A Batalha dos Livros | Lincoln Secco

Lincoln Secco é docente do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP) desde 2003. Seu leque de temáticas conta com razoável amplitude. No mestrado, pesquisou a recepção de ideias de Antonio Gramsci na realidade brasileira. Investida que resultou no livro Gramsci e o Brasil (2002) – uma espécie de état de l’art das apropriações do pensador italiano no país. No doutorado, operou uma certa mudança de sentido investigativo. De um estudo circunscrito à História das Ideias deslocou-se para uma análise político-social da crise do império colonial português. A empreitada, que se derivou em dois títulos (SECCO, 2004;2005), foi logo suplantada por outros interesses. Desde então, o docente dedica-se principalmente ao marxismo e às esquerdas, tanto em abordagens mais restritas às construções conceituais, quanto em investigações voltadas às expressões dessas correntes políticas como fenômeno social. O último trabalho de Lincoln Secco originou-se exatamente dessa segunda vertente. A obra lançada em 2017, intitulada A Batalha dos Livros, é uma pesquisa sobre a história editorial das esquerdas brasileiras. Em grande medida, trata-se de um intento de esmiuçar os caminhos textuais do processo de circulação de ideias de esquerda no Brasil.

Os cinco capítulos de A Batalha dos Livros de Lincoln Secco organizam-se a partir de um referencial diacrônico-qualitativo. Cada passagem concentra-se em um período no qual o autor identificou a configuração de uma qualidade editorial específica dentro das esquerdas. Todo o estudo é fundado em um prisma histórico que tem como balizas o final do século XIX e o princípio da segunda década do século XXI. A pesquisa possui como foco principal, embora não único, os projetos editorais e as publicações do Partido Comunista Brasileiro (PCB).1 Tal afirmação somente não é válida para o primeiro e o último capítulo, pois esse se dedica ao momento anterior a Revolução Russa; e aquele ao período pós-ditatorial quando as esquerdas encontravam-se hegemonizadas pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e o PCB passava por uma profunda crise.

O primeiro capítulo, “Primeiras Impressões (1830-1919)”, propõe-se analisar o contexto editorial das esquerdas até as primeiras iniciativas que resultariam na fundação do PCB em 1922. Alguns autores exploraram a história dos impressos desse período, contudo em geral de maneira tangente, pois seus vieses dominantes eram, ou a história das ideias socialistas, ou a história do movimento operário brasileiro. Deslocando-se na primeira vertente, o pioneiro Vamireh Chacon englobou em sua investigação até mesmo as comunidades indígenas, com sua forma de organização igualitarista, como a expressão de uma pré-história do socialismo no país (CHACON, 1965, p. 13). Maneiras de entendimento um pouco rígidas, em geral inspiradas no livro Socialismo Científico e Socialismo Utópico de Friedrich Engels (1973), que lentamente estão sendo deixados de lado em prol de abordagens mais refinadas do tempo histórico.

Movendo-se na perspectiva da história editorial, Secco enfrenta algumas particularidades da realidade brasileira nesse primeiro texto. A recepção do marxismo no Brasil possui temporalidades distintas se comparada com a vizinha Argentina ou outros países latino-americanos. Até 1922, operava a hegemonia de ideias anarquistas dentro do movimento operário brasileiro. Havia somente pontuais e tímidas expressões de uma socialdemocracia, que em geral era praticada por imigrantes alemães na região sul do país.2 Esse um grupo étnico refratário no corpo de migrantes que vieram para o Brasil.3 Secco defronta-se, portanto, com um período marcado pela proliferação de diversos núcleos anarquistas, os quais praticamente não deixaram significativo material escrito, dificultando a construção de uma análise. A história é um processo de seleção de informações e boa parte dos textos produzidos por esses militantes passaram pelo clivo do silenciamento, seja de forma ativa por meio da repressão estatal, seja pela simples ação do tempo que deteriora o papel (RICOEUR, 2007, p. 455. LE GOFF,2013, p. 485). Dessa maneira, existe uma certa dificuldade em se enfrentar as dimensões textuais de tal período. As fontes a respeito desse momento originam-se fundamentalmente de dois arquivos, pontuais exceções, embora ricos qualitativamente, do material remanescente. Tratam-se dos espólios de Astrojildo Pereira e Edgard Lauenroth, disponíveis respectivamente na Universidade Estadual Paulista (UNESP) e na Universidade de Campinas (UNICAMP). 4 Afirmação que progressivamente está tornando-se menos atual por meio do esforço de pesquisadores de buscar, disponibilizar e estudar novos acervos.5

