Guerra Contra Palmares: Um estudo das expedições realizadas entre 1654 e 1695 | Laura P. Mendes

Os Mocambos de Palmares foram núcleos compostos, em sua maioria, por ex-escravos, fugidos das plantações de cana de açúcar do vasto território da Capitania de Pernambuco, índios e brancos livres, marginalizados pelas elites detentoras do status social. Os diversos Mocambos tiveram uma existência de mais de um século – de fins do século XVI até princípios do século XVIII – passando por organizações político-sociais as quais tiveram de enfrentar as mais diversas entradas e expedições organizadas pelo governo pernambucano e por suas elites.

A historiografia que se deteve sobre o estudo desses Mocambos foi pertinente em tentar contar a história desse período secular de vivência liberta dos palmarinos. De forma cronológica e diretamente atrelada às constantes batalhas e resistências contra as expedições, esses autores tiveram que se deter em uma documentação que versava acerca do ponto de vista dos agentes coloniais portugueses, bem como os holandeses2. Essa historiografia marcou o século XX, consolidando termos como Quilombo ou República dos Palmares.

A partir do final da década de 1980, surgiram novos textos os quais buscavam novas abordagens acerca da organização interna dos Mocambos, bem como o modo adequado de tratálos3. Destaque para a obra de Flávio Gomes, que, nos mesmos moldes dos livros aqui citados, buscou revisitar essa historiografia, tentando, assim, atualizar os conceitos acerca dos Palmares, a exemplo da duração de sua resistência, que se estendeu até o século XVIII e o surgimento de outros líderes pós Zumbi, como Camoanga e Mouza4.

Em relação à documentação, toda ela fora produzida pelos portugueses e/ou luso-brasílicos, e pelos holandeses, no período em que dominaram Pernambuco entre 1630 a 1654, como fruto de suas experiências com as entradas aos Mocambos. Em sua maioria, eram compostas por crônicas, diários e cartas contendo folha de serviços dos soldados e comandantes.

Durante muito tempo, a historiografia baseou-se em uma crônica do século XVII que relatava os feitos praticados no governo de D. Pedro de Almeida, entre 1675 e 1678. Nela, vemos a descrição de algumas expedições, seus comandantes e alguns apartados soldados, membros de grandes famílias5. Nesse documento, vê-se o destaque a Fernão Carrilho, responsável por “derrotar” os Mocambos em 1677 e forçar um acordo de paz entre seu líder Ganga-Zumba e o governo da Capitania. Esse período seria amplamente trabalhado pela historiografia.

Outra fonte bastante usada, divulgada por um pesquisador alagoano, João Francisco Dias Cabral, no século XIX, foi o livro de atas da Câmara de Alagoas do Sul, que apresentava os “bastidores” da participação dessa vila nas expedições ocorridas entre 1668 a 1680. Muitos termos de vereações tratando sobre Palmares foram publicados na revista do Instituto Histórico Alagoano6. Nos fim dos anos 1930, Ernesto Ennes divulgou cerca de 96 documentos extraídos do Arquivo Histórico Colonial, em sua obra já citada, ampliando o leque de fontes sobre o tema. No decorrer do século XX outras fontes foram sendo divulgadas, a exemplo do Arquivo Histórico Ultramarino, trabalhado por Décio Freitas, que, em 2004, publicaria uma compilação dessas fontes7.

Durante seu período de existência, os Mocambos de Palmares tiveram de lidar com inúmeras expedições, sendo a primeira que se tem notícia realizada em 1602, persistindo até o século XVIII, mesmo após a queda da Cerca Real do Macaco e de seu líder principal, Zumbi. Cada entrada tinha seu comandante e um contingente de soldados das mais variadas categorias sociais, e, muitas delas, foram registradas das fontes e trabalhadas pela historiografia. Entretanto, o conceito dessas entradas poderia ser revisitado.

