Planejando a ação formativa para a docência em Geografia com o auxílio da Inteligência Artificial

Criatividade respeito as diferencas e Inteligência Artificial
Criatividade, flexibilidade e respeito à diferença | Imagem: IF/IA/Canva (2023)

 

Bom dia, colegas,

Sou o professor Itamar Freitas. Atuo como professor do departamento de Educação da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade do Estado da Bahia (Uneb)

Estou aqui por demanda da Fundação Getúlio Vargas para ministrar a oficina “Planejando a ação formativa para a docência em Geografia, sob o patrocínio da Secretaria de Estado da Educação de Sergipe.

O objetivo do nosso encontro é ampliar as habilidades de planejamento dos docentes de Geografia dos anos finais do Ensino Fundamental, empregáveis ​​​​na formação de outros colegas da Geografia que se empenharão no desenvolvimento do currículo de Sergipe sob os seguintes princípios: “criatividade” no desenvolvimento do currículo; “respeito à diferença ” na recomposição das aprendizagens; flexibilidade ” no desenvolvimento do currículo; e “ criticidade ” e “autonomia” na elaboração de estimativas de aprendizagem. Estes princípios foram difundidos ao longo das últimas quatro seções formativas.

Nossa oficina será realizada ao longo de duas horas, estruturada em sete passos prescritos pela FGV e inspirados por princípios de aprendizagem cunhados por LS Vygotsky.

Seguindo a mesma orientação teórica, ofereceremos exemplos de prompts e sugestões genéricas colhidas por meio de consultas ao Chat GPT sobre modelos de desenvolvimento de cada um dos passos discutidos hoje.

O planejamento passo a passo

Os sete passos prescritos pela FGV espelham o formulário que vocês empregarão junto aos cursistas. São eles: 1. identificar os conhecimentos prévios do cursista a respeito do objeto da formação; 2. comunicar conteúdo principal da formação; 3. comunicar uma síntese sobre o conteúdo principal da formação; 4. Estimular o estabelecimento de trocas entre os cursistas, acerca dos desafios e dos avanços durante a formação; 5. Estimular a criação de instrumentos de aplicação do conteúdo principal; e, por fim, 6. Avaliar a aprendizagem do cursista.

Para esse iniciar o processo, você deve estar protegido sobre o objetivo da formação e a natureza do seu conteúdo principal. No nosso caso, o objetivo é desenvolver o Currículo de Sergipe no que diz respeito ao componente Geografia curricular. Quanto ao objeto do conhecimento, anunciado acima, eles se concretizam por meio do conhecimento, compreensão e aplicação dos valores da “ criatividade ”, “respeito à diferença ”, “ flexibilidade ”, “ criticidade ” e “ autonomia.

Você pode e vai, eventualmente, empregar outros dois tipos de conteúdo, a saber: conhecimentos (definições, fenômenos, processos geográficos etc.) e habilidades meta-geográficas prescritas no Currículo de Sergipe para o ensino da Geografia. Contudo, o centro da formação é o provimento daqueles valores em todas as atividades de ensino/aprendizagem junto aos alunos dos anos finais do Ensino Fundamental.


Passo 1 – Identificar os conhecimentos prévios do cursista a respeito do objeto da formação

Esta etapa do planejamento prescreve a identificação dos conhecimentos prévios dos colegas cursistas com os quais vocês vão trabalhar.

Nesta etapa, você já deve ter em mente o que vai perguntar: o que o cursista sabe/sabe fazer/sente sobre os valores objetos da formação da qual sou responsável (criatividade, respeito à diferença, flexibilidade, criticidade e autonomia)?

Outras demandas que orientam os recursos de busca por conhecimentos prévios são as perspectivas epistemológicas e ideológicas que atravessam os cursistas de modo individual ou coletivo (como feitas na última oficina, ao investigar as crenças epistemológicas de vocês). Essas demandas, entretanto (para a formação que você dirige), aguardarão em segundo plano, não impedindo (é claro) que você mescle conteúdo de vários tipos nas buscas por conhecimentos prévios.

