Estória do Santo Graal: Livro Português de José de Arimateia | J. C. R. Miranda

Embora tenha sido publicado por Henry Carter há cerca de 50 anos, pode-se dizer que só agora o chamado Livro de José de Arimateia foi de fato posto à disposição dos interessados pela literatura arturiana ibérica. Não há exagero algum na afirmação, pois, sem embargo da existência de edição anterior, a obra permanecia como que inédita: além de raríssima (e quase inacessível a leitores brasileiros), a publicação de 1967 era de consulta extremamente penosa, devido a seu caráter paleográfico1. Tem grande relevância, portanto, o trabalho dado a lume em 2016 por José Carlos Ribeiro Miranda, Simona Ailenii, Isabel Correia, Ana Sofia Laranjinha e Eduarda Rabaçal, pesquisadores ligados ao Seminário Medieval de Literatura, Pensamento e Sociedade (SMELPS), da Universidade do Porto. A edição vem preencher importante lacuna na bibliografia relativa à literatura medieval portuguesa, oferecendo base segura para ampliar a divulgação e o estudo desta obra fundamental.

Espera-se que a partir de agora, de posse do texto, um grupo mais alargado de pesquisadores possa explorar aspectos que até o momento, salvo poucas exceções, têm sido marginalizados pela crítica. Com efeito, a maior parte dos estudos existentes sobre a versão portuguesa do José de Arimateia – ou Estória do Santo Graal (ESG), como seus editores apelidaram o livro, em consonância com os originais franceses dos quais deriva – concentra-se no debate sobre a posição da obra no quadro do desenvolvimento cíclico da Matéria de Bretanha e sobre as informações que sua cópia permite inferir acerca da difusão da literatura arturiana na Península Ibérica. Ainda que o tema suscite controvérsias, como veremos adiante, tradicionalmente considera-se que a ESG seja tradução do ramo inicial do ciclo da Pós-Vulgata, produzido em França entre c. 1230 e 1240, do qual a Demanda do Santo Graal, também vertida para o português, seria a terceira e última parte2. Tais traduções devem remontar a meados do séc. XIII e é provável que tenham sido empreendidas sob o patrocínio de membros da corte de Afonso III, que viveu na França precisamente durante a época em que a Pós-Vulgata era elaborada. Costuma-se atribuir a tradução a Joam Vivas, do qual pouco se sabe, cujo nome é mencionado na própria ESG, bem como na versão castelhana da Demanda3.

Quanto à primeira parte do ciclo, da qual provém a ESG portuguesa, dada a inexistência de cópias conhecidas do original francês da Estoire del Saint Graal da Pós-Vulgata, ela só pode ser reconstituída a partir de suas traduções ibéricas. Na qualidade de única versão integral do texto – ao lado do Josep Abaramatia castelhano (parcialmente preservado no ms. 1877 da Biblioteca Universitária de Salamaca) e do fragmento português recentemente descoberto no Arquivo Distrital do Porto4 – a ESG ganha mais relevância, inclusive devido à elevada posição que seu arquétipo provavelmente ocuparia na tradição manuscrita francesa5. Como se depreende das breves indicações aqui resumidas, a ESG constitui peça importante para a análise do intrincado processo de formação dos ciclos em que a Matéria de Bretanha foi organizada no séc. XIII, motivo pelo qual o livro tem sido objeto da atenção de estudiosos portugueses e estrangeiros.

A presente edição da ESG tomou por base o cód. 643 do Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT), que representa, conforme já lembrado, o único testemunho integral da obra. Trata-se de cópia tardia, ao que tudo indica realizada entre 1543 e 1544, na qual sobrevivem abundantes elementos linguísticos mais arcaicos, apesar das intervenções modernizadoras dos copistas6. Em sua Dedicatória, endereçada a D. João III, Manuel Álvares, Corregedor da Ilha de São Miguel e responsável pela cópia do texto, informa ter feito sua tresladação a partir de livro achado em Riba d’Âncora, alguns anos antes, em poder de “ũa velha de mui antiga idade” (p. 4)7. É possível que provenha deste antígrafo, hoje perdido, o cólofon transcrito pela cópia quinhentista, onde se lê: “Este livro mamdou fazer João Samches, mestre escola d’Astorga” (p. 351), com referências ao ano de 1314 (ou 1309, a depender da leitura)8.

