História das mulheres e das relações de gênero / Revista de História Bilros: História(s), Sociedade(s) e Cultura(s) / 2018

É com enorme satisfação que anunciamos o décimo terceiro número da “Revista de História Bilros: História(s), Sociedade(s) e Cultura(s)”. Esse periódico é resultado da iniciativa e do trabalho conjunto de discentes da graduação em História e do Mestrado Acadêmico em História (MAHIS) da Universidade Estadual do Ceará (UECE), além de doutorandos / as egressos / as desta mesma instituição, que agora atuam em outros Programas de Pós-Graduação do país. O décimo terceiro número, volume 6, foi composto por 19 textos enviados para o Dossiê Temático História das Mulheres e das Relações de Gênero e mais 3 textos na secção Artigos livres, totalizando o número de 22 trabalhos inéditos nesta publicação.

Ratificamos aqui a satisfação em lançar um Dossiê que versa sobre as complexas relações de gênero e seu papel estruturante das relações sociais, e consequentemente dos processos históricos, em um contexto de esfacelamento da democracia brasileira, do crescimento do autoritarismo do Estado, das tentativas de implantação do famigerado projeto Escola Sem Partido, do ataque aos direitos humanos, da necessidade de autoexílio de congressistas e militantes dos Direitos Humanos, feministas, militantes LGBTI+, bem como da acentuada violência contra as mulheres, LGBTI+, povo negro, indígena e do campo.

Neste cenário, refletir sobre a participação das mulheres e das relações de gênero para a história se faz necessário e nos serve como instrumento de compreensão das permanências, retrações e transformações nas sociedades, bem como de percepção do aspecto generificado das estruturas sociais, culturais, políticas e econômicas responsáveis por sustentar as desigualdades, os diversos tipos de violência – de gênero, interseccional, de classe, no campo, epistêmicas, etc…-, mas também perceber o caráter criativo e inventivo das resistências aos discursos que buscam naturalizar, controlar, reprimir e explorar os mais diversos corpos mediante a sua construção subjetiva.

Deste modo, acreditamos que divulgar trabalhos inseridos nos Estudos de Gênero também se configura como uma forma de atuação política em dois níveis diferentes, porém interligados. O primeiro em total oposição à tentativa de criminalização do magistério encontrada na atuação de parlamentares que pautam o projeto Escola Sem Partido, estes / as preocupados / as, sobretudo, com o a capacidade dos Estudos de Gênero de promover uma educação crítica, libertadora e transformadora. O segundo em completa objeção a uma perspectiva de análise histórica centrada na glorificação do heteropatriarcado branco que busca secundarizar as experiências de mulheres negras, indígenas e brancas, assim como da população LGBTI+, nos processos históricos e na produção do conhecimento.

Dito isso, iniciamos o nosso dossiê temático com o artigo intitulado “La sexualidad como discurso político emancipatorio: una mirada actual al anarcofeminismo de inicios del siglo XX en Chile y Argentina”, no qual Karina Alejandra León, licenciada e professora de História e Ciências Sociais, na Universidade de Santiago do Chile (USACH) e Nataly Reyes Villalobos, também licenciada e professora de História e Ciências Sociais na mesma universidade, refletem sobre os feminismos latino-americanos e suas críticas aos marcos históricos das ondas enunciados pelo feminismo hegemônico ao analisar os periódicos produzidos por mulheres inseridas nos movimentos anarquistas de trabalhadoras e trabalhadores no início do século XX na Argentina e no Chile. Elas discutem como algumas das reivindicações apresentadas nos jornais já eram constituídas a partir da articulação de gênero e classe.

Mariana de Lima Campos, mestra em Administração Pública pela Fundação João Pinheiro (FJP), também se debruça na análise de experiências de lutas de mulheres que foram invisibilizadas nas narrativas sobre os movimentos sociais. Em “’Eu nem cheguei ainda aonde eu quero chegar’: mulheres do campo e a reinvenção de histórias por meio da participação em movimentos sociais”, Campos analisa o processo de auto-organização de mulheres camponesas de Minas Gerais como forma de socialização e de articulação frente aos processos de violência, desigualdade e invisibilidade. A autora narra como essas mulheres desafiaram padrões sociais, conseguiram o reconhecimento das suas pautas específicas e conquistaram direitos.

Já no artigo “Mulheres uni-vos!”: o movimento feminista e suas primeiras manifestações no Brasil (1832-1934)”, Vitória Diniz de Souza, graduada em História pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), debruça-se sobre a trajetória dos movimentos feministas no Brasil de 1832 a 1934. A partir de uma revisão bibliográfica e da análise de periódicos feministas publicados no século XIX, a autora discute sobre a emergência da luta feminista e como o movimento ganhou adeptas, cresceu e se diversificou ao longo dos anos. Souza tece ainda considerações sobre as estratégias utilizadas por estas mulheres para conquistar seus direitos e também sobre as divergencias entre elas, ocorridas durante este percurso.

