Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.1, 2018.

A GUERRA DO FUTEBOL: EL SALVADOR E HONDURAS EM CEM HORAS DE CONFLITOS AGRAVADOS PELA BOLA | Aristides Leo Pardo | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.1, 2018.

Através deste trabalho vamos ver que o futebol deixou há tempos de ser um assunto sem importância ou relegado ao segundo plano pelas ciências sociais já que através do mesmo é possível analisar uma sociedade e vivenciar fatos como o que aqui será narrado, quando uma partida de futebol resultou em um conflito bélico entre dois países vizinhos, da América central que conviviam com questões divergentes canalizadas na disputa por uma vaga na Copa do Mundo de 1970, realizada no México, que entrou para a história como “A Guerra do Futebol”.
Palavras-Chave: Futebol. Sociedade. Guerra do Futebol

AS IDEIAS PRÉVIAS NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM HISTÓRICA: DISCUSSÕES SOBRE GÊNERO EM ÂMBITO ESCOLAR | Ana Paula Rodrigues Carvalho | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.1, 2018.

Este trabalho busca debater acerca da importância das ideias prévias no processo de aprendizagem para a formação de sujeitos autônomos, críticos e aptos ao convívio democrático, pensando sobre tudo as relações de gênero. Buscar compreender quais as ideias históricas de jovens alunos à respeito das relações de gênero, remete à perspectiva na qual o aluno participa de forma ativa do processo de aprendizagem. A escola, enquanto local de debate e aprendizagem, mas também como ambiente em que permeiam as relações de sexualidade e de gênero aparece como espaço essencial para o debate e a desconstrução de concepções estereotipadas e preconceituosas. As ideias prévias, sobre qualquer temática, são frutos da vivência familiar, social, afetiva, entre outras e está intrinsecamente ligada a subjetividade de quem aprende, fazendo assim parte da sua identidade. O processo que leva ao reconhecimento respeitoso do outro é acompanhado por uma modificação subjetiva de quem aprende. Para que a aprendizagem atinja tais resultados não é possível ignorar as convicções de que o aluno é portador. | Palavras–chave: Ideias prévias; Aprendizagem histórica; Gênero

A CONSCIÊNCIA HISTÓRICA EM JÖRN RÜSEN: UMA REFLEXÃO ACERCA DA NOVELA NOVO MUNDO | Nikolas Corrent | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.1, 2018.

Este artigo visa apontar o problema da consciência histórica a partir da obra de Jörn Rüsen, fazendo um percurso que envolve os conceitos-chave de memória, aprendizagem e narrativa em entrelace com outros historiadores renomados. Pretende-se estabelecer uma relação entre o que Rüsen entende como consciência e importância da história e o modo como ela é abordada didaticamente na contemporaneidade, diante das perspectivas de ensino. Por isso, relacionaremos os conceitos abordados com a noção de historicidade vista a partir da novela das 18h da Rede Globo, Novo Mundo, que trata, entre outros temas, da Independência do Brasil. Nesse sentido, busca-se evidenciar uma ideia do que é ou não fato histórico e de como as novas mídias influenciam positivamente ou não a leitura e a consciência histórica do indivíduo. – PALAVRAS-CHAVE: Jörn Rüsen. Consciência Histórica. Aprendizagem. Novo Mundo.

NO “BOX EXPLICATIVO”: LIVROS DIDÁTICOS, REVOLUÇÃO RUSSA E A HISTÓRIA DAS MULHERES NO PNLD 2018 | Jorge Luiz Zaluski | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.1, 2018. |

Este texto tem como objetivo identificar como dois dos livros didáticos de história disponibilizados pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) 2018 apresentaram suas narrativas históricas acerca das mulheres e a Revolução Russa. Durante os últimos anos foram produzidas obras de grande importância sobre o tema e que dão visibilidade a participação ativa nesse momento histórico. Diante disso, é de grande importância perceber se essa produção é acompanhada pelos manuais didáticos, assim como se eles proporcionam narrativas que demostrem o protagonismo das mulheres.
Palavras chaves: História das mulheres; Livros didáticos; Revolução Russa.

| ANISTIA X MEMÓRIA: | DEMOCRACIA APRISIONADA NOS PORÕES DA DITADURA | Gabriela Soares Balestero | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.1, 2018. |

O objeto do presente estudo é análise do direito à memória e do direito à verdade, ambos, considerados expressões da efetividade dos direitos humanos além de representar conquistas obtidas e garantidas como resultado de lutas sociais e simbólicas, tendo como enfoque a situação brasileira, tendo como base a relação entre memória, direitos humanos e a teoria do poder. Além disso, será analisada a aplicação da Lei da Anistia para os agentes públicos acusados de cometer crimes comuns durante a ditadura militar. Ainda, serão destacados os temas justiça histórica e memória, chegando-se ao direito à memória e à verdade na Corte Interamericana de Direitos Humanos, com abordagem das iniciativas implementadas pelo Estado brasileiro, sobretudo, diante das determinações impostas por força do julgamento do caso paradigma Gomes Lund e do papel desempenhado pela Comissão da Verdade. O Estado deve respeitar assegurar a democracia, o direito à memória, a participação popular e a não violação dos direitos fundamentais, sendo a memória um direito fundamental. A técnica de pesquisa utilizada é a bibliográfica e documental a partir dos métodos dedutivo, histórico-evolutivo e também indutivo.
Palavras – chave: Memória; Lei da Anistia; Impunidade; Democracia.

HISTÓRIA ORAL E CONHECIMENTO HISTÓRICO: A QUESTÃO DO CAFÉ EM 1975 EM SÃO PEDRO DO IVAÍ (PR) | Eliane Aparecida Miranda Gomes dos Santos | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.1, 2018. |

O presente artigo visa tratar sobre a relação do município de São Pedro do Ivaí e o café, haja vista a importância da cultura cafeeira para a formação do município que está localizado no noroeste do Paraná. O trabalho desenvolveu-se pela perspectiva da história oral como fonte e a entrevista como ferramenta, pois através de ambas valoriza-se o constructo da memória dos são-pedrenses, colocando-os como sujeitos históricos e personagens ativos no interior da história do município. A sustentação teórica do referido trabalho apoiou-se em obras de Jörn Rüsen, tais como: Aprendizagem Histórica (2012) e História Viva (2007).
Palavras-chave: São Pedro do Ivaí. Café. Geada. História Oral.

