Las revistas montoneras: cómo la organización construyó su identidad a través de sus publicaciones | Daniela Slipak

As lutas armadas e os projetos políticos das esquerdas latino-americanas contemporâneas são temas vastamente trabalhados pela historiografia. A opção pelo uso da violência como instrumento político para a tomada do poder, fortalecida na América Latina a partir da vitória da experiência cubana em 1959, recebeu grande atenção de acadêmicos, que analisaram a constituição dos grupos, suas táticas e estratégias, seus fundamentos políticos, publicações e discursos, bem como a repressão às suas ações e, finalmente, os seus fracassos.

No caso argentino, agrupações como os Uturuncos, as Forças Armadas Revolucionárias (FAR), as Forças Armadas Peronistas (FAP), o Exército Revolucionário do Povo (ERP) e os Montoneros foram amplamente estudadas pela academia nacional. A partir da redemocratização argentina, este último grupo recebeu especial atenção da intelectualidade. Se naquele período, a década de 1980, os montoneros foram tratados como vítimas do último regime militar daquele país, posteriormente as análises vieram a se tornar mais complexas. Leia Mais