Também sobre a temática das mulheres militantes, Tamara Vidaurrazaga Aranguiz, doutora en Estudos Latinoamericanos, mestra em Estudos de Gênero, e licenciada em História pelo Instituto de la Mujer, em “Las maternidades fallidas en las militantes del movimiento de izquierda revolucionaria MIR en Chile” tece reflexões sobre a maternidade através da análise de depoimentos de mulheres do Movimiento de Izquierda Revolucionaria (MIR) chileno entre 1965 e 1987. Este trabalho é um dos resultados parciais do projeto “Voces intergeneracionales: madres e hijos de la Nueva Izquierda Revolucionaria del Cono Sur en la historia reciente (Argentina, Chile y Uruguay)” e apresenta uma importante discussão sobre a relação entre maternidade e maternazgos, bem como a experiência e os custos da militância de mulheres que deixaram seus filhos aos cuidados de outras pessoas por priorizarem a luta política.

Ainda pensando a respeito da maternidade, em “Maternidad, medicina e higienismo en los manuales médicos. Montevideo segunda mitad del siglo XIX”, Laura Osta, PHD en História pelas intituições Universidade Federal de Santa Catarina e Universidade de Montevideo e docente de História na Universidad de Montevideo e FLACSO, e Silvana Espiga, doutoranda em Educação pela Universidad de la República (UDELAR) e docente de Historia no Instituto de Profesores Artigas e Institutos Normales de Montevideo (CFE-ANEP) e FLACSO, discutem a noção de maternidade, analisando os discursos dos manuais médicos e higienistas, seu papel na construção da ideia de boa mãe e como isto se projetou na educação uruguaia no final do século XIX.

Dois artigos apresentam reflexões sobre a relação entre moda, vestuário e sociedade. Em “A saia para todos? o vestuário como um símbolo de distinção entre gêneros”, a Profa. Dra. Alexandra Lourenço da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), em conjunto com a graduanda Jaqueline Kotlinski e o graduando Bruno César Pereira, do curso de História da mesma universidade, analisam os discursos, símbolos e normas que produzem distinções de gênero a partir do vestuário de roupas e que se apresentavam materialmente na imposição do uso de saias pelo Colégio Pedro II no Rio de Janeiro em 2016.

Já Luiza Helena Lobo Cordeiro, graduada pela Universidade Federal do Ceará (UFC), juntamente com a professora da mesma instituição, a Dra. Maria Dolores de Brito Mota, em “A “Queima de sutiãs” de 1968: relações entre corpo e roupa na construção de um acontecimento simbólico feminista”, analisa as relações entre corpo, moda e feminismo no protesto da “Queima de sutiãs” nos anos 1960 nos Estados Unidos, e como elas influenciaram para a construção da narrativa deste episódio como um acontecimento simbólico na história dos movimentos feministas. Para isso, autora destaca como este fato se associa às várias dimensões de insubordinação das mulheres em relação ao patriarcado e as delimitações do padrão de beleza e, consequentemente, das atribuições de suas vestimentas.

Fechando as discussões relacionadas aos movimentos de mulheres, a militância e aos feminismos, e iniciando discussões mais voltadas para as teorias, trazemos um texto que discute os possíveis diálogos entre o filósofo Michel Foucault e a as teorias feministas. Em “Diálogos entre os feminismos e Foucault: genealogia, subjetividade e transgressão”, a mestranda em História Cultural da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) Gabriela Simonetti Trevisan aborda os usos conceituais da epistemologia foucaultiana pelas autoras Tânia Navarro Swain, Margareth McLaren, Margareth Rago, Norma Telles e Dianna Taylor para pensar uma teoria feminista. Trevisan se ocupou de refletir sobre os usos tanto das propostas de análise dos poderes quanto de resistência do pensador francês para perceber as interlocuções das críticas feministas e foucaultianas à centralidade da racionalidade nos estudos das experiências humanas.

Também com uma discussão teórica, Camille Johann Scholl, mestra em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), analisa o papel ocupado pelo matriarcado nas produções intelectuais de Cheikh Anta Diop e Ifi Amadiume. Scholl apresenta importantes reflexões sobre o pensamento de Cheikh Anta Diop e sua influência nas obras de Amadiume sobre o caráter estruturante do matriarcado para as sociedades africanas. Nesse sentido, em “Matriarcado em África: uma análise sobre o pensamento de Cheikh Anta Diop e Ifi Amadiume”, Camille Scholl delineia as diferenças entre as escalas de análise de Diop e Amadiume, mas também suas aproximações na defesa da existência de uma ampla conexão cultural no continente africano que teria no matriarcado um dos seus alicerces.