Foi com a obra de Laura Peraza Mendes, Guerra contra Palmares: Um estudo das expedições realizadas entre 1654 e 1695, que o tema das expedições ganharia uma nova abordagem. Fruto de seu trabalho de conclusão do curso de História da Unicamp (Universidade de Campinas) – o qual ganhara o XVIII Concurso de monografias da Universidade, tendo, com isso, sua publicação8 – a obra concentra-se no período pós-holandês, época de maior intensidade dos conflitos em Palmares, culminando na queda de Zumbi, em 1695.

O problema central do estudo partiu da crítica à historiografia clássica sobre Palmares, que interpretava as expedições militares como um esforço único, ou seja, uma única guerra contra os Mocambos, iniciada com a formação dos mesmos, e, tendo fim com a destruição da Capital Macaco, na Serra da Barriga, em 1694. Nesse sentido, a autora defende a ideia de que essas entradas foram distintas entre si, caracterizadas, cada uma, por motivações e interesses diferentes, ocorridas em épocas e contextos diferenciados.

Para a análise de sua hipótese, Mendes se debruçou em várias fontes administrativas produzidas em diversos períodos, relatando, igualmente, as inúmeras expedições realizadas. Além das fontes já mencionadas anteriormente, a autora usufruiu dos documentos relativos à Pernambuco do Arquivo Histórico Ultramarino (AHU) e um conjunto documental bastante importante que são as disposições dos governadores de Pernambuco presentes no fundo do Conde dos Arcos.

Divida em três capítulos, a autora buscou entender o perfil das expedições realizadas entre 1654 e 1695, contrastando informações bibliográficas com as fontes, bem como as questões militares envolvidas em cada uma das entradas, o que inclui a composição das tropas, quem foram seus comandantes; por fim, debruçou-se em três exemplos, as expedições de 1664, 1677 e 1694, consideradas importantes, pois, segundo ela, foram as mais citadas pela documentação, ocorreram em contextos distintos, tendo sido encomendadas por autoridades coloniais diferentes.

No primeiro capítulo, As expedições do período de 1654 a 1695, Laura Mendes o introduz fazendo uma pequena menção as obras de Edison Carneiro e Décio Freitas, destacando que, apesar das diferenças teóricas, os autores convergiam no que diz respeito ao uso das expedições como base para a cronologia de sua narrativa.

A autora divide o capítulo em cinco tópicos, onde o primeiro trata da identificação dos Palmares. Segundo ela, a documentação não traz uma definição clara sobre Palmares, ao ponto em que ela só apareceria, de modo não problematizado, com a historiografia. Dessa forma, a autora revisa alguns conceitos chaves da definição de Palmares como o termo Quilombo, a definição de República, a figura de Zumbi, bem como sua cronologia. No segundo tópico, sobre as guerras, Mendes ressalta a hipótese de que a maioria dos autores as pensava como algo único, um esforço do governo pernambucano e da Coroa para destruir os Mocambos, sendo o período holandês uma pausa nos combates.

No terceiro tópico, Mendes conceitua os tipos de expedições existentes. Para identificar o tipo de entrada, a autora parte das seguintes questões: a data de inicio e a duração; de quem partiu a ordem; o financiamento; a composição das tropas e os objetivos. Segundo a autora, analisando a bibliografia e a documentação, foram encontradas mais de 38 expedições só para o período estudado. Nesse sentido, a autora destaca três tipos de expedições, a de cunho militar, destinada a simplesmente atacar os palmarinos; de socorro, em que se enviavam alimentos, armamentos e mais soldados; e a diplomática, que tinha como objetivo a negociação.