POSICIONAMENTO POLÍTICO DOS JOVENS E CONHECIMENTO HISTÓRICO: UM ESTUDO EMPÍRICO NOS CAMPOS GERAIS – PR – BRASIL | Matheus Mendanha Cruz | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.1, 2018. |

O presente trabalho visa discutir a relação entre conhecimento histórico e posicionamento político dos jovens de Ensino Médio, no geral entre 15 e 18 anos. Para tal foi utilizado método de levantamento de dados quantitativos para se ter um retrato geral dessa relação. Os questionários foram aplicados nas cidades de Ponta Grossa – PR e de Castro – PR, ambas as cidades da região dos Campos Gerais, entre os meses de maio e junho de 2017. O tema escolhido para se refletir sobre posicionamento político e conhecimento histórico foi o período entre 1964-1985 no Brasil, onde o país foi governado pelos militares. Os dados levantados permitem perceber que os jovens que apresentam maior conhecimento histórico sobre o período acabam também por aderir a soluções mais complexas.
Palavras-Chave: Período do Governo dos Generais; Cultura Histórica; Cultura Política; Soluções para o Brasil.
“A METADE DA LUA COBERTA DE SOMBRAS”: ELITES EM CONFLITO NAS ALTERAÇÕES DE PERNAMBUCO | Estevam Henrique dos Santos Machado | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.1, 2018. |

No post Bellum A nobreza da terra e os comerciantes reinóis denominados mascates vinham protagonizando cenas de divergências, de um lado os mascates tentando adentrar na administração pública na posse dos honrados cargos da república como a Câmara de Olinda, os postos da administração local, o comando das milícias, os cargos da burocracia régia, as confrarias e irmandades religiosas, a Santa Casa de Misericórdia em Olinda, os hábitos das Ordens Militares e as funções de Familiares do Santo Ofício e do outro lado a açucarocracia tentando barrar esse avanço tendo em vista a sua permanência enquanto grupo regedor dos ditames políticos da antiga Capitania Duartina. Este artigo pretende apresentar algumas das razões desse conflito, dando ênfase ao discurso proferido pelas facções da nobreza e da mascataria.
Palavras-chave: Pernambuco, Guerra dos Mascates, Nobreza da terra

MIGRAÇÃO E MEMÓRIA: O DESLOCAMENTO DE IMIGRANTES ALEMÃES E DESCENDENTES PELO SUL DO BRASIL | Zuleide Maria Matulle | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.1, 2018.

O presente texto aborda questões sobre a ocupação da região sul do Brasil por imigrantes que deixaram as fronteiras do Império Alemão no final do século XIX. O material utilizado na análise é uma entrevista de história de vida com traços temáticos e documentos particulares em diálogo com um conjunto de referências que contempla discussões sobre memória, história oral, imigração alemã para o Brasil e ocupação dos estados da região sul. Inicialmente observa-se algumas questões sobre a memória do sujeito que fala e possibilidades da história oral para a construção do conhecimento histórico. Na sequência, pontua-se o contexto social e econômico do Império Alemão, mais especificamente da antiga Província Prussiana da Pomerânia: o que motivou a saída de sujeitos desse território e que experiências essas pessoas trouxeram para Brasil (?). Posteriormente, direciona-se o olhar para os deslocamentos de alemães e descendentes pelo sul do Brasil em busca de novas fronteiras agrícolas como, por exemplo, no estado do Paraná. Tem-se como objetivo refletir sobre experiências vividas e presentes na cultura ordinária, colaborando para a superação de noções cristalizadas de um processo de ocupação simplificado, estanque e homogêneo. – PALAVRAS-CHAVE: alemães e descendentes; memória; migração pela região sul

EDUCAÇÃO ESCOLAR: GÊNERO E ETNIA CONSTRUINDO DIÁLOGOS | Adrieli Müller Sehnem | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.1, 2018. |

Este artigo propõe refletir sobre as possibilidades que a educação escolar pode contribuir nas problemáticas sobre as relações de gênero e etnia, enfrentadas na atualidade no Brasil, refletindo também sobre sua função social, bem como nas legitimações das práticas políticas impetradas para abordar as inserções e exclusões de diferentes sujeitos históricos.
Palavras-chave: Educação, Gênero, Etnia.

OS USOS E APROPRIAÇÕES DA CIÊNCIA EUGÊNICA EM SEU PROCESSO DE FORMAÇÃO EM DIFUSÃO  | Isaias Holowate | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.1, 2018. |

A eugenia foi uma ciência com um forte viés de atuação social, surgida na segunda metade do século XIX e que tinha por pressuposto principal o aprimoramento da espécie humana. Tal discurso é geralmente associada à figura do antropólogo inglês Francis Galton, considerado desde o surgimento dessa “nova ciência” como o “pai da eugenia”. Porém, a eugenia não se apresenta enquanto uma ciência estática, mas sim como um discurso em constante transformação, em que os significados variavam no decorrer do tempo e novos signos eram associados a eugenia, de forma que ao mesmo tempo em que se difundia, ela também se reconstruía e se moldava constantemente. Por isso, O presente artigo se utiliza dos pressupostos do conceito de Representação, presentes nas obras do historiador Roger Chartier, para refletir sobre a formação da eugenia enquanto uma produção representativa originada em um determinado contexto social, analisando tanto as suas condições de formação quanto os usos que foi tendo no ambiente em que se constituía.
Palavras Chave: Apropriação; Eugenia; Formação da eugenia; Representação.
RÜSEN, HABERMAS E OS FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA HISTÓRICA | João Elter Borges Miranda | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.1, 2018.

O presente trabalho tem como foco a reflexão sobre a problematização rüseniana para os fundamentos da ciência histórica, buscando pontos de contato, semelhanças e diferenças entre a sua teoria da história e a teoria da ação comunicativa de Jürgen Habermas. O enfoque será dado para a constituição e a validação da operação historiográfica. No que tange a constituição, percebemos pontos de contato entre as reflexões habermasianas e o fator “interesses” da matriz disciplinar. No que tange a validação na ciência histórica, percebemos proximidades entre os fundamentos “ideias” e “métodos” rüsenianos e a teoria do consenso da verdade; mais especificamente a problematização realizada por Rüsen quanto a essas noções para fazer frente ao debate do partidarismo e da objetividade. Realizaremos, assim, a análise na intenção de identificar (ou não, ou em que proporção se verifica) uma possível proximidade entre Rüsen e Habermas. – PALAVRAS-CHAVE: Rüsen; Habermas; Didática da História.

LIMITES E POSSIBILIDADES DA PRÁTICA DOCENTE FRENTE À ALTERIDADE: A FUNÇÃO DA EDUCAÇÃO E AS DIFERENÇAS SÓCIO-CULTURAIS | Arthur Luiz Peixer | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.1, 2018.

Ao pensarmos a educação no Brasil, estamos falando de um enorme contingente de diferenças regionais, onde muitas vezes um currículo homogêneo não privilegia todos os indivíduos que tem acesso a ele. Ao apresentar essa ideia, propomos discutir como se desenha alguns aspectos principais do fazer educacional. Afinal de contas, do que se trata a educação? O que é alteridade? Que diferentes aspectos socioculturais se refletem na escola? São somente os alunos? E os professores? Ao trazer esses questionamentos, pretendemos entender através das ideias de Emile Durkheim sobre a natureza e função da educação, como o ser humano enxerga e como executa esse processo. Dessa forma, iremos criar parâmetros com as analises de Valerie Walkerdine sobre o pensamento contemporâneo em relação às distinções feitas pelos próprios profissionais da educação, também citado nos trabalhos de Marilia Carvalho, o qual também será usado como parâmetro para o nosso entendimento. – PALAVRAS-CHAVE: Alteridade, educação, Escola.

AS TEORIAS RACIAIS E A POLÍTICA DE INCENTIVO À IMIGRAÇÃO EUROPEIA NO PÓS ABOLIÇÃO | Fernando Tadeu Germinatti e Alessandra de Melo | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.1, 2018.

O objetivo desse artigo é examinar por meio de pesquisas em obras teóricas de que modo os efeitos e influencias das teorias raciais que se instalaram no Brasil no período do pós abolição favoreceram para que o racismo científico agisse na exclusão social dos ex escravos negros. Assim sendo, viu-se que o Brasil se constituiu como um país mestiço, de ordem biológica e cultural, examinou-se como e por que a influencia das teorias raciais moldaram a imagem do negro provocando como fora constatado o adiamento de sua entrada, de forma efetiva, na sociedade. – PALAVRAS-CHAVE: Abolição, Teorias Raciais, Imigração.

