Storia sociale della bicicleta | Stefano Pivato

Stefano Pivato Imagem RedazioneCittaUrbino
Stefano Pivato | Imagem: RedazioneCittaUrbino

Embora eu ainda fosse muito pequeno para estar sentado no selim da bicicleta, eu era forçado a passar uma perna por cima do cano para poder alcançar o pedal […] Então é assim que o ciclista encontra o mundo: do alto! Corre, corre a uma velocidade insana sem encostar o chão com os pés, ser um ciclista é qualquer coisa que significa quase: sou o dono do mundo (PIVATO, 2019. p.197. Tradução nossa).

Stefano Pivato encerra sua proposta de reflexão acerca da trajetória da bicicleta ao longo dos últimos 150 anos com esse pequeno trecho de Thomas Bernhard. A citação do escritor austríaco faz uma ótima síntese das transformações e rupturas que o novo meio trouxe ao mundo, fosse pelo novo ponto de vista “do alto”, pela alteração da percepção que a “velocidade insana” propunha, ou ainda as diferentes rupturas da ordem que, no imaginário vigente, nos encaminham para um suposto ideal de liberdade que a bicicleta parece carregar.

Esta resenha tem a intenção de apresentar os temas, argumentos e aproximações propostas ao longo do livro Storia Sociale della bicicleta, trabalho profundo e acurado de Stefano Pivato, publicado em 2019 na Itália pela editora “Il Mulino”, ainda sem tradução para o português e publicação no Brasil. O pesquisador italiano de longa trajetória acadêmica, atualmente é professor de História Contemporânea na Università degli Studi di Urbino “Carlo Bo”, e entre 2009 e 2014 ocupou o cargo de reitor na mesma universidade. Hoje também compõe o conselho científico de publicações como: “Italia contemporanea”, “Storia e problemi contemporanei”, “Storia dello sport. Rivista di studi contemporanei” e colabora com o canal RAI Storia. Seus interesses de pesquisa se concentraram, ao longo das décadas, na relação entre política e sociedade civil nos séculos XIX e XX. Entre suas publicações destacam-se: L’era dello sport, Firenze, Giunti, 1994; Bella ciao. Canto e politica nella storia d’Italia, Roma-Bari, Laterza, 2005; I comunisti mangiano i bambini. Storia di una leggenda, Bologna, Il Mulino, 2013; Favole e politica. Cappuccetto rosso e Pinocchio durante la guerra fredda, Bologna, Il Mulino, 2015. A obra que aqui analisaremos brevemente é dedicada a revisitar a trajetória da bicicleta em um atual contexto político-social no qual as duas rodas estão sendo redescobertas como uma alternativa e uma forma progressista de reprodução da vida, ainda que inserida em uma sociedade profundamente marcada pelo consumismo. Ao longo do século XX a bicicleta deixou para trás o melodrama popular e foi imersa em uma saga consumista – hoje, talvez, ela se coloque novamente como uma alternativa moderna, Pivato nos ajuda a refletir sobre os usos da magrela.

Para tal, o livro é dividido em dez capítulos, cada um deles dedicado a um prisma de observação da trajetória da bicicleta dentro dos séculos XIX e XX. Arrisco a dizer, inclusive, que eles podem ser lidos isoladamente como belos ensaios. A cronologia existe, porém, não se faz fundamental, são recorrentes as idas e vindas no tempo para que os eventos e noções apresentadas se entrelacem de maneira a completar a reflexão. Dessa forma, nos diferentes capítulos são apresentadas as origens da bicicleta enquanto ferramenta concebida pelo ser humano; os medos e a euforia criados; a sua relação com a Igreja Católica – partindo do caso italiano, é impossível separar uma coisa da outra – as mulheres e bicicleta e o modo como esse encontro esteve sempre mediado por questões morais e estéticas; os usos políticos dessa nova ferramenta, nacionalismos, as diferentes ideologias e a bicicleta; as duas rodas e as guerras mundiais e ainda a relação da bicicleta e as Letras, literatura, panfletos – da alta a baixa cultura. E claro, o que muda, como muda e como pensá-la contemporaneamente.

