Coffee is Not Forever: A Global History of Coffee Leaf Rust | Stuart Mccok

Coffee is not forever, do historiador Stuart McCook, redimensiona o debate sobre as agências humana e não humana na história ambiental global a partir de uma commodity que se tornou, desde a modernidade, não apenas um produto, mas também foco de dinâmicas biológicas e históricas interconectadas: o café. McCook articula a ecologia do café como planta, o café como commodity e os sistemas políticos, econômicos e sociais, narrando-os a partir das interconexões humanos-não humanos proporcionada pela epidemia de ferrugem-do-cafeeiro causada pelo fungo Hemileia vastatrix e sua itinerância mundial, do século XV até ter-se tornado uma ameaça global a plantações entre o século XX e XXI. O autor aproveita os processos de abandono de plantações, os dilemas socioambientais da sobrevivência de pequenos e médios produtores de café – especialmente na América Latina entre o final do século XX e XXI – para dimensionar essa realidade nas interações entre agroecologia do café e sociedades que estão no centro das mudanças climáticas. Nesse sentido, percebe como populações do sul global têm se preparado e respondido a mudanças cada vez mais repentinas e catastróficas em seus ambientes.

O autor argumenta que a cafeicultura global pode ser interpretada pelas interações biológicas e históricas que a planta, a commodity e H. vastatrix apresentam em meio às instituições humanas. Em qualquer epidemia, argumenta o autor, existe uma tríade que apresenta interações biológicas e históricas, que é formada por três elementos: um patógeno, um hospedeiro suscetível e um ambiente. Ao cobrir um longo período, a obra historiciza a plantation cafeeira global como uma sucessão de tentativas e erros, por meio das histórias de abandono e retomada de variedades, deslocamento de pessoas e saberes, de equipamentos e tecnologia, bem como arregimentação política em torno da cultura a partir dos problemas e limites apresentados pelo fungo. Dessa forma, para McCook, ao discutir a agência de um fungo numa história de difusão global de uma monocultura, não seria mais possível historicizar monoculturas apenas sob a ótica sociopolítica ou econômica ou cultural, uma vez que essas histórias às vezes diminuem ou apagam “o papel importante de outros dois elementos no triângulo da doença” (MCCOOK, 2019, p. 17). Por outro lado, a atenção à tríade “serve para lembrar que epidemias são fundamentalmente históricas, produto de processos de longa duração que produzem ecossistemas vulneráveis” (MCCOOK, 2019, p. 17).

O livro está dividido em 10 capítulos, apresentando, de início, uma discussão cuidadosa da ecologia das variedades importantes de café – especialmente o Coffea arabica – nos ecossistemas de origem do continente africano. A expansão da produção e do consumo do café se deu a partir da Etiópia em direção ao mundo islâmico no século XV, sendo a seguir impulsionada a partir das rotas comerciais do império turco-otomano, até o século XVIII, de maneira contínua, desenhando um período que McCook chama de Pax arabica ecológica, na medida em que o fungo causador da ferrugem não representava uma ameaça significativa à produção do grão. Ao contrapor essa realidade agroambiental àquela apresentada pela crise continuada da cafeicultura na América Latina, o historiador salienta as transformações ecológicas e históricas da cafeicultura em flashbacks que permitem visualizar as diferentes dinâmicas de plantio, circulação e consumo de uma commodity ameaçada a partir da mudança climática.

Na medida em que a comodificação do café vai acontecendo desde o século XVIII, em meio à justaposição territorial de impérios europeus em outros continentes, pautada tanto pela securitização como pela captura de ecossistemas para a expansão de agriculturas lucrativas, o cafeeiro, o fungo e a doença por ele causada nas plantações passarão a desenhar novas histórias de vulnerabilidade em torno da atividade, com implicações políticas.

