Análise de Discurso Crítica e Comunicação: percursos teórico e pragmático de discurso, mídia e política | Laerte Magalhães

MAGALHAES Laerte Análise de Discurso Crítica e Comunicação
Laerte Magalhães | Imagem: MeioNorte.com

MAGALHAES Analise de discurso Análise de Discurso Crítica e ComunicaçãoO livro Análise de discurso crítica e comunicação: percursos teórico e pragmático de discurso, mídia e política, organizado por Laerte Magalhães, é fruto das experiências desenvolvidas e discutidas no I Encontro Nacional – Discurso, Identidade e Subjetividade (I ENDIS), realizado de 27 a 29 de abril de 2016 na Universidade Federal do Piauí. O evento foi promovido pelo Núcleo de Pesquisa em Estratégias de Comunicação (NEPEC) através do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM) / UFPI com o intuito debater sobre os conceitos de Língua, linguagem, discurso.

A obra publicada em 2019 possui 246 páginas e traz textos produzidos por conferencistas que participaram do evento com diversas temáticas do âmbito da comunicação midiática e embasadas na Análise do Discurso Crítica (ADC). Cada texto corresponde a um capítulo, sendo assim, o livro é composto de 5 capítulos escritos pelos seguintes pesquisadores: Izabel Magalhães (UFC/UnB/CNPq), Viviane Vieira (UnB), Expedito Wellington Chaves Costa (IFCE), Michelly Santos de Carvalho (UESPI/FAR), Francisco Laerte Juvêncio Magalhães (UFPI), Viviane de Melo Resende (UnB/CNPq) e Rosimeire Barboza da Silva (UnC-PT). A coletânea objetiva estimular o debate acadêmico científico entre pesquisadores, alunos e profissionais da comunicação, letras e áreas afins.

Será abordado agora, de forma sucinta, o tópico principal citado pelos autores. Começaremos pelo texto de Izabel Magalhães intitulado como Um método de análise textual para o estudo da prática social. Neste capítulo, a autora inicia trazendo a concepção de texto como unidade de análise desenvolvida por Harris na década de 1960. Harris (1963, apud MAGALHÃES, 2019, p. 15) estudava o texto como se fosse uma frase, influenciando a concepção de Pêcheux (1988) na análise do discurso francesa. No entanto, este artigo se debruça sobre o estudo do discurso baseado na ADC segundo Fairclough (2003; 2010), pois esta proposta é apropriada para analisar práticas sociais contemporâneas relacionadas a processos de mudança: mundialização econômica, social e cultural (FAIRCLOUGH, 2006, apud MAGALHÃES, 2019, p.16).

Neste primeiro capítulo, Izabel Magalhães faz uma breve síntese dos antecedentes históricos no estudo do texto na análise do discurso. Citando Pêcheux, a pesquisadora aborda o conceito de ideologia desenvolvido por ele, a de que “o sentido de uma palavra é determinado pelas posições ideológicas que estão em jogo no sócio-histórico, no qual as palavras, expressões e proposições são produzidas.” (Pêcheux, 1988). Em contraponto a Pêcheux, são mencionadas as críticas de Thompson (1984 apud MAGALHÃES, 2019, p. 19) e Fairclough (2001 apud MAGALHÃES, 2019, p.19) que se resumem em três questões: a relação entre os textos e as condições sociais são questionáveis, os sujeitos são posicionados para garantir a dominação ideológica e a ligação entre a ideologia e os assim denominados “interesses dos oprimidos” (THOMPSON 1984, p. 253-254) é realizada fora dos textos. Esse levantamento do percurso histórico do discurso realizado por Magalhães foi fundamental para o esclarecimento da ADC e contribuiu para proporcionar uma aproximação teórica entre os estudos críticos do discurso e da comunicação.

