Repensando a Geografia Escolar para o Século XXI | José William Vesentini

O livro lançado em 2009 pelo professor Vesentini é uma contribuição importante para pensarmos o papel do ensino de Geografia e da própria ciência geográfica, pois o texto aponta elementos críticos que nos fazem refletir quanto à atualidade e as projeções desta ciência no cotidiano escolar.

Compõem o livro três capítulos, prefácio, perguntas feitas ao autor (faqs) e considerações finais. O primeiro capítulo, “Introdução: uma apologia do ensino de Geografia… e da história, da sociologia, da filosofia, da educação física e artística”, tece críticas necessárias às mudanças que ocorreram na escola nos últimos anos. Destaca como um dos problemas, principalmente no estado de São Paulo, a inferiorização de todas as disciplinas escolares como “auxiliares” para o ensino da matemática e da língua portuguesa. Sublinha ainda como problema a aprovação automática e a opção por uma política educacional vinculada aos interesses do Banco Mundial. O autor compara as mudanças na educação escolar no Brasil com as que ocorreram nos Estados Unidos no governo Bush a partir da legislação “No Child Left Behind Act” (Nenhuma Criança Deixada para Trás) em 2001, que priorizou a subtração dos conteúdos científicos em detrimento dos conteúdos conservadores e de explicação bíblica. Também essa legislação tornava obrigatório aos alunos fazerem testes, os quais comparavam e qualificavam as escolas por esses resultados. Leia Mais

Repensando a Geografia Escolar para o Século XXI | José William Vesentini

O livro lançado em 2009 pelo professor Vesentini é uma contribuição importante para pensarmos o papel do ensino de Geografia e da própria ciência geográfica, pois o texto aponta elementos críticos que nos fazem refletir quanto à atualidade e as projeções desta ciência no cotidiano escolar.

Compõem o livro três capítulos, prefácio, perguntas feitas ao autor (faqs) e considerações finais. O primeiro capítulo, “Introdução: uma apologia do ensino de Geografia… e da história, da sociologia, da filosofia, da educação física e artística”, tece críticas necessárias às mudanças que ocorreram na escola nos últimos anos. Destaca como um dos problemas, principalmente no estado de São Paulo, a inferiorização de todas as disciplinas escolares como “auxiliares” para o ensino da matemática e da língua portuguesa. Sublinha ainda como problema a aprovação automática e a opção por uma política educacional vinculada aos interesses do Banco Mundial. O autor compara as mudanças na educação escolar no Brasil com as que ocorreram nos Estados Unidos no governo Bush a partir da legislação “No Child Left Behind Act” (Nenhuma Criança Deixada para Trás) em 2001, que priorizou a subtração dos conteúdos científicos em detrimento dos conteúdos conservadores e de explicação bíblica. Também essa legislação tornava obrigatório aos alunos fazerem testes, os quais comparavam e qualificavam as escolas por esses resultados. Leia Mais