No quarto tópico vê-se que, apesar do envolvimento de vários indivíduos na realização de uma expedição, a decisão inicial partia de uma pessoa. Desse modo, ela destaca a Coroa, o Governo Geral, o Conselho Ultramarino, as câmaras, e, com mais destaque, o governo de Pernambuco como sendo os principais mandantes das expedições. No último tópico, a autora trata do financiamento das entradas, onde três modos são identificados: a fazenda real de Pernambuco; as câmaras; e as pessoas específicas. Para esses indivíduos e as câmaras, seu financiamento poderia ser encarado como um tipo de serviço, rendendo uma possível mercê9.

No segundo capítulo, A configuração militar das expedições, Mendes o introduz discutindo acerca da estrutura militar da Capitania, desde sua mudança no post-bellum, quando possuía tropas pagas, passando pelas milícias.

No primeiro tópico, sobre a formação das tropas, Mendes realça a falta de uma definição de tropas na documentação, o que dificultava a análise de sua constituição para as expedições. Segundo ela, os tipos de tropas dependiam de quem ordenava as expedições. Em determinado caso, um indivíduo nomeado para comandar uma entrada poderia receber uma nomeação especial, a exemplo de Fernão Carrilho, que recebera a patente de “Capitão mor da guerra dos Palmares”. Em outro caso, uma expedição poderia ser composta por diversas tropas, cada uma com seu comandante. Havia, também, o terço de índios e negros, como outrora houvera no período holandês.

No tópico sobre as táticas militares, a autora cita a experiência da guerra contra os holandeses como importante para as decisões de guerra contra os palmarinos tendo em vista o uso da tática da chamada “guerra brasílica”, de ritmo lento, baseada em emboscadas e concentrada nos matos. Entretanto, segundo ela, essa tática nem sempre funcionava. Outro ponto convergente com o período holandês foi a participação de muitos veteranos nas expedições, o que contribuíam com muitas dessas experiências. Outras táticas mencionadas pela autora incluía a formação de acampamentos ou arraiais, que possibilitava a formação de sub-expedições e o saque a plantações palmarinas com o intuito de abastecimento ou enfraquecimento dos víveres do inimigo.

No último tópico, a autora divaga acerca das motivações para a realização de uma expedição. Laura Mendes volta a criticar a historiografia que entendia as expedições como motivações de uma única guerra, citado mais uma vez Edison Carneiro e Décio Freitas que entendiam, respectivamente, a posse da terra e a luta de classes como motivações principais para a guerra. Para ela, assim como as expedições foram ordenadas e lideradas por pessoas distintas em contextos diversos, do mesmo modo suas aspirações também devem ser encaradas de modo diferenciado. Essas motivações poderiam ser pela posse de terras, pela captura de negros para escravidão, pela obtenção de lucros ou mercês10.

Em seu último capítulo, três expedições em foco, Mendes ilustra o que foi discutido a partir de três exemplos, a entrada de 1664, comandada pelo capitão Antonio da Silva Barbosa; a expedição de Fernão Carrilho, de 1677; e a expedição considerada derradeira, de Bernardo Vieira de Melo e Domingo Jorge Velho, em 1694.

No primeiro tópico, a autora faz uma análise geral das três expedições a começar pela de 1664, realizada no governo de Jeronimo de Mendonça Furtado, o qual procurou basear-se nas experiências anteriores para tentar alcançar o sucesso na empreitada, que incluía um aldeamento de tropas do terço de Camarão. A entrada não obteve êxito, resultando em outra no ano seguinte, também sem sucesso.

A expedição de 1677 foi realizada no governo e D. Pedro de Almeida e foi uma das mais registradas pela historiografia, porém, com muitas controvérsias, principalmente entre os autores já bastante citados por ela, Edison Carneiro e Décio Freitas. A expedição contou com uma estratégia diferente da anterior, montando um arraial na região palmarina, em que era assistido por soldados com o intuito de realizar expedições menores para capturar Mocambos. Essa entrada obteve êxito, já que matou figuras importantes dos Mocambos e forçou um acordo de paz entre Ganga-Zumba e Pernambuco. Entretanto, não eliminou Palmares, já que Carrilho ainda comandaria outras expedições na década seguinte.