Os conhecimentos prévios são buscados, ou seja, você tem que se munir de instrumentos de coleta que possibilitem o cursista exteriorizar o grau de domínio sobre o objeto principal da formação.

Para selecioná-los ou construí-los, você pode empregar recursos de Inteligência Artificial (já que é autoridade profissional), apurando os comandos e revisando as respostas da máquina. Pergunte: “Com base nos textos que se seguem, sugira cinco instrumentos de coleta dos conhecimentos prévios dos professores de Geografia do Ensino Fundamenta a respeito desses valores: “criatividade, respeito à diferença, flexibilidade, criticidade e autonomia.”

Em seguida, selecione ao menos um instrumento, desenvolva-o e aplique.

[Instrumentos operacionais para a identificação dos conhecimentos prévios sugeridos por IA]

Nós:
Indique cinco estratégias de coletar, entre professores com perspectiva ideológica dominante centrada na luta de classes, os conhecimentos que eles professam sobre “criatividade”, “respeito à diferença”, “flexibilidade”, “criticidade” e “autonomia” quando aplicados ao ensino/aprendizagem da Geografia nos anos finais do Ensino Fundamental.
ChatGPT:
  1. Questionários ou Pesquisas Online: Distribua questionários online para coletar as percepções dos professores sobre os cinco temas em questão. Essa abordagem permite uma coleta de dados rápida e de fácil análise.
  2. Grupos Focais: Organize grupos de discussão focais entre os professores para aprofundar as percepções sobre cada tema. Esses grupos podem ser conduzidos por um facilitador experiente que guia a conversa e mantém o foco nos tópicos em discussão.
  3. Entrevistas Individuais: Realize entrevistas individuais com professores para obter informações detalhadas e aprofundadas sobre suas percepções e experiências em relação à “criatividade”, “respeito à diferença”, “flexibilidade”, “criticidade” e “autonomia” na prática pedagógica.
  4. Observação de Aulas: Solicite a permissão para observar as aulas, o que pode proporcionar um entendimento direto e profundo de como esses conceitos são aplicados no ensino de Geografia.
  5. Análise de Documentos e Planos de Aula: Solicite aos professores que forneçam exemplos de planos de aula, materiais didáticos, ou outros documentos que demonstrem como eles incorporam esses conceitos em suas práticas de ensino. Esta abordagem pode revelar detalhes valiosos sobre como os professores percebem e aplicam esses conceitos na prática.

Passo 2 – Comunicar conteúdo principal da formação

Nesta etapa do planejamento, você deve declarar os objetos de conhecimentos a serem trabalhados na oficina. Em seguida, deve elencar as estratégias metodológicas e as autoridades sob o qual está fundamentado.

Apresentar, difundir e replicar os valores da oficina, contudo, não significa repetir-los abstratos e literalmente. Considerando os conhecimentos prévios identificados (e, consequentemente, os desconhecimentos mapeados), lembre-se de que você pode também sequências didáticas de atividades focadas em conteúdo geográfico substantivo, conteúdo metageográfico, conteúdo valorativo discutido nestas oficinas, tendo sempre como fim a construção dos princípios -alvo da formação que lidera.

Para bem cumprir este passo, você pode trabalhar tais conteúdos de maneira didática ou de maneira coordenada. Em outros termos, você pode ensinar o colega a produzir planos que foquem de modo autônomo as presenças substantivas dos alunos (desconhecimentos de conceitos, fenômenos, processos etc.), as origens meta-geográficas (habilidades e valores da Epistemologia da Geografia) ou as apresentado dos colegas em termos dos princípios básicos que atravessam o currículo de Sergipe (criticidade, criatividade etc.).

Para estimulá-los a criar planos para uma aula ou sequências didáticas, é necessário que você domine as proteínas básicas desse tipo de ferramenta.

Você deve compreender, por exemplo, que uma sequência didática é uma representação do trabalho pedagógico que pode ganhar os mais distintos formados, sendo mais ou menos prescritiva sobre o que professores e alunos devem fazer.

