L’épistémologie historique: Histoire et méthodes | Jean-François Braunstein, Iván Moya Diez e Matteo Vagelli

Jean Francois Braunstein Foto Zoe Ducournau 2
Jean-François Braunstein | Foto: Zoé Ducournau

L’épistémologie historique. Histoire et méthodes (Paris: Éditions de la Sorbonne, 2019), organizado por Jean-François Braunstein e seus ex-alunos Iván Moya Diez e Matteo Vagelli, reúne algumas das comunicações apresentadas nas edições de 2015 e 2016 das Journées d’épistémologie historique.

Lepistemologie historiqueMais ou menos no mesmo período, meu colega Marcos Camolezi e eu fizemos e publicamos, no segundo número da revista Intelligere, uma entrevista com Braunstein, então supervisor do nosso estágio de pesquisa na Université Paris 1. Num dos momentos mais interessantes da conversa, Marcos lembrou que, nas décadas finais do século XX, a Epistemologia Histórica “parecia uma ocupação de velhos, um assunto fora de moda” e, antecipando uma resposta vindicadora, questionou: “qual a situação da epistemologia histórica hoje?” (Almeida; Camolezi, 2015, p.159). Leia Mais

Le travail de l’histoire | Étienne Anheim

Em 2010, Gérard Noiriel, no verbete Métier/communauté, incitava-nos à reflexão sobre o conteúdo da prática do métier de historiador. Relendo Marc Bloch, ele nos reportava às tarefas cotidianas que englobam o “ser historiador” em um contexto contemporâneo. Com a passagem de alguns anos, encontro, particularmente, em Étienne Anheim, especialista da cultura erudita do final da Idade Média no Ocidente, um grande esforço para, sociológica e historicamente, pensar acerca da experiência do trabalho do historiador em toda a sua generalidade.

Assim, para esta pergunta que silenciosamente nos acompanha: “o que é ser historiador?”, Étienne Anheim, professor da École des hautes études en sciences sociales (EHESS), em Paris, figurando como observador participante, lança-nos uma resposta: ser historiador é ser pesquisador, professor, orientador, supervisor, avaliador, editor, administrador; e, considerando que a prática historiadora age sobre o si em sua forma de interpretar o mundo, o historiador deve estar preparado para intervir no debate público quando instigado ou convocado. É no trânsito por essas múltiplas tarefas, posições e disposições entrelaçadas que o livro está organizado. Leia Mais

L’épistémologie historique. Histoire et méthodes | Jean-François Braunstein, Iván Moya Diez e Matteo Vagelli

Desde hace poco más de dos décadas, puede constatarse un crecimiento de la epistemología histórica; primeramente, un desarrollo de su versión anglosajona: la “nueva” historical epistemology y luego, una revitalización de su versión francesa: la “vieja” épistémologie historique. A lo largo de estos años, se han multiplicado los eventos académicos, las publicaciones, las tesis, los proyectos de investigación y los espacios de formación dedicados a este “estilo”2 en epistemología.3

Al interior de este campo plural en expansión, la importancia del libro que aquí reseñamos reside en que, aún sin proponerse como tarea principal el definir qué es la epistemología histórica, sin embargo, al brindar en cada capítulo testimonios claros, matizados y originales de este estilo de pensar y hacer en epistemología inseparable de la historia de las ciencias, por añadidura nos permite arribar a otra definición de la epistemología histórica. Así, como intentaremos mostrar a continuación, las contribuciones de las dos secciones de este libro nos llevan a entender y a valorar, de manera renovada y recurrente, la historia, los métodos y los objetos propios de la epistemología histórica, lo que esta ha sido, su devenir presente y su actualidad. Leia Mais