História e Psicanálise / Revista de Teoria da História / 2020

Ventiladas desde a década de 1960 e consubstanciadas em fins do século XX, as interrogações sobre a prática historiográfica e sua associação à narrativa histórica exigiram novo escrutínio do historiador. Tais interrogações visavam ao aprofundamento, de um lado, e à contraposição, de outro, às teorias estruturalistas, que, por sua vez, desafiavam as concepções discursivas vigentes. O abalo provocado às ciências humanas prescreveu ao historiador compreender de que forma suas práticas e narrativas incorporariam distintas linguagens, considerando, delas e nelas, o escopo ético e estético. Nesse cenário, emerge a preocupação, antes latente, com o lócus do processo de subjetivação. Derivou de tais movimentos uma significativa abertura do campo historiográfico à relação entre história e psicanálise. Leia Mais