[Exemplos de sequências didáticas com foco em valores, sugestões pela IA]

Nós

Indique cinco estratégias de discutir o conteúdo que se segue, entre professores de Geografia com perspectiva ideológica dominante centrada na luta de classes. Conteúdo aplicado ao ensino de Geografia nos anos finais do Ensino Fundamental: “criatividade”, “respeito à diferença”, “flexibilidade”, “criticidade” e “autonomia.”

Chat GPT:

1. Seminários e Workshops: Organize seminários e workshops onde professores possam se reunir para discutir esses conceitos. Isso pode incluir leituras dirigidas, palestras de especialistas convidados, e discussões em grupo focadas em como esses valores podem ser integrados na pedagogia da Geografia. Os professores podem compartilhar suas experiências, desafios e estratégias bem-sucedidas na incorporação desses conceitos em suas salas de aula.

    • Professor: Organizar um seminário sobre “Luta de Classes e a Pedagogia da Geografia”.
    • Cursista: Participar da discussão em grupo, compartilhando experiências e estratégias bem-sucedidas.
    • Professor: Convidar um especialista para falar sobre “Criticidade e Autonomia na Docência”.
    • Cursista: Preparar perguntas e reflexões sobre o tema apresentado pelo especialista.

2. Estudos de Caso: Utilize estudos de caso específicos que demonstrem a aplicação prática desses conceitos na Geografia. Isso pode incluir análises de como a “criatividade” pode ser usada para explicar conceitos geográficos complexos, ou como o “respeito à diferença” pode ser promovido em discussões de geografia cultural.

    • Professor: Apresentar um estudo de caso sobre como a “criatividade” pode ser usada para explicar conceitos geográficos complexos.
    • Cursista: Analisar o estudo de caso, discutindo as implicações e a eficácia da abordagem.
    • Professor: Organizar um estudo de caso de “Respeito à Diferença” na Geografia Cultural.
    • Cursista: Participar da análise, identificando formas de incorporar tal respeito nas próprias práticas de ensino.

3. Debates em sala: Promova debates em sala para fomentar o pensamento crítico e a autonomia entre os professores. Esses debates poderiam explorar diferentes abordagens pedagógicas, considerando a perspectiva ideológica centrada na luta de classes.

    • Professor: Propor um debate sobre a utilidade da perspectiva da luta de classes na pedagogia da Geografia.
    • Cursista: Participar do debate, argumentando com base em leituras e experiências pessoais.
    • Professor: Organizar um debate sobre “Flexibilidade no Ensino de Geografia”.
    • Cursista: Contribuir para a discussão com ideias e reflexões sobre como a flexibilidade pode ser aplicada em sala de aula.

4. Grupos de Discussão Online: Crie fóruns de discussão online onde os professores podem compartilhar ideias, perguntas e recursos. Isso pode ser especialmente útil para professores que não podem se reunir pessoalmente devido a distâncias geográficas ou outros compromissos.

    • Professor: Criar um fórum de discussão online e postar tópicos relacionados à “Criticidade” e “Autonomia” no ensino de Geografia.
    • Cursista: Participar ativamente do fórum, compartilhando reflexões e perguntas.
    • Professor: Propor um tópico de discussão online sobre “Criatividade no Ensino de Geografia”.
    • Cursista: Comentar no tópico com exemplos práticos e sugestões sobre como implementar a criatividade em sala de aula.

5. Atividades Práticas: Promova atividades práticas que permitam aos professores experimentar novas estratégias de ensino. Isso poderia incluir role-play (jogo de papéis), onde os professores assumem o papel de seus alunos, ou o desenvolvimento de planos de aula que incorporam esses conceitos-chave. Através destas atividades práticas, os professores podem ganhar uma maior compreensão de como incorporar esses conceitos em seu ensino.

    • Professor: Organizar uma atividade de role-play sobre “Respeito à Diferença” em Geografia.
    • Cursista: Participar da atividade, assumindo o papel de diferentes alunos e reflexionando sobre a experiência.
    • Professor: Propor a criação de planos de aula que incorporem “Criticidade” e “Autonomia”.
    • Cursista: Desenvolver um plano de aula, recebendo feedback do professor e dos colegas.