DAS COLUNAS DO JORNAL TRIBUNA CRICIUMENSE: MORALIDADE E URBANIDADE PÚBLICA SOBRE A CIDADE DO CARVÃO – CRICIÚMA/SC (1955-1970) | Adriana Fraga Vieira | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.1, 2018.

Este artigo busca investigar a linha editorial publicada em crônicas e colunas do jornal Tribuna Criciumense, o primeiro periódico de longevidade da região carbonífera de Santa Catarina. Caracterizando-se desde o início como um jornal de elite, buscou-se entender sobre quais aspectos da cidade o jornal dedicava mais atenção nas décadas de 1950 e 1960, período de crescimento demográfico acelerado em vista da expansão da indústria carbonífera e da diversificação industrial. Os assuntos mais abordados revelavam os anseios e valores que as camadas mais abastadas pretendiam disseminar na cidade, mas também a influência que o impresso exercia sobre opiniões e decisões tomadas pelo poder público.
Palavras-chaves: Imprensa. Moralidade.Urbanidade.

O DISCURSO MÉDICO-LEGAL SOBRE RAÇA, CRIME E IMPUTABILIDADE NO PRIMEIRO CÓDIGO PENAL REPUBLICANO | Rafael Santana Bezerra | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.1, 2018.

Após a Proclamação da República emergiram inúmeros debates sobre a necessidade de reorganização jurídica da nova nação. A preocupação concentrava-se em atualizar as leis brasileiras às novas descobertas do campo jurídico, além disso, era um marco de distinção da novidade que se instaurava. O Código Penal de 1890, promulgado através do decreto presidencial nº 847, não foi recebido no meio acadêmico e político de maneira unânime, ele foi alvo de inúmeras críticas, produzindo importantes debates que se expandiram para os mais variados campos científicos. Neste sentido, analisaremos as críticas ao Código Penal de 1890 realizadas pelo médico-legal Raimundo Nina Rodrigues, professor da Faculdade de Medicina de Salvador, tendo como cerne a contraposição entre o pensamento iluminista/liberal do Direito e as teorias criminais que ganhavam força no final do século XIX. Trata-se, portanto, de identificar as disputas e enfrentamentos entre o campo médico e o campo jurídico no processo de reorganização do Brasil nos finais do século XIX e início do século XX.
Palavras chave: Nina Rodrigues, Código Penal, Raça.

BAR: UM ESPAÇO DE SOCIALIZAÇÃO E UM REFLEXO SOCIAL DA DESIGUALDADE DE GÊNERO | Jaqueline Kotlinski e Bruno César Pereira | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.1, 2018.

O presente trabalho se propõem observar as normas sociais impostas aos gêneros masculino e feminino a partir da divisão de papéis-sociais, salientando a naturalização de características a estes gêneros, como a virilidade, racionalidade, além da marcante visão do homem como provedor do lar em contraponto as mulheres caracterizadas como frágeis e servis; reservando a estas, atividades como, cuidar da casa, dos filhos, etc. Em especial o presente trabalho parte de estudos etnográficos e entrevista realizada com os proprietários de um estabelecimento comercial situado na cidade de Irati-PR; tal local é um bar frequentado por moradores e estudantes universitários. A partir de tais entrevistas podemos compreender melhor as desigualdades de gênero, seja pela sua divisão em papéis-sociais, assim como na própria construção do bar como um espaço de socialização, destinado a um determinado público, o masculino. – PALAVRAS-CHAVE: Espaço-Público, Socialização, Gênero

TRABALHANDO COM A TEMÁTICA ‘AS MULHERES NO PERÍODO COLONIAL BRASILEIRO’ EM SALA DE AULA: RELATOS DE UMA EXPERIÊNCIA NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO | Juliana Aparecida Nunes | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.1, 2018.

O presente texto diz respeito às experiências vivenciadas durante a docência na disciplina de Estágio Supervisionado II, no quarto ano do curso de licenciatura em História da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Foram realizadas duas aulas em duas turmas de 2º ano de ensino médio do Colégio Instituto de Educação Professor Cézar Pietro Martinez, localizado no município de Ponta Grossa, PR, no ano de 2017. Ao longo do período de observação das aulas, a professora responsável pela turma havia trabalhado previamente o período colonial, mais especificamente a economia açucareira, o que permitiu que na docência fossem trabalhados temas específicos que complementassem essa aprendizagem. Por esse motivo, foi feita a escolha por trabalhar com a situação das mulheres no período colonial, fazendo relações com o presente e objetivando-se a fazer com que os alunos conseguissem perceber rupturas e permanências ao longo do tempo. Palavras Chave: estágio supervisionado, história das mulheres, período colonial brasileiro

DAS TERRAS INFIÉIS À TERRA DO ISLÃ: O PROJETO COMUNITÁRIO DO ESTADO ISLÂMICO A PARTIR DA REVISTA DABIQ (2014-2016) | Gilvan Figueiredo Gomes | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.1, 2018.

O presente artigo pretende investigar a metodologia de distribuição dos argumentos do Estado Islâmico na revista Dabiq, organizada e propalada em diversos idiomas entre 2014 e 2016. Zygmunt Bauman, em sua análise das sociedades ocidentais do Pós Segunda Guerra, evidenciou a sensação de vazio e incerteza sobre o futuro, bem como a busca por refúgio de tal sentimento. Ancorados nessas reflexões pretendemos discutir a possibilidade do Da’ish oferecer um modelo de comunidade pautado na crença, mas que reconhece as necessidades de seus membros inscrevendo-as no projeto do Califado como produto efetivo da ação de homens e mulheres. Os sujeitos são seduzidos por esse argumento e cooptados para o Da’ish via vídeos, áudios, ações em redes sociais e material textual. O argumento do Estado Islâmico se constrói a partir da análise das dificuldades enfrentadas pelos muçulmanos no mundo ocidental, apontando como solução a construção de uma sociedade que dá conta, tanto de suas necessidades mínimas de infraestrutura quanto religiosas, ou seja, como uma comunidade.
Palavras Chave: Dabiq; Comunidade; Estado Islâmico;

TECITURAS DO COTIDIANO DE UM ESTÁGIO E A ETNOGRAFIA NO ESPAÇO ESCOLAR | Maria Larisse Elias da Silva | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.1, 2018.

Ao longo do tempo a escola obedeceu várias configurações de acordo com exigências de determinados grupos sociais – geralmente ligados a elite. Junto com a constituição do que era designado por espaço escolar, também estava a concepção do que era ser professor, o que caracterizava-o e os limites empreendidos para exercer a docência. Foi crescente a falta de conhecimento do que a escola era constituída em sentido subjetivo e quem eram os sujeitos que a compunham. Embora essa visão tenha sofrido algumas modificações no decorrer dos anos, ainda são presentes essas raízes sobre ‘escola e docente’ no Brasil. Destarte, problematizaremos aqui as contribuições da etnografia numa experiência de estágio supervisionado de licenciatura em História – desenvolvido numa escola de Cajazeiras-PB. – PALAVRAS-CHAVE: Etnografia; História; Espaço escolar.

ESTADO, CINEMA E EDUCAÇÃO NO BRASIL: O QUE A LEI 13.006/2014 REPRESENTA COMO NOVIDADE NA HISTÓRIA DESSA RELAÇÃO? | Diogo Matheus de Souza | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.1, 2018.