Ainda neste capítulo, Magalhães traz uma concepção sobre a linguística crítica e o estudo do texto relacionando-o à prática social, desenvolvidas por Fowler e Kress (1979, apud MAGALHÃES, 2019, p.19) e destaca uma discussão sobre a relação entre a Linguística Sistêmico-Funcional e a Análise de Discurso Crítica. Além destes aspectos metodológicos, a autora cita a Teoria sociossemiótica da linguagem e ADC e a definição que Halliday (1978) desenvolveu sobre os principais elementos de uma teoria sociossemiótica da linguagem: “o texto, a situação, a variedade linguística do texto ou registro, o código (no sentido de Bernstein (1971), o sistema linguístico e a estrutura social” (HALLIDAY, 1978, apud MAGALHÃES, 2019, p.22). Assim, Magalhães nos mostra que a ADC se constitui como uma abordagem transdisciplinar porque envolve o conhecimento linguístico e as práticas sócio-teóricas de outras disciplinas. O trabalho da pesquisadora é muito pertinente, já que seu ponto de vista é construído em autores principais e suas fundamentações que nos ajudam a compreender de forma prática as teorias complexas sobre discurso.

Já no segundo capítulo, a autora Viviane Vieira, em seu texto Corpos e identidades: debates em Análise de Discurso Crítica e Ecofeminismo, traz um artigo apresentando estudos que estão sendo desenvolvidos no Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade de Brasília. Sua análise está amparada pelas teorias de Gênero social, Ecofeminismo e Teoria Social do Discurso, da Análise de Discurso Crítica de viés britânico. Logo no início, Vieira ressalta que o propósito do seu artigo é investigar e analisar os modos de agir e se relacionar, as representações, os modos de ser e de identificar a si e ao mundo. A pesquisadora se baseou nos trabalhos desenvolvidos por Fairclough (2003), Foucault (1984), (Butler, 2008, Lazar, 2007), Thompson (2002), Navarro-Swain (2008) e Warren (1987).

Ao longo de sua produção, Vieira afirma que o discurso constitui, dialeticamente, nossas maneiras habituais e situadas de interagir no mundo estabelecendo relações sociais. Através do discurso também podemos representar e identificar o mundo, as outras pessoas e a si mesmo. Citando Foucault (2011), a autora fala que o controle da sociedade sobre os indivíduos começa no corpo e com o corpo, pois a constituição do sujeito perpassa todas as vivências deste. A pesquisadora também se desdobra sobre as dimensões de poder, gênero e biopolítica da sexualidade e sobre representações sobre o corpo da mulher a partir de exemplos retirados de sites, blogs, redes sociais e mídias informativo-publicitárias. Assim, a temática abordada neste capítulo é imprescindível para a compreensão dos modos de ser, da forma de interpretar a si mesmo e aos outros no mundo por intermédio da discussão sobre as diferentes percepções políticas do corpo.

Partindo para o terceiro capítulo, temos uma análise do ensino de língua portuguesa produzida por Wellington Costa com o título: O ensino de língua portuguesa no 4º e 5º anos do ensino fundamental: os gêneros discursivos como estratégia. Aqui iremos encontrar uma visão crítica do ensino da língua no país e uma reflexão pedagógica do trabalho docente. Costa inicia seu texto destacando a dificuldade que os alunos apresentam em relação ao domínio da língua materna e que privilegiar apenas um ensino de gramática não irá solucionar a problemática em questão, uma vez que o objetivo é formar leitores eficientes e usuários competentes da língua nas diversas situações de comunicação. Sendo assim, não basta saber decodificar o sistema linguístico, é preciso compreender e usar satisfatoriamente a língua, de modo a atender as exigências da sociedade letrada, como ler um e-mail e até mesmo um simples bilhete, manusear um caixa eletrônico, interpretar textos verbais e não verbais, conseguir produzir textos orais e escritos, coesos e coerentes, etc. Costa faz em seu artigo uma valiosa contribuição para que professores de língua portuguesa possam refletir sobre a sua prática de ensino e sejam incentivados a transformar a sala de aula em um espaço vivo de descobertas, pois não basta tornar o aluno um exímio classificador de palavras e orações, é necessário desenvolver atividades estimulantes que levem este a inserir-se nas práticas sociais de leitura e escrita, propiciando o refinamento dessas habilidades.

