar junto, é o convívio num mesmo contexto, é produzir, expor, trocar ideias para, eventualmente, expandir os limites dessa atividade cujo propósito é dar feição física, ou existência concreta, à cultura de um lugar. Associar, portanto, concurso à noção de competição é reduzi-lo a uma dimensão que não condiz com aquela que se pretende a uma atividade que se funda, se desenvolve e se realiza no campo da cultura. Leia Mais
Coleção Arquitetura Moderna na Bahia | Nivaldo Vieira de Andrade
O arquiteto Nivaldo Vieira de Andrade Júnior enriquece a fortuna crítica da história da arquitetura brasileira com os cinco volumes da Coleção Arquitetura Moderna na Bahia (1947-1951), os quais devem ser apreciados com vigoroso reconhecimento. Os principais personagens e processos de configuração da arquitetura na cena mítica do Movimento Moderno são os focos desse exemplar estudo de Andrade Junior, o jovem presidente nacional do Instituto de Arquitetos do Brasil que é, também, professor da Universidade Federal da Bahia. Representante da nova geração de “arquitetos de projeto” que são, ao mesmo tempo, teóricos e historiadores da arquitetura, o autor aborda a complexidade do Modernismo em primorosa coletânea autoral.
A Coleção recorta e desdobra uma história da nossa arquitetura modernista que, idealizada, corria sem amarras, ou seja, “deitava o cabelo”. Particular interesse tem o reconhecimento e o diálogo transformador que Andrade Júnior impõe ao que define de “obras canônicas”. Ao denominar alguns dos roteiros sacralizados que tratam do Movimento Moderno brasileiro, ele utiliza estratégia sutil, pois a Coleção anuncia o propósito de romper com as regras que foram estabelecidas “a contrapelo” das realidades regionais. Portanto, na Coleção de Andrade Júnior, Objeto e Sujeito fundem História e Memória para trazer à cena elementos inéditos. Leia Mais
Nijinsky | Romola Nijinsky e Paul Claudel
Introdução
No mês de agosto de 1917, enquanto a Europa ardia em guerra, estavam no Rio de Janeiro – e conviveram por breve período – três figuras importantes da cultura: o poeta Paul Claudel, Ministro Plenipotenciário da França; o jovem Darius Milhaud, com 25 anos, seu secretário e adido da embaixada (1); e o genial bailarino russo/ucraniano Vaslav Nijinsky, com 28 anos, que vinha ao Rio pela segunda vez com os Balés Russos (Ballets Russes) de Serge de Diaghilev – empresário que, por sinal, nunca esteve na cidade em razão do seu terrível medo do mar.
Logo, a vida desses personagens iria mudar muito. Nijinsky, como se sabe, ficaria mentalmente doente, afastando-se dos palcos em 1919 após apresentação em Montevidéu, passando por internações em diversos sanatórios até a morte, em 1950. Ao piano, acompanhava-o Arthur Rubinstein – que também passara, antes, pelo Rio – nessa última apresentação. Milhaud se tornaria um compositor musical influente – integrante, nos anos 1920, do chamado Grupo dos Seis, com Poulenc, Honegger, Auric e outros – e, depois, professor do Conservatório de Paris. Sua principal composição orquestral, o balé sinfônico O boi no telhado (1920), apresenta ritmos e motivos relacionados ao samba, ao maxixe, ao tango brasileiro, decorrentes do contato que manteve, entre 1917 e 1918, com Donga e outros compositores populares. O Corta-jaca, por exemplo, de Chiquinha Gonzaga é facilmente identificável na peça. Leia Mais
O tecido do tempo: o patrimônio cultural no Brasil e a academia Sphan. A relação entre o modernismo e o barroco | Mariza Veloso
A contribuição de Mariza Veloso em seu livro O tecido do tempo – o patrimônio cultural no Brasil e a academia Sphan. A relação entre o modernismo e o barroco é relevante principalmente no entendimento de uma visão acerca do surgimento do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Sphan, hoje Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, instituição federal responsável pelo tombamento em nível nacional, com foco nas relações pessoais entre seus idealizadores que tiveram como resultado práticas de preservação no Brasil. A autora é cientista social com doutorado em antropologia, além de docente na Universidade de Brasília. A expressão Academia Sphan cunhada pela autora, de acordo com Maria Cecília Londres Fonseca (1), é adequada para caracterizar a função que o Sphan também exerceu no campo da produção do conhecimento sobre história do Brasil.
A pesquisa é resultado de sua tese de doutorado de 1992 e foi publicado em 2018 como livro. O livro é caracterizado por uma visão antropológica da criação do Sphan, pois leva em consideração, além da conjuntura política e social da época – década de 1930 –, o grupo de intelectuais que se envolveu efetivamente no projeto, especificamente sua visão sobre o que deveria ser reconhecido como patrimônio e por quais motivos. Leia Mais
Pequenos acasos cotidianos. Presentes e desastres da vida cotidiana | Juliana Russo
Toda vez que abro um livro da Juliana Russo recebo de cara um convite. Nesse Pequenos acasos cotidianos não seria diferente (ela também é autora do livro São Paulo infinita). Mas este convite não é formal nem explícito. É um convite velado, sutil, sensível, subterrâneo, palavra tornada desenho. É um convite imediato, mas que precisa ser composto, combinado e descoberto pelo leitor ao virar página por página. Nesse passo a passo das folhas o convite emerge… um caminhar convidando o leitor a caminhar! Um caminhar pelo livro, um caminhar pela cidade.
Juliana nos apresenta esses desenhos, belos e às vezes desengonçados e imprecisos traços, como um convite a acompanhá-la numa caminhada qualquer de um dia qualquer por uma cidade que poderia ser qualquer. Calhou de ser São Paulo (Perdizes ao Centro e de volta), calhou de ser dia 9 de agosto de 2017. O que vemos nesse livro é um relato de viagem, um “mapa de percurso” como queria Michel de Certeau – o cara da Invenção do cotidiano (1), um mapa mentalizado de um caminhar pela cidade observando e lembrando, recordando, recortando, resgatando rastros de um tempo que passa, de um cotidiano que continua. Juliana segue os rastros do cotidiano, anota-os, resgatando-os e colecionando-os. Os presentes (tanto o adjetivo quanto o substantivo) e os desastres desenhados pelo simples desejo de torná-los presente, fixos e eternos. “Os lugares têm uma lembrança própria” sussurra Juliana em algum momento do relato, do mapa, da caminhada. Leia Mais
A construção de um programa. Manfredo Tafuri, seus leitores e suas leituras
Na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – FAU USP, entre os dias 23 e 25 de fevereiro de 2015, ocorreu um seminário sobre a obra de Manfredo Tafuri (1935-1994) e sua recepção por parte de colegas de sua geração, alunos e estudiosos, com o objetivo de atualizar uma trajetória intelectual à luz dos dilemas contemporâneos. O programa foi organizado em cinco sessões não cronológicas que partem de temas básicos suscitados por seu trabalho. Cada sessão contou com um moderador brasileiro que se incumbiu de fazer uma reflexão sobre o impacto da obra de Manfredo Tafuri no Brasil, revelar a rede de relações e os intercâmbios científicos construídos em torno do seu método historiográfico e produção.
Como escreve Howard Burns, Tafuri criou “um novo e fértil modo de fazer história da arquitetura – ou história tout court – que não ‘explica’ a arquitetura em termos de ‘contexto’, mas identifica a sua função fundamental no âmbito de um dado momento cultural e político e a sua interação com as outras forças culturais, pela qual não é passivamente determinada (1). Leia Mais
Virginia Artigas. Histórias de arte e política | Rosa Artigas
Quando brumas caem sobre a cena pública e a polarização político-ideológica persiste, animada por grosserias, agressões e arroubos retóricos vindos de cima, é hora de valorizar a cultura e resistir aos que tentam criminalizá-la.
Na cultura repousa o que identifica uma nação e faz uma população se reconhecer como parte de uma coletividade. De norte a sul, de leste a oeste, nas grandes cidades e nas mais recônditas localidades do Brasil profundo, é a posse de uma mesma língua, de hábitos enraizados, de símbolos, de maneiras de pensar, sentir e fazer que dá ao brasileiro a percepção de que, na vida, há algo além da sua pessoa e do lugar geográfico. Por brotar da experiência, a cultura não pode ser capturada pelo Estado, muito menos pelos governos de plantão. Continua a pulsar, sempre. Leia Mais
Memória da amnésia. Políticas do esquecimento | Giselle Beiguelman
Hoje, nem o tempo é mais o que era. Antigamente, reconhecia-se o passado como algo que dizia respeito ao que havia acontecido, o presente ao que estava acontecendo e o futuro ao que iria acontecer. Como aqui demonstra a artista e pensadora Giselle Beiguelman, a partir de ensaios textuais e visuais, a presumida linearidade do tempo explodiu, e a temporalidade parece estruturar-se numa nuvem de fragmentos com espessuras e velocidades distintas e em direções desencontradas. Sobre esse caráter essencialmente contraditório, a autora lembra que a mesma cidade onde foi inaugurado o Museu do Amanhã, instituição que quer nos fazer crer que o amanhã já é hoje, transformou em cinzas o Museu Histórico Nacional, um patrimônio de 20 milhões de itens. Rasurou irreversivelmente uma parte significativa do passado não só brasileiro e português, mas da humanidade.
Nunca se produziu tantos registros como atualmente, ao mesmo tempo em que nunca foi tão difícil ter acesso ao passado recente. O tsunami de informações tem o esquecimento como efeito colateral. Não é isso o que sentimos quando, na inspeção arqueológica de gavetas e armários, encontramos disquetes obscuros? Leia Mais
Vazou. Crônicas do urbanismo carioca | Carlos Fernando Andrade
A ficção, em livros ou no cinema, nos brinda com imagens ora de caos, ora de extrema beleza estética e poética. Em meio à desordem urbana das cidades brasileiras, que se agrava tanto pelo inchaço desordenado da migração rural quanto pela crise de desemprego causada por uma economia disfuncional e incapaz de absorver mão de obra despreparada, pelo descaso das elites para com a Educação de qualidade, a palavra de urbanistas nos traz uma sensação de esperança.
Além da leveza poética, os textos de Carlos Fernando Andrade, alguns dos quais foram publicados na volta do Jornal do Brasil às bancas, em 2018, têm o dom de oferecer, junto com o olhar arguto de quem escreve flanando pelas ruas da cidade, uma luz de esperança. Leia Mais
A casa e o homem | José Lins do Rego
Expoente da literatura regionalista, o escritor paraibano José Lins do Rego (1901-57) é muito lembrado por seus romances, sobretudo por aqueles que integram o chamado Ciclo da Cana-de-Açúcar, no qual há uma obra prima inquestionável que é Fogo Morto (1943). Porém parte importante de sua obra – e parte muito menos conhecida – é aquela que reúne textos escritos para a imprensa, discursos, ensaios, e que não foram publicados pela José Olympio – editora oficial do autor – e nem incluídos nas Obras Completas. É o caso de A casa e o homem, obra publicada pela editora da Organização Simões, do Rio, em 1954.
O primeiro texto da coletânea é o pequeno ensaio que lhe dá o nome e que saíra antes, em agosto de 1952, com o nome “L’homme et le paysage”, na prestigiosa revista L’Architecture d’aujourd’hui. Foi o texto publicado nesta revista – traduzido ao português por Ana Teresa Jardim Reynaud – que apareceu, em 1987 (ano do centenário de nascimento de Le Corbusier), na obra coletiva organizada por Alberto Xavier chamada Arquitetura moderna brasileira: depoimento de uma geração, que é um balanço do pensamento crítico a respeito de parte da arquitetura brasileira. Haverá algumas diferenças significativas entre a tradução e o original do autor, que parece desnecessário destacar. Leia Mais
Biselli Katchborian Arquitetos | Francesco Perrotta-Bosch
“O arquiteto que se proponha acertar o passo com a tecnologia sabe agora que terá a seu lado uma companheira rápida e que, a fim de manter o ritmo, pode ser que ele tenha de seguir os futuristas e deixar de lado toda sua carga cultural, inclusive a indumentária profissional pela qual ele é reconhecido como arquiteto”.
Reyner Banham
Eles encontram coerência na correlação entre a nave espacial Mars Pathfinder e a cúpula que Brunelleschi projetou para a Catedral de Santa Maria del Fiore. O avião britânico Supermarine Spitfire é associado às caravelas Santa Maria, Pinta e Nina. De algum modo, a dupla conserva o espanto do ser do século 19 que testemunhou a invenção da lâmpada elétrica e do homem do século 20 que viu a força das reações nucleares. A admiração pelo funcionamento das máquinas revela-se quando uma parede é metaforicamente descrita como uma fuselagem, e as engrenagens de um motor subsidiam o vocabulário da operação de um aeroporto. A chave para a compreensão da obra arquitetônica de Mario Biselli e Artur Katchborian está no que os fascina. Leia Mais
Salvador e os descaminhos do plano diretor de desenvolvimento urbano. Construindo novas possibilidades | Hortênsia Gomes, Ordep Serra e Débora Nunes
Aprovado em 2016, o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano – PDDU de Salvador (1) é, conforme estabelece a Constituição Federal de 1988 e o Estatuto da Cidade (2), o dispositivo legal e de planejamento urbano que balizará o ordenamento e a produção do espaço urbano soteropolitano pelos próximos anos. Este plano é parte do Plano Salvador 500, plano estratégico que buscaria “materializar uma visão transformadora do futuro da cidade até o horizonte de 2049, quando a cidade completará 500 anos de sua fundação” (3). Fez parte desse processo também a revisão da Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo do Município de Salvador – Louos (4), ou seja, esse plano estratégico englobou a revisão de dois fundamentais instrumentos de política urbana para o desenvolvimento urbano da cidade.
Dada a importância do Pddu e das questões que o atravessam, é fundamental que nos debrucemos sobre ele para entendermos o que está em jogo, não apenas em sua redação final, mas também com relação às disputas travadas no processo de sua elaboração, às conquistas, aos impasses e aos potenciais prejuízos à coletividade. A isto se propõe o livro Salvador e os descaminhos do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano: construindo novas possibilidades, organizado por Hortênsia Gomes Pinho, Ordep Serra e Débora Nunes e publicado pela Edufba. Os organizadores são importantes figuras no debate acerca da questão urbana na cidade. Hortênsia Pinho é Promotora de Justiça de Habitação e Urbanismo do Ministério Público da Bahia, Ordep Serra é cientista social e professor da pós-graduação em Antropologia da UFBA e Débora Nunes é arquiteta e urbanista, professora do curso de Urbanismo da Uneb. Leia Mais
Ideias para adiar o fim do mundo | Ailton Krenak
Deus criou o homem à sua imagem,
à imagem de Deus ele o criou,
homem e mulher ele os criou.
Deus os abençoou e lhes disse: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a; dominai sobre os peixes do mar, as aves do céu e todos os animais que rastejam sobre a terra”.
Gênesis, 1:27-28
No dia 14 de julho de 2019, quase final da manhã, um pequeno grupo se prepara para se despedir da pousada tornada Casa do Sesc em Paraty durante a 17ª Festa Literária Internacional de Paraty – Flip (1). As pessoas se encontram no estacionamento, com os porta-malas dos três veículos abertos sendo abarrotados de malas, livros e quitutes da cidade. Em um dos automóveis, Laura Vinci e José Miguel Wisnik; no outro, Abilio Guerra, Silvana Romano, Marcelo Ferraz e Isa Grinspun Ferraz. Na van, o líder indígena Ailton Krenak, acompanhado de esposa e casal de filhos, mais os anfitriões, um casal com aparência estrangeira, com respectivo filho. A conversa começa como despedida formal de convivas de abrigo e café da manhã, mas se desdobra na última e inesperada conferência do índio na Flip, uma apresentação para poucos, os afortunados presentes.
Ailton Krenak carrega na alcunha o nome de seu povo, que habita a região do Vale do Rio Doce, território que foi encolhendo ao longo do tempo na velocidade inversa e proporcional a do processo de ampliação da atividade mineradora. “Encolhimento” é um eufemismo para substantivos mais adequados à situação: “roubo”, “expropriação” ou “sequestro”, considerando que para os povos nativos da terra brasilis os elementos da natureza são gentes de seu convívio. De forma mais direta, “latrocínio”, crime hediondo quando se mata para roubar. Como se trata de um coletivo, estamos diante do “genocídio” de povos nativos para se apropriar de suas terras. Leia Mais
Virginia Artigas. Histórias de arte e política | Rosa Artigas
No final dos anos 1960, convivi mais com a personagem central deste livro do que com minha mãe. Nada contra dona Lia, mas a casa de dona Virgínia e do marido, o arquiteto e professor João Batista Vilanova Artigas, era uma espécie de imã para uma penca de adolescentes, secundaristas e universitários amigos dos filhos do casal, Júlio e Rosa, de quem fui colega de classe, de grêmio e de protestos contra a ditadura.
Atraídos pelas aulas informais que o velho Artigas nos proporcionava, feliz de manter contato com a juventude de que fora apartado ao ser cassado como professor da FAU pelo AI-5, mas de certo modo mais interessados na disposição de Virgínia para ocupar o papel de confidente e conselheira, sentíamos que a partir dali tomaríamos nosso rumo, sabendo muito bem o que o povo queria. Como alertava Virgínia e se verá a partir da página 239, não era bem assim. Leia Mais
A forma indelével. Um estudo sobre a persistência morfológica em Maruípe | Flávia Botechia
Num plano rosa claro (muito afetivo) corre um veio rubro. Este veio tem um nome: A forma indelével. Eu diria a Rua Indelével. O projeto gráfico deste livro de Flávia Botechia antecipa o quão afetuoso é o seu trabalho, o seu olhar para este veio rubro – a Avenida Maruípe, imerso na paisagem rosa, que, por licença poética, eu digo que é a cidade de Vitória.