Passo 3: Comunicar como entendido sobre o conteúdo principal da formação: Promova debates em sala para fomentar o pensamento crítico e a autonomia entre os professores. Esses debates poderiam explorar diferentes abordagens pedagógicas, considerando a perspectiva ideológica centrada na luta de classes.

Apresentados os conteúdos básicos que ajudam a cumprir a finalidade da formação, você deve retomá-los de maneira abreviada e clara, de modo a convencê-lo de que tais informações devem contribuir para a formação de uma memória de longo prazo no equipamento cognitivo do professor .

Seja claro, não ultrapasse três parágrafos, não faça citações diretas ou paráfrases. Em resumo, fale direto ao colega professor apenas o que julga ser o mais importante para a mudança de atitude em relação aos valores objeto da formação.

[Exemplos de síntese e de correção de síntese produzidos com IA]

Nós:
Reescreva essa sequência em detalhes, incluindo um objeto do conhecimento: derramamento de óleo nas praias de Aracaju-SE. Inclua avaliação diagnóstica e avaliação somativa (ao final, acompanhada de rubrica). Lembre que os cursistas são professores de Geografia dos anos finais do Ensino Fundamental. 5. Atividades Práticas: Promova atividades práticas que permitam aos professores experimentar novas estratégias de ensino. Isso poderia incluir role-play (jogo de papéis), onde os professores assumem o papel de seus alunos, ou o desenvolvimento de planos de aula que incorporam esses conceitos-chave. Através destas atividades práticas, os professores podem ganhar uma maior compreensão de como incorporar esses conceitos em seu ensino. Professor: Organizar uma atividade de role-play sobre “Respeito à Diferença” em Geografia. Cursista: Participar da atividade, assumindo o papel de diferentes alunos e reflexionando sobre a experiência. Professor: Propor a criação de planos de aula que incorporem “Criticidade” e “Autonomia”. Cursista: Desenvolver um plano de aula, recebendo feedback do professor e dos colegas.
Chat GPT:

Atividade Diagnóstica

  1. Avaliação Diagnóstica: Inicie o curso com uma avaliação diagnóstica para entender o nível de conhecimento dos professores sobre o derramamento de óleo nas praias de Aracaju-SE. Peça que eles escrevam um breve resumo do incidente e como o abordariam em uma aula de Geografia. Avalie a compreensão inicial deles sobre o tema e os conceitos de “criatividade”, “respeito à diferença”, “flexibilidade”, “criticidade” e “autonomia” em relação ao assunto.

Atividades Práticas

  1. Role-play: Organize uma simulação de sala de aula onde os professores assumam o papel de alunos com diferentes perspectivas sobre o derramamento de óleo. Isto pode incentivar a empatia e o “Respeito à Diferença”. Durante a atividade, os professores devem se questionar: Como os alunos podem diferir em suas opiniões e entendimentos sobre o derramamento de óleo? Como essas diferenças podem ser respeitadas e utilizadas como oportunidades de aprendizado?
  2. Desenvolvimento de Plano de Aula: Encoraje os professores a criar um plano de aula que aborde o derramamento de óleo com uma abordagem crítica e autônoma. O plano deve demonstrar como eles incorporam os conceitos de “Criticidade” e “Autonomia”. Além disso, o plano deve estimular a criatividade e flexibilidade dos alunos na compreensão e análise do derramamento de óleo.

Avaliação Somativa

  1. Avaliação Final: Após a conclusão das atividades práticas, realize uma avaliação somativa para medir o progresso dos professores. Peça que eles revisem e aprimorem o plano de aula desenvolvido durante o curso, incorporando os feedbacks recebidos e as experiências adquiridas durante as atividades práticas.

Rubrica de Avaliação

  • Compreensão do tópico (derramamento de óleo): O professor apresenta um entendimento claro e abrangente do derramamento de óleo nas praias de Aracaju-SE?
  • Incorporação dos conceitos-chave: Os conceitos de “criatividade”, “respeito à diferença”, “flexibilidade”, “criticidade” e “autonomia” foram incorporados efetivamente no plano de aula?
  • Revisão e aprimoramento: O professor fez ajustes significativos ao plano de aula com base nos feedbacks e experiências das atividades práticas?
  • Abordagem crítica e autônoma: O plano de aula promove a criticidade e a autonomia dos alunos em relação ao derramamento de óleo?