Costa ainda ressalta que o papel da escola é valorizar as variantes linguísticas, visto que não há comunidades linguisticamente homogêneas, porque esta valorização é essencial para combater o preconceito linguístico. Além disso, o autor mostra em sua fala a importância de mudança na prática pedagógica, pois na sala de aula ainda persiste a prática de se trabalhar atividades por meio da memorização e através de exercícios mecânicos e repetitivos. Neste sentido, o pesquisador chama a atenção para uma necessidade real e concreta de transformação no ensino-aprendizagem. Assim, em sua produção Costa aponta caminhos para que esta mudança ocorra: o trabalho com a leitura individual e coletiva, em voz baixa e em voz alta, o contato com diferentes gêneros textuais, o desenvolvimento da linguagem oral mediante o trabalho com debates, exposição sobre um conteúdo, declamação de poemas, dramatizações, atividades de escrita e reescrita de textos e entre outras metodologias. Para enriquecer ainda mais seu discurso, Costa faz um breve levantamento sobre a Pedagogia Renovada, Escola Nova, Didática Moderna, Pedagogia Libertadora e a Crítico-Social dos Conteúdos e implantação do Parâmetro Curricular Nacional em 1997 que foram marcos nos modos de ensinar, trazendo um cenário de inovação para a escola. Desse modo, podemos inferir que este capítulo atende acertadamente aos anseios dos futuros professores ao discorrer sobre as estratégias que podem levar a um ensino rico e a uma aprendizagem eficaz ao se trabalhar as normas gramaticais e ortográficas de forma contextualizada.

Mais adiante, no quarto capítulo, intitulado como Discursos e representações sobre o acordo ortográfico na mídia brasileira e portuguesa, os autores Michelly Santos de Carvalho e Francisco Laerte Juvêncio Magalhães, desenvolvem uma análise sobre o posicionamento da mídia impressa em relação ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Para tanto, Carvalho e Magalhães tomaram como objeto de estudo as opiniões manifestadas nos materiais divulgados pelos colunistas da Folha de São Paulo (Brasil) e Diário de Notícias (Portugal) no período de janeiro de 2009 a julho de 2013, examinando à luz da Análise Crítica do Discurso, os artigos de opinião publicados nestes suportes, sendo 30 textos do jornal Diário de Notícias e 20 artigos da Folha de São Paulo. O objetivo deste capítulo é observar quais as ideologias que constituem os discursos destes jornais e como estes discursos influenciam nas cognições sociais partilhadas pelos grupos sociais, organizações e instituições.

Ainda neste artigo, veremos a teoria concebida por Fairclough e Wodak (1997: 258 apud MAGALHÃES, 2019, p. 99) de que o discurso é uma prática social. Sendo assim, o discurso é socialmente constitutivo e condicionado socialmente, “além de constituir situações, objetos do conhecimento, identidades sociais e relações entre pessoas e grupos”, conforme explicam Carvalho e Magalhães (p. 100). Dessa forma, as práticas discursivas podem ter muitos efeitos ideológicos, contribuindo para produzir e reproduzir relações desiguais de poder. Para um maior entendimento dos estudos, os autores deste capítulo também fizeram uma apresentação da metodologia da Análise Crítica do Discurso como lexicalização, metáforas, pressuposições e subentendidos, ironia, nível de descrição, movimentos semânticos locais, tópicos, contexto, modelos mentais e tipos de argumentos: baseados na estrutura do real. Isto posto, passaremos, agora, nos dois parágrafos seguintes, às análises dos artigos feitas pelos pesquisadores.

No estudo realizado no Jornal Diário de Notícias, ganhou destaque os artigos produzidos por Graça Moura, escritor e antigo Presidente da Fundação Centro Cultural de Belém, que se opôs ao Acordo Ortográfico. Graça Moura defende o português europeu e afirma que com o novo acordo haverá perda de identidade da língua portuguesa. A crítica feita pelo autor em relação à ameaça à identidade portuguesa da língua diz respeito também ao fato de que com o novo Acordo Ortográfico, a língua portuguesa se aproxima da língua praticada no Brasil, beneficiando apenas este país e distanciando Portugal de suas origens. Para ele, o Acordo Ortográfico não se constitui como um problema meramente linguístico, mas também político. Seguindo a mesma linha de pensamento de Graça Moura, Isabel Pires de Lima, professora catedrática da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e ex-ministra da cultura do governo de José Sócrates, também considera o Acordo Ortográfico um desastre para a língua portuguesa.