Assim o vi, assim o li, pois, desde a capa, este livro antecipa a conclusão da atilada pesquisa da autora capixaba que já dedicou outros estudos à cidade de Vitória, Espírito Santo. Desta vez, Flávia nos apresenta as conclusões de sua tese de doutorado na forma de livro, o que também poderia ter acontecido com seu trabalho de graduação e sua dissertação de mestrado – queremos mais! Leia Mais
Formes urbaines, de l’îlot à la barre | Philippe Panerai, Jean Castex e Jean-Charles DePaule
De acordo com Chico Mendes, Francisco Veríssimo e William Bittar (1), “em história, todos os acontecimentos são consequência de um processo e, naturalmente, exercem influência sobre vários outros [processos]”. Considerando a história da cidade, o conjunto de fatores que contribuiu para o surgimento e desenvolvimento da cidade industrial foi a semente que mais tarde germinaria como a alteração radical da forma urbana no século 20. Essa alteração, segundo Christian de Portzamparc (2), correspondeu à “Segunda Era da cidade”, caracterizada pela “explosão do tecido urbano” (3) na qual os vazios urbanos predominam sobre os cheios, rompendo com a densidade construída da cidade tradicional. Neste sentido, a obra aqui resenhada Formes Urbaines: de l’îlot à la Barre, cujo título da versão em português é “Formas urbanas: a dissolução da quadra” busca investigar a relação edifício-quadra-cidade e compreender criticamente os ideais urbanísticos que conformaram a ideologia de cidade proposta pelo Movimento Moderno. Leia Mais
Red Light City. Montreal/Amsterdã: The Architecture Observer | Tsaiher Cheng
Neste livro a arquiteta e urbanista taiwanesa Tsaiher Cheng (1) apresenta como discussão central a relação entre a prostituição – trabalho sexual – e o espaço urbano. Parte-se do entendimento que isto é uma via de mão dupla, ou seja, não apenas a indústria do sexo é afetada pelas políticas urbanas como também desempenha um papel importante para a forma urbana, a organização espacial e dinâmica das cidades. Dividido em oito capítulos, o livro dedica cinco deles à análise de cidades específicas: Hong Kong, Taipei, Montreal, Antuérpia e Amsterdã e cada uma delas é analisada por um estudioso local. Assim, apesar de Tsaiher Cheng ser a principal autora do livro, a publicação conta ainda com os textos de Jung-Che Chang, Magdalena Sabat, Maarten Loopmans e Manuel Aalbers e Hans Ibelings, autor do prefácio. Ainda, Cheng também apresenta uma análise da tipologia dos bordéis do red light district de Amsterdã e sintetiza os modelos de organização da indústria do sexo nas cidades.
No primeiro capítulo, “An intense struggle in urban renew processes”, Cheng explica que os red light districts são áreas voltadas ao sexo, cujas atividades costumam ser conhecidas para além de seus limites. Contudo, cada zona é diferente, pois sua organização depende de vários aspectos, entre eles a morfologia urbana, a localização e o enquadramento legal do trabalho sexual. Com relação a este último aspecto, a autora esclarece que há quatro tipos de sistemas de regulação do trabalho sexual: a) quando o trabalho sexual é legal e regulado; b) quando o trabalho sexual é legal, mas estabelecimentos como bordéis são ilegais; c) quando o trabalho sexual é ilegal, mas o/a trabalhador/a sexual não é considerado criminoso/a; d) quando o trabalho sexual é ilegal. Leia Mais
O idiota | Fiódor Dostoiévski
“bem vistas as coisas, um arquiduque, um rei, um imperador não são mais do que cornacas montados num elefante”
José Saramago, A viagem do elefante
Fiodor Dostoiévski leva muito tempo para escrever seu magnífico livro O idiota. Ele o concebe em sintonia com as condições sociais que impõem ao povo russo a necessidade histórica de determinação de uma nova civilização. Até primeira metade do século 19, a Rússia é um reino agrário fundado na servidão e governado por imperadores. Coube ao Czar Alexandre II, em 1861, abolir o estatuto da servidão e, desse modo, criar condições ao processo de industrialização do Império russo.
O avanço do capitalismo na Rússia – que leva à extinção da servidão –, se constitui por meio de uma aliança política entre nobres e capitalistas. Os servos repentinamente separados da possibilidade de produzirem sua existência, tal como antes, são compelidos à migração, à busca de trabalho pago fora de suas aldeias e ao assalariamento nas cidades. Nobres também passam a viver nas cidades. Nestas, dedicam-se além do ócio, ao luxo, aos prazeres e devassidões proporcionados por uma riqueza secularmente acumulada. Assim existirão até que sociedade seja subvertida de modo a configurar uma nova ordem de relações humanas. Leia Mais
Resenhas Online. São Paulo, 05/02/2019 // 29/11/2021.
- indíce-idioma/título/autores/data
- 239.01 perfil /pt
- Ruy Ohtake e a laranja da feijoada
- Rodrigo Queiroz
- 29/11/2021
- 239.02 perfil /pt
- Mário Henrique Simão D´Agostino, palavra escrita e falada
- Luís Antônio Jorge
- 05/12/2021
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- Artacho Jurado, arquiteto?
Uma exposição para arquitetos e não arquitetos - Ethel Leon
- 25/10/2021
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- Como viveremos juntos?
XVII Bienal de Arquitetura, Veneza, 2020 - Giovanna Rosso Del Brenna
- 25/10/2021
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- A aglomeração na pandemia
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- Um novo interior planetário?
- Mariana Fialho Bonates
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- 237.01 livro /pt
- Brasília, uma visão crítica e analítica
- Aldo Paviani
- 11/09/2021
- 237.02 filme /pt
- Direito à moradia interpretado pelos excluídos
- Felipe Anitelli
- 11/09/2021
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- A busca pela densidade ideal e suas implicações no desenho urbano
Sobre o livro de Claudio Acioly Jr. e Forbes Davison - Gabriel Rocha Casemiro
- 11/09/2021
- 237.04 filme /pt
- A Ilha das Rosas
A busca por liberdade em alto-mar - Gabriella Suzart Santana
- 12/09/2021
- 236.01 livro /pt
- Cidades vacinadas contra o quê?
- André Luis Azevedo Guedes e Leila Marques
- 07/08/2021
- 236.02 filme /pt
- Possíveis futuros
Interpretações a partir da ficção científica - Rafael Santos Câmara e Paulo Roberto Monteiro Teixeira
- 08/08/2021
- 236.03 livro /pt/en
- Como ajudar a sociedade a construir uma vida cívica
- Aline Amorim Bolis e Bruno Alves dos Santos
- 09/08/2021
- 236.04 livro /pt
- Tecido urbano esgarçado
A fissura entre ricos e pobres - Viviane Barros Amorim Costa
- 09/08/2021
- 236.05 imprensa /pt
- De Belíndia a Haitinistão
- Carlos A. Ferreira Martins
- 22/08/2021
- 235.01 livro /pt
- História de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais
- Donatella Calabi
- 01/07/2021
- 235.02 filme /pt
- No espaço não existem sentimentos
A construção do narrador [“É Tudo Roteiro!”, episódio 2] - Caio Guerra
- 22/07/2021
- 235.03 livro /pt
- Mulheres visionárias da crise moderna
- Priscila Pimentel Jacob
- 22/07/2021
- 235.04 evento /pt
- “O Havaí não é aqui”
Frans Post, Anitta e o figurino da delegação brasileira nas Olimpíadas de Tóquio - Rodrigo Queiroz
- 27/07/2021
- 234.01 livro /pt
- Inventário de lugares
São Paulo por Tuca Vieira - Fernanda Barbara
- 10/06/2021
- 234.02 livro /pt
- Arquitetura, urbanismo e autopoiese
- Alison Jorge Alves do Carmo e Maria de Jesus de Britto Leite
- 18/06/2021
- 234.03 exposição /pt
- Mágicos & trapezistas
José Resende na Galeria Gomide Bergamin - Rodrigo Naves
- 24/06/2021
- 233.01 livro /pt
- Novas interpretações sobre a Renascença italiana na arquitetura do século 19
Historiografia e difusão de representações - Heliana Angotti-Salgueiro
- 14/05/2021
- 233.02 /pt
- Bases da morfologia urbana
- Isadora Banducci Amizo
- 29/05/2021
- 233.03 filme /pt
- Cidades do fim estendido
Notas sobre Cidades Fantasmas, de Tyrell Spencer - Rafael Baldam
- 31/05/2021
- 233.04 série tv /pt
- Cenografia e design de interiores
Cruzando referências de O Gambito da Rainha com elementos da história do design - João Paulo Campos Peixoto
- 31/05/2021
- 232.01 livro /pt
- Recuperando as raízes do Instituto de Arquitetos do Brasil
- Dora Alcântara
- 16/04/2021
- 232.02 livro /pt
- Um Alberti transatlântico
- Mário D’Agostino, Francesco Furlan, Andrea Loewen e Ana Paula G. Pedro
- 18/04/2021
- 232.03 filme /pt
- Bacurau
Anatomia de uma revolução [“É Tudo Roteiro!”, episódio 1] - Caio Guerra
- 18/04/2021
- 232.04 homenagem /pt
- Adélia Borges
Parecer sobre a concessão do título de Doutora Honoris Causa à escritora, crítica de design, jornalista, curadora e administradora cultural - Ana Mae Barbosa
- 30/04/2021
- 231.01 evento /pt
- Enxergando atrás da serra
Discurso proferido durante a solenidade de outorga do título de Doutora Honoris Causa pela Unesp - Adélia Borges
- 01/03/2021
- 231.02 livro /pt/fr
- Observações sobre A casaca do Arlequim
- Antoine Picon
- 14/03/2021
- 231.03 livro /pt
- Um novo olhar sobre novas e velhas cidades
- Mauro Calliari
- 21/03/2021
- 230.01 livro /pt
- Passe livre?
- Luiz de Lucca Neto
- 01/02/2021
- 230.02 filme /pt
- Entre a sentença e a luta
Marginalização democrática e construção do mito liberal no documentário de Eduardo Coutinho - Gabriel de Oliveira Madruga e Geraldo Padilha Tenório Neto
- 02/02/2021
- 229.01 livro /pt
- A generosidade de Roberto Burle Marx
- José Tabacow
- 04/01/2021
- 229.02 livro /pt
- Os passeios das ruas de Paris em 1842 segundo Paul de Kock
- José Roberto Fernandes Castilho
- 05/01/2021
- 229.03 livro /pt
- Uma não-resenha do livro Lelé – diálogos com Neutra e Prouvé
- Luiz Carlos Toledo
- 10/01/2021
- 229.04 texto manifesto /pt
- Carta Manifesto
Gênero, natureza, cidade e arquitetura - Disciplina Gênero, natureza, cidade e arquitetura
- 13/01/2021
- 228.01 livro /pt
- 2 ou 3 choses que je sais d’elle: uma leitura de Fugas e Viagens
- Eliane Lordello
- 09/12/2020
- 228.02 livro /pt
- Bexiga segundo Cristiano Mascaro
- Abilio Guerra
- 12/12/2020
- 228.03 documento /pt
- Carta de Brasília
III Conferência Nacional de Arquitetura e Urbanismo do CAU - Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil CAU/BR
- 15/12/2020
- 228.04 livro /pt
- A galinha, o porco, os homens e as mulheres na Serra que chora
- Vera Luz
- 22/12/2020
- 227.01 livro /pt
- Arquitetura que separa
(Assim é se lhe parece) - José Roberto Fernandes Castilho
- 13/11/2020
- 227.02 livro /pt
- Uma nova iconografia da paisagem brasileira
Ilustrações preciosas revelam quadros de nossa natureza - José Tabacow
- 18/11/2020
- 227.03 livro /pt
- Como se escreve uma dissertação
- Abilio Guerra
- 24/11/2020
- 227.04 livro /pt
- O mistério do fascínio nazista
O Terceiro Reich segundo Albert Speer - Jorge Coli
- 26/11/2020
- 226.01 acervo /pt
- Paulo Mendes da Rocha, os arquivos e as feridas coloniais do Brasil
- Giacomo Pirazzoli
- 16/10/2020
- 226.02 homenagem /pt
- Lygia Clark 100 anos (1920-2020)
Da representação à construção, da superfície ao espaço, da fresta ao vinco, da visão ao tato - Rodrigo Queiroz
- 23/10/2020
- 226.03 exposição /pt
- Gandhi em Veneza
Pavilhão da Índia na Bienal de Veneza de 2019 - Mariana W. von Hartenthal
- 30/10/2020
- indíce /idioma
- título
- autores
- data
- 226.04 livro /pt
- Guerra de narrativas
- Edinardo Rodrigues Lucas
- 01/11/2020
- 225.01 livro /pt
- As regras da legislação urbanística e as formas da cidade
- Anthony Ling
- 07/09/2020
- 225.03 livro /pt
- Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz: reconstruindo a paisagem
Uma utopia realizável - Vera Luz
- 27/09/2020
- 225.02 exposição /pt
- Este edifício não existe
Sobre a exposição “Intelligence Artificielle et Architecture” no Pavilhão do Arsenal - Gabriel de Andrade Fernandes e Natália Maria Gaspar
- 26/09/2020
- 225.04 livro /pt
- Rolê pela CEI
Um guia colaborativo de uma Brasília não monumental - Cristina Patriota de Moura e Maria Fernanda Derntl
- 30/09/2020
- 224.01 bienal /pt
- 13ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo
Reconstrução: democracia, corpos, memória, informação e ecologia – provocações iniciais - Sabrina Studart Fontenele Costa
- 10/08/2020
- 224.02 livro /pt
- Uma leitura e muitas paixões
A montagem de uma outra herança, por Paola Berenstein Jacques - Cibele Saliba Rizek
- 20/08/2020
- 224.03 livro /pt
- Saudades do Brasil
- Cecília Rodrigues dos Santos
- 24/08/2020
- 224.04 exposição /pt
- Countryside, the future ou Countryside, now?
- Patrícia Martins
- 31/08/2020
- 223.01 homenagem /pt
- O bêbado e a equilibrista: um palimpsesto
Uma homenagem a Aldir Blanc - Sonia Marques
- 03/07/2020
- 223.02 exposição /pt
- A cultura da documentação arquitetônica em São Paulo
Sobre a exposição de Leonardo Finotti na Casa Modernista - Henrique Siqueira
- 07/07/2020
- 222.01 livro e filme /pt
- Aula magna de arquitetura e humanismo
O Konder de Igor de Vetyemy - Cêça Guimaraens
- 02/06/2020
- 222.02 livros /pt
- Arquitetura – da materialidade à crítica, em dois livros da atualidade
Sobre as reflexões de Antoine Picon e Hélène Jannière - Heliana Angotti-Salgueiro
- 12/06/2020
- 222.03 livro /pt
- A trajetória do GT-Brasília
- Jéssica Gomes da Silva
- 19/06/2020
- 222.04 artigos sobre governança pública /pt
- Modelo de gestão social, um avanço na academia?
- Jorge Leal da Silva
- 19/06/2020
- 221.01 língua /pt
- Basta! Sem essa de feiquinius
Para que neste 1º de Maio nossa história não se torne um grande 1º de Abril… - Sylvia Ficher
- 04/05/2020
- 221.02 revistas de arquitetura /pt
- O fim das revistas periódicas impressas de arquitetura no Brasil
- Fabiano Sobreira
- 04/05/2020
- 221.03 livro /pt
- Uma narrativa ampliada sobre Brasília
- Rafael Antonio Cunha Perrone
- 08/05/2020
- 221.04 revistas de arquitetura /pt
- Será mesmo o fim das revistas de arquitetura no Brasil?
- Fernando Mungioli e Evelise Grunow
- 08/05/2020
- 221.05 livro /pt
- Como nascem os crocodilos?
Vida e obra de Arrigo Barnabé segundo ele próprio - Felipe Melhado
- 11/05/2020
- 221.06 livro /pt
- Paulinho da Viola: da melancolia e do amor
A genealogia do amor segundo Eliete Negreiros - Olgária Matos
- 16/05/2020
- 221.07 livro /pt
- Prostituição, segregação urbana e direito à cidade em Campinas
- João Soares Pena
- 23/05/2020
- 220.01 exposição /pt
- Marcia Pastore: contracorpo
Exposição individual na Pinacoteca do Estado, curadoria de Ana Maria Belluzzo - Ana Maria Belluzzo
- 29/03/2020
- 220.02 livro /pt
- Construindo a casa paulista
O rigor e a clareza de Marcio Cotrim na análise da obra de Vilanova Artigas - Fernando Alvarez Prozorovich e Abilio Guerra
- 03/04/2020
- 220.03 livro /pt
- Charlatanismo versus ciência
- Roberto Romano
- 04/04/2020
- 220.04 homenagem /pt
- Cores de Nova York
O brilhantismo de Michael Sorkin - Marina Correia
- 06/04/2020
- 220.05 livro /pt
- Livro apresenta a história da arquitetura hospitalar
- Renato Anelli
- 09/04/2020
- 219.01 livro /pt
- Petróleo e urbanismo em Baku
Uma singular articulação histórica - Heliana Angotti-Salgueiro
- 01/03/2020
- 219.02 livro /pt
- A cena carioca dos anos 1920
Sobre a contribuição de intelectuais e artistas para a arte e a cultura do Brasil - Tadeu Chiarelli
- 03/03/2020
- 219.03 cinema /pt
- Salve Satanás?