A última expedição analisada teve a presença dos bandeirantes paulistas comandados por Domingos Jorge Velho. Depois de vários contratempos após o contrato em 1687 e uma primeira derrota em 1692, enfim, Jorge Velho comanda uma entrada com uma maior organização. Foi nesse conflito que se usou a tática das paliçadas em ambos os lados. Com a ajuda de Bernardo Vieira de Melo, vê-se, segundo a autora, a expedição considerada ponto chave para a derrota dos Palmares e de Zumbi. Porém, como já visto nos estudos atuais, não seria a última.

No segundo tópico, sobre os regimentos e contratos, a autora destaca a importância desses tipos de fonte para o estudo das guerras contra Palmares. A entrada de 1664 teve dois regimentos destinados aos seus comandantes, Antonio da Silva Barbosa e Diogo Pinheiro Camarão, que comandava o terço indígena. Nesses documentos, segundo Mendes, pode-se perceber as diretrizes para a organização das entradas, como a partida, os objetivos da expedição, os mantimentos e a composição das tropas. Já o contrato fora estabelecido para a expedição de Jorge Velho. Este, realizado em 1687 destrinchava os direitos e os deveres dos paulistas em relação à expedição. O que deveriam fazer e o que ganhariam com o êxito. Por conta das exigências dos paulistas, esse contrato seria retificado outras duas vezes, diminuindo os direitos dos paulistas.

No último tópico, Mendes destaca os diferentes governos que ordenaram as expedições. Segundo ela, o contexto de cada governo e o perfil dos governadores foi determinante para o tipo de entrada ordenada e realizada, indo de Jeronimo de Mendonça Furtado com seu governo curto e turbulento, passando por D. Pedro de Almeida até chegar a Caetano de Melo e Castro que nutria antipatia pelos paulistas.

A autora, por fim, conclui que, ao contrário do que pensava a historiografia, as expedições contra Palmares não formaram uma guerra única, mesmo esse termo, segundo ela, muitas vezes podia se referir a um confronto. Outro ponto é que as entradas militares não foram a única forma de contenção do inimigo. Mendes considera as tentativas de acordos como alternativas para se derrotar Palmares. As próprias expedições, com seus modos de organização e realização, constituíam, por si só, subsídio para a ideia de vários conflitos distintos. Os próprios governadores, segundo Mendes, tinham autonomia para planejar, organizar e realizar as entradas. Nesse sentido, fora as expedições executadas, houve outras que não saíram do papel.

Apesar de ser uma monografia, com todas as limitações que a ela se implicam, o trabalho de Laura Peraza Mendes é de grande importância para o estudo da estrutura administrativa e militar que fez possível as expedições contra Palmares. Mesmo citando apenas dois autores da historiografia para basear suas críticas, a autora constata uma tendência, e isso posso afirmar por ter tido contato com a bibliografia em quase sua totalidade. Nesse sentido, sua obra, assim como os textos que surgiram nos últimos 20 anos, merece um grande destaque para essa renovação na historiografia, que ainda tem muito o que se discutir.

Notas

2. Podemos destacar as seguintes obras: ENNES, Ernesto. As Guerras nos Palmares. (Subsídios para sua história). 1º Volume – Domingos Jorge Velho e a “Tróia negra” (1687-1700). São Paulo/Recife/Rio de Janeiro/Porto Alegre: Companhia editora nacional, 1938; CARNEIRO, Edison. O Quilombo dos Palmares. 5ª ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011; FREITAS, Mário M. de. Reino Negro de Palmares. 2ª ed. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1988; FREITAS, Décio. Palmares. A guerra dos escravos. 4ª ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1982; FILHO, Ivan A. Memorial dos Palmares. Rio de Janeiro: Xenon, 1988.