A Lei 13.006/2014 determina que todas as escolas de educação básica exibam duas horas de filmes de produção nacional por mês como componente curricular complementar, integrado à proposta pedagógica da escola. O presente trabalho busca fazer um levantamento histórico sobre a relação entre Estado, cinema e educação no Brasil, procurando compreender em que circunstâncias já se estabeleceram políticas públicas para inserir o cinema dentro das salas de aula e em que aspectos a Lei 13.006/2014 traz algo de novo para essa relação. A principal fonte de investigação utilizada é o Projeto de Lei do Senado nº 185, de 2008, elaborado pelo Senador Cristovam Buarque, e que representa o ponto de partida para a criação da Lei em análise. – PALAVRAS-CHAVE: Lei 13.006/2014; Cinema Brasileiro; Educação.

PROCESSOS ESTRUTURAIS DA GLOBALIZAÇÃO: DIÁLOGOS ENTRE MILTON SANTOS E AS CIÊNCIAS SOCIAIS | Wesley dos Santos Lima | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.1, 2018.

Esse artigo tem como finalidade principal discutir os fenômenos do processo globalizante e o impacto desse sistema na modernidade líquida, iremos discorrer sobre a relação desses dois processos (globalização e modernidade líquida) e de suas estruturas dentro da sociedade. Assim, apresentaremos os efeitos da globalização, sua influência na construção identitária e na fragmentação das identidades, como também, analisaremos o impacto e as consequências nesse mundo líquido moderno globalizado. – PALAVRAS-CHAVEs: Globalização, modernidade, processos. |

PAPEL, TINTA E SANGUE: JUSTICEIRO MAX E OS QUADRINHOS COMO ESPAÇO DE DISCURSOS E PRÁTICAS | Felipe Raul Rachelle | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.1, 2018.

O presente artigo tem por objetivo pensar o uso das histórias em quadrinhos como fontes para as pesquisas acadêmicas, problematizando justamente o periódico como um espaço passível de influências diversas. Tais influências que não se limitam apenas ao autor que o produz, mas também a editora, os meios de comunicação, o contexto social e a própria sociedade que o consome. Num processo de firmação enquanto obra de arte, as HQs vivem em transformação, e por meio delas, são veiculadas um vasto número de ideias e intentos. No trabalho em questão, utilizaremos a HQ Justiceiro MAX, parte de uma linha de quadrinhos voltados para um público adulto da Marvel Comics, fazendo um paralelo com seu contexto social e período de produção. Construir uma narrativa histórica em diálogo com uma fonte tão inusitada pode ser uma opção, dentre as tantas, que os historiadores possuem em seu campo, e não é um trabalho simplorio. Deste modo, desconstruir a fonte, questioná-la sob diferentes prismas, analisá-la minuciosamente é parte fundamental do ofício do historiador, e com as HQs, o processo não é diferente.
Palavras-chave: Quadrinhos; História; Espaço.

VESTÍGIOS DE UMA GUERRA: A PRESENÇA DA FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA NO MUSEU XUKURUS DE HISTÓRIA, ARTES E COSTUMES DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS | Pedro Samyr de Souza Barros | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.1, 2018.

Este trabalho analisou algumas peças museológicas referentes à Força Expedicionária Brasileira (FEB) que estão localizadas no Museu Xukurus de História, Artes e Costumes no município de Palmeira dos Índios. Para analisar a parte da história da FEB, foram utilizadas as obras dos seguintes autores: Da Costa (2012) e Goyos Júnior (2013). Foi utilizada Lemos Paranhos (2017) e Peixoto (2013) para elucidar sobre a estrutura, formação e funcionamento do referido museu. Outros autores também foram utilizados para fortalecer a narrativa do texto.
Palavras Chave: Expedicionário; História; Município.

AS REFORMAS EDUCACIONAIS NO BRASIL DE D. JOÃO | William Vicari Filho | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.1, 2018.

A transmigração da Corte Portuguesa para o Brasil foi responsável por reviver no Corpo Monárquico um sentimento de glória e poder há tempos esquecido, e isso contribuiu para tornar o Rio de Janeiro em sede definitiva da Coroa, criando assim a necessidade de reestruturar a cidade. O Período Joanino marca o fim do regime colonial, ao abrir os portos às nações amigas ainda em 1808, mas também simboliza toda a transformação do antigo porto em Metrópole, inclusive as tentativas de modernizar a instrução pública da cidade, encaixando-a nos moldes do período e substituindo a religiosidade pela ciência. Porém, ao se analisar essa evolução educacional, percebe-se que, além das reformas visarem apenas à inserção da nova sede no modelo de civilização européia, a educação continuou sendo um privilégio de poucos, servindo inclusive como ícone de status social.
Palavras Chave: Brasil; Joanino; Educação | | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017.

SUCESSO NA VIDA: A REPRESENTAÇÃO DA MATERNIDADE E DO FEMININO NOS ALMANAQUES DE FARMÁCIA (1910 – 1940) | Caroline de Lara | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017. |

Com conteúdos diversificados, a partir do século XIX os almanaques de farmácia no Brasil propagaram discussões sobre nacionalidade, representando o emblema feminino da maternidade e reafirmando sua posição na sociedade, seu papel e sua identidade como guardiã da saúde e do bem estar.
Palavras-chave: Maternidade. Representação. Propagandas.

DINHEIRO, CORAGEM E BALA: A TRAJETÓRIA DO CANGAÇO | Douglas Augusto da Silva | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017.

O cangaço foi um movimento armado que teve seu auge no século XX. Dentre os motivos: a miséria, terras injustamente repartidas, as intensas brigas de família e a insolência dos coronéis para com o pobre sertanejo. Podemos classificar estes cangaceiros como “bandidos sociais”, vistos como criminoso pela elite e como um herói pelo seu povo. Surgiram vários cangaceiros famosos, dentre os mais: Antonio Silvino, Luís Padre, Sinhô Pereira, Corisco e o mais famoso, Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. Durante anos uma guerra se instaurou no sertão nordestino entre cangaceiros e volante. Lampião e o cangaço ficaram eternizados na cultura nordestina. – PALAVRAS-CHAVE: Nordeste. Cangaço. Lampião.

O LUGAR SOCIAL DE JÖRN RÜSEN E O CONTEXTO DE SUA TEORIA DA HISTÓRIA | João Elter Borges Miranda | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017. |

O presente artigo, como aponta o título, tem como objetivo traçar apontamentos sobre a trajetória biográfica do historiador e filósofo alemão Jörn Rüsen e contextualizar a sua teoria da história. Existem muitas formas de contextualizar o pensamento e a teoria de Rüsen. À luz do conceito de lugar social de Certeau, a reconstrução interpretativa que realizaremos se concentrará no processo perpetrado por Rüsen de construção de uma teoria da história em resposta a duas transformações que marcaram a história da historiografia ao longo do século 20: a ampliação dos objetos de estudo do conhecimento histórico e a “virada linguística”. Esse olhar macro-histórico sobre o pensador pode oferecer suporte ao melhor entendimento das bases epistemológicas sobre as quais Rüsen edificou a sua teoria da história; espera-se ainda que a compreensão mais fundamentada dessas bases contribua, por sua vez, para uma maior clareza da teoria da história ruseniana em si e, também, da complexidade do pensamento rüseniano.
Palavras-chave: Jörn Rüsen; Lugar social; Didática da História.

| VIDAS NOS AUTOS: PESSOAS POBRES E O PODER EM UMA FRONTEIRA DO SUL IMPERIAL | Rodrigo Fidélis Renauer | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017. |

Este artigo tem por objetivo analisar algumas práticas de controle social empreendidas pelo Estado imperial sob a vigência do Código Criminal de 1830. Para atender a esse propósito, buscamos analisar um documento policial conhecido por termo de bem viver. Parte-se da hipótese de que alguns comportamentos dos pobres livres eram vistos como problema à ordem imposta. Os termos de bem viver analisados neste artigo foram produzidos em Guarapuava, região limítrofe do Paraná, na última década do Império. A pessoa que fosse obrigada a assinar esse documento firmava um compromisso diante de autoridades e testemunhas, sendo obrigada a mudar sua conduta. Caso infringisse esse termo, seria processada criminalmente. Além dessas questões, mostraremos como os termos de bem viver poderiam se ajustar aos arranjos sociais de cada região.
Palavras chave: controle social; termo de bem viver; pobres livres.