Relações entre religião e Estado no documentário “Hail Satan?” - Caio Guerra
- 07/03/2020
- 219.04 livro /pt
- O livro de Rosa Artigas!
- Eros Grau
- 11/03/2020
- 219.05 filmes /pt
- O espaço entre nós: imagem e espaço na narrativa histórica
Sobre os filmes de Marcelo Masagão e José Inácio Parente - Luciana Jobim Navarro
- 23/03/2020
- 218.01 livro /pt
- A arquitetura do Recife e o ato fotográfico de Benicio Whatley Dias
- José Lira
- 08/02/2020
- 218.02 livro /pt
- Camillo Boito, o teórico moderado do restauro
- Pedro Silveira Camara, Gabriela dos Santos Paiva e Sofia Carderelli Rosa e Silva
- 11/02/2020
- 218.04 livro /pt
- Reescrevendo o urbanismo moderno?
- Priscila Jacob
- 14/02/2020
- 218.03 livro /pt
- A matemática das pavimentações
- Andréa Graciano e Gilbertto Prado
- 13/02/2020
- 217.01 livros didáticos /pt
- Futuro do livro didático no Brasil
Como evitar a ideologia direitista e o lucro de empresários inescrupulosos? - Sílvia Amélia de Araújo
- 05/01/2020
- 217.02 livro /pt
- Concurso de arquitetura como produção de conhecimento
- Angelo Bucci
- 17/01/2020
- 217.03 filme /pt
- A (pós-)modernidade arquitetônica segundo Jacques Tati
- Luiz de Lucca Neto
- 21/01/2020
- 217.04 livro /pt
- Brasília, cidade revisitada
- Erika Castanheira Quintans
- 23/01/2020
- 217.05 ensino /pt
- Sobre a demissão coletiva na FAU UniRitter
Carta aberta aos arquitetos, professores, estudantes de arquitetura e público em geral - Professores da AeDFAUPA
- 30/01/2020
- 216.01 bienal /pt
- Formato, curadoria, modos de expor e o que foi exposto
Novas perspectivas para a Bienal de Arquitetura do IAB/SP - Renato Anelli
- 05/12/2019
- 216.02 livro /pt
- Para uma verdade sobre a arquitetura modernista baiana
Sobre a coleção de Nivaldo Andrade - Cêça Guimaraens
- 18/12/2019
- 216.03 livro /pt
- Nijinsky no Rio, 1917
Um parque de diversões geográfico - José Roberto Fernandes Castilho
- 24/12/2019
- 216.04 livro /pt
- Uma representação da memória de quem construiu nossa memória
A invenção do Iphan - Daniela Pereira Barbosa
- 26/12/2019
- 215.01 livro /pt
- R.S.V.P. ou,
Vamos aos trapos! - Ricardo Luis Silva
- 11/11/2019
- 215.03 evento /pt
- Cotidiano, direito à cidade e campo profissional
Questões para todo dia - Victor Assuar Panucci
- 28/11/2019
- 215.02 exposição /pt
- A expografia como obra de arte
14ª edição da Bienal Naïfs do Brasil no Sesc Piracicaba - Letícia de Carvalho Santos
- 16/11/2019
- 215.04 filme /pt
- Ponto de Mutação e o sustentável
- Daniele Caroline David
- 28/11/2019
- 214.01 exposição /pt
- Três pavilhões de Sérgio Bernardes: a geometria da tensão
- Rodrigo Queiroz
- 10/10/2019
- indíce /idioma
- título
- autores
- data
- 214.02 exposição /pt
- Entre arquitetura e política
A mostra “Três pavilhões de Sérgio Bernardes” - Adalberto Retto Jr.
- 14/10/2019
- 214.03 e-book /pt/en
- A construção de um programa
Manfredo Tafuri, seus leitores e suas leituras - Mário D’Agostino, Adalberto Retto Jr. e Rafael Urano
- 19/10/2019
- 214.04 exposição /pt
- A Trienal de Arquitetura de Lisboa e o DNA do “bom arquiteto”
- Ana Luiza Nobre
- 27/10/2019
- 213.01 livro /pt
- Defender a cultura, sempre
Virgínia Artigas segundo Rosa Artigas - Marco Aurélio Nogueira
- 03/09/2019
- 213.02 cinema /pt
- Shirin
Um signo-filme para o olhar, um signo-filme para o ouvir - Magaly Corgosinho
- 04/09/2019
- 213.03 evento /pt
- Autorreflexão docente
Práticas didáticas no ambiente de ensino - Flavia Guedes, Hugo Rossini Costa Longa, Rita Patron, Taís Ossani e Thais Luppi Cardoso
- 28/09/2019
- 212.01 livro /pt
- A cidade em disputa
Olhares críticos sobre o PDDU de Salvador - João Soares Pena
- 01/08/2019
- 212.02 /pt
- Arquitetura & urbanismo trazem poesia ao caos
- Gilberto Menezes Côrtes
- 02/08/2019
- 212.03 livro /pt
- Sobre túmulos e arquivos, cadáveres e documentos
Ensaios de Giselle Beiguelman comenta facetas de um país fadado à amnésia - Agnaldo Farias
- 02/08/2019
- 212.04 homenagem /pt
- Chico de Oliveira, o marxista furtadiano
Ou o intelectual que viu o Brasil virar um ornitorrinco - Alexandre Freitas Barbosa
- 07/08/2019
- 212.05 exposição /pt
- Verger e Carybé
Entre as duas margens do Atlântico - Luiz Gustavo Carvalho
- 19/08/2019
- 212.06 filme /pt
- Deus e o diabo no Fausto de Goethe
Ou sobre quando Bacurau deglutiu Hans Staden - Abilio Guerra
- 21/08/2019
- 211.01 livros /pt
- Machado de Assis, 180 anos
- Milton Hatoum
- 03/07/2019
- 211.02 flip 2019 /pt
- Paraty em chamas
Do lado de fora da Flip - Abilio Guerra
- 14/07/2019
- 211.03 exposição /pt/en
- O Oxímoro de Antonio Saggese
- Fabrício Reiner
- 17/07/2019
- 211.04 livro /pt
- Quando o mundo acabar vou estar flutuando com um paraquedas colorido
A contemporânea cosmovisão ameríndia de Ailton Krenak - Abilio Guerra
- 18/07/2019
- 211.05 livro /pt
- A casa e o homem segundo José Lins do Rego
- José Roberto Fernandes Castilho
- 22/07/2019
- 211.06 livro /pt
- Os equilibristas
O fascínio tecnológico de Mario Biselli e Artur Katchborian - Francesco Perrotta-Bosch
- 25/07/2019
- 210.01 exposição /pt
- O que os olhos alcançam
Exposição do fotógrafo Cristiano Mascaro - Rubens Fernandes Junior
- 02/06/2019
- 210.02 exposição /pt
- Alfredo Volpi e Bruno Giorgi
Pequena cronologia - Max Perlingeiro
- 10/06/2019
- 210.03 teatro /pt
- Da roda viva
Quando arte e vida são a mesma coisa - Abilio Guerra
- 10/06/2019
- 210.04 livro /pt
- Um veio rubro cortando uma paisagem rosa
A forma indelével - Eliane Lordello
- 16/06/2019
- 210.05 livro /pt
- Os textos da Rosa
E o lápis, papel e tinta de Virgínia Artigas - Paulo Markun
- 19/06/2019
- 210.06 filme /pt
- As próteses afetivas de Almodóvar
- Ethel Leon
- 23/06/2019
- 210.07 filme /pt
- A fala intimista de Petra Costa
Sobre o estranho-familiar que nos ronda e nos aterroriza - José Lira
- 28/06/2019
- 209.01 livro /pt
- De Haussmann a Le Corbusier
O processo de fragmentação do tecido urbano e a “explosão” da quadra na cidade moderna - Emanoel de Lucena
- 01/05/2019
- 209.02 evento /pt
- Forma e rigor no espaço
Um testamento para Marco do Valle - Haroldo Gallo
- 03/05/2019
- 209.03 exposição /pt
- O eterno retorno do anjo melancólico
Sobre a obra “Melancolia 3”, de Marco do Valle - Abilio Guerra
- 03/05/2019
- 209.04 livro /pt
- Techné e ofício, literatura para arquitetos
Sobre o livro “Pedro Paulo de Melo Saraiva, arquiteto” - Fernanda Marafon Frau
- 11/05/2019
- 209.05 renovação urbana e gentrificação /pt
- Red Light City
Relações entre prostituição e urbanismo na cidade contemporânea - João Soares Pena
- 20/05/2019
- 209.06 /pt
- O levante dos “idiotas”
O momento brasileiro atual sob a ótica de Dostoiévski e Lispector - Edna Garcia Maciel
- 27/05/2019
- 208.01 livro /pt
- Norte e Sul
Uma versão feminina de A situação da classe operária inglesa - José Roberto Fernandes Castilho
- 01/04/2019
- 208.02 exposição /pt
- Exposição Tutto Ponti
Gio Ponti Archi-Designer - Angelica Ponzio
- 02/04/2019
- 208.03 filme /pt
- Disengagement, um filme de Amos Gitai
Uma aproximação pela diversidade - Eliane Lordello
- 03/04/2019
- 208.05 livro /pt
- Acerca da cidade e do urbano
Sobre o recente livro de Stella Bresciani - Adalberto Retto Jr.
- 13/04/2019
- 208.06 exposição /pt
- Exposição SB100 – Sergio Bernardes 100 anos
- Adriana Mattos de Caúla e Silva e Kykah Bernardes
- 23/04/2019
- 207.01 homenagem /pt
- Kazimir Malevich, a figura e o fundo
- Rodrigo Queiroz
- 01/03/2019
- 207.02 libro /pt
- Desvelando la poética de Álvaro Siza
Una nota sobre “La palabra y el dibujo” - José Luis Crespo Fajardo
- 06/03/2019
- 207.03 livro /pt
- Os outros românticos
500 anos de Utopia - Aline Tomasco Zorzo
- 07/03/2019
- 207.04 comemoração /pt
- Visão completa sobre a presença da mulher na arquitetura e urbanismo
- Ana Laterza e Júlio Moreno
- 07/03/2019
- 207.06 /pt
- Armando de Holanda
A tradição do morar bem - Fernando Diniz Moreira
- 28/03/2019
- 207.05 livro /pt
- São Paulo, uma biografia incompleta
Uma análise gráfica de um processo em andamento - Giacomo Pirazzoli
- 20/03/2019
- 206.02 livro /pt
- Só quem não leu ou não entendeu os livros de Monteiro Lobato pode julgá-los racistas
- Jorge Coli
- 03/02/2019
- 206.04 livro /pt
- Há algo de excepcional…
Uma compreensão alternativa da modernidade brasileira - Marcio Cotrim
- 05/02/2019
Norte e Sul | Elizabeth Gaskell
É muito conhecida nas ciências sociais a obra de Friedrich Engels chamada A situação da classe operária inglesa publicada em 1845, quando o autor, nascido em 1820, tinha apenas 25 anos. De origem prussiana, Engels viajou para a Inglaterra – então a oficina do mundo – em novembro de 1842 e lá ficou por 21 meses, estagiando na empresa de sua família abastada. Depois, em 1844, via Paris, retornou para a casa dos pais, e passou a escrever aquele livro que é, na verdade, um relatório e uma denúncia. Uma obra-prima, dirá Eric Hobsbawm, de leitura obrigatória.
No entanto, não muitos talvez saberão que há um romance de autora vitoriana, moradora de Manchester por toda a vida a partir de 1832, que retrata a mesma situação terrível da classe operária inglesa e foi publicado apenas dez anos depois do livro de Engels. É Norte e Sul, de Elizabeth Gaskell (1810-1865), importante autora inglesa do século 19, amiga de Charles Dickens e de Charlotte Brontë e admirada por pessoas como John Ruskin e Charles Darwin. Mrs. Gaskell é autora de outros romances sociais a partir de Mary Barton, sua estréia literária, de 1848, já publicado no Brasil, em 2017 e que também se passa em Manchester. Leia Mais
Da cidade e do urbano. Experiências, sensibilidades, projetos | Stella Bresciani
As questões urbanas, isto é, aquelas que dizem respeito às cidades e à vida de seus habitantes, são apenas um dos muitos assuntos urgentes que as sociedades contemporâneas enfrentam. Isso deriva de uma razão quantitativa: o século 21, como evidenciado pelos resultados do programa das Nações Unidas sobre assentamentos humanos, é o século das cidades. Decorre também do fato de que as cidades desempenham papéis centrais na vida dos seres humanos do ponto de vista simbólico, político, cultural, social, econômico e pessoal/individual. Este livro/coletânea que reúne textos da historiadora Maria Stella Bresciani introduz o estudo das principais teorias e linhas de interpretação da cidade, apresentando experiências, exemplos e oferecendo descrições que vêm da História e de outras disciplinas que lidam com o fenômeno urbano.
O objeto de estudo, como explicita o título do livro, é a reflexão Da cidade e do urbano, a partir de dezessete textos selecionados. Inicialmente, há uma preferência explícita por parte da curadoria em examinar os textos da autora levando em consideração suas reflexões a partir de uma vertente temática por sedimentação: Leia Mais
Pedro Paulo de Melo Saraiva, arquiteto | Luis Espallargas Gimenez
Um livro sobre a produção de um arquiteto é publicação que encerra necessariamente dois autores. O primeiro, arquiteto, autor de obra construída reconhecida, com suficiente interesse artístico para constituir necessária documentação iconográfica e literária e merecer integrar, de algum modo, a história da arquitetura. O segundo, escritor, autor do livro, com olhar cultivado para apresentar tal legado arquitetônico ao leitor, inaugurar percurso para a apreciação da obra edificada entre interessados e pares de profissão. Das relações e convergências entre estes dois autores surgem os livros monográficos de arquitetura. Dentre os volumes que tecem a história dos artefatos, diversos enfoques podem orientar a narrativa: a maior importância ao percurso biográfico, a descrição de contextos históricos ou a ênfase em aspectos culturais relacionados à produção. Sob este aspecto, o livro Pedro Paulo de Melo Saraiva, arquiteto é obra singular, ao arriscar conferir aos edifícios relevância suficiente para conduzir a narrativa.
O lançamento do livro sobre Pedro Paulo de Melo Saraiva é um fato a celebrar. O livro, que recebeu menção honrosa na premiação do Instituto de Arquitetos do Brasil departamento São Paulo – IABsp de 2018, é o primeiro número de uma coleção de livros monográficos de arquitetura brasileira produzida e editada pela Romano Guerra. Para além de reunir e apresentar o conjunto da obra de um arquiteto com edifícios de grande relevância na produção nacional, define a opção pela qualidade da arquitetura a ser publicada. É ainda pequena a quantidade de publicações sobre arquitetos brasileiros, sobretudo aqueles que estiveram longamente compromissados com a atividade profissional, atendendo às demandas comerciais e comuns da arquitetura, que constrói a maior parte das cidades. Leia Mais
São Paulo. Uma biografia gráfica | Felipe Correa
São Paulo, uma biografia gráfica é um novo volume que propõe uma análise complexa da cidade metropolitana de São Paulo, oferecendo também instrumentos para um desenvolvimento futuro mais sustentável.
Fruto do trabalho de um grupo de pesquisadores coordenado por Felipe Correa, o livro – com excelente qualidade gráfica e impressão – é uma narrativa visual e de textos, que coloca em questão o não-desenho urbano de São Paulo durante a transição rápida de uma cidade com pouco mais de trinta mil habitantes (1870) para os atuais 20 milhões da área metropolitana. A análise – cujo ponto de partida é a leitura das bases de orografia e hidrografia – aborda uma visão sistêmica de outras “camadas” e temas, tais como áreas abandonadas. Leia Mais
Roteiro para construir no Nordeste. Arquitetura como lugar ameno nos trópicos ensolarados | Armando de Holanda Cavalcanti
Logo ao entrar no curso de arquitetura, em 1985, fui apresentado ao Roteiro para Construir no Nordeste de Armando de Holanda, um pequeno livro que era uma leitura essencial para os estudantes de arquitetura da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE desde seu lançamento em 1976. Por meio de algumas estratégias – criar uma sombra, recuar as paredes, vazar os muros, proteger as janelas, abrir as portas, continuar os espaços, construir com pouco, conviver com a natureza – o autor buscava ajudar estudantes e arquitetos a projetar no Nordeste do Brasil. Só tempos depois é que pude compreender a real significância deste livro. Mais do que algumas estratégias para se chegar a um bom projeto, ele nos fala muito mais da relação entre arquitetura e natureza e do real significado da arquitetura moderna.
Os princípios propostos por Armando de Holanda eram compartilhados por vários arquitetos locais, tanto em suas práticas profissionais como no ensino da escola de arquitetura da UFPE, onde Armando se formou em 1962 e ensinou entre 1974 e 1979. Essa escola de arquitetura, que teve origem na década de 1930 na Escola de Belas Artes de Pernambuco, adquiriu uma orientação moderna a partir do estabelecimento no Recife do italiano Mario Russo, do carioca Acácio Gil Borsoi e do português Delfim Amorim, entre 1949 e 1951. Leia Mais
La palabra y el dibujo | Jua Luis Trillo de Leyva e ángel Martínez García-Posada
“Me censuraban el hecho de que teniendo, supuestamente, esa obligación no indicase caminos claros a los estudiantes, a lo que yo respondía claro que no, porque los caminos no son claros”.
Álvaro Siza. Fragmentos de una experiência
Con este volumen, que además bautiza a toda la colección, la editorial madrileña Lampreave inauguró, en 2012, una serie de libros sobre temas de arquitectura y creatividad: La palabra y el dibujo.