A primeira característica que salta aos olhos na nota introdutória à edição da ESG é sua concisão: entre outros aspectos, nela todo o complexo problema do processo de tradução e transmissão da obra é mencionado de passagem. Nota-se que o intuito dos editores foi privilegiar a divulgação do texto, evitando sobrecarregar a introdução com discussões demasiado técnicas; não deixa de ser verdade, porém, que edição como esta, de obra tão relevante e longamente aguardada, representaria oportunidade ideal para elaborar uma síntese abrangente do estado da questão, de modo a proporcionar aos novos leitores da ESG um roteiro que lhes permitisse penetrar com segurança nos meandros dos debates que o livro tem engendrado. Em vez disso, optou-se por abordagem que, mesmo fornecendo a informação necessária à apresentação da obra, alude apenas com leves pinceladas até às teses advogadas pelos próprios editores acerca da constituição dos ciclos da Matéria de Bretanha – teses que, é preciso registrar, embora discrepem de postulados aqui relembrados, mereceriam ser expostas com mais profundidade. A propósito disso, os editores afirmam somente que o tema “nem sempre gera consenso” e, após repassar por alto os termos de uma discussão difícil, limitam-se a recomendar “prudência na compreensão das cronologias, ritmos, intervenientes e línguas envolvidas no processo de tradução deste extenso material romanesco do francês medieval para línguas ibéricas, evitando apriorismos que em nada ajudam a compreender a complexidade desta literatura” (p. xii-xiii)9. São também superficiais as notícias sobre Joam Vivas, o livro de Riba d’Âncora e o fragmento portuense da ESG, entre outros aspectos que interessariam de perto os estudiosos da matéria. Em suma, ainda que a opção dos editores seja compreensível, é de lamentar que não tenha resultado em apresentação tão proveitosa como conviria a trabalho de tamanha relevância.

Menos justificável, a nosso juízo, é a ausência de informações a respeito do códice que serviu de base para a edição. Afora algumas esparsas menções aos desafios de leitura que ele impõe e uma única referência à “falta de homogeneidade entre as mãos que executaram a cópia” (p. xvi) – sem que se diga sequer quantas são – nada há que permita formar a mais pálida ideia das características do manuscrito, o que é sempre recomendável em edições baseadas em testemunho único.

Quanto aos procedimentos de fixação do texto, também apresentados na introdução, os editores informam ter-se guiado pelo objetivo de garantir a legibilidade do romance, sem sacrifício da fidelidade aos hábitos de escrita da época em que a cópia foi produzida. Assim, foram adotados critérios conservadores de transcrição, mas com o cuidado de resolver abreviaturas e regularizar a separação das palavras, bem como introduzir sinais diacríticos e de pontuação, a fim de facilitar a leitura. Além disso, os editores corrigiram (com parcimônia talvez excessiva, conforme veremos) manifestas irregularidades da cópia, como a ocorrência de repetições acidentais ou erros de grafia que prejudicam a leitura, indicando-as em nota de rodapé. Tais providências tornam a obra acessível até mesmo ao público não especializado, sem prejuízo do rigor que deve presidir a edição de textos antigos, em particular quando é necessário facultar o exame de seus traços linguísticos, como é o caso. Os apêndices, que trazem índice de nomes próprios e glossário, também são de grande utilidade, embora este último pudesse ser ampliado, contemplando termos omitidos que causarão embaraço a muitos leitores.