É a partir do século XIX que o fungo começa a desenhar um quadro de implicações significativas para a cultura do café. O epicentro desse processo foi o Ceilão. Entre os anos 1820 e 1830, houve maior adensamento da produção, com vistas a incrementar a produção local e sua produtividade, o que envolveu desmatamento de áreas mais altas, e conversão de áreas para o plantio. Na década de 1870, o Ceilão, que era o terceiro maior produtor mundial de café, passa a ser assolado pela ferrugem-do-cafeeiro, justamente na época em que começam a ser desenvolvidos processos de adensamento do plantio visando ao aumento da produção e da produtividade de cafezais, um cenário que favoreceu a propagação de doenças. Necessário notar, também, que isso se encontra com o aumento do valor do café na Europa e na América. Na mesma época, uma nova área de conhecimento também veio a se encontrar com os dilemas do café no Ceilão, a fitopatologia amparada numa nova perspectiva de botânica difundida pela Alemanha, especialmente a partir de trabalhos como os de Liebig, que buscava estudar plantas vivas e não mais herbários. A aproximação de laboratórios científicos com plantações é trabalhada pelo autor a partir de fontes que mostram o interesse de produtores do Ceilão em pedir cientistas em suas propriedades com vistas a verificar o que estava acontecendo com as plantas. A fitopatologia nascente, por sua vez, começava a investigar doenças também considerando registros históricos sobre chuvas, temperaturas anuais médias, além de se preocupar com cenários de diferentes resiliências quando se comparavam grandes e pequenas propriedades produtoras.

A ferrugem-do-cafeeiro começa a desarticular modos de vida, desafiar seriamente cientistas e pressionar governos, e essa agência que posso qualificar como político-biológica do fungo passaria a chamar atenção na medida em que novas configurações surgiam no mundo agrícola, tais como os difíceis processos de substituição de culturas, desenvolvimento de novas variedades versus desconfiança de produtores, e alterações na tríade histórico-biológica de epidemias, ou seja, no equilíbrio entre ambiente, patógeno e hospedeiro. O café do Ceilão, nesse sentido, colapsaria em duas fases, com produtores locais sofrendo menos que europeus, e com o desvelamento, por parte de cientistas, de alternativas ao café, tais como a conversão de áreas de cultivo para a introdução de alguns chás ou cultivo de coco (Cocos nucifera).

A partir da segunda metade do século XIX, o Coffea arabica passa pelo que McCook chama de diásporas interconectadas, onde a ferrugem viaja e se espalha seguindo a expansão das ferrovias, das infecções, que passam a formar, inclusive, um cinturão epidêmico entre os oceanos Índico e Pacífico. Chuva, vento, topografia, padrões de plantio, altitude são identificadas como fatores para a severidade de uma doença agrícola, mas eles também são criados a partir de respostas individuais e coletivas. O capítulo 4, dessa forma, trabalha com um tema relevante para as monoculturas, qual seja o controle químico de doenças. No caso do café, as primeiras tentativas industriais de controle são baseadas no mercúrio, no tabaco, no ácido bórico, sulfato de carvão, quinino, calda bordalesa, que vieram a desenhar novas complexidades, como a transferência e adaptação de tecnologias e equipamentos entre uma cultura agrícola e outra, mas também, entre um continente e outro, na diversidade sociobiocultural.

Esse capítulo mostra, também, o impacto do Brasil no complexo jogo de escala de produção global de café no final do século XIX, especialmente no que diz respeito à queda mundial do preço do produto. Enquanto a América desempenhava papel preponderante no café global, uma variedade indígena que começava a ser impulsionada na Libéria como promessa de futuro de um país construído por ex escravos majoritariamente oriundos dos EUA, foi expandida fortemente desde 1870. Não duraria muito tempo para que H. vastatrix tomasse conta dessas plantações, que colapsaram na década de 1890, bem como os cafezais plantados com o Coffea liberica na Índia e na Malásia.

Tanto para produtores como para estados nacionais e grupos científicos, o final do século XIX e o início do século XX foi pautado pela busca de um café resistente à ferrugem. Hospedeiros e patógenos estavam se transformando e, em meio à Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a Ásia, que chegou a produzir 30% do café mundial na metade do século XIX, já representava só 5% desse produto. O Brasil era um dos responsáveis, junto com a ferrugem, pelo colapso asiático e o arábica passava a conviver cada vez mais com o café robusta (Coffea canephora var. robusta). O café estava intimamente ligado a interesses convergentes de produtores e de estados. No caso do Brasil, a expansão da produção cafeeira marca políticas estatais como a de valorização do café brasileiro no mercado internacional, com tentativas de controle global do preço. Na medida em que a primeira metade do século XX avança, e que a Ásia vai se reorganizando em termos de produção de café a partir do robusta, a paisagem geopolítica do café também irá mudar, no emaranhado de instituições humanas e de agência não humana.