En esencia, podríamos decir que esta obra es un tributo a los bocetos del arquitecto portugués Álvaro Siza Vieira (Matosinhos, 1933). El texto introductorio de Ángel Martínez García-Posada nos revela que la colección lleva, en realidad, el título de una conferencia impartida en 1998 por el profesor Juan Luis Trillo de Leyva, catedrático de la Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Sevilla. Su disertación consistía en un intento de desvelar los secretos de los bosquejos de Álvaro Siza. Leia Mais
Utopia, Dystopia. A Paradigma Shift in Art e Architecture | Pedro Gadanho, João Laia e Susana Ventura
No segundo semestre de 2016, paralelamente à 4ª edição da Trienal de Arquitetura (1), inaugurou-se em Lisboa o MAAT, o museu de arte, arquitetura e tecnologia de Lisboa, causando polêmica ao introduzir a capital lusitana no pulsante circuito global de arquiteturas espetaculares.
Entretanto, não é a arquitetura do MAAT, projetado pela arquiteta inglesa Amanda Levete, que proponho apresentar nesta resenha, tampouco as obras de sua exposição inaugural: “Utopia/Dystopia, A paradigma Shift in Art e Architecture”. O destaque aqui é a publicação do livro homônimo, lançado em março de 2017 (2), que por sua vez não é um mero catálogo da exposição, mas uma ambiciosa coletânea de ensaios inéditos, focados em refletir os impulsos utópicos e distópicos que dominam o homem desde o inicio da modernidade. Há um evidente tom de manifesto, fortalecido pela publicação em edição bilíngue. Livro e exposição trabalham como entidades complementares, ainda que autônomas, tornando-se o primeiro compêndio a explorar as diferentes abordagens de artistas contemporâneos, arquitetos e teóricos sobre as dualidades e tensões em torno do par utopia/distopia. Leia Mais
Excepcionalidade do modernismo brasileiro | Fernando Luiz Lara
Eisenman em seu livro Ten canonical buildings 1950-2000, de 2008, subverteu o significado do termo canônico com o objetivo de explicar um conjunto de edifícios exemplares. Para o arquiteto e crítico estadunidense os dez edifícios canônicos analisados são aqueles que antecederam, pelo caráter experimental e antecipatório, outros que se transformaram em cânones.
A estratégia de Fernando Lara se aproxima da utilizada por Eisenman ao inverter o significado comumente atribuído ao termo excepcional quando usado como adjetivo da arquitetura moderna produzida no Brasil. Para Lara o excepcional não é a graça das formas concebidas por Oscar Niemeyer, a sofisticação dos elementos de proteção climática desenhados pelos irmãos Roberto ou o domínio e controle da estrutura portante projetada por Vilanova Artigas e Paulo Mendes da Rocha. Tampouco o termo é explicado pela natureza inusitada da obra de arquitetos como Sergio Bernardes e Lina Bo Bardi. Para Lara a excepcionalidade da arquitetura no Brasil é sua disseminação: rápida, certeira, eficaz e eficiente. Talvez, como em nenhum outro lugar do planeta, certa corrente da arquitetura moderna tenha se tornado corriqueira, comum, cotidiana, portanto um feito excepcional. A excepcionalidade, neste caso, tem relação com velocidade e territorialidade; com a formação de uma cultura arquitetônica como aponta Carlos Martins (1). Leia Mais
Só quem não leu ou não entendeu livros de Lobato pode julgá-los racistas | Jorge Coli
No último domingo, Jorge Coli publicou em sua coluna na Ilustríssima o texto intitulado “Viva Lobato!” (1) O artigo festeja a boa notícia de que as obras de Monteiro Lobato estão agora em domínio público. Coli retoma um debate que eu havia acompanhado com interesse em 2010, provocado pela denúncia de conteúdo racista do livro Caçadas de Pedrinho protocolada pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, no Conselho Nacional de Educação. Da denúncia resultou um parecer técnico solicitado pelo próprio MEC, que recomendou a permanência do livro no Programa Nacional de Biblioteca da Escola com a seguinte advertência: “A obra Caçadas de Pedrinho só deve ser utilizada no contexto da educação escolar quando o professor tiver a compreensão dos processos históricos que geram o racismo no Brasil”.
A recomendação deu publicidade ao assunto e levou a polêmica ao grande público. Escritores de prestígio como Ziraldo e Ana Maria Gonçalves se manifestaram publicamente. O primeiro defendendo a importância da obra de Lobato para sua e outras gerações de brasileiros; a segunda explicitando o conteúdo racista e alertando para seus efeitos danosos nas crianças negras. Leia Mais
Éloge de la corruption | Marie-Laure Susini
Um costume de intelectuais, hoje sumido, reside na visita semanal às livrarias. Com o aumento dos textos eletrônicos e a crise dos impressos, a mais que agradável inspeção às prateleiras das lojas rareia. Não há mais tempo e lazer para conversas com os intelectuais (de variados setores acadêmicos ou mundanos) que traziam informações bibliográficas úteis ao passear olhos e mãos pelos volumes expostos. Recordo a excelente Livraria Duas Cidades, comandada por um discípulo do Padre Lebret, fundador do movimento Economia e Humanismo. Frei Benevenuto de Santa Cruz oferecia aos leitores de todas as crenças e ideologias as mais recentes e profundas análises sobre o mundo político, cultural, religioso, além de um diálogo seguro acerca de fonte e autores. No seu espaço pequeno, galáxias de saber tinham encontro marcado com pensadores ortodoxos ou heterodoxos, como Antonio Candido e outros.
Se andássemos um pouco mais na direção da Biblioteca Mário de Andrade (ela própria celeiro de intelectuais que marcaram a vida nacional, entre eles Mauricio Tragtemberg) entrávamos na Livraria Italiana, onde milhares de volumes traziam ar fresco para a pesquisa artística, histórica, filosófica. A viagem poderia terminar no Sebo do Brandão e outros estabelecimentos similares, próximos ao Largo de São Francisco. Ali, coleções inteiras de clássicos, românticos, modernistas e demais etiquetas do espírito eram oferecidas a preço acessível. O costume de frequentar os sebos marca o intelectual efetivo. Aqui mesmo, em Barão Geraldo, acompanhei um grande escritor em excursões rumo às prateleiras. O nome daquele precioso ensaísta é conhecido de toda a Unicamp: Eustáquio Gomes. Leia Mais
Beyond Environmental Comfort | Boon Lay Ong
Àqueles que estudam conforto no campo da arquitetura e urbanismo em ambientes internos e externos, encontram-se em face de uma negociação entre o mythos e o logos. Da lógica do logos, obtém-se valores de dados quantificados e oferecidos por equipamentos que são solucionados em equações matemáticas e, por amostragem, podem ser estimados parâmetros ao senso comum. Já em face do mythos, da subjetividade dos gostos e preferências, as experiências sensoriais perceptíveis dos sentidos humanos possuem ampla variação, sobretudo cultural. Desse ponto de vista, o livro Beyond Environmental Comfort se trata de uma relação biunívoca entre estes dois campos, estabelecendo, por critérios paramétricos do ambiente construído, uma simbiose interpretativa para qualificar a experiência sensorial espacial.
O dossiê – que visa familiarizar pesquisadores com onze textos (1) seminais dessa produção contemporânea, pela contribuição de oito autores – é organizado pelo chinês Boon Lay Ong, atualmente professor sênior da Escola de Design e Ambiente Construído da Universidade de Curtin, Austrália. Anteriormente foi professor titular de Design Ambientalmente Sustentável na Faculdade de Arquitetura, Construção e Planejamento Urbano da Universidade de Melbourne. Ong tem PhD pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, sobre o uso de plantas como complemento para arquitetura e design sustentável, pelo conceito de “paisagens cultivadas” referente ao uso de paisagens projetadas como um elemento ecológico na arquitetura e nos ecossistemas urbanos. Suas ideias sobre a integração de plantas e paisagismo na arquitetura contribuíram para o plano de desenvolvimento urbano em Singapura. Leia Mais
Resenhas Online. São Paulo, 2011-2018.
- indíce-idioma/título/autores/data
- 206.01 livro /pt
- Construção e desconstrução
Escola Gaspar Frutuoso em Açores, de Carlos Almeida Marques - Juan António Ortiz Orueta
- 06/02/2018
- 206.03 ensino /pt
- Programa e forma
Breve reflexão sobre disciplina de projeto arquitetônico - Rodrigo Queiroz
- 04/02/2019
- 206.05 livro /pt
- “Negro também é gente, sinhá”
Revisitando a polêmica sobre o racismo nos livros infantis de Monteiro Lobato - Lucilene Reginaldo
- 11/02/2019
- 206.06 livro /pt
- Elogio da corrupção
Os liames entre moralismo, ódio, intolerância e autoritarismo - Roberto Romano
- 20/02/2019
- 205.01 filme /pt
- Kurt Cobain
Uma vida como a de cada um de nós - Eliane Lordello
- 02/01/2019
- 205.02 facebook /pt
- Nem sempre é o que parece
O diálogo maluco entre Zaha Hadid, Oscar Niemeyer e Tarsila do Amaral - Abilio Guerra
- 05/01/2019
- 205.03 livro /pt
- Além do conforto ambiental
Meio ambiente, tecnologia, fisiologia, percepção e cultura - Rafael Antonini e Sérgio Antonio dos Santos Jr
- 12/01/2019
- 205.04 exposição /pt
- Arquitetura em vão?
Sobre exposição da arquitetura brasileira em Matosinhos, Portugal - Marcelo Carvalho Ferraz
- 20/01/2019
- 205.05 exposição /pt
- Chegou 2019, ano de Burle Marx
- Guilherme Mazza Dourado
- 25/01/2019
- 204.01 catálogo da exposição /pt
- Sol quente e nuvens velozes
Fragmentos de uma colaboração - Victor Nosek
- 12/12/2018
- 204.02 livro /pt
- O nosso bom e velho Henrique da Costa
Ou Henry Koster, o mais fiel retratista da paisagem brasileira - Eliane Lordello
- 13/12/2018
- 203.01 livro /pt
- E se Ibirapuera não fosse parque?
- Francine Sakata
- 05/11/2018
- 203.03 livro /pt
- Desenho e a arquitetura
O croquis como a gênesis do projeto segundo Rafael Perrone - Julio Roberto Katinsky
- 12/11/2018
- 203.02 livro /pt
- A reforma de Pereira Passos escrutinada pelo olhar arguto de José Vieira
Sobre o romance O bota-abaixo - José Roberto Fernandes Castilho
- 11/11/2018
- 203.04 filme /pt
- Home
Nosso planeta, nossa casa - Eliane Lordello
- 20/11/2018
- 203.05 evento /pt
- Sobre as casas do homem
Aula Magna para os alunos da FAU Mackenzie - Abilio Guerra
- 24/11/2018
- 202.02 livro /pt
- Densidade e desempenho urbano
- Fernanda Moscarelli
- 12/10/2018
- 202.01 livro /pt
- Espaços do terciário e cidade
- Roberto Bottura
- 11/10/2018
- 201.01 livro /pt
- História da arquitetura cearense: breve, mas profunda
- Ricardo Paiva
- 01/09/2018
- 201.02 livro /pt
- Brasileiras memórias das pedras africanas
- Wellington Conegundes da Silva e Marta Denise da Rosa Jardim
- 09/09/2018
- 201.03 exposição /pt
- Arqueólogos da vanguarda russa
Reconstruindo o futuro - Christiane Lisboa e Ruth Klotzel
- 11/09/2018
- 201.04 exposição /pt
- Torre de Vladímir Tátlin
Exposição “Vkhutemas: o futuro em construção 1918-2018” - Maria Cau Levy
- 24/09/2018
- 200.01 filme /pt
- Arquitetura, cidade e modernidade
Considerações a partir do filme Mon Oncle, de 1958 - Rodrigo Fabre Feltrin
- 01/08/2018
- 200.02 livro /pt
- Dicas para minimizar o consumo energético de uma edificação
- Lara Monalisa Alves dos Santos
- 02/08/2018
- 200.03 livro /pt
- Uma leitura da cidade na poesia de Baudelaire
- Eliane Lordello
- 03/08/2018
- 200.04 exposição /pt
- Biblioteca Nacional: as mãos que restauram o tempo
Um olhar fotográfico - Luiz Antonio Lopes de Souza
- 21/08/2018
- 199.01 filme /pt
- Ver ou não ver?
O documentário O Processo, de Maria Augusta Ramos - José Lira
- 03/07/2018
- 199.02 livro /pt
- Revistas em revista
Desfolhando a paixão pela página impressa - Eliane Lordello
- 10/07/2018
- 199.03 livro /pt
- Ao sul da colina: a casa paulista
A obra de Vilanova Artigas na visão de Marcio Cotrim - Fernando Guillermo Vázquez Ramos
- 11/07/2018
- 198.01 exposição /pt
- Freespace
Crônicas da 16a. Biennale di Architettura di Venezia - Giovanna Rosso Del Brenna
- 03/06/2018
- 198.02 livro /pt
- Vila Itororó
Projetos, desejos, sonhos e histórias de um recorte urbano de São Paulo - Paula Janovitch
- 07/06/2018
- 198.03 exposição /pt
- Disruptiva, imersiva, interativa
Sobre a exposição File Rio de Janeiro 2018 - Suzane Queiroz
- 17/06/2018
- 198.04 livro /pt
- Beleza, por Roger Scruton, em uma reflexão local
- Eliane Lordello
- 24/06/2018
- 197.01 exposição /pt
- FAU 70 anos
Exposição comemorativa dos setenta anos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - Ana Lanna e Ana Castro
- 01/05/2018
- 197.02 exposição /pt
- A obra robusta e imponente de Véio
- Tadeu Chiarelli
- 13/05/2018
- 197.03 reportagem /pt
- Jornal Nacional (sempre ele) manipula contra os movimentos de moradia
A quem interessa a reportagem da TV Globo que ataca Carmen da Silva Ferreira? - Laura Capriglione
- 18/05/2018
- 197.04 livro /pt
- Rivalidade entre artistas
- Graziela Naclério Forte
- 22/05/2018
- 197.05 filme /pt
- Narrativas espaciais: cinema e arquitetura em Wandenkolk
- Lívia Morais Nóbrega
- 30/05/2018
- 196.01 livro /pt
- Atalie Rodrigues Alves
Pintura e ofício - Miguel Antonio Buzzar
- 03/04/2018
- 196.03 livro /pt
- Dois poetas, dois livros, uma afinidade
- Eliane Lordello
- 20/04/2018
- 196.02 livro /pt
- Quem paga o alto custo de estacionar carros nas ruas?
