Educação histórica, teoria da historia e historiografia / Antíteses / 2012

Desafios teóricos e epistemológicos na pesquisa em educação histórica

No Brasil, as pesquisas sobre ensino e aprendizagem da História adquiriram grande impulso nas últimas décadas, o que pode ser observado pela expansão das linhas de pesquisa nos cursos de pós-graduação e pelo aumento da produção e da publicação nessa área. Esse boom pode ser também observado em outros países e tem provocado o aparecimento de domínios específicos na área do ensino de História, como o chamado campo da Educação Histórica que se desenvolveu em países como Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos, Portugal e também no Brasil.

Entre outras temáticas, as investigações e reflexões que têm ocorrido no âmbito do domínio teórico da Educação Histórica circunscrevem-se nas questões relacionadas aos estudos que têm como objeto e objetivo da didática da História, as problemáticas relacionadas à aprendizagem histórica. Essa mudança de foco se justifica, na medida em que a aprendizagem histórica passou a ter como parâmetros as categorias e processos de produção do conhecimento situados na própria ciência da História. São essas categorias e processos que orientam a construção do pensamento histórico, justificando a autoexplicação da História como disciplina escolar e a sua identificação como uma matéria específica e com uma metodologia própria.

A perspectiva da definição e constituição do ensino e aprendizagem histórica situados na própria História que vem sendo desenvolvida principalmente pelo historiador e filósofo Jörn Rüsen e sua relação com o ensino de história tem hoje, como referência, várias investigações, como as realizadas pelo historiador inglês Peter Lee e pelo historiador alemão Bodo Von Borries. Pode-se afirmar que esses trabalhos se integram ao conjunto de investigações e reflexões pertinentes ao campo de estudos da Educação Histórica. Nessa área, os investigadores procuram focar a sua atenção nos princípios, fontes, tipologias e estratégias de aprendizagem histórica, seja no recorte específico das análises das ideias de alunos e professores, seja investigando o significado da aprendizagem histórica nos artefatos da cultura escolar e da cultura da escola.

O momento definidor da mudança do embasamento das investigações sobre ensino e aprendizagem da história, da psicologia para a própria história, pode ser considerado o ano de 1998. Nesse ano foi realizada a Conferência de Pittsburg, na Universidade de Carnegie Mellon, nos Estados Unidos. O tema do encontro era “Ensinar, Conhecer e Aprender História”, e contou com a participação de vários investigadores do ensino de História, como Denis Shemilt, Peter Lee e Rosalyn Ashby. Como indicativos tirados nessa conferência, foram apontadas orientações para novos investimentos em pesquisas, como a questão dos currículos de História pautados nas grandes narrativas universais e a necessidade da inclusão de temáticas nacionais e locais nas propostas curriculares; estudos sobre a visão do passado para alunos e professores e seu significado para a orientação temporal; análise e interpretação das práticas nas aulas de História; análise e interpretação do trabalho dos professores e da sua formação.

As investigações realizadas na esteira desses indicativos implicam em um enquadramento teórico baseado na própria natureza do conhecimento histórico, ancorado na epistemologia da História e em metodologias de investigação como as da sociologia, etnografia e antropologia, de índole qualitativa, as quais permitem investigar quer ideias substantivas, como democracia ou revolução, quer ideias sobre a natureza da História como explicação, narrativa, evidência, significância, consciência histórica. Os conceitos ou ideias substantivas e de segunda ordem foram sistematizados e desenvolvidos em investigações realizadas na esteira das reflexões do filósofo e historiador alemão Jörn Rüsen, como os conceitos históricos. Se os conceitos substantivos ou conceitos históricos permitem entender os processos de compreensão substantiva dos alunos e professores sobre o conteúdo da História, os conceitos de segunda ordem e as categorias históricas possibilitam a compreensão dos processos de aprendizado realizados por eles. Ainda na perspectiva dessas investigações, podem ser destacadas algumas pesquisas sobre progressão conceitual exemplificados pelos estudos sobre empatia e explicação (Lee, 2006;2008); evidência (Ashby, 2006); usos da história e sua ligação com a vida prática (Lee, 2011), bem como sobre as possibilidades de oscilação e estabilidade nas ideias dos jovens ao usarem a variação de perspectivas em História (Chapman, 2011). Outros estudos colocam ênfase na abordagem a partir de ideias por grupos culturais, como os de Barton e Levstik (2004) e Epstein (2009). Trabalhos nessas mesmas abordagens também têm sido realizados em Portugal, conforme Barca (2000; 2001;2005;2011), e, como outros referenciais, são base importante para as investigações realizadas no Brasil, como as que vêm sendo feitas no âmbito do Laboratório de Pesquisa em Educação Histórica, da UFPR e no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Londrina.