Nesse capítulo, Secco tende mais a reproduzir parte da bibliografia existente sobre o tema, articulando com a questão editorial, do que apresentar novas informações. Há algumas tentativas interessantes de enfrentar as práticas de leitura, indo na esteira de Roberto Darnton (1990; 1992), dos grupos anarquistas e dos pontuais acadêmicos que exploravam os livros socialistas, contudo tudo de maneira muito breve. Lança-se um desafio analítico a ser enfrentado que, a partir de então, atravessará todo o estudo. Aparentemente o capítulo foi produzido para cumprir uma espécie de contraponto com a passagem seguinte, quando se expõe o salto qualitativo na situação editorial e intelectual dentro do movimento operário.

O segundo capítulo, “Sob a Komintern”, é uma republicação com alguns acréscimos de um texto lançado originalmente na coletânea Edição e Revolução (SECCO, 2013, p. 29-64). Coloca-se explicitamente como a passagem mais importante da obra uma vez que apresenta todo o aparato conceitual que servirá para analisar o “problema histórico” que está por detrás do estudo: a construção, o compartilhamento e a desmonte da hegemonia ideológica da leitura comunista sobre marxismo no Brasil. O escrito circunscreve um período extremamente interessante desse processo, contemplando o momento entre a fundação da primeira organização a intitular-se Partido Comunista no Brasil em 1922 e o estabelecimento de uma maior unidade ideológica dentro da legenda nos anos 1940, quando as influências anarquistas encontravam-se suplantadas.

O impacto da Revolução Russa foi significativo em terras brasileiras, concomitantemente se deu esse processo e a Primeira Greve Geral no Brasil. Os operários locais, mesmo com escassas informações sobre o oriente europeu, sentiam-se motivados com o que acontecia em território russo, incitando a escalada de seu movimento, principalmente constituído devido a carestia que atravessava o país. Todavia, ao mesmo tempo que cultivavam atenção para Moscou, mantinham um expressivo desconhecimento da forma de atuação política desses atores. Circunstância a qual levaria os militantes fundadores do PCB, acostumados a forma de atuação anarquista, à ter uma série de atritos com as diretivas postas pelos bolcheviques a partir da tentativa de estabelecimento de laços orgânicos com os soviéticos.

Uma das tensões mais graves entre as partes deu-se em território europeu. Em 1922, o delegado brasileiro enviado para o IV Congresso da Internacional Comunista (IC), Antônio Bernardo Canellas, desentendeu-se com Leon Trotsky devido ao desencontro de posições sobre quem deveria ser aceito (ou não) nos partidos. 6 O representante, incumbido de conseguir o reconhecimento do PCB como integrante da IC, fracassou em sua empreitada, tendo sido a organização meramente taxada como simpatizante. Na sequência desse acontecimento, Cannelas seria expulso da legenda, iniciando o tolhimento dos expoentes anarquistas do PCB.

Visando haurir conceitos capazes de compreender o processo de homogeneização ideológica, Secco entendeu o partido comunista como uma organização pedagógica; ou seja, como uma instituição que constitui mecanismos voltadas a prover uma unidade política-doutrinária. Nessa esteira, atribuiu uma qualidade especial às fontes escritas – como jornais, revistas, panfletos, volantes etc. – uma vez que seriam os instrumentos fundamentais para a edificação da unidade interpretativa. Em grande medida, há o estabelecimento de um instrumental que intenta captar a intersecção entre textos e leitores em uma comunidade política. No caso do capítulo, como os dirigentes do PCB, recebendo diretrizes do exterior, foram constituindo pouco a pouco uma concepção comunista dominante na sua legenda e em uma parte da classe operária organizada, diluindo os antes predominantes referenciais anarquistas.