- Lincoln Paiva
- 19/04/2018
- 196.04 ópera /pt
- Um prazer solitário
Ou da inocuidade da indignação - Jorge Coli
- 29/04/2018
- 195.01 prêmio apca /pt
- Prêmio APCA 2017 – Categoria “Fronteiras da arquitetura”
Guto Lacaz - Abilio Guerra
- 02/03/2018
- 195.02 /pt
- Uma dose de memória para tempos de amnésia
- Paulo Victor Borges Ribeiro
- 16/03/2018
- 195.03 exposição /pt
- Claude Viallat na Casa França Brasil
- Maria Teresa Silveira
- 16/03/2018
- 195.04 artigo de revista /pt
- Parques sustentáveis nos Estados Unidos
- Francine Sakata
- 19/03/2018
- 194.01 livro /pt
- O latifúndio historiográfico
- Marcio Cotrim
- 14/02/2018
- 194.02 filme /pt
- Visages, Villages
As faces e as aldeias francesas registradas por Agnès Varda e JR - Abilio Guerra
- 18/02/2018
- 194.03 livro /pt
- Modos de des-ver
Ou, a arquitetura experimentada depois da fotografia - Rita Velloso
- 20/02/2018
- 194.04 livro /pt
- O modelo tomarense e os frontispícios da arquitetura religiosa colonial brasileira
- Cybelle Salvador Miranda
- 24/02/2018
- 193.01 livro /pt
- A questão do juízo estético
- Felipe Azevedo Bosi
- 01/01/2018
- 193.02 livro /pt
- Por lugares esteticamente emotivos
- Bárbara Thomaz
- 03/01/2018
- 193.03 exposição /pt
- Casas de vidro
Transparência e paisagem nas obras de Philip Johnson, Mies Van Der Rohe, Lina Bo Bardi e Charles & Ray Eames - Renato Anelli
- 04/01/2018
- 193.04 exposição /pt
- 250 Arquiteturas Americanas
A instalação e o manifesto - Fernando Luiz Lara e Goma Oficina
- 14/01/2018
- 193.05 livro /pt
- Dicionário da Arquitetura Brasileira de Corona e Lemos
- Elenara Stein Leitão
- 20/01/2018
- 193.06 livro /pt
- Panzini e os parques urbanos
- Francine Sakata
- 21/01/2018
- 192.02 filme /pt
- Afeganistamos
Curta-metragem revela a condição de segregação e abandono da periferia das metrópoles brasileira - Thais Di Marco
- 09/12/2017
- 192.03 livro /pt
- Breve história de um livro
Sobre a reedição fac-similar de Arquitetura moderna paulistana - Abilio Guerra
- 14/12/2017
- 191.01 livro /pt
- Por uma condição de abertura à paisagem
- André Reis Balsini
- 26/11/2017
- 191.02 livro /pt
- São Paulo: impressões da memória
- Pedro Augusto Vieira Santos
- 27/11/2017
- 191.03 livro /pt
- Diálogo arquitetura e psicologia
- Daniel Costa Vianna Mucciolo
- 29/11/2017
- 190.01 tempos temerários /pt
- Trolagem institucional
- Afonso Luz
- 05/10/2017
- 190.02 filme /pt
- As imagens e a palavra de Deus no gospel brasileiro
Sobre o musical Terremoto Santo, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca - Abilio Guerra
- 15/10/2017
- 190.03 livro /pt
- Um olhar filosófico sobre o design
- Eduardo Cardoso Braga
- 22/10/2017
- 189.01 livro /pt
- O livro de Montaner “A condição contemporânea da arquitetura”
- Pedro da Luz Moreira
- 14/09/2017
- 189.02 livro /pt
- Londres e outras cidades europeias no século 19
- José Roberto Fernandes Castilho
- 15/09/2017
- 189.03 livro /pt
- Arquitetura dos Jogos Olímpicos
Representação, participação e contestação - Barbara Szaniecki e Ana Helena da Fonseca
- 17/09/2017
- 189.04 artigos de jornal /pt
- Notícias dos tempos temerários
- Abilio Guerra
- 20/09/2017
- 188.01 livro /pt
- Sete noites
Uma expedição literária, com Jorge Luis Borges - Eliane Lordello
- 14/08/2017
- 188.02 livro /pt
- Il y a du quotidian ou, aqui, há o cotidiano
Conversa imaginária entre Henri Lefebvre, Maurice Blanchot, Georges Perec e Michel de Certeau - Ricardo Luis Silva
- 21/08/2017
- 188.03 evento /pt
- Abrahão Sanovicz, arquiteto
Lançamento de livro de Helena Ayoub no IAB/SP - Abilio Guerra
- 24/08/2017
- 188.04 /pt
- Discursos em torno do patrimônio moderno
Texto, fotografias e edição - Eduardo Costa
- 29/08/2017
- 187.03 livro /pt
- Iluminação e a percepção do espaço
- Jéssica Fonseca Matos e Paulo Sergio Scarazzato
- 09/07/2017
- 187.04 livro /pt
- A cidade e suas regras
Sobre Grand Urban Rules, de Alex Lehnerer - Fernanda Moscarelli
- 13/07/2017
- 187.01 filme /pt
- Besouro, o filme
Uma trajetória lendária - Eliane Lordello
- 04/07/2017
- 187.02 filme /pt
- O som do silêncio
Sobre o sublime, o destino humano e coisa alguma - Abilio Guerra
- 08/07/2017
- 187.05 exposição /pt
- Desembrulhando Wright
Sobre a exposição do arquiteto Frank Lloyd Wright no MoMA de Nova York - Renato Anelli
- 23/07/2017
- 186.01 livro /pt
- Entre o ideal e o possível
Ou o método e a arte na urbanização da capitania de São Paulo (1765-1811) - Rubenilson Brazão Teixeira
- 06/06/2017
- 186.02 livro /pt
- Provocações e sutilezas na obra de Gustavo Penna
- Rosana S. B. Parisi
- 22/06/2017
- 186.03 exposição /pt
- O projeto da cidade contemporânea
Sobre a mostra “Paris Haussmann, modèle de ville” - Adalberto Retto Jr.
- 22/06/2017
- 185.01 livro /pt
- Modernismo: novo clássico?
- Maíra de Luca e Lima
- 04/05/2017
- 185.02 livro /pt
- A reunião da feiúra
Agrippino Grieco vê a arquitetura carioca de 1930 - José Roberto Fernandes Castilho
- 07/05/2017
- 185.03 livro /pt/en
- Los Angeles
A metrópole radical de Reyner Banham - Regina Meyer
- 14/05/2017
- 185.04 exposição /pt
- What happens When
Obras de Glen Lasio - Giovanni Pirelli
- 16/05/2017
- 185.05 livro /pt
- O jogo, o caleidoscópio, a montagem
Sobre Corpocidade, Paola Berenstein Jacques e Companhia - Maria Angélica da Silva
- 20/05/2017
- 185.06 livro /pt
- Arquitetura: sobre profissionais, regulamentação e ensino
- Paulo Ormindo de Azevedo
- 22/05/2017
- 184.01 exposição /pt
- Kirchgässner, um modernista solitário
- Salvador Gnoato
- 01/04/2017
- 184.02 evento /pt
- Modernidades amazônicas
Sobre o II Seminário de Arquitetura Moderna na Amazônia - Patrícia Orfila Barros dos Reis
- 06/04/2017
- 184.03 lançamento /pt
- Uma fábula sobre Vilanova Artigas
Um texto mentiroso para uma história verdadeira - Abilio Guerra
- 07/04/2017
- 184.04 filme /pt
- Arquitetura e resistência em Aquarius
- Roberto Bottura
- 18/04/2017
- 184.05 livro /pt
- O último céu
- Milton Hatoum
- 21/04/2017
- 184.06 livro /pt
- A capacidade de “escutar” o monumento
O limite entre a criatividade projetual do novo e a conservação do antigo na obra de Giovanni Carbonara - Patricia Viceconti Nahas
- 22/04/2017
- 183.01 premiação /pt
- Pritzker e a crise da arquitetura
- Gabriel Kogan
- 01/03/2017
- 183.02 /pt
- Para além dos manuais de estilo e sobrevivência
- Manoela Massuchetto Jazar
- 09/03/2017
- 183.03 filme /pt
- Era o Hotel Cambridge
Um filme que dá cores locais a um drama global - Abilio Guerra
- 13/03/2017
- 183.04 solenidade /pt
- O banquete da FAU Mackenzie
The Oscar goes to Paulo Mendes da Rocha - Abilio Guerra
- 16/03/2017
- 183.05 cinema /pt
- Os melhores filmes que você nunca vai ver
- Caio Guerra
- 16/03/2017
- 182.01 /pt
- Tratados brasileiros de arquitetura moderna
Aprendendo arquitetura com quem faz – parte 2 - Paulo Yassuhide Fujioka
- 02/02/2017
- 182.02 /pt
- Estudos sobre habitação
Uma inovação - Ana Paula Koury
- 11/02/2017
- 182.03 /pt
- Cidade & alma, cidade & amor, alma & amor…
- Ivan Fortunato
- 12/02/2017
- 182.04 livro /pt/es
- Um novo gênero habitacional
Habitação para a terceira idade, ou a gero-habitação - Bruno Cruz Petit e Alejandro Pérez-Duarte Fernández
- 16/02/2017
- 182.05 /pt
- Humano e/ou natureza: mal estar?
- Vera Luz
- 20/02/2017
- 181.02 libro /es/it
- Por una mayor sensibilidad a un patrimonio arquitectónico frágil
- Clara Verazzo
- 15/01/2017
- 181.01 livro /pt
- Tratados brasileiros de arquitetura moderna
Aprendendo arquitetura com quem faz – parte 1 - Paulo Yassuhide Fujioka
- 14/01/2017
- 181.03 filme /pt
- O som ao redor e a nova roupagem do coronelismo brasileiro
- João Paulo Campos Peixoto
- 15/01/2017
- 181.04 exposição /pt
- A forma e o risco
Uma visita à Trienal de arquitectura de Lisboa - Diego Inglez de Souza
- 23/01/2017
- 180.01 livro /pt
- Tudo igual, mas diferente
A arquitetura de grife segundo Márcio Moraes Valença - Simone Gatti
- 06/12/2016
- 180.02 exposição /pt
- Os interiores modernos no MoMA
- Sabrina Studart Fontenele Costa
- 07/12/2016
- 180.03 livro /pt
- O olhar do lighting designer
- Jéssica Cristine da Silva Fonseca Matos e Paulo Sergio Scarazzato
- 18/12/2016
- 180.04 trajetória profissional /pt
- Sobre o escritório Brasil Arquitetura
A obra maior de Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz - Abilio Guerra
- 22/12/2016
- 179.02 livro /pt
- Roteiro lírico e sentimental das vilas do Rio de Janeiro
- Carlos Vieira
- 09/11/2016
- 179.01 livros /pt
- As ideias ainda fora do lugar
Ermínia Maricato demonstra a validade atual da interpretação de Roberto Schwarz - Matheus de Vasconcelos Casimiro
- 04/11/2016
- 179.03 livros /pt
- Archeiros
Sobre o lançamento dos livros de Marcelo Ferraz e Cyro Lyra no Paço Imperial - Jorge Astorga Garros
- 11/11/2016
- 179.04 catálogo de exposição /pt
- As fotografias amazônicas de Antonio Saggese
- Leon Kossovitch
- 11/11/2016
- 179.05 evento /pt
- A forma da forma e outras coisas
Notícias da Trienal de Lisboa - Ana Luiza Nobre
- 14/11/2016
- 179.06 livro /pt
- Descobrindo, com Ruskin, as pedras de Veneza
- Eliane Lordello
- 21/11/2016
- 179.07 exposição /pt
- Lina Bo Bardi e a arquitetura do quotidiano
Sobre a exposição na Escola da Cidade - Zeuler Lima
- 26/11/2016
- 178.01 /pt
- Quando a coluna olhava para o céu
Contra a razão manipulatória e a racionalidade técnico-instrumental - Carlos Antonio Leite Brandão
- 03/10/2016
- 178.02 /pt
- Uma estética da arquitetura corporificada
- Felipe Azevedo Bosi
- 17/10/2016
- 178.03 /pt
- Amplo e concreto
Mais uma visão da arquitetura da América Latina? - Sonia Marques e Wylnna Vidal
- 19/10/2016
- 178.05 /pt
- O boteco, a sala de estar e o gabinete
- Abilio Guerra
- 25/10/2016
- 178.04 /pt
- Le Corbusier e os professores da ENBA
O documento esquecido de Agrippino Grieco - José Roberto Fernandes Castilho
- 22/10/2016
- 177.01 /pt
- As mil e uma faces de Carlos Leão
- Natasha Mazzacaro
- 02/09/2016
- 177.02 /pt
- Colin Ward
A escola e a cidade - Carlos Alberto Oliveira
- 08/09/2016
- 177.03 /pt
- O heróico Arnoult
- Gilberto Paim
- 21/09/2016
- 177.04 /pt
- Aquarius, um mergulho de cabeça nas raízes do Brasil
- Helena Nosek
- 25/09/2016
- 177.05 /pt
- Filosofia e desigualdade
A festa brasileira em Rouen – 1550 - Luiz Philippe Torelly
- 28/09/2016
- 176.01 /pt
- Como e porque escrevi o livro Nordeste 1817
- Carlos Guilherme Mota
- 02/08/2016
- 176.02 /pt
- Édipo segundo Foucault
O poder, o saber e a construção da verdade - Raquel Gomes Valadares
- 03/08/2016
- 176.03 /pt
- O projeto como processo
- Paola Berenstein Jacques
- 07/08/2016
- 176.04 /pt
- Arquitetura gaúcha: história de família, história de uma escola
- Carlos Eduardo Comas
- 09/08/2016
- 176.05 /pt
- Gênero e arquitetura moderna: construções sociais
Sobre as invisíveis proprietárias das residências modernas - Lívia Morais Nóbrega
- 17/08/2016
- 176.06 /pt/it/en
- A coluna e o vulto segundo Mário D’Agostino
- Joseph Rykwert
- 19/08/2016
- 176.06 /pt/it/en
- A coluna e o vulto segundo Mário D’Agostino
- Joseph Rykwert
- 19/08/2016
- 176.07 /pt
- Carta aberta sobre a comissão brasileira do Oscar
Sobre a perseguição sofrida pelo diretor e seu filme Aquarius - Kleber Mendonça Filho
- 25/08/2016
- 175.01 /pt
- As Casas de Câmara e a construção do poder municipal
- Maria Fernanda Derntl
- 07/07/2016
- 175.02 /pt
- Desfiando leituras nos tecidos urbanos de Todas as cidades, a cidade
- Eliane Lordello
- 10/07/2016
- 175.03 /pt
- Suburbanização
Origem, desenvolvimento, difusão, crítica e possíveis soluções - Priscila Pimentel Jacob
- 19/07/2016
- 175.04 /pt
- Nos constantes recomeços de Brasília
Um diálogo (im)possível com Clarice Lispector - Jair Lúcio Prados Ribeiro
- 23/07/2016
- 174.02 /pt
- A integração do planejamento urbano e da promoção da saúde através de redes
- Carolina Guida Cardoso do Carmo e Danielle Pereira Montrezor
- 05/06/2016
- 174.03 /pt
- A arquitetura contemporânea icônica e a subordinação do cultural ao econômico
- Deborah Alice Bruel Gemin
- 10/06/2016
- 174.01 /pt
- A pouco cordial cordialidade
Sobre Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda - Luiz Costa Lima
- 01/06/2016
- 174.04 /pt
- Modernidade vernacular
A arquitetura de Carlos Leão - Vera Beatriz Siqueira
- 19/06/2016
- 173.01 /pt
- Arquitetura popular brasileira e seus aportes para a memória
- Eliane Lordello
- 03/05/2016
- 173.02 /pt/fr
- A testemunha especular
Uma leitura fotográfica acerca de Blow Up, de Michelangelo Antonioni - Caio Sens
- 08/05/2016
- 173.03 /pt
- Brasil, um país de estrangeiros
- André Luiz Joanilho
- 20/05/2016
- 172.01 /pt
- Refletindo sobre a preservação do legado do Jardim América
- Silvia Ferreira Santos Wolff
- 18/04/2016
- 172.02 /pt
- Navegando por mares e ilhas com Antonio Carlos Diegues
- Eliane Lordello
- 19/04/2016
- 171.01 /pt
- Entre novas territorialidades
Sobre a necessidade de criar conexões de solidariedade, urbanidade e cidadania - Tomás Moreira e Gisela Cunha Viana Leonelli
- 20/03/2016
- 171.02 /pt
- Um olhar da alteridade sobre a paisagem
Sobre o livro O Rio de Janeiro dos viajantes: o olhar britânico (1800-1850) - Eliane Lordello
- 20/03/2016
- 170.01 /pt
- Entre portadores e dançantes: a arquitetura
- Fernando Guillermo Vázquez Ramos
- 07/02/2016
- 170.02 crônica /pt
- Resgate como possibilidade de superação
Angelo Bucci e as razões da arquitetura - Paulo Victor Borges Ribeiro
- 09/02/2016
- 170.03 /pt
- Flocos de neve sobre o fundo de um guarda-chuva negro
Roberto Burle Marx sob a ótica de Ana Rosa de Oliveira - Franco Zagari
- 09/02/2016
- 170.04 /pt
- Renovação da Luz
Uma intervenção urbana que não saiu do papel - Marcelo Ricardo Fernandes e Martin Jayo
- 24/02/2016
- 169.01 /pt
- Cinema, arquitetura e modernidade brasileira
Anotações sobre Lúcio Costa e Humberto Mauro - Luciano de Topin Ribeiro
- 01/01/2016
- 169.02 /pt
- Exercício erudito e nuances de apropriação
A arquitetura de Carlos Almeida Marques - Maria Isabel Villac
- 02/01/2016
- 169.03 /pt
- Leituras de uma modernidade experimental
Resenha do livro Brasília: antologia crítica, de Julio Roberto Katinsky e Alberto Xavier - Luiz Gustavo Sobral Fernandes
- 14/01/2016
- 169.04 /pt
- Os preferidos de Quentin Tarantino
Sobre o filme Os oito odiados - Luiz Gonzaga Marchezan
- 27/01/2016
- 169.05 /pt
- Sobre fotografia
O ensaio de uma paixão humaníssima segundo Susan Sontag - Eliane Lordello
- 31/01/2016
- 169.06 /pt
- A sempre atual câmara clara de Roland Barthes
- Eliane Lordello
- 31/01/2016
- 168.01 /pt
- Conversando com Gaudí
- Eliane Lordello
- 13/12/2015
- 168.02 /pt
- O encontro com o Brasil grotesco
Sobre o filme Chatô, o Rei do Brasil, de Guilherme Fontes - Abilio Guerra
- 28/12/2015
- 167.01 /pt
- Evolução da cozinha paulista
Sobre o novo livro de Maria Cecília Naclério Homem - Graziela Naclério Forte
- 07/11/2015
- 167.02 /pt
- Palácio Anchieta
Uma visita à restauração guiada pelos princípios da Carta de Veneza - Hellen Pereira Charile Rover
- 12/11/2015
- 166.01 /pt
- Correspondência e poesia
As cartas de Cabral para Bandeira e Drummond - Eliane Lordello
- 12/10/2015
- 166.02 /pt
- Um estranho no condomínio
Apontamentos acerca de O som ao redor, de Kléber Mendonça Filho - Caio Sens
- 15/10/2015
- 166.03 exposição /pt
- Jardim de Memórias – Parque do Flamengo 50 anos
Exposição comemorativa dos 50 anos do Parque do Flamengo - Margareth da Silva Pereira
- 19/10/2015
- 166.04 /pt
- Lina Bo Bardi & eu, um depoimento de outra geração
A arquiteta, os livros, os artigos e os trabalhos acadêmicos - Eduardo Pierrotti Rossetti
- 24/10/2015
- 165.01 /pt
- João Batista Vilanova Artigas, Curitiba, 1915-2015
Exposição “Nos pormenores um universo” no Museu Oscar Niemeyer - Giceli Portela
- 02/09/2015
- 165.02 /pt
- Catálogo de nada
Ou o que acontece entre pessoas, carros, ônibus e pombos - Ricardo Luis Silva
- 04/09/2015
- 165.03 /pt
- A beleza salvará o mundo?