3. Foi Stuart Schwartz quem primeiro atentou para o uso do termo Mocambo, que era bastante recorrente na documentação ao longo do século XVII. Segundo ele, o termo Quilombo, só foi ser usado em fins do século, ainda sim, mais atrelado aos ajuntamentos nas Minas. Cf. SCHWARTZ, Stuart B. Escravos, Roceiros e Rebeldes. Bauru: EDUSC, 2001, pp. 256-260.

4. GOMES, Flávio. Palmares. Escravidão e liberdade no Atlântico sul. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2011. Outras obras que buscaram novas abordagens sobre o tema palmarino que surgiram a partir da década de 1990 devem ser mencionadas, como: GOMES, Flávio Dos S.; REIS, João Jose. (Orgs.). Liberdade Por Um Fio. História dos Quilombos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1996; e GOMES, Flávio. (Org.). Mocambos de Palmares. Histórias e fontes (séculos XVI-XIX). Rio de Janeiro: 7Letras, 2010.

5. “Relação das guerras feitas aos Palmares de Pernambuco no tempo do governador D. Pedro de Almeida, de 1675 a 1678” In: Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Tomo XXII, 1859. Recentemente, outra crônica seria revelada, dessa vez uma memória da expedição de Bernardo Vieira de Melo e Domingos Jorge Velho em 1694, pouco utilizada até o momento. Cf. OLIVEIRA, Maria L. “A primeira relação do último assalto a Palmares” In: Afro-Ásia. Nº 33, 2005.

6. CABRAL, João Francisco D. “Narração de alguns sucessos relativos a Guerra dos Palmares de 1668 a 1680” In: Revista do Instituto Arqueológico Geográfico Alagoano. Vol. I, Nº 7, 1875.

7. FREITAS, Décio. República de Palmares. Pesquisa e comentários em documentos históricos do século XVII. Maceió: EDUFAL: IDEÁRIO, 2004. Outra compilação, reunindo fontes há muito tempo esgotadas, como as de Ernesto Ennes e Dias Cabral, entre outras, seria reunida por Flávio Gomes em 2010 e lançada em sua obra Mocambos de Palmares, já citada.

8. A obra foi publicada com caráter de monografia, contendo ISSN em vez de ISBN, entretanto, por ser a publicação de um trabalho integral em livro, considera-se como tal.

9. Eram os chamados serviços pecuniários, que envolvia uma quantia financeira. Muitos indivíduos poderiam contribuir, além de lutar na entrada, com o financiamento de mantimentos e armas. Sobre a questão dos serviços e mercês de palmares, MARQUES, Dimas B. “Por meus méritos às minhas mercês: Elites locais e a distribuição de cargos (Comarca das Alagoas – Século XVIII)” In: CAETANO, Antonio Filipe P. (Org.). Alagoas Colonial. Construindo economias, tecendo redes de poder e fundando administrações. (Séculos XVII-XVIII). Recife: EDUFPE, 2012. O aprofundamento dessa pesquisa encontra-se em andamento.

10. Para mais informações sobre obtenção de mercês, ver MARQUES, Dimas B. Op. Cit. e _____________. “Fontes para o estudo das mercês de Palmares: Um ensaio metodológico.” In: Revista do Arquivo Público de Alagoas. Vol. 3. (No prelo).


Resenhista

Dimas Bezerra Marques – Graduado em História Bacharelado pela Universidade Federal de Alagoas. Mestrando em História pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) na linha Estado, Relações de Poder e Movimentos Sociais. E-mail: [email protected]


Referências desta Resenha

MENDES, Laura P. Guerra Contra Palmares: Um estudo das expedições realizadas entre 1654 e 1695. Campinas: IFCH UNICAMP, 2011. Monografia n. 19. Resenha de: MARQUES, Dimas Bezerra. Uma Nova Análise Sobre as Expedições Contra Palmares. Revista Ultramares. Maceió, n.4, v.1, p. 169- 175, ago./dez. 2013. Acessar publicação original [DR]

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