Contribuindo com a historiografía a respeito de mulheres indígenas no contexto da colônia, em “As damas do Novo Mundo: representações sobre as mulheres ameríndias nos textos fundacionais da América”, Erick Matheus B. M. Rodrigues, mestrando em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) analisa as representações de mulheres ameríndias contidas em documentos fundacionais do Brasil colonial. Rodrigues discute a construção e a reprodução de estereótipos de gênero a respeito das mesmas, assim como as relações de poder e dominação dos europeus com relação aos / as indígenas. Nesse sentido, autor aponta que as representações ali contidas refletem uma dupla opressão sofrida por estas mulheres.

Abrindo um bloco de discussões relacionam gênero e arte, Mariana Pereira Massafera, graduanda em História pela Universidade de São Paulo (USP), em “Desigualdade de gênero na direção de museus e exposições de arte: estudo de caso da bienal de São Paulo (1951-2016)”, contribui com as pesquisas sobre desigualdade de gênero no que diz respeito à divisão sexual do trabalho. A autora se debruça em uma discussão que questiona o pequeno número de mulheres como diretoras de museus no Brasil. Para isso, atenta para questões ligadas ao patriarcado e sua influência entre profissionais de artes, focando sua reflexão nas relações de trabalho existentes neste meio.

Também com um artigo que versa sobre as relações entre gênero e trabalho no mundo da arte, Caroline Farias Alves, mestranda graduação em História na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em “Imagens da mulher artista e a legitimação do ofício: reflexões sobre cenas de ateliê e retratos”, problematiza as representações de mulheres pintoras e escultoras a partir de retratos de cenas de ateliê. Para isso, autora discute sobre os espaços destinados às mulheres nas artes, pensando sobre a necessidade de recuperar as suas produções e de repensar os espaços culturalmente atribuídos a elas, e propõe, a partir da análise dos retratos, novas possibilidades de representação de mulheres artistas e de seu trabalho.

Também trazendo uma discussão que versa sobre as representações dos lugares socialmente estabelecidos para as mulheres, a graduanda em História Maria Fernanda Ribeiro Cunha, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), analisa as personagens mulheres no romance “O primo Basílio” de Eça de Queiroz e reflete acerca da capacidade de contendas literárias representarem as estruturas patriarcais da sociedade brasileira oitocentista. Nesse sentido, em seu artigo “Personagens e perfis, entre a ficção e a História: uma análise das mulheres oitocentistas em O Primo Basílio”, Cunha aponta como as críticas produzidas por Machado de Assis às personagens de Eça de Queiroz revelavam o lugar de concepções sobre moralidade, feminilidade e lugar social das mulheres na estrutura patriarcal brasileira do século XIX.

Já Lucianne Christina Fasolo Normândia Moreira, doutoranda em Letras pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), realiza uma profunda e inovadora discussão no Brasil acerca da peça “O Limiar” da escritora estadunidense Susan Glaspell. Em seu artigo “Histeria, (in)sanidade e as amarras da linguagem: o limiar de Susan Glaspell”, Moreira analisa a trajetória da autora, o processo de criação do Limiar, sua recepção e adaptação, além de refletir sobre o caráter generificado das delimitações de sanidade contidos na peça teatral. Ao se debruçar na complexa constituição da insubordinação da personagem principal, Moreira indica como Susan Glaspell apresenta a sanidade como conformidade e a capacidade da arte de provocar reflexões sobre a posição social das mulheres na sociedade.

Realizando um debate que envolve sexualidade e literatura, a mestranda em História Alloma Noara Pereira Modzelewski, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em seu artigo intitulado “A (re)ssexualização do prazer: práticas sexuais nas obras de Pietro Aretino, analisa as práticas sexuais presentes nas obras Pornólogos I (1534) e Sonetos Luxuriosos (c. 1525) do escritor italiano Pietro Aretino. Dialogando com Paul B. Preciado e Jacques Rancière, a autora reflete sobre um comum partilhado na escrita a respeito do sexo e como aspectos presentes na obra de Aretino perpassam por múltiplas temporalidades, sendo evocadas na contemporaneidade.

Ainda discutindo, entre outros temas, sexualidade, gênero e arte, em “Performatividade, rostidade e (des) construção das identidades em Má Educação de Pedro Almodóvar”, Ana Paula Jardim Martins Afonso, Doutorandx em História na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), tece uma discussão sobre o filme “Má Educação”, do cineasta Pedro Almodovár, como tecnologia de desconstrução de gênero, trazendo ainda a categoria tecnologia de corporeidade como proposta para a análise do filme. A performatividade, as sexualidades, o corpo e o cinema como tecnologia de gênero são elementos que permeiam a reflexão tecida pelx autorx.