O capitalismo artista e as descrições de um mundo estético - Thiago Barros
- 10/09/2015
- 165.04 /pt
- Obra
Um filme sob a ótica da arquitetura - Felipe SS Rodrigues
- 11/09/2015
- 165.05 /pt
- A piscina e a laje
Sobre o filme Que horas ela volta?, de Anna Muylaert - Abilio Guerra
- 20/09/2015
- 164.01 /pt
- O caminho do Anhanguera e suas possibilidades
- Dirceu Piccinato Junior
- 03/08/2015
- 164.02 /pt
- O rei, o presidente e o primeiro ministro do Congo
Sobre os três discursos proferidos na cerimônia da independência - Adson Cristiano Bozzi Ramatis Lima
- 06/08/2015
- 164.03 /pt
- Três momentos do desenho urbano brasileiro e as correspondências das políticas urbanas
- Jonathas Magalhães Pereira da Silva
- 07/08/2015
- 164.04 /pt/en
- Um guia para pedestres
A melhor maneira de se conhecer uma cidade é a pé - Roney Cytrynowicz
- 13/08/2015
- 164.05 /pt
- Morar junto
A dimensão urbana do habitar - Lizete Maria Rubano
- 14/08/2015
- 164.06 /pt
- Resumo de uma vida
Breve comentário sobre o documentário Vilanova Artigas: o arquiteto e a luz - Abilio Guerra
- 15/08/2015
- 164.07 /pt
- Há 50 anos morria Le Corbusier
A cobertura do Jornal do Brasil - Abilio Guerra
- 28/08/2015
- 163.02 /pt
- Pesquisa etnográfica
Decifrando os significados culturais - Thiago de Sousa Barros
- 08/07/2015
- 163.04 /pt
- Casa moderna: armadilha ou máquina de morar?
Arquitetura no filme Meu tio e na Carta da Atenas - Lis Vilaça
- 15/07/2015
- 163.01 /pt
- Paisagens culturais brasileiras
- Carlos Alberto Cerqueira Lemos
- 01/07/2015
- 163.03 /pt
- Encontros da filosofia com a arquitetura, mediados pelo pensamento Jacques Derrida
- Dirce Eleonora Nigro Solis e Fernando Freitas Fuão
- 11/07/2015
- 162.03 exposição /pt/en
- A América Latina existe
A exposição Latin America in Construction: architecture – 1955-1980 no Museum of Moderen Art de Nova Iorque: uma resenha - Gustavo Rocha-Peixoto
- 13/06/2015
- 162.04 /pt
- Vitória ES
As potências de uma paisagem - Martha Machado Campos
- 19/06/2015
- 162.02 /pt
- Álvaro Siza: o olhar enche o espaço
A esferográfica do arquiteto - Shakil Rahim e Ana Leonor Madeira Rodrigues
- 11/06/2015
- 162.01 /es
- El edén del este
- María Elia Gutiérrez Mozo
- 10/06/2015
- 161.01 /pt
- Mímesis repaginada
Sobre três livros de Luiz Costa Lima - Thiago Castañon
- 05/05/2015
- 161.02 /pt
- Noticias da Segunda Guerra Mundial
- Luiz Philippe Torelly
- 10/05/2015
- 161.03 /pt
- Deambulações narrativas de Francesco Careri na construção estética do espaço
- Luciana Jobim Navarro
- 15/05/2015
- 161.04 /pt
- África do Sul
Com um guia na mão e um website na tela - Maria Fernanda Derntl
- 22/05/2015
- 160.01 /pt
- O lugar de Paulo Mendes de Almeida
- Ana Luisa Martins
- 06/04/2015
- 160.02 /pt
- Projeto de arquitetura como conhecimento acadêmico
Oscar Niemeyer e Joaquim Cardozo em Brasília - Danilo Matoso Macedo
- 16/04/2015
- 159.01 /pt
- As feias que me desculpem…
- Norma Couri
- 04/03/2015
- 159.02 /pt
- As artes plásticas como encarnação do trabalho livre
- Pedro Fiori Arantes
- 05/03/2015
- 159.03 /pt
- A simbologia de Brasília na história do Brasil
- Carlos Madson Reis
- 13/03/2015
- 159.04 /pt
- A aurora turva da vida de meu tio na cidade moderna
Uma leitura dialogada dos filmes Mon Oncle e Aurora - Rossana Honorato
- 17/03/2015
- 159.05 /pt
- A vez dos pedestres
Porque estimular a caminhada na cidade é um bom negócio - Mauro Calliari
- 23/03/2015
- 159.06 /pt
- O Brasil em movimento ou sob caos
- Luiz Costa Lima
- 25/03/2015
- 158.01 /pt/en
- Blowing in the Wind
Sergio Bernardes e o apagamento de um personagem histórico - Pedro Campos Costa
- 02/02/2015
- 158.02 /pt
- Arquitetura e política de Josep Maria Montaner e Zaida Muxí
- Paolo Colosso
- 04/02/2015
- 158.03 /es
- Pequeña suma de arquitectura
- María Elia Gutiérrez Mozo
- 18/02/2015
- 158.04 /pt
- Pensar a Habitação de Interesse Social
Exercício do desenho do amanhã, que já poderia existir hoje - Jonathas Magalhães Pereira da Silva
- 24/02/2015
- 157.01 /pt
- Correspondência e turismo
O Rio de Janeiro por Edouard Manet - Eliane Lordello
- 02/01/2015
- 157.02 /pt
- Observações sobre o livro Cemitério da esperança
Benjamin Moser, um crítico severo de Brasília - Edson Mahfuz
- 07/01/2015
- 157.03 /pt
- A juventude e a invenção do Brasil
As obras formadoras da ideia de Brasil e do que é ser brasileiro - Luiz Philippe Torelly
- 08/01/2015
- 157.04 /pt
- A arquitetura contemporânea ou a sedução da superfície ornamentada
- Heliana Angotti-Salgueiro
- 14/01/2015
- 157.05 /pt
- As experiências de revitalização em seis cidades
Nova York, Londres, Havana, Buenos Aires, Cidade do Cabo e Rio de Janeiro em questão - Fernando Carneiro
- 22/01/2015
- 157.06 /pt
- O padeiro e o sopro divino
- Abilio Guerra
- 22/01/2015
- 156.01 /pt/en
- O modus operandi de Ludwig Mies van der Rohe
- Luciana Fornari Colombo
- 10/12/2014
- 156.02 /pt
- A cultura do ódio
O fascismo e a demonização do adversário - André Luiz Joanilho
- 12/12/2014
- 155.01 /pt
- Como se perder no centro de São Paulo
- Marcos Ribeiro de Moraes
- 04/11/2014
- 155.02 /pt/es
- O brutalismo a partir de uma pesquisa contemporânea
- Josep Maria Montaner
- 11/11/2014
- 155.03 /pt
- Entre o semeador e o ladrilhador
- Hugo Segawa
- 25/11/2014
- 155.04 /pt
- A mídia nas eleições presidenciais
A persuasão discreta da Folha de S.Paulo - Abilio Guerra
- 30/11/2014
- 154.01 /pt
- Ressemantizando a arquitetura moderna brasileira
- Nivaldo Vieira de Andrade Junior
- 03/10/2014
- 154.02 /pt
- Derivas urbanas, memória e composição literária
- Fernanda Arêas Peixoto
- 15/10/2014
- 154.03 /pt
- A arquitetura de Vilanova Artigas e a construção da cidade moderna
- Mônica Junqueira de Camargo
- 27/10/2014
- 154.04 /pt
- Minha irmã
Calor humano em meio ao gelo - Eliane Lordello
- 29/10/2014
- 153.01 design no brasil /pt
- IAC em perspectiva histórica
Sobre o Instituto de Arte Contemporânea - Márcia Almeida
- 01/09/2014
- 153.02 debate internacional /pt
- Entre Eisenman e Koolhaas
Diálogos acerca de projeto e crítica - Luiz Gustavo Sobral Fernandes
- 02/09/2014
- 153.03 alternativas /pt
- Cidades sustentáveis, cidades inteligentes
- Elisabete França
- 30/09/2014
- 152.01 /pt
- Quem quiser ouvir que ouça
Fernando Diez fala sobre o que não queremos ouvir - Martín di Peco
- 01/08/2014
- 152.02 /pt
- Nem Alberti, nem Vitruvius, nem Moisés, mas mandamentos tão importantes quanto
- Edja Trigueiro
- 25/08/2014
- 152.03 /pt
- Isto é mais do que um livro sobre habitação e cidades na América Latina
- Ana Paula Koury
- 26/08/2014
- 151.01 /pt
- A linha torta, ou o caminho errante, do design
- Paola Berenstein Jacques
- 10/07/2014
- 151.02 /pt
- Cidade, espaço público e qualidade urbana
O caso de Lima, Peru - Lilian Fessler Vaz e Antonio Colchete Filho
- 21/07/2014
- 151.03 história /pt
- Escrita e materialização do patrimônio
- Jayme Wesley de Lima
- 31/07/2014
- 150.01 presevação /pt
- A visão do patrimônio histórico de Carlos A. C. Lemos
- Natássia Gavazza
- 06/06/2014
- 150.02 habitação /pt
- Que habitação neste nosso novo século das cidades?
- António Baptista Coelho
- 13/06/2014
- 150.03 exposição /pt
- Concept & Notation
Bernard Tschumi no Centre Pompidou - Adalberto Retto Jr.
- 17/06/2014
- 150.04 /es
- Ricardo Magdalena (1876-1910)
El arquitecto remodelador de la imagen moderna de Zaragoza y protagonista del regionalismo europeo - Claudio Varagnoli
- 30/06/2014
- 149.01 /pt
- Sobre o ensino dos fundamentos do projeto
Relato de uma experiência na FAU-USP, coordenado por Rafael Cunha Perrone e Heliana Comin Vargas - Maisa Veloso
- 27/05/2014
- 149.02 /pt
- Julian Garcia Nuñez
O fim do projeto - Ricardo Rocha
- 29/05/2014
- 149.03 /pt
- Decifra-me ou devoro-te
Uma esfinge chamada capital - Roberto Bottura
- 31/05/2014
- 148.01 história /pt
- Uma história viva mas desapaixonada da arquitetura do século 20
- João Masao Kamita
- 09/04/2014
- 148.02 política /es
- Arquitectura española del exilio
- Carlos Sambricio
- 13/04/2014
- 148.03 /pt
- Sobre as propriedades sutis do éter
O partido arquitetônico e as ideias fortes que habitam um projeto de arquitetura segundo Mario Biselli - Abilio Guerra
- 15/04/2014
- 147.01 /pt/en
- Revisitando a sede do Ministério da Educação e Saúde no Rio de Janeiro
O último livro de Roberto Segre - Cecília Rodrigues dos Santos
- 01/03/2014
- 147.02 filme resenhado /pt
- Disney ou Fidel?
- Roberto Ghione
- 27/03/2014
- 146.01 /pt
- Miguel Asencio e Paul Rudolph
Um triângulo não tão amoroso - Ricardo Rocha
- 06/02/2014
- 146.02 /pt
- A síndrome de Brasília
Reflexões acerca de um rótulo questionável - Sérgio Ulisses Jatobá
- 25/02/2014
- 145.01 /pt
- Tudo isso e muito mais
A estratégia aracnídea de Gustavo Rocha-Peixoto - Ruth Verde Zein
- 10/01/2014
- 145.02 /pt
- Marina Waisman: o interior da história
- Gustavo Rocha-Peixoto
- 28/01/2014
- 144.01 /pt
- Caminhos para a Ilha Nua
A obra fotográfica de Araquém Alcântara - Eder Chiodetto
- 06/12/2013
- 144.02 /pt
- Boa sorte, meu amor
- Roberto Ghione
- 16/12/2013
- 143.01 /pt
- A interdisciplinaridade da arquitetura do ponto de vista dos usuários
Da concepção ao uso - Rosaria Ono e Andrea Leitner Thomazoni
- 08/11/2013
- 143.02 /pt
- A cidade ao redor
- Roberto Ghione
- 08/11/2013
- 143.03 /pt
- Em tempos de “ismos”
A obra de Eduardo Longo - Marcelo Aflalo
- 22/11/2013
- 143.04 /pt
- Algumas breves considerações sobre a poética Borgiana
- Adson Cristiano Bozzi Ramatis Lima
- 23/11/2013
- 142.01 /pt
- Nestor Goulart Reis
Em busca de uma nova perspectiva - Carlos Guilherme Mota
- 04/10/2013
- 142.02 /pt
- A pintura e a vida de Van Gogh
- Antônio Luiz M. de Andrade (Almandrade)
- 07/10/2013
- 142.03 /pt
- A maquinaria patrimonial: muita digressão e celeuma
- Eliane Lordello
- 17/10/2013
- 142.04 /pt
- Paul Claval e sua nova obra
- Eduardo Yázigi
- 22/10/2013
- 142.05 /pt
- Resenhar Brazil Builds
- Ricardo Rocha
- 22/10/2013
- 141.01 /pt
- Brasil a todos os olhos
- Roberto Bottura
- 09/09/2013
- 141.02 /pt
- Flores Raras
O encontro da boa arquitetura brasileira com a boa literatura americana - Eliane Lordello
- 13/09/2013
- 141.03 /pt
- Modernidades regionais
Entre as obras e a questão historiográfica - Carlos Alberto Cerqueira Lemos
- 20/09/2013
- 141.04 /pt
- O grande jogo do caminhar
- Paola Berenstein Jacques
- 25/09/2013
- 141.05 /pt
- Contrariedade e complicação
- Roberto Ghione
- 25/09/2013
- 140.01 /pt
- Atlas das arquiteturas do século XXI
Opulência, crise e esperança - Roberto Segre
- 19/08/2013
- 140.02 /pt
- Arquitetura como bem cultural
- José Lira
- 20/08/2013
- 140.03 /pt
- Ruas da América Latina
- Claudio Oliveira da Silva
- 23/08/2013
- 140.04 /pt
- Django Livre, o filme, e a “arquitetura neoclássica” nos Estados Unidos da América
- Márcio Correia Campos
- 25/08/2013
- 140.05 /pt
- Dor no estômago!
Ensaio sobre dinâmicas urbanas contemporâneas - Márcio Moraes Valença
- 27/08/2013
- 139.01 /pt
- Para decifrar o Brasil [ou] a formação do estadista
- Carlos Guilherme Mota
- 01/07/2013
- 139.02 /pt
- Recorrências e singularidades da arquitetura moderna em Pernambuco
- Sonia Marques
- 17/07/2013
- 139.03 /pt
- Saul Steinberg e as aventuras da linha
O catálogo de uma exposição memorável - Eliane Lordello
- 23/07/2013
- 139.04 /pt
- Arquitetura, ideologia e utopia
- Roberto Ghione
- 28/07/2013
- 138.01 /pt
- A Restauração em foco: entre mitos e realidades
- Karen Velleda Caldas
- 12/06/2013
- 138.02 /pt
- A ação sobre imagens de Eduardo Souto de Moura
- João Serraglio
- 12/06/2013
- 138.04 /pt
- A reinvenção do maior artefato já criado pelo homem
- Paulo Tadeu Leite Arantes
- 25/06/2013
- 138.03 /pt
- Berlim e Barcelona. A governança urbana das cidades globais
- Paolo Colosso
- 24/06/2013
- 137.01 /pt
- Do projeto urbano ao detalhe construtivo
“A Pattern Language” finalmente traduzida - Raquel Barros e Doris Kowaltowski
- 07/05/2013
- 137.02 /pt
- A cidade de Jane Jacobs e o planejamento urbano
- Natássia Gavazza
- 07/05/2013
- 137.03 /pt
- O campo ampliado da arquitetura de Kate Nesbitt
- Joana Mello
- 13/05/2013
- 136.01 /pt
- Concreto armado na arquitetura brasileira e latinoamericana
- Edson Mahfuz
- 12/04/2013
- 136.02 /es
- Elogio aos errantes
- Nadja Monnet
- 21/04/2013
- 136.03 /pt
- Brasília: Antologia Crítica
- Francesco Perrotta-Bosch
- 23/04/2013
- 135.02 /pt
- Do espaço para o corpo
- Junia Mortimer
- 21/03/2013
- 135.01 /pt
- Viagem ao Recife de “O cão sem plumas”
- Eliane Lordello
- 21/03/2013
- 134.02 /pt
- Hospitais. Arquitetura da linha da sombra
Reflexão acerca do papel da arquitetura hospitalar na história mundial - Roberto Segre
- 18/02/2013
- 134.01 /pt
- Pensar o Pensamento
Reflexão sobre o planejamento urbano brasileiro e os fatores que o influenciam direta ou indiretamente - Lizete Maria Rubano
- 18/02/2013
- 133.01 /pt
- Parkour, a conciliação entre vida e espaço urbano
Sobre o filme “Meu playground”, de Kaspar Astrup Schröder - Laura Carvalho
- 20/01/2013
- 132.03 /pt
- A arquitetura pulsante de Juhani Pallasmaa
- Celma Chaves
- 03/12/2012
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- Errâncias
ou como encontrar as cidades… - Clarissa Moreira
- 01/12/2012
- 132.02 /pt
- Habitar preexistencias
- Marcos Leite Rosa
- 02/12/2012
- 132.04 /pt
- São Paulo: uma boa aula de urbanismo por Jorge Wilheim
- Ana Paula Koury
- 04/12/2012
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- A arquitetura contemporânea e a cidade prevista
Sobre a exposição “O coração da cidade – a invenção dos espaços de convivência” - Frederico Canuto
- 02/11/2012
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- Prometheus
O filme de um grande criador de imagens - Eliane Lordello
- 03/11/2012
- 131.01 /pt
- O caos e o cosmos da metrópole contemporânea
- Vladimir Bartalini
- 01/11/2012
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- A ONU também trata do urbano
A ação do UN-Habitat nos anos recentes - Aldo Paviani
- 02/10/2012
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- Metamorfoses
As morfologias nômades e domesticadas buscadas por Igor Guatelli - Chris Younès
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- Megaeventos
O arrastão empresarial urbano na escrita elegante de Otilia Arantes - Erminia Maricato
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- Caio Prado Júnior e o pensamento de esquerda no Brasil
- Carlos Guilherme Mota
- 03/09/2012
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- Novas perspectivas para o patrimônio histórico no Brasil
- Nadia Somekh
- 01/09/2012
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- Por uma arquitetura pan-americana
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- The Cancha
Una necesaria mirada latinoamericana sobre el Pabellón Chileno en la Bienal de Arquitectura de Venecia - Ramón Gutiérrez
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- Uma nova leitura da arquitetura moderna brasileira
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- Três poetas na noite paulistana
- Alcides Villaça
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- Dennis Sharp, um modernista dialético
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- As memórias de um bairro desaparecido: o falecido Montmartre
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- Caminhando com Portinari, de Alan Nielsen
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- 07/08/2012
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Entre a memória e a utopia - Carlos Guilherme Mota
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- Em busca de uma tese escondida
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- O papel do pátio escolar na qualidade do ensino e na formação do cidadão
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- Arquitetura moderna brasileira: rastros de uma personalidade plural
- Ana Cláudia Castilho Barone
- 26/04/2012
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- Um caloroso testemunho
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- Arquitetura, subjetividade e filosofia
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- A obra de Gilberto Guedes
Entre o regional e o internacional - Abilio Guerra
- 22/04/2012
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- De Odessa a São Paulo
Revisitando a trajetória de Gregori Warchavchik, pioneiro da arquitetura moderna no Brasil - Renato Anelli
- 01/04/2012
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- Os complexos desafios do designer contemporâneo
- André Stolarski
- 02/04/2012
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- Arquitectura emergente ó arquitectura de emergencia
- Humberto González Ortiz
- 03/04/2012
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Um vazio na história da arquitetura: 1939-1945 - Roberto Segre
- 04/04/2012
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- Neourbanismo
Como elaborar e manejar projetos urbanos em um contexto incerto - Aldo Paviani
- 01/03/2012
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- Favelas brasileiras
Do insulamento à integração na cidade formal - Roberto Segre e José Barki
- 02/03/2012
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- Complexo de periferia
- Roberto Ghione
- 03/03/2012
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Erminia Maricato discute o impasse da política urbana no Brasil - Denise Paiva Agustinho
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- O insólito como qualidade
Livro e vida de Roberto Burle Marx - José Tabacow
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- O projeto como produtor de conhecimento
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- Relações de luz e sombra na obra de Oscar Niemeyer
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- As fantasmagorias do nosso tempo
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Resenhas Online. São Paulo, 2011-2002.
