Topos e Tropos: as construções dos espaços nas narrativas literárias / Revista Espacialidades / 2020

Topos & Tropos: as construções dos espaços nas narrativas literárias é o dossiê temático que visa reunir artigos de pesquisas científicas que investigam os liames e distanciamentos entre os discursos literários e as narrativas históricas. A linguagem, por meio dos tropos – figura de linguagem – é o instrumento mais emblemático da alquimia humana, capaz de transmutar o imaterial em concreto e também sublimar todas as palavras que buscam a certeza de sua definição. O instrumento da linguagem, presente em obras literárias, permite verificar experiências de novas espacialidades, através das sensações cognitivas e das sensibilidades afetivas.

Os artigos selecionados para este dossiê analisam os espaços discursivos da linguagem moldando a historicidade do enredo. Por meio das narrativas cosmológicas e espirituais, da interioridade do sertão, do crescimento urbanístico, das relações de dominação política, étnicas, de gênero e da casa que para Gaston Bachelard em sua obra A Poética do Espaço é o nosso ponto arquimédico diante do mundo. Já o enredo literário, por meio do tropo linguístico, pode ser associado ao estilo de produção historiográfica.

Essa abordagem é, entre outras, resultado da investigação presente no quadro proposto por Hayden White ao analisar os tropos narrativos na meta-história, demonstrando uma relação entre as escolhas estéticas dos enunciados discursivos dos historiadores com suas perspectivas políticas. Por exemplo, a utilização do recurso estilístico da metáfora escrito em enredos historiográficos, correlaciona-se com as convicções políticas e epistemológicas que refletem o entendimento dos historiadores sobre o que é a História.

Todo historiador é um escritor e tal como o crítico literário Peter Turchi abordou em seu livro Maps of the Imagintation, todo escritor é um cartógrafo, pois se utiliza do conhecimento geográfico preexistente que, somado ao imaginário, constrói o espaço do enredo literário. Portanto, o historiador tem a sensibilidade e capacidade para investigar e ressignificar os acontecimentos de outrora estabelecendo relações entre o espaço, topos, e as figuras de linguagens, tropos presentes nos enredos das fontes consultadas: romances, contos, novelas, poemas, crônicas, cartas e diários.

Abrindo o dossiê temático temos o artigo de Larissa Cristhina Giron Ferreira, mestranda em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), intitulado Letras que subvertem: expressões da religiosidade feminina na Europa do século XVI, que descreve as experiências femininas durante momentos das Reformas Religiosas, no século XVI. Analisando as trajetórias de Jeanne de Jussie e Marie Dentière, uma freira e uma adepta do protestantismo calvinista, respectivamente. Neste trabalho são levados em consideração os artifícios que essas personagens utilizaram para refletir sobre o seu meio, sobretudo, a leitura, a escrita e as relações de gênero. Todos estes pontos estão inseridos em uma temporalidade da Europa francófona no século XVI, local que sofreu os impactos do poder de circulação de ideias viabilizado pela utilização da imprensa.

Paralelamente a esse processo de criação dos espaços por meio da escatologia, tem-se o artigo Catábase permanente na escrita romanesca do memorial de Aires: a tanatografia de um proscrito escrito por Augusto Rodrigues da Silva Junior, professor de Literatura Brasileira, da Universidade de Brasília (UnB) em parceria com Marcos Eustáquio de Paula Neto, mestrando em Literatura pela UnB. Nesse artigo os autores analisam a obra de Machado de Assis, Memorial de Aires (1908), sob a perspectiva da mundividência cínica expressa no diário do diplomata narrador. A catábase, narrativa mítica sobre a ida ao submundo, permite a composição do manuscrito enquanto proscrito e anotador da atualidade viva. A escrita do conselheiro é elaborada como um romance-diário, por intermédio da crítica tanatográfica, escrita sobre os falecidos, quando se realiza uma interpretação crítica do insulamento como estratégia de criação da narrativa que se revela cínica e irônica.

Contemplando ainda as discussões do dossiê, temos o artigo Dracula and Nineteenth Century Anxieties: reverse-colonization, homosexuality, female sexuality and madness, escrito por Erica Sudário Bodevan, mestra em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e professora de inglês pelo Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG), Campus Almenara. À luz do conceito de colonialismo reverso proposto por Stephen D. Arata, a autora aborda sobre a moralidade e as relações de gênero e sexualidade no romance Dracula de Bram Stoker (1897) inserido nas circunscrições espaciais da Inglaterra vitoriana. A obscuridade vampiresca seduz suas vítimas fazendo-as serem voluntariamente corrompidas, ato que representa as transgressões aos códigos cristãos estabelecidos pela moralidade vitoriana. Através do personagem estrangeiro do Drácula, natural da Transilvânia, evidencia-se as ansiedades inglesas do século XIX, em particular, os medos dos imigrantes realizarem uma colonização reversa por meio dos costumes e também, a sexualidade feminina, homossexualidade e os distúrbios psicológicos. Portanto, a derrota do vampirismo significa restaurar a ordem social legítima imposta pelo imperialismo da Era Vitoriana.