Um dos pontos centrais da obra é a interpretação que coloca a bicicleta como um dos principais símbolos da modernidade e inovação que avançavam, principalmente sobre a Itália e boa parte do continente europeu. Porém, esta, ao mesmo tempo, carregava consigo diversas contradições, fazendo-se dessa forma uma ótima síntese da sociedade industrial que se desenvolvia a plenos pulmões na nas primeiras décadas do século XX. Pivato é muito competente em aproximar e relacionar as interações diferentes existentes entre a bicicleta e o restante da vida social que ocorria ao seu redor e também graças a ela. Por exemplo, ao longo da obra aparecem diferentes pontos de contato entre a bicicleta e a fotografia. No caso italiano e do contexto de modernização, o Touring Club Ciclistico Italiano 2, na virada dos séculos, agiu como catalizador na relação entre ambos, ao organizar passeios ciclísticos com o objetivo de conhecer e unir o país recém-criado, incentivando os ciclistas a fazerem registros fotográficos de seu país. Assim, vemos dois símbolos da modernidade interagindo e alterando as formas de percepção do próprio país, cidade ou círculo social – a habilidade com que o autor nos leva a refletir sobre os caminhos que se abriam a partir da velocidade da bicicleta ou do parar do tempo fotográfico a partir do advento da modernidade deve ser destacada.

Façamos um breve parênteses, a noção de modernidade aqui apresentada se baseia na interpretação do processo de alteração das formas de sociabilização a partir da aceleração e aprofundamento da organização do modo de produção capitalista e o modo como esta forma de organização da vida, tanto do ponto de vista da necessidade de venda da força de trabalho, quanto de seus desdobramentos sociais em diferentes camadas da população provocou interações sociais mediadas por uma lógica político-econômica que se pretende hegemônica. Deve-se, contudo, ressaltar que toda disputa pela hegemonia é permeada por espaços de antihegemônicos e resistência, o que gera nuances e variações justamente a partir da potência das possibilidades de interação e ação dos seres humanos.

“Em um mundo camponês habituado ao ritmo lento e secular, a modernidade da bicicleta cria desconcerto e medo”. (PIVATO, 2019, p. 39). É dessa forma que o autor indica o impacto da bicicleta nas pequenas cidades, o medo e espanto foram reações comuns à novidade da bicicleta, curiosamente são reações que ainda hoje são vistas em determinadas situações. O autor aponta para o fato de que a bicicleta logo de cara criou dois grupos principais, seus amantes de um lado e, de outro, aqueles que a viam com medo e horror. O trabalho de Pivato, ao citar e apresentar diferentes restrições estatais à circulação de bicicletas nas cidades, é absolutamente acurado e demonstra de que forma a resistência social inicial à bicicleta foi institucionalizada pelo Estado e está preservada em seus arquivos. A partir do tratamento das fontes, destaca-se também o cuidado do autor em sempre procurar aproximar os fenômenos sociais narrados com outras demonstrações sociais artísticas, musicais, literárias. São frequentes as citações de músicas, poemas e até publicações satíricas que se referem aos diversos temas e polêmicas nas quais a bicicleta esteve envolvida ao longo das décadas.

A primeira metade do século XX testemunhou a bicicleta literalmente transportando a modernidade, um ótimo exemplo é apresentado na obra ao abordar a relação da Igreja Católica com a nova ferramenta. De um lado, os fabricantes de bicicleta viam nos padres clientes com enorme potencial, não apenas pelo fato de que eles realmente enxergavam grande utilidade no novo meio – especialmente aqueles que tinham uma paróquia grande ou geograficamente extensa para atender – mas dado seu papel social de enorme confiança dentro das comunidades. Assim, o cidadão, ao ver o padre pedalando, passava a enxergar nas duas rodas uma possibilidade real (PIVATO, 2019, p.52). Porém, do outro lado, o Vaticano se opunha ao uso da bicicleta, principalmente devido à posição desconcertante em que os padres deveriam conduzir o novo meio – curvar-se para pedalar era considerado acintoso. Além disso, a possível sujeira na batina e o suor eram malvistos pelo alto clero. Pivato expõe, portanto, com enorme competência como a bicicleta e suas possibilidades colocaram em confronto direto a Igreja Católica e as velozes transformações que a sociedade capitalista industrial trazia a um mundo pouco acostumado a mudanças tão rápidas, no qual a bicicleta se coloca como um símbolo literal dessa velocidade. (PIVATO, 2019, p.57).

Segundo o autor, a bicicleta trouxe também novas possibilidades às mulheres. De um lado, homens e instituições dedicavam-se a destacar os supostos riscos que a bicicleta trazia ao papel social, feminino e materno das mulheres. Na Itália, durante os anos 1920 e 1930, de um lado, o regime fascista apoiava o uso da bicicleta pelas mulheres, sobretudo para ir ao trabalho, desde que respeitadas as tarefas maternais e femininas. O uso prescrito como correto era visto como uma forma de demonstração de fidelidade ao regime e unidade social. A Igreja, por outro lado, condenava moralmente o uso da bicicleta pelas mulheres, sempre relacionando tabus sexuais à prática. (PIVATO, 2019, p.83). O autor, porém, demonstra de que modo a bicicleta serviu de suporte e desencadeadora de novas liberdades às mulheres europeias, fosse no que dizia respeito à possibilidade do uso da calça cumprida e substituição do espartilho, mas a principal alteração se deu em outra prática social: graças à bicicleta, pela primeira vez as mulheres tinham a possibilidade de andar na rua desacompanhadas – acompanhadas, no caso, da própria bicicleta. Por essas razões, Pivato aponta como a bicicleta se transformou em um símbolo dos movimentos feministas, especialmente em outros países europeus. (PIVATO, 2019, p.74).