Os trabalhos que vêm sendo realizados pelos investigadores ligados ao Lapeduh constituem um conjunto diversificado de produtos, os quais podem ser incluídos em, pelo menos, três situações de investigação. A primeira delas diz respeito às sistematizações relativas às experiências que vêm sendo realizadas por professores e alunos de licenciaturas de História, a partir de práticas de ensino e investigação em aulas de História. Essas sistematizações constituem um acervo privilegiado de reflexões acerca da realidade do ensino de História no Brasil, concretizados em relatórios de práticas de estágios, arquivados no Laboratório de Pesquisa em Educação Histórica, da UFPR.

Outro conjunto de produtos deriva de situações particulares de investigações que envolvem, principalmente, séries sistematizadas de reflexões e especulações acerca de determinados objetos relacionados ao ensino de História, como a análise das ideias históricas de alunos e professores, bem como de suas relações com as ideias históricas em currículos e manuais didáticos. Desse conjunto fazem parte vários trabalhos realizados, alguns publicados e outros em fase de publicação, produzidos por professores de História do ensino fundamental e médio, do Paraná, que constituem o Grupo de Educação Histórica da UFPR.

Nesta mesma direção, emerge uma terceira situação, na qual podem ser contextualizados os trabalhos produzidos a partir de esforços intencionais de investigação, que supõem uma adequação teórica e metodológica, uma delimitação de campos e objetos de pesquisa, bem como uma finalidade em termos de sua significância social na área educacional. Exemplos dessa produção podem ser encontrados nas dissertações e teses produzidas pelo grupo de pesquisa Escola, ensino e Educação Histórica, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Paraná.

Indica-se, aqui, a pertinência de investigações “em escolas”, as quais têm como objeto o “ensino de” e, portanto, pautam-se no repertório da ciência de referência e seu ensino específico, mas também encetam um diálogo mais próximo com perspectivas teórico-metodológicas empíricas da pesquisa educacional, como aquelas de cunho antropológico e sociológico. Tais investigações podem contribuir, na opinião de Cuesta Fernandez (1997;1998), para ajudar a compreender a construção do “código disciplinar” da História, apreendido a partir de pesquisas e reflexões acerca de como os “textos visíveis” como currículos e manuais, bem como os “textos invisíveis”, tais como as ideias e as práticas culturais de jovens e crianças se concretizam em experiências escolares, tendo como referência o estado atual da ciência e sua relação com os modos de educar de cada sociedade e suas múltiplas determinações.

Os resultados dessas investigações indicam a opção pelo campo da Educação Histórica, mas com o foco preciso nas situações de escolarização, por exemplo, em estudos na sala de aula, tornando-a o centro de referência para estudos como os de currículo e eficiência do ensino e da aprendizagem e também procurando os processos que têm lugar na sala de aula. Algumas referências das investigações já realizadas ou em andamento, baseiam-se nos fundamentos da sociologia crítica inglesa, cujas manifestações podem ser observadas, por exemplo, nos trabalhos de Raymond Williams, Basil Bernstei e Stuart Hall relativos aos estudos culturais3. Outras referências para o estudo dos processos de escolarização e das relações dos sujeitos com o conhecimento em situações de escolarização estão pautadas nas propostas da pedagogia de Paulo Freire e no campo da sociologia da experiência, particularmente os trabalhos de François Dubet e Bernard Charlot. Esses trabalhos tratam de investigações que englobam temáticas como relações de gênero e ensino, questões de identidades e ensino, exclusão / inclusão e ensino, bem como a especificidade das relações dos sujeitos com o conhecimento escolar, na dimensão da cultura e da sua relação com os processos de escolarização.

