A história do corpo / Anais do Museu Paulista / 1995

Aqui está o número 3 dos Anais do Museu Paulista. Estamos todos nós, da direção ao mais humilde funcionário, empenhados em dar a esta publicação a periodicidade absolutamente necessária, a fim de que ela ganhe a çredibilidade que todos queremos. E tarefa complexa e difícil…Mas vamos tentando atingir esse objetivo.

Este número traz em suas páginas não um mas dois “dossiês”, que englobam textos básicos e comentários de especialistas. Um deles, “Museu histórico e conhecimento histórico”, de Ulpiano T. Bezerra de Meneses, é continuação do n° 2*; enquanto o tema de Mary Lucy Murray Dei Priore, “A história do corpo”, é a pedra angular deste n° 3. Ambos, acrescidos dos comentários de renomados professores, dão o tom à publicação. Completam-no os Estudos de Cultura Material, Museus e Bibliografia comentada. Além, é evidente, dos Resumos.

Tenho, mais uma vez, o privilégio de apresentar um novo número da publicação, que começa a se firmar como marca do Museu. E este número sai numa data muito significativa para o Museu Paulista da Universidade de São Paulo – no ano do centenário da abertura da Instituição à visitação pública e, se nele estão trabalhos intelectuais de alto valor, é preciso registrar que, neste 1995, são iniciadas as obras de recuperação do edifício.

É um registro necessário porque uma data histórica. Reuniram-se na sala da Diretoria do Museu Paulista: Flávio Fava de Moraes, Reitor da Universidade de São Paulo; Francisco Weffort, Ministro da Cultura; Carlos Eduardo Moreira Ferreira, Presidente da FIESP e Jacques Marcovitch, Pró-Reitor de Cultura e Extensão Universitária da USP, e então foi tomada a decisão de se recuperar o Museu do Ipiranga, um dos símbolos desta incomparável São Paulo, na véspera do aniversário da grande metrópole, dia 24 de janeiro de 1995.

As obras em andamento, neste final de 1995, com o apoio da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, FAPESP- Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, do Ministério da Cultura e da Universidade de São Paulo, é evidente, garantirão a integridade do edifício.

Somando-se tudo o que vem sendo realizado no Museu Paulista e o esforço no sentido de preservar o edifício e seu acervo, e mais a recuperação da peridiocidade de suas publicações, sente-se que a Instituição tento consolidar o suo destacada posição nos diferentes setores da sociedade da qual é parte significativa.

José Sebastião Witter – Diretor do Museu Paulista / Universidade de São Paulo

[* Esse segundo dossiê referido por José Sebastião Witter não está disponibilizado no site da revista].

WITTER, José Sebastião. Apresentação. Anais do Museu Paulista. São Paulo, n. Serv., v.3, p.5-6, jan./dez., 1995. Acessar publicação original  [DR].

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