O capítulo 7 discute o café em meio a processos de modernização na Guerra Fria. Nesse sentido, o autor observa os desafios criados pela descolonização na África e na Ásia aos institutos de pesquisa do café. A pesquisa continuou, raramente sendo desarticulada, mas tendo de se adaptar a novos sistemas de financiamento, novas pressões políticas e novos interesses. Ao mesmo tempo, o café era politicamente importante na Guerra Fria, na medida em que uma possível desarticulação de sistemas produtivos podia abrir caminho para tensões sociais e movimentos políticos. O problema era especialmente sensível em locais nos quais a sombra da revolução cubana era mais próxima, como El Salvador, Guatemala, Nicarágua ou ainda Colômbia. No caso do Brasil, a expansão de obras de infraestrutura para o interior fez com que a H. vastatrix viajasse das regiões produtoras para o exterior, chegando na Bolívia. A Colômbia, que no final do século XX era o segundo maior produtor de café e que estava relativamente isolada geograficamente do fungo, viu-se acantonada entre o fungo que chegava pela Bolívia e o que vinha das plantações da América Central. O país conseguiu escapar da epidemia até 1983.

A América Latina foi produzindo estratégias formais e informais de convivência com o fungo a partir daí até o início do século XXI, quando a “coexistência frágil de agricultores e ferrugem também colapsou” (MCCOOK, 2019, p. 272). Especialmente desde os anos 1990, estados latinoamericanos passam a adotar uma abordagem neoliberal de governo, justamente no momento em que pequenos e médios produtores de café estavam mais vulneráveis, tendo de negociar novas técnicas de produção, novos cultivares e novos investimentos com queda nos lucros e a voracidade da ferrugem em altitudes impensáveis, como os cafezais colombianos acima de 2000 metros. É o período, também, em que o investimento em pesquisa e desenvolvimento transita do setor público para o privado, e que cada vez mais produtores são sequestrados para o uso de químicos sistêmicos para controlar a ferrugem, agora concentrados em novas relações de poder ecológico-político ditadas por empresas como BASF, Syngenta, Bayer e Adama.

McCook observa que a circulação da ferrugem é a história do ecossistema do café em sua totalidade, já que seu cultivo foi expandido e intensificado em combinações não intencionais de forças humanas e naturais que constituíram paisagens vulneráveis. A economia global foi baseada numa única variedade, o arábica, que vai sendo cultivado cada vez mais em ambientes mais quentes e mais úmidos onde a ferrugem floresceu (MCCOOK, 2019, p. 199).

O café foi criando ameaças e problemas em alguns lugares mais do que em outros, com impactos diferenciados em cadeias de produção, negócios, hábitos de consumo e modos de vida. Foi criando, também, desafios para articulações interinstitucionais e para as relações entre estados e seus cidadãos. Uma epidemia como essa pode vir a causar problemas globais na medida em que mudanças climáticas têm sido atreladas à leitura de sua expansão ou limitação históricas.

O livro redimensiona a história ambiental do café, posicionando essa monocultura no campo de uma história agroambietal caracterizada pela profunda atenção às dimensões ecológicas e econômicas da agricultura. Esse esforço tem sido pautado desde 2010 por historiadoras como Sara Gregg (2010), Frank Uekötter (2014) ou na coletânea editada por Francesca Bray (2015) ao chamar atenção para a necessidade de transpor uma leitura sociopolítica da agricultura para prestar atenção aos seus processos biológicos que, mesmo agora, ainda escapam às expectativas de controle humanos. Ler uma história agroambiental do café a partir de McCook significa, assim, ler uma história de complexas interações biológicas e históricas entre instituições humanas e paisagens vulneráveis.

Outro elemento que chama atenção na obra diz respeito à forma global de história ambiental que é construída pelo autor. Ao trilhar os caminhos da ferrugem-do-cafeeiro, McCook não busca escrever uma história mundial do café, da sua expansão de um local de origem para outras regiões, mas sim das interconexões que vão sendo estabelecidas entre importantes atores históricos, que não são apenas humanos, e que vão de regimes de pluviosidade, altitude, ecossistemas mais ou menos úmidos, mais ou menos quentes, que se encontram com cientistas, produtores agrícolas, estados nacionais e ainda conjunturas político-econômicas. Trata-se, assim, de uma história global onde os fenômenos e processos de um lugar têm impacto profundo no cotidiano de outro, às vezes próximo, às vezes distante.