O SISTEMA EDUCACIONAL NA ERA VARGAS: O ENSINO DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA DO BRASIL NO ENSINO SECUNDÁRIO DO GINÁSIO AMAZONENSE PEDRO II EM 1934 | Gutierre Elias Nassur Junior e Daniel Rodrigues de Lima | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017. |

O presente artigo busca compreender como era organizado o sistema escolar na Era Vargas no Estado do Amazonas em 1934, analisando o ensino da disciplina de História no ensino secundário na escola Pedro II ou Ginásio Amazonense. Utilizou-se dos conceitos de Hebe Castro em História Social como fundamentação teórica a nossa pesquisa onde é priorizada a ação dos homens como sujeitos construtores do processo histórico em seu ato de viver cotidianamente. As fontes que utilizamos além de bibliografias que tratam do tema são de cunho oficial como o Diário Oficial do Estado do Amazonas de 1934. Por fim, tem-se a pretensão de entender as mudanças educacionais ocorridas no ensino da disciplina durante esse período analisando as rupturas, permanências, continuidades e transformações no sistema educacional.
Palavras- chave: educação, ensino secundário, História, Era Vargas e Ginásio Amazonense.

A HOSPEDARIA DANZIGER HOF: O MARCO ZERO HISTÓRICO DA COLONIZAÇÃO DE CAMBÉ PR | Lucimara Andrade da Silva | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017.

Este artigo tem por objetivo apresentar a história sobre a Hospedaria Danziger Hof, sendo esse local o marco zero na história da colonização de Cambé, situada no Estado do Paraná que abrigou os primeiros imigrantes no que seria então a colônia Nova Dantzig, a construção foi realizada pela CTNP que empreendeu o loteamento das terras do norte do Paraná. Além disso, também abordaremos a missão Montagli, a propaganda da terra fértil, a chegada dos primeiros habitantes, ressaltando a construção da hospedaria e as condições em que viviam essas famílias. Essa pesquisa visa destacar a importância da memória e de construções pioneiras para a história de Cambé. Dessa forma, mostraremos que a preservação desse local é fundamental, em razão da sua importância como a primeira moradia da cidade. Atualmente está preservado como Parque Histórico Municipal Danziger Hof, contém em seu acervo duas importantes casas de madeira da época e também espécies da fauna e flora nativa. O principal resultado obtido nesse estudo, foi que há um desconhecimento dos moradores sobre a história local, os que tem memórias da época são os pioneiros, para o restante da população, o parque é uma novidade ao visitarem passam a se interessar pelas suas origens. Palavras Chaves: Imigrantes; Memória; Patrimônio Histórico.

HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA: UM POSSÍVEL DIÁLOGO ENTRE FRANCISCO ADOLFO DE VARNHAGEN E GILBERTO FREYRE  | Rafael Marcelino Tayar e Bruno Moro | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017. |

Este artigo pretende realizar um diálogo entre Francisco Adolfo de Varnhagen e Gilberto Freyre, identificando em suas obras similaridades e diferenças de pensamentos que possam em si corresponder a ideias que norteavam o campo político e social de suas respectivas épocas. Para tal, o estudo divide-se em partes complementares do entendimento, primeiramente traçando as condições sócio políticas de ambos historiadores, visando entender seus anseios pessoais, assim como as possíveis amarras institucionais enfrentadas. Numa segunda ocasião, elencar as similaridades de suas obras, pensamentos e propostas, destacando também as diferenças, e quais condições as fizeram possíveis.
Palavras-chave: Historiografia brasileira, Invenção de uma nação, IHGB.

QUESTÃO AGRÁRIA NO BRASIL: ASPECTOS HISTÓRICOS SOBRE A EXTENSÃO RURAL NO PARANÁ | Caroline Becher e Alef Guilherme Zangari da Silva | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017. |

O objetivo deste trabalho é proporcionar um panorama sobre a questão agrária no Brasil, seus processos históricos bem como os paradigmas da questão agrária e do capitalismo agrário. Além disso, apresentar uma discussão sobre o processo histórico da extensão rural e surgimento do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Paraná (Emater-PR). Ainda, apresenta-se neste trabalho caracaterísticas peculiares das políticas públicas que atualmente incidem sobre o território rural brasileiro e a ação da extensão rural no estado do Paraná. Para atender os objetivos propostos foi realizado uma revisão bibliográfica referente a temática, análise da legislação pertinente e, utilização de documentos do arquivo histórico EMATER-PR.
Palavras-chave: Questão Agrária; Histórico da extensão rural; Políticas Públicas.

O ANTICOMUNISMO PRESENTE NO JORNAL CATÓLICO ‘O SEMEADOR’ | Pedro Samyr de Souza Barros | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017. |

Este artigo tem como objetivo mostrar como se deu a produção e o discurso anticomunista no jornal Católico “O Semeador” da diocese de Maceió – AL. Além disso, o trabalho irá expor como alguns dos altos membros da Igreja Católica e da sociedade Alagoana agiram para ‘combater o avanço do comunismo no estado.
Palavras-chave: Anticomunismo. Discurso. Igreja.

ESCONDER OU CONFINAR: ANALISANDO POBREZA E MIGRAÇÃO COMO CONTROLE SOCIAL | Rodrigo dos Santos | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017. |

Este texto pontua a pobreza analisada a partir da migração, apontando como ocorreu o processo migratório dos sujeitos pobres, especialmente nos séculos XVIII e XIX, através de autores que se debruçaram na temática social da pobreza ou com íntima relação com ela, sendo uma pesquisa de cunho bibliográfico. Com isso, como resultados verificou-se que para conter esses sujeitos pobres, surgem mecanismos como canalização de água, sistema de policiamento, criação de vilas operárias e asilos. Apesar disso, essa população promoveu resistências contra esses sistemas hegemônicos de controle da classe burguesa, principalmente pelas migrações.
Palavras chave: Domesticação, Miserabilidade, Povos Pobres.

A CAPOEIRA COMO POSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DA LEI 10.639/03 | Denis Henrique Fiuza | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017. |

Segundo o parecer 003/2004, a demanda da comunidade afro-brasileira por reconhecimento, valorização e afirmação de direitos, no que diz respeito à educação, passou a ser particularmente apoiada com a promulgação da Lei 10639/2003, que alterou a Lei 9394/1996, estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras e africanas. Nesse sentido, analisamos a utilização da capoeira, elemento cultural gestado pelos negros na sociedade brasileira desde o período colonial, nos estabelecimentos de ensino, como proposta de aplicação da Lei 10.639/03, que tornou obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica.
Palavra-chave: capoeira; história; relações étnico-raciais.