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- A multivalência de Sergio Bernardes
Da atualidade da obra de um raro arquiteto, um grande humanista - Maria Cristina Cabral
- 15/09/2011
- 116.01 /es
- La arquitectura moderna y su discurso: el caso de Chile
- Ruth Verde Zein
- 07/08/2011
- 116.02 /pt
- Quando o cinema vira urbanismo
- Paola Berenstein Jacques
- 09/08/2011
- 116.03 /pt
- Algorithmic Sustainable Design
Uma visão crítica do projeto generativo - Gabriela Celani
- 11/08/2011
- 115.01 /pt
- Pelas cidades
- Maria Cristina da Silva Leme
- 01/07/2011
- 115.02 /pt
- Janela do sonho
O jardineiro como artista do paisagismo japonês - Jo Takahashi
- 17/07/2011
- 115.03 /pt
- Josep Lluís Sert, arquiteto vinculado às artes
Seu raciocínio integrador através de oito textos e uma entrevista - Roberto Bottura
- 19/07/2011
- 114.01 /pt
- Ar luz razão certa
- Luiz Amorim
- 10/06/2011
- 114.02 /pt
- O conto da façanha situacionista
- Ana Carolina Fróes Ribeiro Lopes e Rodrigo Nogueira Lima
- 12/06/2011
- 114.03 /pt
- Aprendendo sobre a arquitetura escolar
Muito além de salas de aula - Sheila Walbe Ornstein e Rosaria Ono
- 14/06/2011
- 113.02 /pt
- Os mortos e a explicação do território brasileiro
- Ana Lanna
- 02/05/2011
- 113.01 /pt
- Gregori Warchavchik
Um dos pioneiros da moderna arquitetura brasileira - Mario Gioia
- 01/05/2011
- 113.03 /pt
- Os d_efeitos do barroco
Ou quem vai dessembarrocar o hispano? - Amilcar Torrão Filho
- 03/05/2011
- 112.01 /pt
- Quando o poder deixa a cidade, ou a teatralização do poder
- Rubenilson Brazão Teixeira
- 01/04/2011
- 112.02 /pt
- Aos professores de arquitetos: possíveis poetas
- Graziella Demantova
- 02/04/2011
- 112.03 /pt
- Um precioso testemunho
As entrevistas de Lúcio Costa - Luiz Fernando Janot
- 03/04/2011
- 111.02 /pt
- A “porosidade” paulistana
- Fernando Atique
- 04/03/2011
- 111.01 /pt
- Jardins históricos brasileiros e mexicanos
Interlocuções sobre historiografia e preservação - Aline de Figueirôa Silva
- 01/03/2011
- 111.04 /pt
- Unten und Oben
Martin Heidegger y los escenarios de su existencia - Fredy Massad e Alicia Guerrero Yeste
- 20/05/2011
- 111.03 /pt
- Comunidade, nação e nacionalismo numa perspectiva cultural
- Daniela Pistorello
- 22/03/2011
- 110.01 /pt
- Renato Anelli enfoca a arquitetura contemporânea no Brasil
- Maria Alice Junqueira Bastos
- 01/02/2011
- 110.02 /pt
- A praça no centro do debate
Desenho social, político e cultural - Carlos Alberto Oliveira
- 02/02/2011
- 110.03 /pt
- O devir-cidadezinha das metrópoles
- Thierry Paquot
- 01/05/2011
- 109.01 /pt
- Crítica sem lugar
- Guilherme Wisnik
- 12/04/2011
- 109.02 /pt
- A cidade e o corpo
- Patricia Morales Bertucci
- 14/04/2011
- 109.03 /pt
- A cidade colonial e o paradigma da ordem
- Maria Fernanda Derntl
- 14/04/2011
- 108.01 /pt
- Dispersão urbana
As questões e a busca de seus equacionamentos - Maria de Lourdes Pinto Machado Costa
- 01/04/2011
- 108.02 /pt
- A social loucura de Erasmo
- Gustavo Henrique de Siqueira
- 02/04/2011
- 108.03 /pt
- Contribuição metodológica à pesquisa em arquitetura e urbanismo
- Artur Simões Rozestraten
- 05/04/2011
- 107.04 /pt
- Franz Liszt, o cigano visionário
- Affonso Risi
- 10/11/2010
- 107.02 /pt
- Avesso de cidade
- Regina Meyer
- 03/11/2010
- 107.01 /pt
- A reconstrução das utopias
- Nadia Somekh
- 01/11/2010
- 107.03 /pt
- La experiencia del coleccionista
- Plácido González Martínez
- 07/11/2010
- 106.01 /pt
- Por uma história dos projetos de habitação operária
- Mônica Junqueira de Camargo
- 01/10/2010
- 106.04 /es
- Ciudades de marca – ciudades marcadas
- David Hernández
- 11/03/2011
- 106.03 /pt
- A questão social da arquitetura
O livro de Neutra: “Arquitetura social em países de clima quente” - Fernanda Critelli
- 03/10/2010
- 106.02 /pt
- O brutalismo paulista no contexto paranaense
A arquitetura do escritório Forte Gandolfi - Abilio Guerra
- 02/10/2010
- 105.01 /pt
- Seis percursos entre o Rio de Janeiro e as Minas Gerais
- Carlos Alberto Cerqueira Lemos
- 30/01/2011
- 104.01 /pt
- Século XXI: a síndrome do patrimônio
- Roberto Segre
- 01/08/2010
- 104.02 /es
- Sistemas: la lectura de las relaciones en la arquitectura contemporánea
- David Hernández
- 25/02/2011
- 103.01 /pt
- Fetiche, alienação e o trabalho dos arquitetos e urbanistas
- Artur Simões Rozestraten
- 01/07/2010
- 102.01 /pt
- Cinco décadas do concurso de Brasília
- Milton Braga
- 01/06/2010
- 101.01 /pt
- Um livro raro sobre José Antonio Coderch
- Edson Mahfuz
- 30/01/2011
- 100.01 /pt
- Voyeur e intérprete da solidão
Tributo ao cotidiano, a fotografia de Jamison Pedra - Antônio Luiz M. de Andrade (Almandrade)
- 01/04/2010
- 099.01 /pt
- Rio de Janeiro, século 21
Atualidade do Plano Agache (1927-1930) - Roberto Segre
- 01/03/2010
- 098.01 /pt
- Ler o que se escreve
- Vera Luz
- 01/02/2010
- 098.02 /pt
- Planejamento urbano, infraestruturas e meio ambiente
- Leo Name
- 02/02/2010
- 097.03 /pt
- Lembranças do Recife – Planejamento, crítica ao modelo no Brasil
- Ricardo Galvão Rosal
- 03/01/2010
- 097.01 /pt
- A herança de uma modernidade
- Vladimir Bartalini
- 01/01/2010
- 097.02 /pt
- A espiral da história: 1959-2009
- Roberto Segre
- 02/01/2010
- 096.04 /pt
- As manifestações artísticas do século XIX
- Beatriz Mugayar Kühl
- 04/12/2009
- 096.03 /pt
- Palavra de arquiteto
- Otavio Leonidio
- 03/12/2009
- 096.02 /pt
- Lúcio Costa e a Argentina: da boa tradição ao “ser americano”
- Ricardo Rocha
- 02/12/2009
- 096.01 /pt
- Revendo a qualidade de vida no ambiente urbano
- Ruskin Freitas
- 01/12/2009
- 095.04 /pt
- Remodelação de um parque de trailers na busca de um novo modelo de habitação
- Anja B. Nelle
- 04/11/2009
- 095.03 /es/pt
- Fredy Massad e Alicia Guerrero Yeste
- 03/11/2009
- 095.02 /pt
- Arquitetura exemplar em casas de praia
- Haifa Yazigi Sabbag
- 02/11/2009
- 095.01 /pt
- A permanência do instável
- Lauro Cavalcanti e Farès el-Dahdah
- 01/11/2009
- 094.04 /pt
- A cidade real versus a cidade imaginária: uma aproximação possível?
- Rubenilson Brazão Teixeira
- 04/10/2009
- 094.03 /pt
- Global e dual. A marginalidade e seus diversos significados no mundo globalizado
- Águeda Muniz
- 03/10/2009
- 094.02 /pt
- Um olhar sobre a cultura brasileira
- André Stolarski
- 02/10/2009
- 094.01 /pt
- A evolução da casa no Brasil
- Raphaela Venturini Paviotti e Priscilla Silva Loureiro
- 01/10/2009
- 093.04 /es/pt
- O espelho japonês
- Fredy Massad
- 04/09/2009
- 093.03 /pt
- Luz como influência
- André Pinho e Priscilla Silva Loureiro
- 03/09/2009
- 093.02 /pt
- Cardozo: bibliografia de Joaquim Cardozo
Vida e obra - Danilo Matoso Macedo
- 02/09/2009
- 093.01 /pt
- Entre histórias e mitos. Uma revisão do neocolonial
- Roberto Conduru
- 01/09/2009
- 092.03 /pt
- Sobre a razão áurea e sua relação com a arquitetura
- Daniel Medeiros de Freitas
- 03/08/2009
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- Para a qualificação das cidades-outras
- Cêça Guimaraens
- 02/08/2009
- 092.01 /pt
- A ruína e o jardim
- Guilherme Wisnik
- 01/08/2009
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- Aprendendo com o Elevado Presidente Costa e Silva, o Minhocão
- Sarah Feldman
- 04/07/2009
- 091.03 /pt
- O engajamento da corporalidade nos percursos urbanos
- Thiago Costa
- 03/07/2009
- 091.02 /pt
- Sertão rebelde
- Luiz Cláudio Bittencourt
- 02/07/2009
- 091.01 /pt
- Koolhaas em meio à chuva ou os trajetos perceptivos da Sra. Guadalupe
- André Teruya Eichemberg
- 01/07/2009
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- Águas urbanas: experiências para a regeneração ambiental de cidades
- Marcia Nogueira
- 04/06/2009
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- Design Brasil, história e valor
- Suzana Mara Sacchi Padovano
- 03/06/2009
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- Arquitetura para operários
- Günter Weimer
- 02/06/2009
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- Técnica, medicina e arquitetura: outros caminhos da história
- Rui J. G. Ramos
- 01/06/2009
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- O ostracismo deliberado de Arnaldo Gladosch
- Alberto Xavier
- 04/05/2009
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- Princípios, valores e projeto arquitetônico: as lições de Andrea Palladio
- Cláudio Calovi Pereira
- 03/05/2009
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- Por uma arquitetura sob a ótica dos usuários
- Sheila Walbe Ornstein e Rosaria Ono
- 02/05/2009
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- Memórias de uma moça (nem tão) bem comportada
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- 01/05/2009
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- Outras arquiteturas possíveis
- Roberto Andrés
- 04/04/2009
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- A invenção da casa bandeirista
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- Mãos que moldaram a si mesmas
- Artur Simões Rozestraten
- 02/04/2009
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- Nascimentos e renascimentos urbanos no Brasil
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- Rodrigo Vitorino Assumpção
- 03/03/2009
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- Inventário urbano
- Fredy Massad e Alicia Guerrero Yeste
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- 01/03/2009
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- O equilíbrio em Camillo Boito
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- Evandro Ziggiatti Monteiro
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- Lugar do projeto
- Ethel Pinheiro
- 01/01/2009
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- Arquiteturas deslocadas: arquitetos espanhóis no exílio
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- 02/12/2008
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- Ana Rosa Chagas Cavalcanti
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- A minha, a tua, a nossa…
- Claudia Loureiro
- 02/11/2008
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- Ana Rosa de Oliveira
- 01/11/2008
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- Hitchcock arquiteto
- Fredy Massad e Alicia Guerrero Yeste
- 03/10/2008
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- Sergio Kopinski Ekerman
- 02/10/2008
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- Méier e Engenho de Dentro: dos coretos às serenatas no ritmo do trem
- Renata Martins de Souza
- 01/10/2008
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- Eunice Sguizzardi Abascal
- 04/09/2008
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- 03/09/2008
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- Lugar e resistência em O povo das Montanhas Negras, de Raymond Williams
- Hugo Moura Tavares
- 02/09/2008
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- Domus é história
- Fredy Massad e Alicia Guerrero Yeste
- 01/09/2008
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- Estudo comparativo das reivindicações políticas empreendidas pelos bairros urbanos em Pittsburgh e Chicago
- Tomás Moreira
- 04/08/2008
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- O lugar do design e a aparência dos objetos
- Wilton de Araújo Medeiros
- 03/08/2008
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- A cidade em jogo
- Fredy Massad e Alicia Guerrero Yeste
- 02/08/2008
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- Modelos de solidão
- Artur Simões Rozestraten
- 01/08/2008
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- Cinco minutos num processo em solidão
- André Teruya Eichemberg
- 03/07/2008
- 079.02 /pt
- Anhangabaú
- Aline Ollertz
- 02/07/2008
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- Os planos para a cidade no tempo
- Thalita Ariane Galbieri
- 01/07/2008
- 078.04 /pt
- Os dois desenhos de Niemeyer
- Luiz Armando Bagolin
- 04/06/2008
- 078.03 /pt
- Monografia sobre Salvador Candia e a necessidade de um diálogo acadêmico
- Abilio Guerra
- 03/06/2008
- 078.02 /pt
- São Paulo metrópole. A arquitetura e seus habitantes
- Fernanda Fernandes
- 02/06/2008
- 078.01 /pt
- Indagações a partir do livro L’architettura della Città, de Aldo Rossi
- Adalberto Retto Jr.