Mas as intervenções mais importantes dos editores são de outra ordem. Considerando que a ESG foi preservada por testemunho único – de forma que não é possível proceder à seleção de variantes para dirimir dúvidas, colmatar lacunas e recuperar trechos ilegíveis ou degradados por acidentes da tradição manuscrita –, os editores recorreram ao cotejo com edições da Estoire del Saint Graal francesa (versão Vulgata) a fim de transcrever em nota elementos que permitam elucidar o sentido de passagens em que a cópia oferece lição falha. Assim, a edição resolve diversas dúvidas que, de outra forma, permaneceriam insanáveis, fornecendo valiosos subsídios para a compreensão da obra10.

Em alguns aspectos, contudo, a aplicação dos critérios de estabelecimento do texto merece reparos. O mais evidente diz respeito ao emprego de acentos “sempre que for necessário para uma melhor compreensão da palavra na estrutura da frase” (p. xxii). Assim formulado, o princípio dá larga margem a escolhas subjetivas e gera grandes oscilações ao longo da transcrição, com incoerência na acentuação de formas equivalentes até no interior de uma mesma frase: é o que ocorre com ja / já (p. 13) e com o acento no pronome pessoal do caso reto vós (p. 28), para ficar só com exemplos tomados dos capítulos iniciais da obra11.

Além disso, conquanto seja corrente na transcrição o acréscimo de <u> após <g> em casos como ning[u]em, para as oclusivas velares surdas as soluções são flutuantes, havendo convivência das formas qando e numqa (p. 180 e 183) com outras, como aq[u]ela, numq[u]a e duq[u]e (p. 191, 193 e 264, esta última, inclusive, desnecessariamente indicada em rodapé). A alteração de <g> para <j>, prevista para situações em que haja comprometimento de sentido, também carece de uniformidade: se ango passou a anjo (p. 135), por que não foi feito o mesmo com fuga (p. 142), em contexto que exige a leitura de <g> com valor palatal [Ʒ] (“fuja”)? Outras intervenções deveriam igualmente ser realizadas de modo mais coerente: por exemplo, a emenda de chomava para chamava (p. 130) não se repete para chomara (p. 156); a supressão do <h> sem valor etimológico não se verificou na forma hirmitão (p. 90)12. Encontram-se ainda erros menores, como no emprego de aspas para indicação de discurso direto, e outras gralhas que escaparam à revisão.

Numerosas são também as emendas propostas em passos onde a cópia apresenta falhas evidentes. Casos simples, como intervenções pontuais para o restabelecimento da concordância entre termos da frase, podem dispensar elementos de comprovação oriundos de testemunhos franceses: é o que foi feito à p. 110 (nota 76), mas que não se aplicou a situações semelhantes, como por exemplo na falta de plural das formas era e emvolto (p. 192 e 255)13. Outra clara anomalia do códice é causada por erro proveniente do antígrafo (e como tal anotado pelo copista com um “sic” no f. 130r), reproduzido pelos editores à p. 160, sem qualquer comentário no aparato crítico.

Escolhas mais delicadas envolvem o cotejo com as versões francesas da Vulgata, recurso que, por sua grande utilidade, talvez devesse abranger outras passagens do texto. Fiéis aos objetivos expostos na introdução, os editores buscam “reproduzir com a máxima fidelidade” a lição conservada no cód. 643 do ANTT, limitando-se a intervir nos casos de “corrupção do texto” (p. xvii). Ocorre, contudo, que nem sempre é fácil determinar quais lições serão consideradas corrompidas: veja-se por exemplo a ocorrência de chegado à p. 96, em contexto no qual seria de esperar o uso de chagado; o mesmo vale para o emprego de estemdimento e craramente (p. 57 e 190), em vez e entendimento e caramente, e sobretudo para a referência a Josefes no início do f. 217r (p. 250), onde, salvo engano, deveria constar o nome de Nascião. Visto não haver erro de transcrição nestes passos, é de crer que tais substituições sejam fruto de equívocos ocorridos em alguma etapa da tradição manuscrita da obra. É o caso de perguntar, pois: se tais lições afetam em diferentes graus a clareza do texto, não seria vantajoso emendá-las, sobretudo se for possível identificar nos testemunhos franceses elementos que corroborem a operação? Estão em jogo, como se vê, diferentes opções metodológicas, ambas válidas: mirar exclusivamente o manuscrito quinhentista ou incorporar considerações sobre a tradição que o precede, mediante critérios previamente definidos14.