O PROBLEMA DO PENSAMENTO CHINÊS NO BRASIL | André Bueno | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017. |

Atualmente, o Brasil considera a China um parceiro ideal. As conquistas econômicas dos chineses inspiram os brasileiros. O modelo político e social chinês é olhado com admiração. Contudo, os brasileiros também são preconceituosos. Não compreendem a cultura chinesa. Não entendem seus hábitos. Não conhecem suas filosofias, e ignoram o conceito de uma história milenar. Os brasileiros, portanto, tem um desafio pela frente. Se quiserem a China como parceira no futuro, precisam compreender suas formas de pensar. Por outro lado, os brasileiros têm grandes dificuldades em absorver aquilo que não vem da Europa ou dos Estados Unidos. A sociedade brasileira costuma ser receptiva com os estrangeiros; mas, ao mesmo tempo, ela é muito receosa com novidades culturais. Essa questão se aplica ao caso chinês. Os brasileiros alternam entre a admiração e o repúdio, a curiosidade e o medo. Quais as razões desse comportamento? E como o estudo da filosofia chinesa poderia ajudar a resolver esse problema? É o que veremos a seguir, em nosso texto.
Palavras-chave: Pensamento chinês; Sinologia Brasileira; Diálogo Intercultural

DEVOÇÕES NEGRAS E IRMANDADES DE COR: | SOCIABILIDADES E PROFISSÃO DE FÉ NO RIO DE JANEIRO DOS SETECENTOS | Artur Rômulo Batista Henrique | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017. |

O nosso trabalho se propõe a uma breve análise acerca das manifestações populares de fé no século XVIII na cidade do Rio de Janeiro, como forma de expressão cultural e resistência escrava e africana. Nosso foco são as irmandades religiosas e as devoções negras, que promoveram a vinculação dos ascendentes africanos nos meios sociais e a sua integração aos meios religiosos do catolicismo.
Palavra Chave: Irmandades de cor, Santos negros, Antigo Regime.

ECOS DO SILÊNCIO: A DIÁSPORA E A CHEGADA DA FAMÍLIA RICARDO À FAZENDA CANTO (1872 A 1952) | Adauto Santos da Rocha e José Adelson Lopes Peixoto | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017. |

O Xukuru-Kariri, objeto desse estudo é um povo indígena situado no município de Palmeira dos Índios, região Agreste do estado de Alagoas. Este artigo tem por objetivo discutir o processo de extinção dos aldeamentos em Alagoas e seu reflexo em Palmeira dos Índios, e a consequente aquisição das terras que hoje compõem a aldeia Fazenda Canto, descrevendo o protagonismo da família Ricardo, uma das treze famílias que povoaram a aldeia, à época de sua povoação. A abordagem descreve como essa família passou pelos processos históricos de silenciamento e ressurgência frente a negação do estado e da sociedade envolvente. As fontes da pesquisa constituíram-se em relatos de (10) dez membros da família Ricardo e também de moradores do distrito de Canudos (atual cidade de Belém-AL) que conviveram com os sujeitos entrevistados. Para o estudo dos relatos coletados partimos dos pressupostos teóricos de Maurice Halbwachs (2003), Lopes Peixoto (2013), Carneiro Martins (1994) e Silva Júnior (2013) como formas de evidenciar a experiência vivida pelo Xukuru-Kariri em nossa história recente.
Palavras-chave: Dispersão. História. Memória. Oralidade.

A IMPORTÂNCIA DO INTÉRPRETE DE LÍNGUA BRASILEIRA NA SALA DE AULA | Elisiane Zvir | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017.

Atualmente, os professores da rede pública convivem com uma escola repleta de diversidades, dentre essa diversidade se encontram os alunos surdos, esse se utilizam da Língua Brasileira de sinais para se comunicar e a escola deve estar apta para receber esses alunos em sala de aula. Nesse sentido o objetivo da pesquisa foi entender a partir de uma analise bibliográfica a importância da presença do intérprete de LIBRAS em sala de aula e os caminhos percorridos no Brasil para o reconhecimento da comunidade surda; com a pesquisa foi possível compreender que o intérprete na escola torna possível romper as barreiras da comunicação e construir o conhecimento com os alunos, mas sem intérprete vai além de fazer tradução, o trabalho envolve o conhecimento e a participação da comunidade surda. – PALAVRAS-CHAVEs: Intérprete de Língua Brasileira de Sinais, LIBRAS, comunidade surda.

LITERATURA, ARTE E HISTÓRIA NO BRASIL IMPERIAL: ENTRE A BUSCA DA IDENTIDADE NACIONAL, DO COTIDIANO E DO IMAGINÁRIO DA SOCIEDADE OITOCENTISTA BRASILEIRA | Bruno César Pereira e Ana Maria Rufino Gillies | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017. |

O presente texto apresenta o resultado de uma pesquisa desenvolvida como projeto de Iniciação Científica, tendo como objetivo realizar um estudo sobre pinturas e obras literárias produzidas ao longo da segunda metade do século XIX, para verificar o potencial das mesmas como fontes para o entendimento e a escrita da história, uma vez que há uma bibliografia que as aponta como parte do esforço para construção de uma identidade nacional, dentro do espírito da estética romântica do período. Este breve estudo permitiu perceber que a construção da identidade nacional brasileira pautou-se em aspectos singulares, entre eles a exclusão da figura do negro e a adoção do indígena como herói nacional. Além das pinturas, as obras literárias analisadas permitiram o estudo de aspectos do cotidiano e do imaginário da sociedade imperial brasileira. Optou-se pela seleção de obras as mais conhecidas e de fácil acesso partindo-se do pressuposto de que atingiram um largo percentual de público, então e agora.
Palavras-chave: representação; imaginário; identidade nacional; sociedade brasileira século dezenove.

SENHORES E ESCRAVOS NA FREGUESIA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DE SANTA CRUZ | João Batista Correa | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017.

Este artigo tem por objetivo analisar a freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Santa Cruz, localizada na vila de Pirassununga, província de São Paulo. Temos em questão analisar o processo de surgimento e elevação deste local a freguesia no ano de 1879, buscando compreender o perfil dos proprietários de escravos nesta freguesia elencando aspectos sobre a escravidão e principalmente fatores políticos e locais da região. – PALAVRAS-CHAVEs: Santa Cruz da Conceição; Escravidão; Pirassununga; Ferrovia. |

BRUXARIA E HARRY POTTER: UMA ANÁLISE DO IMAGINÁRIO MEDIEVAL E MODERNO NA OBRA DE J. K. ROWLING | Leonardo Rodrigues Pugina | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017. |

Este artigo tem por finalidade analisar os diversos elementos do imaginário acerca da bruxaria medieval e moderna presentes na obra Harry Potter e a Pedra Filosofal, de J. K. Rowling. A obra de 1997 conta a história de um garoto que na década de 1990 descobre ser bruxo e é inserido em um universo completamente diferente do que conhecia até então, onde os bruxos possuem uma sociedade secreta elaborada e praticam magia até mesmo para as tarefas diárias. Os diversos elementos sobre o mundo da bruxaria presentes na obra fazem referência direta ao imaginário medieval e moderno acerca da figura da bruxa e seus estereótipos. Tal artigo aborda algumas dessas referências, como as vassouras, os feitiços, as poções, entre outros elementos.
Palavras chave: Imaginário; Bruxaria; Harry Potter

CIDADE, BAIRRO E ESCOLA: CONTRASTES DE “MODERNIDADE”. GUARAPUAVA-PR (1970-1980) | Jorge Luiz Zaluski | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017. |

A década de 1970 é marcada no Brasil como o período de forte tentativa de integrar-se como um país moderno. Diante desse desejo, muitas das relações sociais foram alteradas devido a novas formas de morar, trabalhar, dentre outras atividades cotidianas transformadas pelo que era visto como pertencentes a modernidade. Em busca de compreender parte da dinâmica desenvolvida na cidade de Guarapuava-PR na década de 1970 e início de 1980, por meio da documentação da Companhia de Serviços de Urbanização de Guarapuava – SURG, e Escola Ana Vanda Bassra, busca-se perceber como os ideais de modernidade foram desenvolvidos na cidades, configuraram os bairros e chegou até a escola. Acredita-se ainda que por meio da investigação dos documentos dessa escola é possível perceber parte das relações de trabalho e condição social dos/as moradores/as da região.
Palavras chave: Cidade; desenvolvimento; modernidade.

PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO E EXPERIÊNCIA: UM ESTUDO ACERCA DOS POLICIAIS MILITARES EM PONTA GROSSA-PR NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XX | Daniela Cecilia Grisoski e Helio Sochodolak | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017. |

O presente texto apresenta resultados de um estudo referente aos processos de subjetivação de policiais militares da cidade de Ponta Grossa- Paraná, cujas trajetórias laborais ocorreram na segunda metade do século XX. Seu objetivo principal foi compreender as formas que ocorrem tais processos, a partir da realização de leituras ligadas ao filósofo Michel Foucault sobre processos de subjetivação e o conceito de experiência, contando também com a análise de material empírico. Iniciamos com um histórico da instituição denominada Polícia Militar, enfatizando a cidade de Ponta Grossa-PR. Em seguida, através de entrevistas coletadas a partir dos resultados obtidos de uma pesquisa já realizada, abordamos o cotidiano desses profissionais, procurando perceber como os mesmos se reconhecem enquanto sujeitos dentro de seus ambientes de trabalho e/ou em suas vidas particulares. Sua justificativa foi buscar uma melhor compreensão do cotidiano de tais profissionais e como os mesmos se reconhecem enquanto sujeitos dentro de seus ambientes de trabalho, visando que tais sujeitos possam vir a possuir suportes que diminuam os fatores que os prejudiquem em suas funções e vidas particulares. Percebemos que a experiência define a forma de uma pessoa se identificar enquanto sujeito (processo de subjetivação) em relação às regras impostas em seu cotidiano.
Palavras-Chave: Experiência; Polícia Militar do Paraná; Sociedade Disciplinar.

O CONGRESSO DOS ALEMÃES ANTINAZISTAS NAS PÁGINAS DOS JORNAIS URUGUAIOS | Wanilton Dudek | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017. |

Entre os dias 29 e 31 de janeiro do ano de 1943 ocorreu na cidade de Montevidéu, capital do Uruguai, foi cediado o Congresso dos Alemães Antinazistas da América do Sul. Entre os participantes estavam membros de movimentos políticos de exilados de fala alemã do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Peru, Colombia, Equador e Venezuela. O objetivo do encontro era discutir os rumos dos movimentos antinazistas no continente e buscar criar vínculos entre os exilados alemães que se encontravam nesses países. As maiores dificuldades encontradas no congresso foram as divergências políticas entre os participantes do evento. Entre eles haviam comunistas, sociais democratas, democratas cristãos, entre outros, originando intensas discussões a cerca dos movimentos de exilados de fala alemã na região sul da América. A imprensa escrita uruguaia fez ampla cobertura do evento, elencando os principais tópicos de discussão dos participantes. O objetivo do presente artigo é analisar o Congresso dos Alemães Antinazistas a partir da cobertura realizada pelos jornais El país, La Mañana e La Tribuna Popular, todos de Montevidéu.
Palavras-chave: Antinazistas; Congresso; Montevidéu; Imprensa.

RÜSEN ENTRE A TEORIA TRADICIONAL E O AUFKLÄRUNG: UMA CONTRIBUIÇÃO À DIDÁTICA DA HISTÓRIA | João Elter Borges Miranda | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017. |

O historiador e filósofo alemão Jörn Rüsen faz parte de uma geração de intelectuais que cresceu após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e que pode ser contrastada com a geração intelectual anterior, que era antiga o suficiente para ter percebido de maneira mais intensa as diferenças entre a velha Alemanha e a Alemanha Ocidental. Não se trata apenas de uma questão de gerações. Ambas também estavam separadas por uma linha divisória geral entre duas tradições política e filosoficamente opostas. A geração da qual Rüsen fez parte promove, assim, uma ruptura em relação a geração precedente. Essa mudança, entretanto, também foi permeada por continuidades. No presente trabalho, objetivamos verificar unicamente parte dessas continuidades da geração anterior no pensamento rüseniano, com enfoque na perpetuação da chamada “Teoria Tradicional”. Analisaremos os pontos de convergência e divergência entre a teoria da história de Rüsen e a teoria tradicional, comparando o pensamento deste com o do filósofo Jürgen Habermas, o qual pertencia a mesma geração daquele, mas que se posiciona mais próximo da teoria crítica.
Palavras-chave: Rüsen; Teoria Tradicional; Aufklärung.

O PROCESSO HISTÓRICO DE IMPLANTAÇÃO DA LEI 10.639/2003: PERSPECTIVAS E POSSIBILIDADES PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS | Bruno Sergio Scarpa | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017. |

O artigo visa apresentar o contexto histórico da luta do movimento negro e dos documentos legais da educação – Conselho Nacional de Educação, Diretrizes Curriculares Nacionais, Parâmetros Curriculares Nacionais, leis estaduais e municipais – com o objetivo de entender-se o processo de implantação da lei 10.639/2003. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica-documental de autores que se debruçaram sobre os referidos temas: Munanga (2005), Gomes (2005), Valente (1994), dentre outros.
Palavras–chave: Relações étnico-raciais; lei 10.639/2003; formação docente; educação.

A HISTÓRIA E A GEOGRAFIA LOCAL COMO FERRAMENTAS DE APRENDIZAGEM E PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE EM PORTO UNIÃO DA VITÓRIA | Aristides Leo Pardo | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017. |

Considerando a necessidade da História e da Geografia produzirem relevantes debates para a sociedade atual, partindo do passado e do meio que nos envolve, o presente texto tem o intuito de apresentar a utilização destas disciplinas para o ensino da História Local e de questões ambientais, produzindo o sentimento de pertencimento ao lugar, assim como gerar a reflexões para a busca de soluções necessárias para a preservação do meio ambiente. Este artigo se insere nesse debate a partir da educação, em específico do ensino de história e geografia local, com o objetivo de entender qual a concepção dos alunos dos Ensinos Fundamental e Médio em Porto União da Vitória (PR/SC), cidade oriunda nas margens do Rio Iguaçu e intrinsecamente ligada à exploração indiscriminada da madeira, em pensar os problemas ambientais da atualidade. Os procedimentos metodológicos adotados foram a leitura e interpretação de referências que abordam o tema, análise documental e aulas de campo nos locais históricos e de memória das cidades, enfatizando os assuntos ambientais.
Palavras-chave: História e Geografia. História Local. Meio Ambiente

O HUMOR DE CALÍGULA NO DE VITA CAESARUM, DE SUETÔNIO – CONSTRUINDO UM MONSTRO | Braulio Costa Pereira | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017. |

O presente trabalho é baseado na obra De Vita Caesarum, escrita por Gaius Suetonius Tranquilus sob os governos dos imperadores Trajano e Adriano, ao longo do século II d.C. O De Vita Caesarum descreve as vidas de doze líderes romanos, de Júlio César a Domiciano. Analisamos a quarta biografia desse conjunto, que narra a vida do imperador Gaius Iulius Caesar Augustus Germanicus, mais conhecido como Calígula. Procura-se demonstrar como Suetônio se vale de representações do senso de humor de Calígula para projetar no texto a imagem de um ser humano doentio, um governante cruel, vaidoso e insano.
Palavras-chave: Calígula, Suetônio, humor

MERCÊ RÉGIA NA CORRESPONDÊNCIA DA CÂMARA DE GOA (1595-1609) | Marcos Sokulski e Tiago Bonato | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017.