- 01/06/2008
- 077.04 /es/pt
- A inspiração do motor
- Fredy Massad e Alicia Guerrero Yeste
- 04/05/2008
- 077.03 /pt
- Construindo o pensar arquitetura
- Leonardo Rodrigues Pereira
- 03/05/2008
- 077.02 /pt
- Um Benevolo ansioso no século XXI
- Roberto Segre
- 02/05/2008
- 077.01 /es/pt
- Arquitetura em paranóia
- Fredy Massad e Alicia Guerrero Yeste
- 01/05/2008
- 076.04 /pt
- Projeto Corredor Cultural
- Aline Ollertz
- 04/04/2008
- 076.03 /pt
- Brasília, a cidade além do desenho
- Nanah S. Vieira
- 03/04/2008
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- Arquiteturas e dinâmicas urbanas na interpretação sobre a construção metropolitana
- Rodrigo Faria
- 02/04/2008
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- Fredy Massad e Alicia Guerrero Yeste
- 01/04/2008
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- Uma reflexão sobre a pesquisa em arquitetura
- Maria Fernanda Derntl
- 05/03/2008
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- Subjetividades domésticas
- Guilherme Wisnik
- 04/03/2008
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- Curtis, substância crítica
- Fredy Massad e Alicia Guerrero Yeste
- 03/03/2008
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- Julius Shulman. Imagens de tempos modernos
- Fredy Massad e Alicia Guerrero Yeste
- 02/03/2008
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- A viagem do Oriente – Le Corbusier
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- 01/03/2008
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- Rogério Pinto Dias de Oliveira
- 03/02/2008
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- 03/12/2006
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- Arte como resistência
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- A vegetação na paisagem urbana
- Márcia Nogueira Batista
- 02/08/2006
- 056.01 /pt
- O ângulo reto da análise urbana
As perspectivas de Otília Arantes, Carlos Vainer e Erminia Maricato - Lidia Santana
- 01/08/2006
- 055.02 /pt
- A arte de Lina Bo Bardi
- Márcia Ferreira Luz
- 02/07/2006
- 055.01 /pt
- A arquitetura de síntese de Éolo Maia
- Maria Lúcia Malard
- 01/07/2006
- 054.02 /pt
- Alois Riegl e o culto moderno dos monumentos
- Claudia dos Reis e Cunha
- 02/06/2006
- 054.01 /pt/es
- Federico Ortiz Perry: olhar com melhores olhos
- Ramón Gutiérrez
- 01/06/2006
- 053.01 /pt
- Jogos caleidoscópicos em Lina Bo Bardi
- Vera Luz
- 01/05/2006
- 052.01 /pt
- O Passeio Público do Rio de Janeiro
- Mônica Bahia Schlee
- 01/04/2006
- 051.01 /pt/es
- Escritos circenses de Mansilla, Rojo e Tuñón
- Fredy Massad e Alicia Guerrero Yeste
- 01/03/2006
- 050.01 /pt/es
- Da colônia a neocolônia: Cuba e seus portos
- Lohania Aruca Alonso
- 01/02/2006
- 049.01 /pt
- As várias faces da violência em Brasília
- Brasilmar Ferreira Nunes
- 01/01/2006
- 048.01 /pt
- Verticalização no Rio de Janeiro
- Augusto de Freitas Pinheiro
- 01/12/2005
- 047.03 /pt
- O elogio da plástica
- Luiz Armando Bagolin
- 03/11/2005
- 047.02 /pt
- Ideologização do Plano Diretor
- Denise Mendonça Teixeira
- 02/11/2005
- 047.01 /pt
- Conforto: consciência ou intuição?
- Silvana Laynes e Castro
- 01/11/2005
- 046.02 /pt
- Olhar e construir a cidade
- Abilio Guerra
- 02/10/2005
- 045.01 /pt
- Labirintos do poeta
- Adauto Novaes
- 01/09/2005
- 044.02 /pt
- Novos argumentos de uma mesma história
- Luis Espallargas Gimenez
- 02/08/2005
- 044.01 /pt
- Viollet-le-Duc e o conceito moderno de restauração
- Ana Carolina Melaré dos Santos
- 01/08/2005
- 043.01 /pt
- O pensamento de Camillo Boito
- Denise Puertas de Araújo
- 01/07/2005
- 042.02 /pt
- Silêncio crítico
- Stefano Ferracini
- 02/06/2005
- 042.01 /pt
- Do especular ao espetacular
- Paola Berenstein Jacques
- 01/06/2005
- 041.02 /pt
- Uma contemporaneidade histórica: a arquitetura em discussão
- Ruy Ohtake
- 02/05/2005
- 041.01 /pt
- Jane Jacobs : olhando as cidades, percebendo as trevas
- Lilian Fessler Vaz
- 01/05/2005
- 040.05 /pt
- A revitalização das Docklands londrinas
- Abilio Guerra
- 05/04/2005
- 040.04 /pt/es
- Além do olhar: “San Juan tras la fachada”, de Edwin R. Quiles Rodríguez
- Aurea María Sotomayor
- 04/04/2005
- 040.03 /pt
- Cidades tagarelas… ou que mudas permanecem. A sociabilidade observada nas ruas de Goitia
- Rossana Honorato
- 03/04/2005
- 040.02 /pt
- O esquadrinhar do habitat brasileiro
- Fernando Atique
- 02/04/2005
- 040.01 /pt
- Arquitectura y crítica de Josep Maria Montaner
- Clévio Rabelo
- 01/04/2005
- 039.03 /pt/en/es
- Jardim e metáfora
- Sonia Berjman
- 03/03/2005
- 039.03 /pt/en/es
- Jardim e metáfora
- Sonia Berjman
- 03/03/2005
- 039.02 /pt
- Olhar e viver São Cristóvão
- Nireu Cavalcanti
- 02/03/2005
- 039.01 /pt
- Crise das matrizes espaciais. Reflexões a partir de um livro de Fábio Duarte
- Marcelo Corti
- 01/03/2005
- 038.02 /pt
- Goiânia: um “certo olhar” sobre a cidade
- Wilton Medeiros
- 02/02/2005
- 038.01 /pt
- A experiência do favela-bairro: modelo para o habitat da pobreza no século XXI
- Roberto Segre
- 01/02/2005
- 037.01 /pt
- Unilabor: um lugar para a utopia
- Vera Luz
- 01/01/2005
- 036.02 /pt
- Revitalização do centro histórico de João Pessoa
- Cláudio Nogueira e Sônia Maria Gonzalez
- 02/12/2004
- 036.01 /pt
- Os construtores de Tebas
- Mário Maestri
- 01/12/2004
- 035.02 /pt
- Um passeio pela Atenas do século V a.C
- Carlos Roberto Monteiro de Andrade
- 02/11/2004
- 035.01 /pt
- A participação comunitária na cidade contemporânea
- Paola Berenstein Jacques
- 01/11/2004
- 034.04 /pt
- Arte, arquitetura e cidade
- Cristiane Alcântara
- 04/10/2004
- 034.03 /pt
- Influência da casa bandeirante na construção sulina
- Ester Judite Bendjouya Gutierrez
- 03/10/2004
- 034.02 /pt
- Niemeyer e Artigas: sobrevivências da tradição clássica
- Abilio Guerra
- 02/10/2004
- 034.01 /pt
- A cidade dos prazeres
- Luis Espallargas Gimenez
- 01/10/2004
- 033.02 /pt
- David Libeskind e a arquitetura residencial em São Paulo
- Abilio Guerra
- 02/09/2004
- 033.01 /pt
- Balanço da arquitetura moderna no século XX
- Luis Espallargas Gimenez
- 01/09/2004
- 032.04 /pt
- Razões para o desenvolvimento restaurador
- Cêça Guimaraens
- 04/08/2004
- 032.03 /pt
- A atualidade do pensamento de Cesare Brandi
- Claudia dos Reis e Cunha
- 03/08/2004
- 032.02 /pt
- A civilização de Corbusier
- Antônio Agenor Barbosa
- 02/08/2004
- 032.01 /pt
- Arqueologia e patrimônio não são apenas sobre o passado
- Gustavo G. Politis
- 01/08/2004
- 031.02 /pt
- Esther e São Paulo – construções culturais entre o edifício e a cidade
- Roberto Conduru
- 02/07/2004
- 031.01 /pt
- Os mortos e a descoberta de ouro
- Lilia Moritz Schwarcz
- 01/07/2004
- 030.02 /pt
- Arquitetos e a ferramenta
Vida digital: duas tendências? - Eluiza Bortolotto Ghizzi
- 02/06/2004
- 030.01 /pt/es
- Nova abordagem ao estudo histórico regional e local de Cuba
- Lohania Aruca Alonso
- 01/06/2004
- 029.03 /pt
- Arquitetura & urbanidade em revista
- Luiz Amorim
- 03/05/2004
- 029.02 /pt
- Arte e trabalho
- Luiz Renato Martins
- 02/05/2004
- 029.01 /pt
- Patrimônio: uma educação para a cidadania
- Pedro Paulo Funari
- 01/05/2004
- 028.03 /pt
- Alternativas urbanas sob a ótica da reflexão crítica
Antiparalisia da ação propositiva segundo Erminia Maricato - Tomás Moreira
- 03/04/2004
- 028.02 /pt
- A poética da economia. O pensamento e a obra de três importantes arquitetos brasileiros dos anos 70
- Nabil Bonduki
- 02/04/2004
- 028.01 /pt
- A casa carioca
- Silvana Rubino
- 01/04/2004
- 027.03 /pt
- Mocambo e favela
- Mário Sérgio Pini
- 03/03/2004
- 027.02 /pt
- Novos contornos para a arquitetura brasileira contemporânea
- Rosana S. B. Parisi
- 02/03/2004
- 027.01 /pt
- Aurora paradisíaca do homem e da arquitetura
- Mário D’Agostino
- 01/03/2004
- 026.01 /pt/es
- A transformação territorial da costa atlântica bonaerense
- Fernando Aliata
- 01/02/2004
- 025.01 /pt
- Paisagens de Niterói. A construção artística da cidade
- Antônio Agenor Barbosa
- 01/01/2004
- 024.02 /pt/es
- Praças intramuros de Havana Velha
- Lohania Aruca Alonso
- 02/12/2003
- 024.01 /pt
- Uma obra prima
- Rosa María González
- 01/12/2003
- 023.03 /pt
- Conversa com Calatrava
- Luiz Armando Bagolin
- 03/11/2003
- 023.02 /pt/es
- A identidade ante o espelho
- Fernando Salinas
- 02/11/2003
- 023.01 /pt
- O final da trilogia
- Andres Passaro e Laís Bronstein
- 01/11/2003
- 022.02 /pt
- Cenários da arquitetura na ‘revolução digital’
- Eluiza Bortolotto Ghizzi
- 02/10/2003
- 022.01 /pt
- Vida e obra de Giancarlo de Carlo
- João Piza
- 01/10/2003
- /pt
- A forma concisa
- Luiz Armando Bagolin
- 01/09/2003
- 020.01 /pt
- Quando o pós-modernismo era uma provocação
- Silvana Rubino
- 01/08/2003
- 019.01 /pt
- Geração reeditada
- Luiz Armando Bagolin
- 01/07/2003
- 018.02 /pt
- Inflexão teórica da arquitetura
- Pasqualino Romano Magnavita
- 02/06/2003
- 018.01 /pt
- Parangolé na arquitetura
- Adolfo Montejo Navas
- 01/06/2003
- 017.03 /pt
- Cultura arquitetônica brasileira: evolução ou continuidade?
- Mônica Junqueira de Camargo
- 03/05/2003
- 017.02 /pt
- Desvendando os rumos da arquitetura brasileira após Brasília
- Ruth Verde Zein
- 02/05/2003
- 017.01 /pt
- Arquitetura brasileira sob o olhar estrangeiro
- Fernando Luiz Lara
- 01/05/2003
- 016.05 /pt
- Arquitetura e judaísmo: Mendelsohn
- Vittorio Corinaldi
- 05/04/2003
- 016.04 /pt
- Lições de um mestre da arquitetura
- Antônio Agenor Barbosa
- 04/04/2003
- 016.02 /pt
- A descoberta de uma geração perdida
- Andrés Martín Passaro
- 02/04/2003
- 016.01 /pt
- Paradoxos revisitados
- Antônio Agenor Barbosa
- 01/04/2003
- 015.04 /pt
- A lavagem do rio
- Jeanne Marie Gagnebin
- 04/03/2003
- 015.03 /pt
- As duas tradições no ensino de arquitetura no Brasil
- José Lamas
- 03/03/2003
- 015.02 /pt
- Paradoxos explicados
- Carlos Kessel
- 02/03/2003
- 015.01 /pt
- Tradição e tecnologia: uma convivência harmoniosa
- Anita Regina di Marco
- 01/03/2003
- 014.02 /pt
- Casa e cidade. Um mestre da moderna arquitetura brasileira
- Joaquim Guedes
- 02/02/2003
- 014.01 /pt/es
- Uma visão fragmentária do “outro”: arquitetura latino-americana 1930-1960
- Roberto Segre
- 01/02/2003
- 013.02 /pt
- Encolhimento e morte da vida urbana em São Paulo
- Cibele Saliba Rizek
- 02/01/2003
- 013.01 /pt
- Arquitetura da construção. O profeta da modernidade
- Renata Saraiva
- 01/01/2003
- 012.01 /pt
- Um olhar intensivo
- Renato Anelli
- 01/12/2002
- 011.02 /pt
- Códigos de morar
- Hugo Segawa
- 02/11/2002
- 011.01 /pt/es
- Um verdadeiro livro de história
- Irene Izquierdo
- 01/11/2002
- 010.03 /pt
- Charles Jencks: un critique sans pitié
- Roberto Segre
- 03/10/2002
- 010.02 /pt
- Arquitetura nova: um olhar periférico
- Ricardo Rocha
- 02/10/2002
- 010.01 /pt
- A origem dos males urbanos de São Paulo
- Maria Hirzman
- 01/10/2002
- 009.03 /pt
- Restauro: teoria e prática
- Beatriz Mugayar Kühl
- 03/09/2002
- 009.02 /pt
- A história da cidade: entre o material e o simbólico
- Afonso Carlos Marques dos Santos
- 02/09/2002
- 009.01 /pt
- Um lugar para Niemeyer
- Otavio Leonidio
- 01/09/2002
- 008.01 /pt
- Barracão de zinco para os pobres, ar condicionado para os ricos
- Antônio Agenor Barbosa
- 01/08/2002
- 007.02 /pt
- Direito à preguiça
- Antônio Agenor Barbosa
- 02/07/2002
- 007.01 /pt
- O desenho do Sobre a cidade
- Cêça Guimaraens
- 01/07/2002
- 006.02 /pt
- Sobre a cidade
- Carlos Lessa
- 02/06/2002
- 006.01 /pt
- Jardim América: a arquitetura do primeiro bairro-jardim de São Paulo
- Carlos Roberto Monteiro de Andrade
- 01/06/2002
- 005.02 /pt
- Invenção, vida e excelência
- Mário Sérgio Pini
- 02/05/2002
- 005.01 /pt
- Cidade sportiva: primórdios do esporte no Rio de Janeiro
- Antônio Agenor Barbosa
- 01/05/2002
- 004.02 /pt
- O classicismo arquitetônico no Recife imperial
- Rafael Moreira
- 02/04/2002
- 004.01 /pt
- Um inglês nos trópicos: o Jardim América
- Hugo Segawa
- 01/04/2002
- 003.03 /pt
- O pai-fundador da arquitetura moderna brasileira faz cem anos
- Silvana Rubino
- 03/03/2002
- 003.02 /pt
- Os significados da história
- Otavio Leonidio
- 02/03/2002
- 003.01 /pt
- Desenhos iluminados
- José Barki
- 01/03/2002
- 002.06 /pt
- Garimpo lúcido
- Roberto Conduru
- 06/02/2002
- 002.05 /pt
- Encontro visível, desencontro tangível
- Otília Arantes
- 05/02/2002
- 002.04 /pt
- Nem arquitetura nem cidades
- Luiz Recamán
- 04/02/2002
- 002.03 /pt
- Marcos da história urbanística do Brasil colonial
- Heitor Frúgoli Jr.
- 03/02/2002
- 002.02 /pt
- Paixão Déco
- Roberto Segre
- 02/02/2002
- 002.01 /pt
- Brasília Kubitschek de Oliveira
- Antônio Agenor Barbosa
- 01/02/2002
- 001.25 /pt
- Celebration: a busca da cidade perfeita e a vida real
- Heitor Frúgoli Jr.
- 25/01/2002
- 001.24 /pt
- Arquiteturas no Brasil: 1900-1990
- Ruth Verde Zein
- 24/01/2002
- 001.23 /pt
- O verbo e a prancheta
- Marco do Valle
- 23/01/2002
- 001.22 /pt
- Guias da arquitetura carioca
- Roberto Segre
- 22/01/2002
- 001.21 /pt
- Vilanova Artigas, o renascer de um mestre
- Hugo Segawa
- 21/01/2002
- 001.20 /pt
- Vida e morte de um grande livro
- Hugo Segawa
- 20/01/2002
- 001.19 /pt
- Casas Vetustas
- Hugo Segawa
- 19/01/2002
- 001.18 /pt
- Pensando a urbanidade
- Regina Meyer
- 18/01/2002
- 001.17 /pt
- Histórias da arquitetura
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- 17/01/2002
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- 16/01/2002
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- 15/01/2002
- 001.14 /pt
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- O oitavo dia da criação
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- 13/01/2002
- 001.12 /pt
- Política habitacional e arquitetura
- Abilio Guerra
- 12/01/2002
- 001.11 /pt
- Historiografia da arquitetura
- Abilio Guerra
- 11/01/2002
- 001.10 /pt
- São Paulo, um espaço do cidadão privado
- Heitor Frúgoli Jr.
- 10/01/2002
- 001.09 /pt
- O olhar de Salgado sobre a Ásia: o Oriente é aqui?
- Heitor Frúgoli Jr.
- 09/01/2002
- 001.08 /pt
- Le Corbusier e a conquista da América
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- 08/01/2002
- 001.07 /pt
- Formas originais das disfunções urbanas contemporâneas
- Roberto Conduru
- 07/01/2002
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- 05/01/2002
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- 03/01/2002
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- Vida urbana
- Antônio Agenor Barbosa
- 02/01/2002
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- Arquitetura fascista
- Renato Anelli
- 01/01/2002
Resenhas Online | RGE | 2002
Resenhas Online (São Paulo, 2002-) é um periódico mensal dedicado a comentários de livros e outras obras artísticas (filmes, discos, peças teatrais, exposições etc.), disponibilizado na rede mundial internet pelo Vitruvius, portal especializado em arquitetura e urbanismo pela Romano Guerra Editora.
A revista Resenhas Online é associada à ARLA – Asociación de Revistas Latinoamericanas de Arquitectura
Editores responsáveis: Abilio Guerra, Marcio Cotrim e Silvana300 Romano Santos
Fluxo contínuo
Acesso livre
ISSN 2175 6694
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