Já na análise realizada com artigos do Jornal Folha de São Paulo, no total de 20 textos analisados, 14 são contrários ao Acordo e 06 são favoráveis ao mesmo. Assim como no jornal português Diário de Notícias, há uma predominância de artigos contrários ao Acordo Ortográfico. Um dos escritores que reforçam a ideia de contrariedade é Pasquale Cipro Neto ao afirmar que o Acordo foi elaborado sem um grande rigor e apresenta inúmeros erros, tendo como prioridade os interesses econômicos. Já Evanildo Bechara se mostra favorável ao Acordo e elencou algumas vantagens: maior aproximação entre os países, unidade da língua, prevalecimento da unidade cultural dos países e ampliação do espaço da política do idioma. Com este capítulo, podemos compreender de forma mais clara o que realmente o Acordo Ortográfico representa para os falantes da língua portuguesa, pois é um acordo “repleto de representações sociais e questões identitárias” (MAGALHÃES,2019, p. 96) bem como possui um viés político além do meramente gramatical que interferem na percepção da identidade e na relação de poder com os outros países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), conforme os autores deste artigo.

Por fim, no último capítulo do livro intitulado Análise de discurso crítica e comunicação: quem é Rafael Braga Vieira em o Globo.com? das autoras Viviane de Melo Resende e Rosimeire Barboza da Silva, é realizada uma análise do caso Rafael Braga como resultado parcial do projeto Entre a justiça e os direitos humanos, o encontro da situação de rua com a lei e com a mídia: o caso Rafael Braga Vieira em diferentes gêneros discursivos. As autoras destacam a história de um jovem negro, empobrecido, vivendo em situação de rua e que foi o único condenado pelas Jornadas de Junho no Brasil, ocorridas no país no ano de 2013, mesmo sem ter participado das manifestações. Aqui encontramos uma discussão sobre os modos de representação que a mídia fez de Rafael e a forma como a sua voz não possui “valor-notícia” [2], conforme as pesquisadoras. Para Resende e Silva, “Rafael não ecoa nos textos publicados sobre ele”, e “as vozes preferidas nos textos são as vozes da justiça” (p. 242). Pode ser destacado que este artigo corrobora com a visão de que ainda existem muitas identidades inferiorizadas pela mídia e que possuem suas vozes sufocadas por não serem consideradas pessoas de destaque ou por não despertarem interesse público, assim, são deixadas às margens, não ocupando um lugar prioritário na veiculação de notícias. Desse modo, a leitura deste último capítulo nos leva a ter uma percepção mais acurada sobre os modos de representar que a mídia faz sobre pessoas que, muitas vezes, não correspondem à política editorial do jornal.

Cabe destacar que este caso foi abordado através da análise discursiva crítica por meio dos estudos desenvolvidos por Fairclough (2003), Van Leeuwen (2008), Ramalho e Resende (2011) e construído também a partir de notícias e artigos de opinião retirados no site oglobo.globo.com do webjornal O Globo. Vale ressaltar que as pesquisas ocorreram em maio de 2015 e foram coletadas 8 matérias que noticiaram fatos ligados a Rafael Braga Vieira. Desse modo, para uma melhor compreensão sobre o que aconteceu com Rafael, o capítulo traz uma contextualização da prisão deste e a forma como 5 notícias tratam o rapaz como um manifestante e apenas 3 textos o tratam como “morador de rua” e “jovem”. Para Resende e Silva, a maneira como os sujeitos são representados na mídia indica posicionamentos ideológicos em relação e eles e suas ações. Este estudo ainda revela como houve uma valorização das vozes da justiça em relação a Rafael, representado, na maioria dos textos, como um sujeito passivo que sofre a ação de outrem.

Por tudo o que explanado até aqui, após a leitura do livro Análise de discurso crítica e comunicação: percursos teórico e pragmático de discurso, mídia e política, podemos perceber que os pesquisadores cumpriram satisfatoriamente o papel de analisar de forma crítica e com riquezas de detalhes as notícias, os anúncios publicitários e os artigos relacionados aos temas estudados sob a ótica da Análise do Discurso. De linguagem clara, a obra se constitui como um espaço de reflexão e de discussão de resultados de pesquisas feitas em âmbito nacional através da ADC. Assim, esta valiosa coletânea contribui significativamente para a construção de um conhecimento mais sólido sobre mídia, comunicação e discurso. No entanto, cabe ressaltar que para uma boa compreensão deste livro, é bom o leitor possuir uma base teórica sobre a Análise do Discurso Crítica- ADC, uma vez que a coletânea traz conceitos complexos de serem entendidos por quem ainda não se debruçou sobre os estudos do discurso e suas representações ideológicas.