Ao mesmo tempo em que a obra mostra uma cafeicultura que tem desafios ligados ao regime de monocultura que é assumido por produtores em vários lugares do mundo, é importante considerar que o autor deixa subjacente a multiplicidade de formas que essa atividade agrícola assume, nas variações que aparecem inclusive em uma mesma região produtora. Isso significa que os processos de industrialização da agricultura da primeira metade do século XX ou aqueles ditados por pacotes tecnológicos, quimicalização e mecanização delineados pela segunda industrialização da agricultura (a partir da discussão realizada sobre a Revolução Verde por Bernhard Glaeser [2011]) não são suficientes para ler a paisagem da plantation do café.

O livro também chama a atenção, ainda mais em tempos pandêmicos de Covid-19, para a dimensão arriscada das agriculturas globais e para uma história de epidemias que aparentemente estabelecem dimensões semelhantes para seres humanos e para plantas quando falamos de arregimentação de instrumentos ou de imaginação para lidar com elas. A dimensão pragmática da agricultura moderna, especialmente ao longo do século XX, considerando o primado da produtividade e da globalização de algumas commodities em detrimento de formas tradicionais de cultivo e de outras plantas, constituem uma faceta da modernização global que ainda tem muito a oferecer do ponto de vista de quem estuda as radicais mudanças de padrões de produção e consumo na Grande Aceleração desde os anos 1950. As vastas extensões de cafezais e seu espraiamento em regiões como Ásia ou América Latina retroalimentaram as visões de simplificação e redução conceitual de fenômenos naturais nas plantações, perfazendo caminhos importantes para a ciência e a tecnologia agrícolas bem como para estados que se envolveram e ainda se envolvem com esse café moderno. Essas plantações trilharam o caminho da tecnologia como instrumento para tornar as sociedades, seus hábitos de produção e consumo, mais duráveis (LATOUR, 1990). Ao mesmo tempo, as idas e vindas de um fungo em meio à expansão da atividade agrícola tem mostrado que esse modernismo agrícola que busca reduzir conceitualmente a natureza não dá conta de produzir novas certezas para projetos e sonhos agrícolas em longo prazo, ainda mais frente ao cenário de incertezas climáticas globais. No âmbito de um capitalismo tecnovegetal (KLANOVICZ, 2020) que parece metabolizar os processos produtivos, uma epidemia como a ferrugem-do-cafeeiro é um fenômeno histórico que pode vir a construir uma barreira para as radicais acelerações de agriculturas globais no presente e no futuro. A ameaça da redução global do café pode ser uma espécie de momento interessante do descompasso que começa a ser percebido entre o decrécimo do lucro de uma atividade capitalista que se apodera de elementos que até pouco tempo eram baratos ou quase gratuitos para uma produção eficiente (no caso do café, as condições de altitude, umidade, calor) e o aumento do preço e a maior raridade dos lugares adequados para a manutenção desse agroecossistema. O livro de McCook poderia ser dimensionado, nesse sentido, a partir de uma perspectiva de ecologia-mundo, proposta por Jason Moore (2016), haja vista que a ferrugem-do-cafeiro não deixa de ser pensada em meio a um capitalismo global do café que não opõe mundo natural e interesses humanos, mas sim toma a globalização como modo de organizar as interações entre humanos e não humanos. Pensar as paisagens vulneráveis e uma agricultura arriscada, nesse sentido, é um elemento fundamental na obra.

O tema da agência na história ambiental é central no livro e apresenta-se articulando a ecologia de um fungo, a fitopatologia de uma doença e a ação humana por meio de documentos de natureza humana e de ordem biológica. Nesse sentido, a abordagem interdisciplinar realizada no livro permite a quem está escrevendo história adentrar os processos naturais que o café – como planta em seus tempos sincrônicos com fauna e flora – apresenta. O autor se aproxima do conhecimento biológico e agronômico do café e retira daí uma agência histórica e fúngica que mostra que os processos sociais, políticos e científicos também são bio-historicamente construídos. Essa abordagem mostra que, em história ambiental global, as interações interespecíficas são biohistóricas (CORONA, 2008), e que para uma dada ordem de fontes que precisamos usar, devemos considerar que apenas ampliamos o tecido teórico-metodológico e o suporte das narrativas humanas para captar fenômenos que acontecem nos tempos de encontro entre uma planta, um ecossistema e um dado grupo humano e lugar.