O terceiro capítulo, “A Hegemonia Comunista”, contempla o período entre o fim do Estado Novo (1937-1945) e a transição entre os anos 1950 e 1960. Circunscreve, portanto, o momento histórico de maior influência do PCB na realidade brasileira. Jamais a legenda fora tão bem estruturada e instrumentalizada. Até 1945, houvera um grande caráter amadorístico em sua estrutura; a não existência de uma editora oficial provavelmente foi a maior representação dessa característica. Após esse momento, operou-se uma profissionalização significativa, com a criação de um conjunto de casas publicadoras partidárias (Vitória, Horizonte e Leitura)7 e a construção de uma equipe amplamente dedicada às diversas atividades ideológicas.

O país passava por um expressivo processo de modernização econômica, juntamente com o avanço dos índices de alfabetização, que constituía um contexto propício para o aprofundamento do âmbito da leitura. Foi durante a Quarta República (1945-1964) que o Brasil tornou-se o país mais industrializado da América Latina, convertendo as pautas operárias, exploradas pelos comunistas, em agendas mais presentes. A vitória da União Soviética contra os nazistas reforçava uma percepção positiva para com os russos, pelo menos naquele primeiro momento. Configura-se uma conjuntura propícia para a predominância interpretativa dos comunistas, não obstante jamais tenha sido absoluta. A cassação do PCB em 7 de maio de 1947, que vivia um período de legalidade desde 1945, certamente foi um golpe para sua relevância político-partidária, no entanto não atingiu significativamente sua influência no âmbito cultural e intelectual.

O capítulo explora o momento de maior riqueza editorial dos comunistas brasileiros. Uma enxurrada de textos de esquerda era disponibilizada para o público, tanto pelas casas de publicação partidárias, quanto pelas simpatizantes. Diversos intelectuais e artistas estavam envolvidos nesse processo – Jorge Amado e Graciliano Ramos, dois dos mais importantes literatos do país, colocam-se como exemplos. Em grande medida, Secco enfrenta um complexo sistema intelectual. Obviamente que não dá conta de toda sua dimensão; trata-se de um tema para um grande livro e não para um capítulo. Esse não é, aliás, o seu objetivo. Almeja, diferentemente, esboçar as principais características editoriais que davam particularidade ao momento, dispondo dados relevantes.

O capítulo seguinte, “A Hegemonia Compartilhada”, trabalha o processo de perda da predominância comunista da interpretação marxista que começou a se configurar principalmente após as denúncias dos crimes de Stalin no XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética em fevereiro de 1956. Esse é o marco inicial de uma série de fissuras que foram minando a predominância do PCB e configurando uma conjuntura mais rica de edições, emergindo inclusive nesse processo autores que até então eram pouco explorados no país como Rosa Luxemburgo, Antonio Gramsci etc.

De dentro e de fora do PCB, apareceram outras organizações que reivindicavam interpretações próprias e formavam seus próprios projetos editoriais. Os diversos rachas que o PCB passou prejudicaram o seu poder de difusão, retirando da instituição verbas e militantes preparados. Ao mesmo tempo, houve o fortalecimento de um marxismo universitário, constituindo uma tradição de leitura distinta das formas partidárias. Configura-se, assim, o cindir do “centralismo editorial” que caracterizava o período anterior, dispondo-se no seu lugar uma polissemia interpretativa.

Em 1964, ocorreu um duro ataque para o país e para os comunistas. Pode-se considerar que a agressão projetou-se também contra a própria leitura e interpretação marxista uma vez que, a partir de então, se tornou perigoso portar tal tipo bibliografia. Existia uma tendência de multiplicação dos polos de publicação até aquele momento, mas a partir de abril de 1964 armou-se uma ditatura responsável por cercear diversas publicações e perseguir autores.8 Tal situação revela um explícito corte temporal que está disposto no capítulo: o coup d’état demarca o fim de um período de ampla liberdade editorial, que só seria recuperada vinte anos depois. As casas de publicação ligadas aos partidos foram desmantelas e as comerciais rigidamente observadas, não obstante estas tenham continuado a lançar obras marxistas de tempos e tempos. É interessante que nesse momento apareceu a primeira edição d’O Capital (1967) no Brasil a partir da iniciativa da Civilização Brasileira. Acontecimento que revela algumas matizes da repressão: muitas vezes mais centradas nos atores do que nos textos por esses consumidos.

