A cultura cinematográfica e sua história | Faces da História | 2022

Paulo Emilio Salles Gomes em aula na USP Acervo Cinemateca Brasileira Imagem O homem que amava o cinema e nos que o amavamos tantosRevista Cult.

Paulo Emílio Salles Gomes em aula na USP (Acervo Cinemateca Brasileira) | Imagem: O homem que amava o cinema e nós que o amávamos tantos/Revista Cult.

Não se faz cinema sem cultura

cinematográfica e uma cultura viva

exige simultaneamente o conhecimento

do passado, a compreensão do presente

e uma perspectiva para o futuro

(Suplemento Literário do jornal OESP,

23 mar. 1957)

Funções da Cinemateca,

Paulo Emílio Sales Gomes

Para José Inácio de Melo Souza (Cinemateca Brasileira), pesquisador incansável da cultura cinematográfica.

Existem diferentes formas de começar um texto sobre o fenômeno cultural de massa que encantou gerações, comoveu audiências e participou da invenção da vida moderna. Na substituição das antigas formas artesanais de diversão, eruditas e populares, os filmes suscitaram a profunda transformação de diferentes práticas sociais como rituais, comportamentos, simbologias e ideias que, sujeitas à atmosfera de diferentes épocas e contextos geopolíticos, foram transmitidas de geração em geração em diferentes grupos humanos. De todos eles, os rastros mais quentes podem ser encontrados nas trajetórias intelectuais de críticos, cronistas e historiadores que participaram da formação da cultura cinematográfica: os primeiros, implicados no sucesso artístico ou comercial dos filmes; os historiadores, concentrados na preservação e difusão do patrimônio cultural cinematográfico. Leia Mais