O tapete… voador teorias do espetáculo e da recepção | Fênix – Revista de História e Estudos Culturais | 2010

Yoshi Oida (1933), ator japonês da arte do Noh, que integra, desde 1968, a companhia de Peter Brook, descreve as experiências na África da sua trupe, procurando a comunicação da arte teatral numa experiência radical. Improvisavam sobre um tapete real para pessoas de outra cultura e outra língua, e, principalmente, para aqueles que não possuíam nenhuma experiência prévia teatral, durante a época da preparação do espetáculo A Conferência dos Pássaros (1970). Cem dias de África.1 Nelas, entre outras coisas, estão preocupados em construir o “Teatro do Invisível–Tornado-Visível”, construir em cena o que, como ele descreve, está no espaço entre o dedo do ator que aponta a lua e a lua propriamente dita. Para ele esta é a principal tarefa de um artista de teatro, construir este espaço ausente.

Aqui nós vamos viajar também em um tapete, outro tapete, não para improvisar, mas para conhecer algumas reflexões sobre o teatro e perceber alguns dos espaços que existem entre o dedo e a lua. Leia Mais