Nós:

Agora, sugira três versões de textos que apresentam conclusões desta aula (100-200 páginas)

Chat GPT:

Aqui estão três versões de textos que poderiam servir como conclusões para a aula:

Versão 1 Nesta jornada de aprendizado, nos aprofundamos na problemática do derramamento de óleo em Aracaju-SE, incorporando conceitos chave como criatividade, respeito à diferença, flexibilidade, criticidade e autonomia no processo educacional. Através das atividades práticas e do desenvolvimento de planos de aula, nos capacitamos para abordar situações semelhantes em nossas próprias salas de aula, considerando diversas perspectivas e incentivando o pensamento crítico em nossos alunos. Os planos de aula aprimorados evidenciam nossa progressão e o compromisso de continuar aprendendo e aperfeiçoando nossas estratégias de ensino.

Versão 2 Ao concluirmos esta aula, é evidente o crescimento que cada um de nós experienciou. Abordamos o incidente do derramamento de óleo em Aracaju-SE de maneira profunda, integrando conceitos importantes e incentivando uma abordagem crítica e autônoma no aprendizado. O papel ativo que assumimos em atividades práticas e o desenvolvimento de planos de aula comprovam nosso engajamento no ensino da Geografia, de forma consciente e inclusiva, garantindo um ambiente de aprendizado rico e diversificado.

Versão 3 Encerramos esta aula com uma maior compreensão sobre o derramamento de óleo em Aracaju-SE e a importância de incorporar valores como criatividade, respeito à diferença, flexibilidade, criticidade e autonomia no ensino de Geografia. Por meio da simulação de sala de aula e da criação de planos de aula, temos agora um conjunto de ferramentas mais robusto para abordar temas complexos e promover o pensamento crítico entre nossos alunos. À medida que avançamos em nossa jornada de educação, estamos comprometidos em continuar aprendendo e aperfeiçoando nosso ofício.


Passo 4 – Estimular o estabelecimento de trocas entre os cursistas, acerca dos desafios e dos avanços durante a formação

Nesta etapa do planejamento, selecione alguns recursos para estimular os cursistas a trocarem informações sobre os pontos pouco claros e os pontos consolidados durante a formação.

Entenda que a aprendizagem dos valores elencados possui um forte componente de interação social. É muito provável que uma definição, questão ou exemplo que você apresentou durante a formação seja clareado se for anunciado de cursista a cursista, já que há grande chance de eles conhecerem a si próprios e de compartilharem, entre si, atalhos de compreensão da matéria.

[Exemplos de instrumentos de interação entre cursistas com, sugeridos pela IA]

Nós:
Crie cinco estratégias de interação que cumpram o seguinte objetivo: “estimular o estabelecimento de trocas entre os cursistas, acerca dos desafios e dos avanços durante a formação, de modo que eles possa avançar na compreensão de pontos pouco claros e os pontos consolidados durante a formação. Lembre que os cursistas são professores de Geografia dos anos finais do Ensino Fundamental e dominantemente crentes na luta de classes como motor da experiência geográfica. As atividades não devem ultrapassar 100 minutos.
Chat GPT:

1. Rodas de Conversa (20 minutos): Uma técnica clássica, mas eficaz, onde os cursistas são divididos em pequenos grupos para discutir suas experiências e desafios durante a formação. Cada grupo recebe um tema específico, como “Aplicando a Teoria da Luta de Classes” ou “Ensinando Geografia Criativamente”.

2. Dinâmica dos Balões (20 minutos): Nessa atividade, os cursistas escrevem um desafio que encontraram durante a formação em um pedaço de papel, colocam dentro de um balão e inflam. Os balões são misturados e cada cursista escolhe um, estoura e lê o desafio. O grupo todo discute possíveis soluções para o desafio.