Não poderia deixar de ser mencionada ainda que esta obra, sem dúvida alguma, é rica em conceitos que são essenciais para o entendimento da Análise do Discurso Crítica (ADC), sendo um livro fundamental para a formação de pesquisadores e de futuros profissionais da comunicação e da educação, pois traz de forma objetiva e desvelada os conceitos de linguagem e suas práticas sociais, por meio de indagações em diversos campos midiáticos. Dessa maneira, este livro colabora para a construção de uma visão reflexiva sobre a língua, tornando-se propulsor da transformação social dentro e fora do âmbito acadêmico.

Nota

2. Valores-notícia são um conjunto de critérios que influenciam a escolha dos fatos que serão noticiados tais como: proeminência (personagem público e de destaque), interesse pessoal, interesse econômico (dinheiro), utilidade, política editorial, originalidade, proximidade, marco geográfico, descobertas e invenções e entre outros. (ERBOLATO, 1991).

Referências

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Trad. Renato Aguiar. 2ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.

ERBOLATO, Mário L. Técnicas de codificação em jornalismo – redação, captação e edição no jornal diário. São Paulo: Ática, 1991.

FAIRCLOUGH, N. Analysing Discourse: Textual Analysis For Social Research, London: Routledge, 2003

_____________Critical discourse analysis: the critical study of language. 2a ed. Harlow: Pearson Education/Longman, 2010 [1995].

FOUCAULT, M. História da sexualidade 3: o cuidado de si. Rio de Janeiro: Graal, 1984

______________Microfísica do poder. Trad./Org. Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 2011[1979]

LAZAR, M. M. Feminist Critical Discourse Analysis: studies in gender, power and identity. New York: Palgrave Macmillan, 2007

MAGALHÃES, Laerte (Org) Análise de Discurso Crítica e Comunicação: percursos teórico e pragmático de discurso, mídia e política [recurso eletrônico] – Teresina: EDUFPI, 2019.

PÊCHEUX, M. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Trad. E. P. Orlandi et al. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1988.

RAMALHO, Viviane; RESENDE, Viviane de Melo. Análise de discurso (para a) crítica: o texto como material de pesquisa. Campinas: Pontes, 2011

SWAIN, Tânia Navarro. Entre a vida e a morte, o sexo. In: SWAIN, T.N.; STEVENS, C. (Orgs.) A construção dos corpos: perspectivas feministas. Florianópolis: Mulheres, 2008, p.285- 302.

THOMPSON, J. B. Studies in the theory of ideology. Cambridge: Polity Press, 1984

_____________Ideologia e cultura moderna: teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa. Pedrinho A. Guareschi (Trad./ org.). Petrópolis: Vozes, 2002

VAN LEEUWEN, Theo. Discourse and practices. Oxford: Oxford University Press, 2008

WARREN, Karen. Feminism and ecology: making connections. Environmental Ethics, v. 9, n. 1, p. 3-20, Spring 1987.


Resenhista

Karuline Maria Fernandes de Carvalho – Graduada em Letras Português pela Universidade Estadual do Piauí. Especialista em Atendimento Educacional Especializado-AEE pela FAEME. Aluna do Curso de Extensão em inglês na Universidade Estadual do Ceará. Professora de língua portuguesa na rede pública municipal de Fortaleza. E-mail: [email protected]


Referências desta Resenha

MAGALHÃES, Laerte. (Org). Análise de Discurso Crítica e Comunicação: percursos teórico e pragmático de discurso, mídia e política. Teresina: EDUFPI, 2019. Resenha de: CARVALHO, Karuline Maria Fernandes de. Linguagem: reflexões sobre discurso, mídia e comunicação. Resenhando. Alfenas, v.3, n.3, 2021. Acessar publicação original [DR]

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