Renaissance italienne et architecture au XIXe siècle. Interprétations et restitutions | Antonio Brucculeri e Sabine Frommel

Os múltiplos pontos de vista das vinte e duas contribuições (em francês, inglês e italiano) reunidas nessa obra coletiva referem-se, especificamente, à construção do conceito de Renascimento e à sua recepção no século 19, sobretudo na arquitetura, cobrindo também pesquisas relacionadas à história da arte, história do patrimônio, historiografia artística, história do colecionismo, história da edição e da fotografia, e história literária, acompanhadas de um caderno com 185 imagens em pb. Cruzando enfoques interdisciplinares os autores buscam renovar as perspectivas de análise consagradas na rica historiografia sobre a noção de Renascença e a problematizar situações, estudos de caso, enfoques monográficos, releituras de artistas e arquitetos, em torno do interesse pelo renascimento italiano ao longo do oitocentos em vários países. Leia Mais

Critique et architecture. Un état des lieux contemporain | Hélène Jannière || La Matérialité de l’architecture | Antoine Picon

Em tempo de confinamento, podendo sentir satisfação ao menos de viver entre livros e de exercer um “métier de inteligência” (1), volto-me para obras publicadas recentemente enviadas por colegas amigos, que se acumulam sobre a mesa de trabalho, e seleciono duas em que os autores procuram pensar a arquitetura, ainda que por caminhos de reflexão diversos. Refiro-me aos livros de: Antoine Picon, La matérialité de l’architecture, publicado em 2018, que em breve sairá em versão ampliada em inglês pela University of Minnesotta Press, e ao de Hélène Jannière, Critique et architecture. Un état des lieux contemporain, publicado no final de 2019. Uma leitura mais atenta evidencia que a erudição da narrativa é comum a ambos, o que me permite juntá-los nessa resenha, levantando alguns pontos da novidade e complexidade histórico-teórica do primeiro, e da densidade historiográfica e crítica do segundo. Leia Mais

Baku. Oil and urbanism | Eve Blau e Ivan Rupnik

Entre as grandes metrópoles energéticas contemporâneas marcadas por próspera economia e urbanização global, destaca-se a cidade de Baku, capital do Azerbaijão, nas margens do Mar Cáspio, eixo estratégico entre a Europa e a Ásia, cujo cenário arquitetural combina o antigo e o novo, ao contrário de Dubai a que é comparada. O país é rico em história, já fez parte do império persa, sofreu várias invasões (dos mongóis, entre elas), foi incorporado ao império russo em 1813, passando depois a pertencer à União Soviética, até declarar sua independência em 1991, quando essa dominação foi extinta. Baku conserva construções do século 7, muralhas da cidade fortificada do 12, mesquitas, palácios e minaretes que pontuam o centro antigo. Leia Mais