Não é nosso propósito criticar as opções feitas, e muito menos empanar o mérito do difícil trabalho empreendido pelos editores. As observações aqui expostas visam apenas fomentar a reflexão e o debate sobre a ESG, tarefas que a partir de agora serão muito facilitadas graças à publicação da obra. Por isso, em suma, é preciso saudar a inestimável contribuição oferecida pelos pesquisadores do SMELPS: ao colocar finalmente à disposição do público interessado um dos mais significativos textos em prosa da Idade Média portuguesa, os editores prestam relevante serviço à área, permitindo que a investigação sobre a ESG ganhe novo impulso.

Notas

1 CARTER, Henry H. (Ed.). The Portuguese Book of Joseph of Arimathea: paleographical edition. Chapel Hill: The University of North Carolina Press, 1967. Sem diminuir o mérito do trabalho do pesquisador norte-americano, é preciso notar que a falta de pontuação e de separação das palavras, entre outros aspectos, fazem com que sua edição não favoreça o exame literário da obra. No Brasil, há notícias de um único exemplar da edição de Carter, pertencente à antiga biblioteca do Prof. Segismundo Spina, hoje incorporado ao acervo de instituição universitária em Osasco. Ver: MONGELLI, L. M. (Org.); SODRÉ, P. R. (Coord.). Fontes primárias da Idade Média: séculos V – XV, v. 3. Cotia: Íbis, 2005.

2 TOLEDO NETO, S. A. Breve notícia da matéria arturiana anterior às traduções ibéricas da PostVulgata. In: MEGALE, H.; OSAKABE, H. (Orgs.). Textos medievais portugueses e suas fontes. São Paulo: Humanitas, 1999. p. 129-156. Do mesmo autor, ver ainda: O Livro de José de Arimateia: breve comentário sobre questões atuais. Veredas, v. 8, 2008. p. 347-360.

3 CASTRO, I. Sobre a data da introdução na Península Ibérica do ciclo arturiano da Post-Vulgata. Boletim de Filologia, v. 28, 1983. p. 81-98.

4 DIAS, A. F. A matéria de Bretanha em Portugal: relevância de um fragmento pergamináceo. Revista Portuguesa de Filologia, v. 25-26, 2007. p. 145-221. Sobre a relação entre este fragmento e a cópia da ESG ora editada, ver AILENII,

  1. O arquétipo da tradução portuguesa da Estoire del Saint Graal à luz de um testemunho recente. Revista Galega de Filoloxía, v. 10, 2008. p. 11-38.

5 BOGDANOW, F. The relationship of the Portuguese Josep Abaramatia to the extant french mss. of the Estoire del Saint Graal. Zeitschrift für Romanische Philologie, v. 76, 1960. p. 343-375.

6 CASTRO, I. Quando foi copiado o Livro de José de Arimateia? (Datação do cód. 643 da Torre do Tombo). Boletim de Filologia, v. 25, 1976-1979. p. 173-183. Ver também: TOLEDO NETO, S. A. Livro de José de Arimateia (Lisboa, ANTT, Livraria, Cód. 463): camadas linguísticas da tradução ibérica ao traslado quinhentista. Tese (Doutorado em Filologia e Língua Portuguesa) – Universidade de São Paulo, 2001.

7 Para as citações tomadas da edição aqui comentada são indicadas apenas as páginas, entre parênteses.

8 NASCIMENTO, A. A. Às voltas do “Livro de José de Arimateia”: em busca de um percurso, a propósito de um fragmento trecentista recuperado. Península: Revista e Estudos Ibéricos, n. 5, 2008. p. 129-140.

