Korea’s Place in the Sun: A Modern History

Bruce Cumings, autor de Korea’s Place in the Sun: A Modern History (New York: W.W. Norton, 1997) é um dos mais respeitados, e provavelmente o mais polêmico, dentre a meia-dúzia de acadêmicos americanos fluentes em coreano e dedicados a estudar a Coréia. A Coréia na sua milenar história e integridade peninsular. Cumings privilegia, no entanto, o século XX, sendo autoridade no evento-mor do período para os coreanos. Sua obra em dois volumes, Origins of the Korean War, permanecerá por muito tempo como o estudo de referência desse conflito.

O livro mais recente de Cumings, ao qual dedicarei este ensaio, tem como público-alvo estudantes universitários da civilização asiática. Aborda, assim, a Coréia não na sua geografia e estatísticas, mas através da longa vivência de um povo unido por ferrenho orgulho nacional. Cumings evidencia grande empatia por esse povo, que é o da sua família política. Sua mulher, Meredith Woo-Cumings, é uma distinta historiadora coreana: Jung-en Woo. Cumings rejeita, contudo, qualquer idéia de uma homogeneidade étnica dos coreanos. Os habitantes da península – acentua ele – são mistura complexa de povos que por ali cruzaram: chineses, japoneses, mongóis e manchus, e talvez até caucasianos. A situação de península e o limite natural com a China, fornecido desde sempre pelos rios Yalu e Tumen, definiram o cadinho em que todos esses grupos se amalgamaram. Leia Mais

Korea’s Place in the Sun: A Modern History | Bruce Cumings

Bruce Cumings, autor de Korea’s Place in the Sun: A Modern History (New York: W.W. Norton, 1997) é um dos mais respeitados, e provavelmente o mais polêmico, dentre a meia-dúzia de acadêmicos americanos fluentes em coreano e dedicados a estudar a Coréia. A Coréia na sua milenar história e integridade peninsular. Cumings privilegia, no entanto, o século XX, sendo autoridade no evento-mor do período para os coreanos. Sua obra em dois volumes, Origins of the Korean War, permanecerá por muito tempo como o estudo de referência desse conflito.

O livro mais recente de Cumings, ao qual dedicarei este ensaio, tem como público-alvo estudantes universitários da civilização asiática. Aborda, assim, a Coréia não na sua geografia e estatísticas, mas através da longa vivência de um povo unido por ferrenho orgulho nacional. Cumings evidencia grande empatia por esse povo, que é o da sua família política. Sua mulher, Meredith Woo-Cumings, é uma distinta historiadora coreana: Jung-en Woo. Cumings rejeita, contudo, qualquer idéia de uma homogeneidade étnica dos coreanos. Os habitantes da península – acentua ele – são mistura complexa de povos que por ali cruzaram: chineses, japoneses, mongóis e manchus, e talvez até caucasianos. A situação de península e o limite natural com a China, fornecido desde sempre pelos rios Yalu e Tumen, definiram o cadinho em que todos esses grupos se amalgamaram. Leia Mais