Nuno Álvares Pereira. Guerreiro/senhor feudal/santo. Os três rostos do Condestável | João Gouveia Monteiro

Entre 1978, ano da publicação original de La Nouvelle Histoire, e 1988, quando da sua segunda edição, ocorreram algumas “voltas” no campo historiográfico que mereceram considerações do diretor da obra, Jacques Le Goff, expostas num novo prefácio. Além da volta do acontecimento, da história-narrativa e da história política, observou-se também a volta da biografia, “a mais consensual” de todas elas, segundo o historiador francês. Uma biografia histórica, contudo, para ser considerada realmente nova, deve evitar, de acordo com Le Goff (1990, p. 6-8), reduzir o biografado “a uma explicação sociológica”: a vida humana que é objeto de estudo do historiador deve ser esclarecida pelas estruturas e estudada “através de suas funções e seus papéis”. Leia Mais