Também com um trabalho que traz considerações sobre o corpo e a performatividade, Gabriel José Pochapski, doutorando em História no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Hélio Sochodolak, Professor doutor do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO-PR), no artigo “Corpo, gênero e violência nos processos criminais de Mallet-PR (1934-1943)”, conduzem uma investigação sobre violência de gênero a partir de arquivos de processos criminais de Mallet-PR, cidade pequena e de imigração eslava, que teve um significativo aumento do número de casos nas décadas de 30 e 40. Para compreender este fato, os autores refletem sobre a relação do mesmo com as masculinidades e a construção desta a partir da performatividade.

Ainda debruçando-se sobre o tema da violência de gênero, Érika Oliveira Amorim Tannus Cheim, doutoranda em História Social das Relações Políticas pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e Maria Beatriz Nader, Professora Titular do Programa de Pós-Graduação em História Social das Relações Políticas da mesma Universidade, em “História e relações de gênero: sociabilidade e silenciamento da violência conjugal em Carangola – MG”, o discutem no contexto da cidade de Carangola-MG. As autoras refletem sobre os fatores que levaram ao silenciamento dos casos de violência contra mulheres especificamente nesta cidade de pequeno porte, elencando, entre eles, a sociabilidade local, baseada em rígidos códigos patriarcais, os quais influenciariam a dominação masculina e o silêncio por parte das vítimas.

Encerramos este dossiê com o artigo “Suicídio: gênero, memórias e subjetividades” no qual Laís Meri de Oliveira, graduada em História pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e Kety Carla De March, doutora em História pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), tomando como base as construções discursivas a respeito de um caso de suicídio / homicídio ocorrido na cidade de Coronel Vivida (Sudoeste do Paraná), no início dos anos 1970, pensam as construções de memórias a respeito do suicídio e problematizam a atribuição de sentidos e a produção de discursos de gênero relacionados a ele no interior do Paraná.

A Seção Artigos Livres é iniciada com o texto da especializanda pela Faculdade de Educação São Luís (FESL / SP) Isadora Bril Biffi e da mestre e professora de História da Arte na mesma instituição, Daniela Ramos de Lima, intitulado “Cleópatra: além da dicotomia entre ficção e realidade”. Neste artigo, através do uso do cinema como fonte histórica, as autoras buscaram analisar as diferentes representações da rainha Cleópatra, pautando-se na ideia de que os modos de ação cinematográficos testemunharam as concepções de mundo existentes.

No artigo intitulado “Até a fumaça consumir sua cabeça”: contrastes entre o urbano e o rural no rock em Florianópolis (1983)”, Carlos Eduardo Pereira de Oliveira, doutorando do Programa de Pós-Graduação em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), analisa os contrastes entre urbanidade e ruralidade na cena de rock de Florianópolis dos anos 1980. A partir de duas canções do disco Nas Manhãs do Sul do Mundo, da banda catarinense Expresso Rural, de entrevistas com sujeitos inseridos nessa cena e fontes hemerográficas o autor busca entender as relações entre os indivíduos desse meio a através diálogo entre espaço e canção.

Finalizamos essa maravilhosa edição com o artigo “O espectro de Jaime Cortesão: a fabricação da geopolítica brasileira de Golbery do Couto e Silva (1952-1967)” do mestre em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Douglas André Gonçalves Cavalheiro. Neste artigo o autor utiliza a história dos espaços como fio condutor para compreender as transformações ao longo do tempo e estabelecer uma ligação de continuidade na fabricação geopolítica brasileira entre a cartografia de Jaime Cortesão e os escritos de Golbery do Couto e Silva, nos anos 1950.

Encerramos esta apresentação com o desejo de que os trabalhos presentes nesta edição contribuam com os debates sobre gênero, mulheres, LGBTI+ sexualidades, feminismos, interseccionalidades, etc, entre tantos outros temas tão necessários no contexto político e acadêmico atual. Com isso, reafirmamos nosso esforço para que a Bilros se firme como um espaço plural de construção e disseminação de saberes que extrapolem as perspectivas eurocentradas e os discursos hegemônicos, possibilitando narrativas outras, diferentes das propagadas pela historiografia tradicional, que colocou o homem-branco-cisgênero-heterossexual como sujeito universal.

Boa leitura!

Athaysi Colaço Gomes

Alisson Cruz Soledade

Maria Adaiza Lima Gomes

Conselho Editorial


GOMES, Athaysi Colaço; SOLEDADE, Alisson Cruz; GOMES, Maria Adaiza Lima. Apresentação. Revista de História Bilros: História(s), Sociedade(s) e Cultura(s). Fortaleza, v. 6, n. 13, set. / dez., 2018. Acessar publicação original [DR]

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