Formes urbaines, de l’îlot à la barre | Philippe Panerai, Jean Castex e Jean-Charles DePaule

De acordo com Chico Mendes, Francisco Veríssimo e William Bittar (1), “em história, todos os acontecimentos são consequência de um processo e, naturalmente, exercem influência sobre vários outros [processos]”. Considerando a história da cidade, o conjunto de fatores que contribuiu para o surgimento e desenvolvimento da cidade industrial foi a semente que mais tarde germinaria como a alteração radical da forma urbana no século 20. Essa alteração, segundo Christian de Portzamparc (2), correspondeu à “Segunda Era da cidade”, caracterizada pela “explosão do tecido urbano” (3) na qual os vazios urbanos predominam sobre os cheios, rompendo com a densidade construída da cidade tradicional. Neste sentido, a obra aqui resenhada Formes Urbaines: de l’îlot à la Barre, cujo título da versão em português é “Formas urbanas: a dissolução da quadra” busca investigar a relação edifício-quadra-cidade e compreender criticamente os ideais urbanísticos que conformaram a ideologia de cidade proposta pelo Movimento Moderno. Leia Mais