Memorias en conflicto: el movimiento de Derechos Humanos y la construcción del Juicio por la Verdad de Mar del Plata | Enrique Andriotti Romanin

Notas

2 Neste sentido, a respeito do Nunca Más argentino temos pesquisas como a de Crenzel (2008); sobre os julgamentos de crimes de Lesa Humanidade no país há a obra coletiva organizada pelo Centro de Estudios Legales y Sociales (2011); sobre Políticas de Memória com premissas dos julgamentos já consolidadas vê-se o livro de Bauer (2014), etc.

3 Professor no Departamento de Sociologia da Universidad Nacional de Mar del Plata (UNMP) e pesquisador assistente do Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Tecnicas (CONICET).

4 Nesse período, duas imagens me surgem sobre o momento que vivia o país: a imensa marcha com quase 200 mil manifestantes, no início de setembro de 1989, aos gritos de “¡No!” para os indultos e o discurso no qual Menem os proclamou, sugerindo com estes a reconciliação e pacificação – “Por eso, esa mañana, en hora muy buena y muy temprana, he firmado los decretos, que llevan los números 1002, 1004, y 1005, donde indulto a muchos militares y muchos civiles para que empecemos a reconstruir la Patria en paz, en libertad y justicia.”

5 Impacto simbólico que causava os processos exteriores sobre crimes contra os direitos humanos.

6 Retroalimentação entre os processos, no caso, em nível internacional, e as tarefas desenvolvidas pelas organizações de direitos humanos no país, principalmente no que tangia a recolhimentos de provas e testemunhos.

7 Ex-capitão de Corveta argentino que desempenhou funções na Escuela de Mecánica de la Armada (ESMA). (VERBITSKY, 1995).

8 Deve-se lembrar que alguns deles foram presos por se recusarem a depor nos Juicios por la Verdad, e o autor aborda casos ocorridos em Mar del Plata.

9 A Alianza Anticomunista Argentina (Triple A) foi um grupo clandestino, formado majoritariamente por membros e ex-membros da polícia aliados à direita peronista, que realizava ações de sequestros e assassinatos, cujas vítimas eram peronistas de esquerda, líderes sociais, políticos da oposição, sindicalistas, intelectuais, dirigentes juvenis, jornalistas, advogados, artistas, etc. (JANZEN, 1986).

Referências

BAUER, Caroline Silveira. Brasil e Argentina: ditaduras, desaparecimentos e Políticas de Memória. Porto Alegre: Medianiz, 2014.

CATELA, Ludmila da Silva. Situação-limite e memória. A reconstrução do mundo dos familiares de desaparecidos da Argentina. São Paulo: Hucitec, 2001.

CENTRO DE ESTUDIOS LEGALES Y SOCIALES (Org.). Hacer justicia: nuevos debates sobre el juzgamiento de crímenes de lesa humanidade en Argentina. Buenos Aires: Siglo XXI, 2011.

CRENZEL, Emilio. La Historia política del Nunca Más: la memoria de las desapariciones en la Argentina. Buenos Aires: Siglo XXI, 2008.

FELD, Claudia. Del estrado a la pantalla: las imágenes del juicio a los ex comandantes en Argentina. Madrid: Siglo XXI, 2002.

JANZEN, Ignacio González. La Triple A. Buenos Aires: Editorial Contrapunto, 1986.

JELIN, Elizabeth. Los trabajos de la memoria. Buenos Aires: Siglo XXI, 2002.

VERBITSKY, Horacio. El vuelo. Buenos Aires: Editorial Planeta, 1995.

______. El camino de la verdad. Revista Puentes, La Plata, Nº 1, Agosto de 2000.


Resenhista

Marina de Lira Rocha – Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade de São Paulo. Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Email: [email protected]


Referências desta Resenha

ROMANIN, Enrique Andriotti. Memorias en conflicto: el movimiento de Derechos Humanos y la construcción del Juicio por la Verdad de Mar del Plata. Mar del Plata: Editorial de la Universidad Nacional de Mar del Plata (EUDEM), 2013. Resenha de: ROCHA, Marina de Lira. Memórias a caminho da justiça: Juicio por la Verdad de Mar del Plata. Revista Eletrônica da ANPHLAC, n. 18, p. 305-311, jan./jul. 2015. Acesso apenas pelo link original [DR]

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