Os anos ditatoriais foram profundamente críticos para os comunistas. Embora não tenham optado pela luta armada, diversos dos seus integrantes foram perseguidos pelo Estado. Essas condições adversas configuram uma conjuntura que a leitura de esquerda teve que tomar diversas formas reservadas. Secco enfrenta o resguardo de tal composição. A leitura que antes pudera ser feita em sindicatos tornou-se escondida e fechada; provavelmente o único local público que se poderia ler autores como Karl Marx e Lenin era na universidade e ainda com certo risco. A circulação comercial dos textos marxistas tornou-se mais rarefeita, ocupando livrarias e sebos específicos. O ato de xerocar obras assume um papel importante para aqueles que mantinham o interesse nesse tipo bibliográfico. Em suma, destaca-se um período que a dimensão pública do livro de esquerda foi grandemente tolhida.

Fecha o estudo o capítulo “Autonomia” (p. 153-164), sendo esse o mais breve de todos. O período contemplado circunscreve aproximadamente entre o final da ditadura e o ano de 2013. Editoras e revistas criadas nesse momento foram mencionadas e timidamente esboçadas. Oferece-se um quadro interessante de como as publicações estavam relacionadas com uma série de movimentos políticos dentro e fora do PT, mas pouco explora além disso. Arma-se uma rede com indicativos. A proximidade histórica certamente dificultou a mobilização de informações mais substanciais. Na prática, oferece uma primeira e original abordagem que poderá auxiliar um trabalho com maior densidade.

A Batalha dos Livros de Lincoln Secco é um trabalho de significativo fôlego e importância. Deslocando-se na tradição da história editorial de esquerda no Brasil,9 realiza pela primeira vez uma síntese interpretativa desse campo de estudo. Até então, nenhuma obra tencionou cumprir tal pretensão. Fato que provavelmente indica o amadurecimento dessa forma de pesquisa na academia brasileira. A obra conta com razoável capacidade descritiva, mas peca em alguns aspectos, carecendo de maior aprofundamento descritivo e correção de alguns dados factuais.10 A sua grande virtude certamente funda-se na sua original periodização e na forma que trabalha as práticas de leitura que envolvem as atividades de esquerda no Brasil. Certamente a partir de então A Batalha dos Livros constará na bibliografia especializada sobre o tema, oferecendo, por um lado, um ponto de partida fundamental para o entendimento do tema e, por outro, um viés analítico e conceitual privilegiado.

Notas

1 O Partido Comunista do Brasil mudou seu nome para Partido Comunista Brasileiro na transição da década de 1950 para 1960. Neste texto, optou-se pela segunda denominação independentemente do período histórico.

2 Sobre os sociais-democratas no Brasil, cf. ANDRADE; MELO; MONIZ BANDEIRA, 2017, p. 83- 102.

3 Para um excelente estudo que demonstra os fluxos de grupo étnicos para o Brasil no final do século XIX e início do XX, cf. PETRONE, 2004.

4 Para algumas considerações históricas a respeito da disponibilização desse material como arquivo público, cf. MALDONADO; TARCUS, 2019.

5 Para um estudo interessante concentrado no estado Rio Grande do Sul, mas que somente tange a história editorial, cf. BARTZ, 2017.

6 Para um estudo sobre Canellas e sua presença na Rússia, cf. SALLES, 2005.

7 Para mais informações sobre esses editoriais, cf. MAUÉS, 2013.

8 Para um importante texto que trabalha a censura a livros durante a Ditadura Militar Brasileira, cf. REIMÃO, 2012.

9 A obra remete-se diretamente ao livro de CARONE, 1986.

10 O pesquisador Dainis Karepovs fez algumas ponderações a respeito dessas falhas. KAREPOVS, 2018, p. 230-235.

Referências

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Resenhista

Luccas Eduardo Maldonado – Graduado em História pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em História Social pela mesma instituição. E-mail: [email protected]


Referências desta Resenha

SECCO, Lincoln. A Batalha dos Livros. São Paulo: Ateliê Editorial, 2018. Resenha de: MALDONADO, Luccas Eduardo. Explorações sobre A História do Livro de esquerda no Brasil: a síntese de Lincoln Secco. Fênix – Revista de História e Estudos Culturais. Uberlândia, v. 18, n. 1, p. 551- 559, Jan./Jun. 2021. Acessar publicação original [DR]

 

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