O objetivo desse artigo é analisar alguns elementos da rede de graças e mercês criada no Antigo Regime português, através da correspondência trocada entre a câmara municipal de Goa, na Índia, e os reis de Portugal nos últimos anos do século XVI. Goa foi um dos pilares do império português no Oriente e sua câmara municipal foi criada em 1510. A instituição tinha grande autonomia e alcance, uma vez que podia se corresponder diretamente com os reis de Portugal. A análise da rede de mercês é fundamental para o entendimento da própria administração colonial, bem como tensões internas dos territórios ultramarinos. Palavras Chave: mercê régia; Império português do Oriente; câmaras municipais. | Autores Convidados

CHINESE PHILOSOPHY – FACT OR FICTION? | Jana S. Rošker e Autores Convidados | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017. | NEO-TRADICIONALISMO, PENSAMIENTO Y DISCURSO EN XI JINPING | Xulio Ríos | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017. | | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017.


CANÇÕES, DOCUMENTOS E JOGOS EM TORNO DO ENSINO SOBRE A DITADURA MILITAR
| Andréia Sznicer | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017. |

O presente trabalho tem por objetivo demonstrar os resultados obtidos durante o estágio, que foi aplicado no Colégio Estadual do Campo Professor Francisco Gawlouski, na disciplina de História, no qual foi utilizado diversas metodologias de ensino, visando uma aprendizagem mais igualitária, assim como a participação d@s alun@s no decorrer das aulas, aproximando desta forma professor@ e alun@, para que assim a turma se sentisse mais à vontade para se expressar com indagações e colocações, buscando um entendimento do assunto.

O ENSINO DE HISTÓRIA SOBRE A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL DIÁLOGOS INTERTEXTUAIS | Dulce Casagrande | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017.

A finalidade do Trabalho Final de Estágio Supervisionado do curso de Licenciatura em História é relatar a experiência de estágio realizado no colégio Dr. Lauro Müller Soares, localizado na cidade de União da Vitória, estado do Paraná. O tema proposto para o estágio foi a Segunda Guerra Mundial, tendo como objetivo trabalhar de uma forma que pudesse abordar o tema sob diversos pontos de vista, não somente apresentando as grandes batalhas e os importantes fatos que ocorrem no conflito, mas também ressaltando a necessidade de frisar a experiência do indivíduo comum que esteve inserido no contexto refletindo com os estudantes sobre qual foi a herança deixada pela guerra para o mundo contemporâneo, concluindo que desta maneira o conflito possa ter algum sentido na vida dos (as) alunos (as) e passando ser compreendido de maneira mais fácil para os (as) mesmos (as).

MINERAÇÃO NO BRASIL COLONIAL: COMO TRABALHAR O TEMA EM ‘DUAS TURMAS IGUAIS’, MAS OBTER RESULTADOS DIFERENTES? | Luana Pires de Lima | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017.

O intuito deste trabalho foi descrever a experiência da docência em sala de aula, realizada no Colégio Estadual Túlio de França. O tema proposto para as aulas do estágio foi “Mineração no Brasil colonial: o ciclo do ouro”. Procurei levar aos alunos diferentes metodologias de ensino, para que os mesmos pudessem compreender o conteúdo de forma mais significativa. O referencial teórico está pautado nos seguintes autores: Paulo Freire, Jörn Rüsen, Isabel Barca e Antonia Osima Lopes. Utilizo-os não só para refletir a nossa educação e o ensino de história atualmente, mas também, pensar as melhorias que podemos realizar no nosso dia a dia, principalmente no ambiente escolar.

O ENSINO DE HISTÓRIA E A PROBLEMÁTICA DO CURRÍCULO | Nadine Nogara | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017.

O objetivo deste trabalho é fazer uma reflexão entre a teoria e a prática do ensino de história através da experiência dos estágios supervisionados requisitados no último ano do curso de licenciatura em história da UNESPAR – Campus de União da Vitória, estabelecendo ligação com as propostas para o ensino desta disciplina nas escolas com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, tendo como embasamento teórico as ideias de Jörn Rüsen e Isabel Barca, para pensar sobre a importância de se trabalhar o uso de diferentes metodologias durante as aulas de História, para que se tenha uma aprendizagem eficaz durante o processo de construção do saber histórico de nossos alunos e alunas, bem como sobre a questão do desenvolvimento da consciência histórica.

A LEI COMO DEFESA? ANÁLISE SOBRE A LEI 10.639/2003 EM SALA DE AULA | Solange Fragoso | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017.

O presente trabalho tem por objetivo demonstrar os resultados obtidos durante o estágio, que foi aplicado no Colégio Estadual Túlio de França, na disciplina de História, na turma do 1º ano do Ensino Médio no período matutino, com o professor regente Aristides Leo Pardo. Foram utilizadas algumas metodologias de ensino, assim proporcionando um ensino diferenciado e que visou o desenvolvimento da consciência histórica. Desta forma os (as) alunos (as) participaram e interagiram de uma forma mais acentuada, através das atividades desenvolvidas.

DESENVOLVENDO CONCEITOS ATRAVÉS DO ENSINO DE HISTÓRIA DO BRASIL COLÔNIA: MEDICINA NO PERÍODO COLONIAL | Vivaldino Gonçalves Junior | Sobre Ontens. Paranavaí-Rio de Janeiro, v.2, 2017.

O presente trabalho tem como intuito analisar a teoria e prática no ensino de história, sobre olhares das aulas de estágio, das quais relato as experiências que apliquei no CEEBJA, Centro Estudantil de Educação Básica para Jovens e Adultos. A perspectiva teórica e metodológica no campo da História e os métodos de ensino foram pautados em autores como Paulo Freire, Fernando Seffner, Maria Auxiliadora Schmidt que oferecerem um pressuposto teórico para a busca da excelência na prática. As aulas tiveram como tema a medicina no Brasil Colonial, mais precisamente nos anos da publicação do Erário Mineral, do cirurgião Luiz Gomes Ferreira, que em sua passagem ao Brasil, retrata o dia a dia dos tratamentos médicos, principalmente da população pobre e escrava, na Minas Gerais, nos anos (1735-1770). Como metodologia, foi utilizado o método de aula expositiva dialógica, buscando a interação entre professor e aluno, utilizando das opiniões e posicionamentos deles para direcionar as aulas a partir do conhecimento prévio que possuíam, tornando as aulas mais agradáveis e motivadoras para o estudante. Os relatos são fundamentados em doze aulas de regência e nove de coparticipação, na cidade de União da Vitória, Estado do Paraná.

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