9 Tais teses acerca do desenvolvimento da literatura arturiana foram expostas inicialmente por José Carlos Miranda (em A Demanda do Santo Graal e o ciclo arturiano da Vulgata, e Galaaz e a ideologia da linhagem, ambos publicados pela ed. Granito, do Porto, em 1998) e mais tarde desenvolvidas em numerosos trabalhos publicados pela equipe do SMELPS, alguns dos quais mencionados na introdução da ESG. Dentre os não citados pelos editores, ver: MIRANDA, J. C. R. Como o rei Artur e os cavaleiros da sua corte demandaram o reino de Portugal. Colóquio/Letras, n. 142, 1996. p. 83- 102. Do mesmo autor, vale lembrar ainda: Realeza e cavalaria no Livro de José de Arimateia, versão portuguesa da Estoire del Saint Graal. In: NASCIMENTO, A. A.; RIBEIRO, C. A. (Orgs.). Literatura Medieval: Actas do IV Congresso da Associação Hispânica de Literatura Medieval. Lisboa: Cosmos, 1993, v. 3. p. 157-161, e também: MIRANDA, J. C. R.; CORREIA, I.; LARANJINHA, A. S. O ciclo do Pseudo-Boron à luz da mais recente investigação em Portugal. In: MONGELLI, L. M. (Org.) E fizerom taes maravilhas… Histórias de cavaleiros e cavalarias. Cotia: Ateliê, 2012. p. 233-263.

10 As edições usadas para a colação foram as de H. O. Sommer (de 1909, que reproduz a “versão curta” da Estoire del Saint Graal) e a de J.-P. Ponceau (de 1997, baseada em manuscritos que transmitem as versões “longa” e “mista” da obra). Não fica claro, contudo, o motivo de excluir do cotejo os trechos conhecidos do Josep Abaramatia castelhano. Sobre as versões da Estoire del Saint Graal e suas relações com a tradução portuguesa, ver o já mencionado trabalho de Bogdanow. O recurso a testemunhos franceses da Vulgata já havia sido sugerido por Ivo Castro, em: Editando o Livro de José de Arimateia. Filologia e Linguística Portuguesa, n. 10-11, 2008/2009. p. 345-364. Diga-se de passagem que a comparação entre a proposta de edição do cap. XCI apresentada por Castro e o texto publicado pela equipe do SMELPS revela diferenças significativas não só de critérios, mas também quanto à leitura do códice. Tais discrepâncias não surpreendem, porém, dada a dificuldade de decifração do manuscrito.

11 Os casos são abundantes, incluindo variações na indicação de nasalidade (boo / bõo, p. 11 e 13), no emprego de crase (aquele / àquele à p. 16) e em formas verbais (iram / irám, p. 29), entre outros. Todos os exemplos aqui referidos foram cotejados com imagens do códice, disponibilizadas pelo site do ANTT.

12 Por vezes, ocorre o inverso: dado que a forma amos é frequentemente emendada para am[j]os, a operação foi efetuada também, por aparente descuido, em ocorrência na qual a mudança prejudica o sentido da frase (p. 180).

13 Procedendo à verificação de exemplos como os aqui mencionados, em consulta às imagens digitalizadas do códice, deparamos com erros de transcrição nas p. 101 (quanto por quantos) e 182 (morto por mortos).

14 A discussão já foi proposta por Ivo Castro (Editando o Livro de José de Arimateia, Op. Cit.). Os exemplos aqui oferecidos são semelhantes ao caso verificado no f. 14v (veyo / vejo, seguido de lacuna), discutido pelo autor, mas com uma importante diferença: na falta de cotejo com os testemunhos franceses, nossas sugestões são meramente conjecturais.


Resenhista

Raúl Cesar Gouveia Fernandes – Centro Universitário FEI.


Referências desta Resenha

MIRANDA, J. C. R. et al. (Eds.). Estória do Santo Graal: Livro Português de José de Arimateia. Manuscrito 643 do Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Porto: Estratégias Criativas, 2016. Resenha de: FERNANDES, Raúl Cesar Gouveia. Signum- Revista da ABREM, v. 19, n. 2, p.167-174, 2018. Acessar publicação original [DR]

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