3. Pílula do Conhecimento (20 minutos): Cada cursista prepara uma breve apresentação (5 minutos) sobre um tópico que sentiu que avançou significativamente durante a formação. A ideia é compartilhar o conhecimento adquirido e as estratégias utilizadas.

4. Mapa de Conceitos (20 minutos): Os cursistas criam um mapa de conceitos sobre um tópico específico da formação. Isso ajuda a visualizar o entendimento do grupo sobre o assunto, esclarecer pontos pouco claros e consolidar os pontos de aprendizado.

5. Jogo do Resumo (20 minutos): Um jogo de perguntas e respostas no qual os cursistas, divididos em grupos, devem resumir e explicar conceitos, teorias ou estratégias aprendidas durante a formação. Isso incentiva a revisão e a consolidação dos tópicos aprendidos.


Passo 5 – Estimular a criação de instrumentos de aplicação do conteúdo principal

Encerrada a comunicação e a discussão dos objetos do conhecimento e estimuladas as trocas entre cursistas, é hora de solicitar que eles produzam instrumentos de intervenção didática.

Ajuda muito se você apresentar auxílios de tipo variado: fragmentos de textos com definições, resumos, verbos, listas de verbos, lista de exemplos, lista de substantivos discutidos na formação, modelos de planos de aula, relatos em vídeo de professores garantidos em sequências certas didáticas na área da Geografia.

Lembre-se também de reiterar o foco da formação. Os instrumentos de aplicação, construídos pelos cursistas, devem contemplar os valores listados neste início desta aula.

[Exemplos de sequências didáticas com foco em valores, sugestões pela IA – Ver Passo 2]

 


Passo 6 – Avaliar a aprendizagem do cursista

O último momento ensinado prescrito no planejamento é também uma avaliação. Como vimos na última oficina, ela deve ser instrumento de auxílio à aprendizagem do cursista. Sua modelação em avaliação diagnóstica, formativa e somativa não interfere no seu fim, várias vezes enfatizadas nas formações da FGV: um recurso para a aprendizagem do aluno.

Aqui também é importante fornecer listas, esquemas de progressão e instruções de como construir itens de prova e rubricas, ou seja, deve deixar claro para os cursistas os significados de item de prova de resposta construída, item de prova de resposta selecionada, alternativa de resposta , gabarito, distrator e rubrica.

[Exemplos de instrumentos de avaliação com foco em valores, sugeridos pela IA]

Nós:
Indique oito estratégias de avaliação da aprendizagem (quatro de respostas selecionadas e quatro de respostas construídas, acompanhadas de rubricas) sobre o conteúdo que se segue, destinadas aos alunos de Geografia dos anos finais do Ensino Fundamental, considerando que a perspectiva ideológica dominante entre esses professores está centrada na luta de classes. Conteúdo aplicado ao ensino de Geografia nos anos finais do Ensino Fundamental: “criatividade”, “respeito à diferença”, “flexibilidade”, “criticidade” e “autonomia.”
Chat GPT:

Estratégias de Respostas Selecionadas:

  1. Teste de Múltipla Escolha sobre Conceitos: Apresente aos alunos questões que avaliem seu entendimento sobre “criatividade”, “respeito à diferença”, “flexibilidade”, “criticidade” e “autonomia”. A rubrica avaliará a precisão da seleção de respostas.
  2. Análise de Caso com Opções de Resposta: Dê aos alunos um cenário hipotético relacionado à Geografia e peça para selecionarem a melhor ação considerando os conceitos estudados. A rubrica avaliará a relevância da escolha para a situação apresentada.
  3. Quiz de Correspondência sobre Conceitos e Exemplos: Os alunos deverão conectar os conceitos estudados com exemplos apropriados ou situações que os exemplifiquem. A rubrica avaliará a precisão das correspondências.
  4. Teste de Verdadeiro ou Falso sobre Conceitos: Faça afirmações relacionadas aos conceitos estudados e peça aos alunos para avaliar se são verdadeiras ou falsas. A rubrica avaliará a precisão das avaliações dos alunos.