Em sequência, temos o artigo escrito em coautoria por Bárbara Inês Ribeiro Simões Daibert, doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e Tatiane Carvalho de Morais, mestranda em Estudos Literários pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), com o texto: Memórias apagadas: o abolicionismo e a voz-liberdade de Maria Firmina dos Reis no século XIX. O artigo analisa as narrativas de Maria Firmina dos Reis que tratavam da representação do preconceito estrutural e delimitações oriundos da escravidão vigente e da dominação patriarcal. Firmina, professora e afrodescendente escreveu ao longo do século XIX, estabelecendo a construção de um espaço social que refletia o racismo e o patriarcalismo dominantes, alterando diretamente a constituição do espaço dentro e fora de sua narrativa.

A partir de outra perspectiva, tomando como eixo central o conceito da topofilia, abordado pela geografia de Yi-Fu Tuan, que descreve sobre como são criadas as sensações de lugares por meio das afeições sentimentais, na qual concebem as paisagens naturais que são ressignificadas a partir de uma identidade regional. Nesse dossiê temos: o sertanejo, nas delimitações do semiárido cearense, tanto em Sobral como em Russas; as margens pernambucanas do Rio Capibaribe e o idílico interior de Guimarães Rosa.

Adiante temos o artigo A construção do espaço e da memória sonora da cidade de Sobral e da seca de 1877-1878 em Luzia-Homem, de Débora Maria Martins Braga, graduada em História pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). Nesse artigo é analisado o processo de construção da memória sonora do período da Grande Seca na cidade de Sobral (CE), entre os anos de 1877 e 1878, a partir do romance naturalista-regionalista de Luzia-Homem de Domingos Olímpio. Essa análise histórico-literário compreende que a memória sonora é tida como um espaço de totalidade de sons que compõem a realidade, carregada de significados multiculturais e identitários compartilhados pelo grupo, neste sentido, encara a cidade como um espaço praticado e dinâmico.

Já sobre o ponto de vista de Russas (CE), será exposto por Ruan Carlos Mendes, doutorando em História Social pela Universidade Federal do Ceará, o artigo O tempo na escrita de um espaço: a cidade de Russas-CE na obra do escritor Airton Maranhão. Mendes pesquisa a obra literária de Airton Maranhão (1950 – 2015) e mostra como o autor constrói a memórias, atribuindo para a escrita a capacidade formuladora de sentidos para o passado e para as espacialidades, uma arte ficcional desejosa “de dar tempo ao espaço”. O autor analisa a concepção de temporalidade e memória na obra do escritor de Russas (CE) e compreende seus usos e acionamentos em uma prática de escrita pela qual visou dotar um espaço – o seu “torrão natal” – de uma inscrição na história.

Sobre a formação da espacialidade do Rio Capibaribe, temos o artigo Literatura e História na obra O cão sem plumas de João Cabral de Melo Neto, de Aurora Cardoso de Quadros, doutora em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo (USP) e professora da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Nesse texto a autora analisa as representações narrativas do Rio Capibaribe, realizando sua crítica em uma perspectiva histórica e poética. Como resultado do estudo, pode-se entender a constatação de que a história está na poesia, como a poesia está na história, numa interação cooperativa e complementar.

E no caso da interioridade onírica, tem-se o artigo O Sertão de Guimarães Rosa e suas armadilhas: uma leitura de “-Uai, eu?”, escrito por Glener Ochiussi, doutorando em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). O artigo analisa o conto “-Uai, eu?”, publicado por João Guimarães Rosa em 1967. Refletindo por meio da história dos espaços sobre os distanciamentos e as aproximações entre o discurso literário e a narrativa histórica. O artigo aborda a possibilidade de utilizar a literatura como fonte histórica, com fundamento metodológico de A invenção do Nordeste e outras artes, de Durval Albuquerque Júnior (2011), problematizando a temática do espaço e sua respectiva importância para a interpretação de “-Uai, eu?”.

Nesse dossiê, tem-se artigos sobre as literaturas abordando as questões do autoritarismo nas áreas lusófonas: o Regime Militar no Brasil e os efeitos da ditadura salazarista nas ex-colônias lusitanas na África. A literatura também pode narrar sobre os espaços da dor, por meio das relações políticas que estabelecem novas formas de controle e dominação dos espaços. Observa-se a literatura como uma forma de descolonização do conhecimento, por meio da memória identitária e da resistência aos espaços de repressão.