Um ponto a ser notado, contudo, é a pouca atenção dada a uma relação fundamental para a expansão do café como atividade agrícola global na segunda metade do século XIX, que diz respeito ao uso de mão de obra escravizada, tanto no continente africano, como no Brasil, bem como o pouco acionamento do conceito de trabalho nesse processo, também marcado por violências. Monoculturas como a do café grassaram em diferentes ecossistemas no período também a partir de uso intensivo de mão de obra, que provavelmente articularia outras relações com as plantações e com a modificação das paisagens, tecendo interações diferentes com o próprio fungo, com patrões em seus corpos hierarquicamente inferiorizados, inclusive com relação ao próprio conhecimento agrícola. Que ligações podem ser realizadas, nesse sentido, entre conhecimento agrícola interessado em melhoramento de plantas, e as hierarquias de raça, de classe e de gênero nas lavouras ao redor do mundo? Em meio a paisagens vulneráveis, o café também marca uma história de corpos igualmente vulneráveis, tanto à monocultura como ao conhecimento e às relações de poder.

Nas assemblages de vontades, projetos e sonhos humanos, de fungos, variedades mais ou menos resistentes a eles, de altitudes, relevos e estados, de pequenos, médios e grandes produtores e da maior ou menor umidade incidindo sobre as plantações, Coffee is Not Forever apresenta uma narrativa fluida, bem documentada, com muitos insights para a história agroambiental global e mostra a importância renovada do tema das commodities para pensar a contemporaneidade de escolhas sobre o que, como e por que produzir e consumir em um mundo de paisagens vulneráveis tanto para agroecossistemas como para nossos próprios hábitos de consumo e modos de viver.

Referências

BRAY, Francesca (ed.). Rice: global networks and new histories. New York: Cambridge University Press, 2015.

CORONA, Gabriella et al. What is Global Environmental History? Conversation with Piero Bevilacqua, Guillermo Castro, Ranjan Chakrabarti, Kobus du Pisani, John R. McNeill, Donald Worster. Global Environment, Winwick, v. 2, p. 228-249, 2008.

GLAESER, Bernhard (ed.). Green Revolution Revisited. New York: Routledge, 2011.

GREGG, Sara M. Cultivating an Agro-Environmental History. In: SACKMAN, Douglas C. (ed.). A Companion to American Environmental History. New York: Blackwell, 2010. p. 425-441.

KLANOVICZ, Jo. Tecnologia de força bruta e a agropaisagem da soja transgênica no Paraná. XVII Encontro de História ANPUHPR. 2020. Disponível em: https://www.encontro2020.pr.anpuh.org/simposio/view?ID_SIMPOSIO=589  Acesso em: 23 nov. 2020.

LATOUR, Bruno. Technology is Society Made Durable. The Sociological Review, London, v. 38, n. 1, p. 103-131, 1990. Supl.

MCCOOK, Stuart. Coffee is Not Forever: A Global History of Coffee Leaf Rust. Athens: Ohio University Press, 2019.

MOORE, Jason (ed.). Anthropocene or Capitalocene? Nature, History, and the Crisis of Capitalism. Oakland: PM Press, 2016.

UEKÖTTER, Frank (ed.). Comparing Apples, Oranges, and Cotton: Environmental Histories of the Global Plantation. Frankfurt: Campus, 2014.


Resenhista

Jo Klanovicz – Doutor. Docente, Universidade Estadual do Centro-Oeste, Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Desenvolvimento Comunitário, Laboratório de História Ambiental, Guarapuava, PR, Brasil. Professor Visitante, Universidade Federal da Fronteira Sul, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu, Mestrado em História, Chapecó, SC, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-5110-9028  E-mail: [email protected]


Referências desta Resenha

MCCOOK, Stuart. Coffee is Not Forever: A Global History of Coffee Leaf Rust. Athens: Ohio University Press, 2019. Resenha de: KLANOVICZ, Jo. Paisagens vulneráveis do café: uma história global de agências humanas e não humanas. Esboços. Florianópolis, v. 28, n. 49, p. 882-889, set./dez. 2021. Acessar publicação original [DR]

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