Estratégias de Respostas Construídas:

  1. Redação sobre a Aplicação dos Conceitos: Os alunos deverão escrever um ensaio descrevendo como eles aplicariam os conceitos estudados em um cenário de Geografia real ou hipotético. A rubrica avaliará a aplicação apropriada dos conceitos, bem como a clareza e a estrutura do ensaio.
  2. Resposta de Ensaio à Situação Hipotética: Dê aos alunos uma situação hipotética de sala de aula e peça para descreverem como aplicariam os conceitos estudados para resolver o problema. A rubrica avaliará a adequação da resposta à situação e a aplicação correta dos conceitos.
  3. Diário de Reflexão: Peça aos alunos para manterem um diário de reflexão ao longo do curso, discutindo como eles estão aplicando os conceitos em suas vidas e estudos. A rubrica avaliará a profundidade da reflexão, a aplicação correta dos conceitos e a autoavaliação sincera do crescimento.
  4. Análise de Mapa ou Gráfico: Os alunos deverão analisar um mapa ou gráfico, usando os conceitos de “criatividade”, “respeito à diferença”, “flexibilidade”, “criticidade” e “autonomia” para interpretar a informação e formular uma resposta. A rubrica avaliará a profundidade da análise e a aplicação correta dos conceitos.

Concluindo

Agora que discutimos os elementos básicos do planejamento, vamos nos dividir em grupo e aplicar o que aprendemos até aqui.

Bom trabalho.


Apêndice

Modelo de Planejamento prescrito pela FGV
público
Carga Horária
Tema
Princípio(s) do currículo correlacionado(s)
Objetivo Geral
Objetivos específicos
Unidade Temática / Campos de experiência
Objetos de conhecimento
Habilidades / Competências
Recursos / Materiais Pedagógicos
METODOLOGIA (DESCRIÇÃO DOS PASSOS DA OFICINA)
  1 “Encontrando pistas” – Conhecimentos prévios
Sondagem prévia dos conhecimentos acerca da temática trabalhada e seus objetos de conhecimento
  2 “Embarcando” – Conteúdos Principais
Objetos de conhecimentos a serem trabalhados na oficina
LEMBRETES IMPORTANTES:
● Utilização de metodologias ativas
● Considerar o professor sujeito ativo do seu processo de aprender
● Coerência com as necessidades dos professores
● Relação com a prática
● Trabalho coletivo
● Aprofundamento da compreensão do novo currículo de Sergipe
● Considerar as modalidades atendidas pelo grupo de professores (Educação do campo, Educação Escolar Quilombola, Educação Escolar Indígena, Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial).
   3 “Traçando pontes” – Sistematização
Síntese do que foi trabalhado, apresentação das ideias centrais e checagem de possíveis dúvidas.
   4 “Dando as mãos” – Atividade de interação
Partilha entre pares objetivando trocas acerca das temáticas trabalhadas com cursistas. Coleta de impressões sobre as aprendizagens alcançadas.
   5 “Imergindo” – Atividade reflexiva e avaliativa
Tarefas a serem realizadas pelos cursistas, no retorno à sua sala de aula, trabalhando na prática os objetos de conhecimento e habilidades praticadas.
  6 Avaliação: – Atividade compartilhada de feedback sobre o encontro com escuta sobre estratégias utilizadas para possível ajuste.
Observação:
1. Considerar a interdisciplinaridade e os princípios do Currículo de Sergipe;
2. Abordagem metodológica dialógica e reflexiva;
3. Valorização da territorialidade e identidade cultural local.
Cronograma das atividades do dia*
Atividades da Manhã
Atividades da Tarde
*Adaptado de acordo com a realidade local

Acesse aqui o formulário de planejamento


Para citar este texto

FREITAS, Itamar. Planejando uma ação formativa para a docência em Geografia. Resenha Crítica . Aracaju/Crato, 03 maio 2023. Disponível em <https://www.resenhacritica.com.br/a-cursos/planejando-a-acao-formativa-para-a-docencia-em-geografia-com-o-auxilio-da-inteligencia-artificial/>.

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