O Brasil não é a Europa do Holocausto: K. – Relato de uma busca e uma nova perspectiva do Brasil durante a ditadura militar, escrito por Thaís Sant’Anna Marcondes, doutoranda em Literatura Comparada na Universidade Federal Fluminense (UFF), aborda o livro K. Relato de uma busca de Bernardo Kucinski sobre a consideração da construção espacial do Brasil ditatorial pela narrativa. Observa-se os aspectos do livro que remetem ao universo labiríntico de Kafka, em O processo; a caracterização dos espaços marcados pela repressão; e o olhar crítico de estranhamento de um estrangeiro sobre a ditadura militar no Brasil. Para isso, a autora recorreu a definição de não-lugar desenvolvida por Augé (2009), a fim de pensar de que forma a ficção de Kucinski caracteriza alguns espaços da estrutura repressiva como locais de passagens que não criam identidades, nem relações, mas tensão solitária; locais onde o indivíduo precisa estar sempre provando sua inocência.

Já na perspectiva da literatura africana, segue o artigo A casa como espaço de materialização do processo de luto na poética de José Craveirinha, escrito por Nathália Soares Pinto, mestranda em Literaturas Africanas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), neste artigo a autora investiga o espaço da casa em poemas do livro Maria, do poeta moçambicano José Craveirinha e discute a relação concebida entre homem e espaço por intermédio da composição de um espaço literário que concretiza o luto. Já, sob a perspectiva psicanalítica de Freud, estabelece o espaço da casa como um território em que se materializa o luto após a perda do ser amado.

Ainda nessa abordagem, segue o artigo Homem, Águas, Fronteiras e Palavras: José Eduardo Agualusa e a construção da identidade em trânsito, escrito por Welligton Costa Borges, mestrando em História pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). A investigação busca analisar as possibilidades conferidas pela narrativa literária de um escritor luso-angolano a partir da abordagem de Stuart Hall sobre o “individuo fragmentado”. O objetivo é analisar a identidade do escritor, o angolano José Eduardo Agualusa de ascendência luso-brasileira, enquanto sujeito múltiplo tomando sua experiência de descentramento identitário: territorial e transnacional. Trata-se de perceber como sua obra faz um movimento que é um espelho e sua experiência de ampla circulação pelas nações lusófonos em uma gama extensa de países e línguas.

Por fim, a abordagem da literatura como a criação científica do espaço urbanista moderno, segue o artigo: Guiando os viajantes, ensinando os transeuntes: o porto de Natal no discurso de Manoel Dantas, escrito por Khalil Jobim, mestre em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O autor analisa notícias publicadas no jornal A República para traçar as maneiras de percorrer a cidade de Natal no começo do século XX, a partir das ideias de intelectuais natalenses nesse período, procurando verificar de que maneira o porto de Natal passou a integrar tais itinerários de viagem no espaço citadino, pela visão de Manoel Dantas na obra Natal daqui a cinquenta anos escrita em 1909.

A “Seção Livre” deste Volume traz três artigos com temas que relacionam os conceitos de território, identidade, espaço, lugar e outros, que ajudam a conduzir importantes reflexões sobre temas como: a invisibilidade indígena, o apego emocional aos lugares com base na obra cinematográfica Aquarius (2016) e a construção do imaginário social sobre a criminalidade a partir do discurso médico.

O primeiro destes artigos é intitulado Território e identidade na ‘Terra mãe do Brasil’: a invisibilidade indígena na cidade de Porto Seguro – Bahia, dos autores Sebastião Cerqueira- Neto, doutor em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) e professor do Instituto Federal da Bahia (IFBA); Ana C. Pinheiro bolsista PIBIC-EM / IFBA e Ricardo de Almeida Cunha mestre em Ciências e Tecnologias Ambientais pela Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), que tem como objetivo principal contribuir com a decodificação de uma dicotomia estabelecida entre território e identidade dentro de uma escala local. Uma das justificativas para a produção desta pesquisa leva em conta uma tentativa de invisibilização dos indígenas no território de Porto Seguro, sendo esta uma ação contínua e acentuada pela globalização do turismo de massa.

