Storia sociale della bicicleta | Stefano Pivato

Stefano Pivato Imagem RedazioneCittaUrbino
Stefano Pivato | Imagem: RedazioneCittaUrbino

Embora eu ainda fosse muito pequeno para estar sentado no selim da bicicleta, eu era forçado a passar uma perna por cima do cano para poder alcançar o pedal […] Então é assim que o ciclista encontra o mundo: do alto! Corre, corre a uma velocidade insana sem encostar o chão com os pés, ser um ciclista é qualquer coisa que significa quase: sou o dono do mundo (PIVATO, 2019. p.197. Tradução nossa).

Stefano Pivato encerra sua proposta de reflexão acerca da trajetória da bicicleta ao longo dos últimos 150 anos com esse pequeno trecho de Thomas Bernhard. A citação do escritor austríaco faz uma ótima síntese das transformações e rupturas que o novo meio trouxe ao mundo, fosse pelo novo ponto de vista “do alto”, pela alteração da percepção que a “velocidade insana” propunha, ou ainda as diferentes rupturas da ordem que, no imaginário vigente, nos encaminham para um suposto ideal de liberdade que a bicicleta parece carregar. Leia Mais