De modo geral, os trabalhos que vêm sendo desenvolvidos propõem um diálogo com as metodologias de investigação qualitativa, na área educacional. Nessa direção, orientam-se, principalmente, em dois pressupostos. O primeiro deles parte da referência à investigação de natureza qualitativa, enquadrando-se na perspectiva de Eisner (1998), da “indagação qualitativa”. Para esse autor, a “indagação qualitativa” procura entender o que os professores e os alunos fazem e os grupos em que trabalham, bem como trabalham. Assim, segundo Eisner, para se alcançar esses objetivos, é necessário prestar atenção às escolas e às aulas, observa-las e utilizar o que vemos como fonte de interpretação e valoração (1998; 28). O segundo pressuposto baseiase na perspectiva da “construção social da escola” (Rockwell, 2011) e, por isto, a escola passa a ser considerada o lugar de onde partem as perguntas iniciais das atividades e investigações, como: o que acontece em aulas de História? Como ocorrem as mudanças? Como se processa ali o ensino? Que tipos de relações os sujeitos estabelecem com o conhecimento histórico? Quais são ou como professores e alunos elaboram a sua compreensão sobre as ideias históricas? Que significados o conhecimento histórico tem para os sujeitos envolvidos no processo ensino / aprendizagem? Como jovens e crianças reagem aos processos de produção do conhecimento histórico? Qual o resultado do conhecimento histórico na formação da consciência histórica de jovens e crianças?

Na Universidade Estadual de Londrina a investigação no campo da Educação Histórica acontece a partir de dois referenciais: do grupo de pesquisa História e Ensino de História certificado no conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), grupo que agrega professores pesquisadores e alunos de iniciação científica e mestrado cujas atividades de pesquisa têm como foco o Ensino de História e, mais particularmente, a Educação Histórica e do Mestrado em Educação mais especificamente a linha de pesquisa Perspectivas Filosóficas, Históricas e Políticas da educação no núcleo de investigação: – História, Cultura, Escola e Ensino.

Os projetos de Pesquisa e as dissertações desenvolvidas assim como o Grupo da Universidade Federal do Paraná se concentram em situações de escolarização com pesquisas qualitativas com perspectiva teórica e metodológica de investigação no campo denominado Educação Histórica, que por sua vez tem como uma de suas preocupações de pesquisa buscar elementos para a compreensão da consciência histórica, em especial de crianças e jovens, tendo em conta que o campo principal de analise é a educação formal e informal. Desta maneira, as pesquisas que se desenvolvem se debruçam com o objetivo de indagar como os conceitos históricos são compreendidos pelos indivíduos em tempos e espaços determinados, em diferentes sociedades.

A perspectiva da Educação Histórica compreende que a História é uma ciência considerando a existência de uma só explicação ou narrativa sobre o passado, mas que possui diversas perspectivas, entendendo que há uma objetividade na produção do conhecimento histórico. Desta forma, a história precisa ser conhecida e interpretada, tendo como base as evidências do passado e o desenvolvimento da ciência e de suas técnicas. Neste sentido, a Educação Histórica atribui uma utilidade e um sentido social ao conhecimento histórico, como por exemplo, a formação da consciência histórica.

Diversos conceitos têm sido alvo na pesquisa da Educação Histórica, como o conceito de significância, mudança, evidência, consciência histórica e narrativa histórica, nas pesquisas desenvolvidas na Universidade Estadual de Londrina nossos objetivos se concentram em investigar processos de aprendizagem em Educação Histórica procurando responder como acontece o processo de produção de narrativas históricas pelos alunos, a partir das aulas de história e do uso de livros didáticos, tendo como suporte o significado do ensino de História na formação do pensamento histórico. Como objetivos específicos dessas investigações podem ser citados: Analisar a produção de narrativas históricas pelos alunos, procurando entender a sua compreensão histórica, tendo como referencia a função da explicação histórica na produção de narrativas históricas.

Caracterizar os tipos de narrativas históricas presentes nos livros didáticos de História distribuídos pelo Ministério da Educação.

Investigar a formação da consciência histórica materializada nas narrativas produzidas pelos alunos do ensino fundamental segundo segmento.

Aprofundar estudos na metodologia da educação histórica especificamente na formulação de categorias de analise dos instrumentos de pesquisa em educação histórica.