Em seguida, no texto Espaço, lugar e territorialidade: análises sobre apego emocional ao lugar com o filme Aquarius (2016), dos autores Maria das Graças Alencar Viana, bacharela em Saúde pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), e graduanda em Arquitetura e Urbanismo pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA); Liz Melo de Sá Barreto graduando em Arquitetura e Urbanismo pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFBA), e Diego Carvalho Corrêa, mestre em História pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), se discute por meio do longa-metragem Aquarius (2016) conceitos de espaço, lugar, territorialidade e apego aos lugares, tendo em vista as ações da personagem Clara, frente aos avanços da especulação imobiliária que atingiu a cidade de Recife (PE). Esta análise vê o edifício Aquarius, como um “lugar”, que se constituiu por uma consequência das relações do espaço e de suas percepções sobre ele. O apego evidenciado pela protagonista ao edifício foi a base para a materialização da territorialidade como sentimento de pertencimento e a razão pela qual ela resistiu às persistentes ofensivas da Construtora Bonfim.

Finalizando esta sessão o artigo de Patrick Moraes Sepúlveda, mestrando em História pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), versa Sob a ordem do progresso: A construção do imaginário social soteropolitano sobre a criminalidade a partir do discurso médico com o intuito de avaliar a introdução das teorias antropológicas na cidade do Salvador, em específico, a contribuição do Dr. Nina Rodrigues para a construção do imaginário social entre as décadas finais do século XIX e o início do século XX. Recorte em que se percebem mudanças na estrutura social e a ascensão da classe média, que sob a influência dos vislumbres ideários de progresso alterariam a configuração dos espaços urbanos e consequentemente o cotidiano da população local.

Sobre as últimas produções literárias acerca de espaços e as relações de identidade de gênero e sexualidade, a historiadora pesquisadora do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc-SP, Sabrina da Paixão Brésio, mestra e doutoranda pela Faculdade de Educação da USP, resenhou o romance de Nicole Dennis-Benn: BemVindos ao Paraíso (Here Comes the Sun). Traduzido para o português por Heci Regina Candiani, é o primeiro romance de Nicole Dennis-Benn e retrata sobre o cotidiano afetivo situado em Montego Bay, costa norte da Jamaica, através do olhar pós-colonial de quatro protagonistas negras: Margot (irmã mais velha), Thandi (irmã mais nova), Delores (mãe) e Verdene Moore (amante). A autora, Nicole Dennis-Benn, nasceu na Jamaica e mudou-se para os Estados Unidos aos 17 anos para cursar medicina. Fez mestrado em Saúde Pública, mas deixou sua atuação como pesquisadora na Universidade de Columbia para se dedicar à escrita. Lançou o romance em 2016, publicado pela Editora Morro Branco em 2018. A obra chamou a atenção da crítica especializada vencendo o prêmio Lambda Literary Award.

Finalizando este Volume da Revista Espacialidades na sessão “Entrevista”, recebemos valorosas contribuições do professor doutor Luiz de França Costa Lima Filho. Professor emérito do Departamento de História da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-RJ, que atua há mais de 50 anos nas áreas de Teoria da Literatura, Literatura Comparada e Crítica Literária, sendo também bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Nesta entrevista, Costa Lima discorre sobre sua trajetória de pesquisa nessas áreas; discute como a mímesis têm sido trabalhada em suas pesquisas; faz apontamentos sobre dilemas da pesquisa histórica que tem como fonte a Literatura; enquanto crítico literário faz colocações a respeito de como os escritores podem construir espaços que narram a história em suas obras e ainda esboça considerações sobre a presença e impacto da literatura nesse milênio.

O Editor Chefe e a Equipe Editorial da Revista Espacialidades desejam a todos uma excelente leitura!

Andressa Freitas dos Santos (UFRN) – Editora de texto (normatização)

Clara Maria da Silva (UFRN) – Editora Gestora

Douglas André Gonçalves Cavalheiro (UFRN) – Secretário Geral

Edcarlos da Silva Araújo (UFRN) – Secretário de Comunicação e Mídias Sociais

Francisca Rafaela Mirlys da Silva (UFRN) – Editora de texto (normatização)

Giovanni Roberto Protásio Bentes Filho (UFRN) – Editor

Lígio José de Oliveira Maia (UFRN) – Editor Chefe

Matheus Pinheiro da Silva Ramos (UFRN) – Editor

Rannyelle Rocha Teixeira (UFRN) – Editora

Ristephany Kelly da Silva Leite (UFRN) – Editora

Rodrigo de Morais Guerra (UFRN) – Editor

Thiago Venicius de Sousa Costa (UFRN) – Vice Editor Gestor

Tyego Franklim da Silva (UFRN) – Gerenciador do site

Victor André Costa da Silva (UFRN) – Editor


MAIA, Lígio José de Oliveira et al. Apresentação. Revista Espacialidades. Natal, v.16, n. 02, 2020. Acessar publicação original [DR]

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