Nationalizing Nature: Iguazu Falls and National Parks at the Brazil-Argentina Border | F. Freitas

Pensar a Tríplice Fronteira para além das fronteiras nacionais da Argentina, do Brasil e do Paraguai não é uma tarefa simples. O próprio termo possui pelo menos duas representações. Uma é a representação geográfica, ou seja, o encontro entre três países distintos. Outra é uma representação social abstrata, utilizada para explicar um dos lugares mais dinâmicos da América Latina. Em um esforço para dar historicidade a esse lugar, Zephir Frank se referiu à Tríplice Fronteira no tempo presente como “povoada com colonos, em grande parte desmatada, seus rios atrás de altas barragens, parte de uma zona econômica transnacional (Mercosul)”. É também um espaço de preservação ambiental (Parques Nacionais), está “entrecruzada por rodovias e pontes e permanece também um lugar de memória histórica e alteridade contemporânea nos caminhos nômades dos Guaranis” (2018, p. ix).

Os símbolos nacionais e as ações dos agentes dos Estados da região lembram aos cidadãos fronteiriços que cada lado da fronteira pertence a um respectivo país. De acordo com uma análise sobre questões cotidianas da fronteira Brasil-Paraguai, o nacionalismo expresso nas barreiras alfandegárias e imigratória indicariam que, metodologicamente, seria mais adequado se referir à “três partes” da fronteira e não em “uma” Tríplice Fronteira (LIMA JUNIOR, 2016). Contudo, uma perspectiva transnacional para a análise da Tríplice Fronteira se torna útil à medida em que o observador se afasta das questões cotidianas. Nesse sentido que o livro de Frederico Freitas, cujo título, em tradução livre, seria Nacionalizando a Natureza Cataratas do Iguaçu e Parques Nacionais na Fronteira Brasil-Argentina, tem como ponto de partida uma referência à Tríplice Fronteira como “um lócus de contenção geopolítica” (FREITAS, 2021, p. 6). Leia Mais

The Lowell Experiment: Public History in a Postindustrial City – STANTON (PHR)

STANTON, Cathy. The Lowell Experiment: Public History in a Postindustrial City. Amherst and Boston: University of Massachusetts Press, 2006. 304p. Resenha de: ASHTON, Paul. Public History Review, v.14, 2007.

Lowell National Historical Park was established in Massachusetts in the United States in 1979. It was part of an experiment which drew on a new economic industry – cultural tourism – to rehabilitate a former textile city, once held up as an exemplar of capitalist industrialisation, that had been devastated by late twentieth-century deindustrialisation.

In her highly readable and original book, The Lowell Experiment, Cathy Stanton explores the politics of public history on a number of levels using this National Historical Park (NHP) as a rich case study. Public history’s role in facilitating change, rather than simply recording or reflecting it (pxiii), is treated as are divisions within the public history movement in the USA and the contested nature of the term ‘public history’. Leia Mais