Nesse sentido alguns trabalhos desenvolvidos na Universidade Estadual de Londrina merecem destaque. A pesquisa realizada por Tiago Costa Sanches (2010) intitulada Saberes históricos de professores nas séries iniciais: algumas perspectivas de ensino em sala de aula se detiveram em investigar o conjunto de fundamentos teóricos e metodológicos específicos da disciplina de História apropriado pelo professor das séries iniciais no processo de ensino aprendizagem da disciplina. Para tanto o pesquisador observou aulas, entrevistou professores realizou estudos exploratórios em uma escola da prefeitura do município de Londrina.

A dissertação de mestrado desenvolvida por Lidiane Lourençato (2012) intitulada A Consciência histórica dos Jovens-Alunos do Ensino Médio: Uma Investigação com a Metodologia da Educação Histórica investigou como os jovensalunos identificam a evidência histórica e o sentido de fonte para a produção do conhecimento histórico, assim como discutiu o conceito de temporalidade, tanto na história como em sua vida prática. A pesquisa de campo foi realizada em duas escolas localizadas no município de Londrina – Paraná – Brasil. A pesquisa utilizou como metodologia observações das aulas de História e análise de questionários investigando como estes jovens-alunos trabalham com os conceitos históricos, como temporalidade, fonte histórica e como lidam com o caráter de evidência histórica. Também foram observadas quais as relações que estes sujeitos estabelecem entre a história ensinada e a vida prática.

Ainda merece destaque as pesquisas realizadas pelos professores do Grupo de Pesquisa História e Ensino, com projetos de pesquisa que seguem a perspectiva da investigação em Educação Histórica de aproximar-se do pensamento de alunos e professores para compreender as ideias históricas, as relações dos sujeitos com o conhecimento histórico, tendo como referencial a epistemologia da História e relacionar esse conhecimento com a possibilidade de organização didática do ensino, com a aprendizagem nas aulas de História e em outros espaços sociais em que o conhecimento histórico é apreendido. Foram desenvolvidos até o presente momento três projetos: Educação Histórica: Iniciando crianças na arte do conhecimento histórico (2005- 2008), Educação Histórica: um estudo sobre a aprendizagem da história no processo de transição para a quinta série (6º ano) do ensino fundamental. (2009-2011) e atualmente o projeto: Projeto de Pesquisa: Educação histórica: um estudo sobre a forma de constituição do pensamento histórico em aulas de História do Brasil no ensino fundamental (2012 – 2014).

Nos projetos desenvolvidos o grupo de pesquisa está tentando compreender as noções que os alunos constroem sobre a história a partir da progressão da aprendizagem na escola formal. O interesse como afirma Barca (2011) é entender como se forma as ideias históricas dos alunos, em primeiro lugar porque só se pode mudar aquilo que se conhece e em segundo lugar para promover um conteúdo histórico estruturante que não valorize apenas a reprodução pouco refletida de conhecimento de temáticas curriculares, mas também a formação da consciência Histórica. As ideias são coletadas através da construção de narrativas pelos alunos, entendendo a narrativa no sentido atribuído por Isabel Barca (2011) “como expressão de ideias sob qualquer formato – que se comunica a compreensão histórica e os sentidos que lhes são atribuídos” e Rüsen (2001) que afirma ser a narrativa histórica a face material da consciência histórica mesmo que seja um relato descritivo-explicativo do passado.

Assim os artigos apresentados neste dossiê representam junto com os trabalhos desenvolvidos nestas duas instituições referencias das pesquisas que estão sendo realizadas no Brasil com a temática da educação Histórica tendo como perspectiva questões relacionadas à teoria e a historiografia. Também são apresentados dois artigos de pesquisadores convidados do pesquisador Jorn Rüsen da Universidade e o artigo do pesquisador Peter Seixas da University of British Columbia  (Canadá). Esperamos que a leitura deste número da revista Antíteses possa contribuir para o aprofundamento das discussões desta área de investigação no Brasil.

Notas

3. Uma discussão sobre esta temática pode ser encontrada em CEVASCO, Maria Elisa. Cultura: um tópico britânico do marxismo ocidental. In. LOUREIRO, I.M. / MUSSE, R. (org.). Capítulos do Marxismo Ocidental. São Paulo: UNESP, 1998, pp.145-171

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Marlene Cainelli – Docente da Universidade Estadual de Londrina, curso de História e do Mestrado em História Social.

Maria Auxiliadora Schmidt –   Docente da Universidade Federal do Paraná, curso de Educação e do Mestrado em Educação.

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