Um dos mais belos capítulos do livro é aquele dedicado à “Era dos campeões”. O que parecem ser apenas algumas páginas dedicadas a detalhar a origem das principais competições ciclísticas e seus principais nomes, aparece no coração da obra como uma lindíssima reflexão sobre o como a reprodução da vida humana se dá de maneira entrelaçada. Além de indicar o modo como o ciclismo profissional era um reflexo, ao mesmo tempo, do desenvolvimento de uma lógica social individualista, competitiva e de afirmação dos Estado-Nação, demonstra suas diferentes relações com o contexto social no qual estavam inseridos, as diversas origens e formas de contato. Pivato, ao comparar o surgimento do Tour de France, no início do século XX, com o nascimento do Giro d’Italia, apresenta de maneira sutil e delicada as diferenças entre os respectivos nacionalismos e como isso era refletido e refratado nas competições – enquanto o Tour apresentava uma nação que celebrava a si mesma, forte, unida para além da língua e costumes, o Giro era o retrato de uma nação fragmentada, econômica, social e linguisticamente. (PIVATO, 2019, p.122). De um lado, a competição francesa escolhia com unidade os personagens nacionais que invocava, já a organização italiana encontrava dificuldades em se referir a diversos passados: católico, republicano, monárquico, laico. Nesse mesmo escopo destacam-se as diferentes relações com os perdedores: enquanto na sociedade francesa havia espaço para admiração também daqueles que não eram os grandes vencedores, a sociedade italiana, enquanto um país e conjunto social muito marcado pela já citada fragmentação, não tolerava quem não vencesse. (PIVATO, 2019, p. 126).

Contudo, um aspecto muito marcante e revelador de quais eram as interações e transformações em curso ao longo das décadas, são as aproximações com a literatura. De acordo com o autor, no século XX as figuras esportivas passam a substituir os heróis literários. Para muitos, os ciclistas passam a ocupar o lugar dos clássicos heróis gregos. Entretanto, Pivato destaca que os grandes nomes do ciclismo, vindos, na sua maioria, dos estratos populares da população, eram na verdade parte da tradição literária do século XIX, ou seja, do romance popular, do melodrama contemporâneo (PIVATO, 2019, p.130). Nesse ponto, podemos dizer que a obra atinge sua maioridade teórico-metodológica, a bicicleta, a modernidade e a literatura como expressão social se encontram de maneira indissociável.

A modernidade que a bicicleta representava apresenta-se como uma alteração material na sociedade no encontro dos séculos, sua relação com a literatura e seus heróis é uma das formas de expressão encontradas, e que se encontra com uma alteração da linguagem já indicada por Valentin Volóchinov (2018) que, ao apontar no discurso indireto livre o nascimento de uma nova forma de expressão, ou seja uma alteração material da linguagem nascida em função da necessidade de expressar e abranger as transformações sociais portadas pelo desenvolvimento da sociedade capitalista, refletem e refratam esse mesmo horizonte social. A bicicleta, portanto, é, também em seu encontro com a literatura, um aprofundamento e exemplo prático das velozes mudanças. Assim, o ciclista herói ou o herói ciclista é um dos novos sujeitos sociais nascidos com a modernidade industrial capitalista que carregam consigo as experiências e contradições de também novas interações sociais colocadas também nos novos heróis literários. Ambos constituídos de interações muitas vezes contraditórias com a política, com a igreja, a imprensa, a língua, a pátria e o nacionalismo, sendo formados e formando os horizontes e práticas sociais das quais são compostos, mas são simultaneamente parte e estão em franca transformação.

É necessário também chamar atenção para algumas mudanças no modo como a bicicleta foi vista ao longo das décadas, especialmente na segunda metade do século XX. De acordo com Pivato, o desenvolvimento urbano e automobilístico em forte crescimento nos anos 1950 e 1960 indicaram o declínio do ciclismo como um esporte capaz de sintetizar as massas, mas também passaram a colocar as duas rodas em outro patamar de status social. Um pequeno respiro com consequências, em algumas localidades, douradoras, foi a crise do petróleo em 1973. O forte aumento dos preços de combustíveis fosseis deu nova vida à bicicleta, especialmente nas cidades em que a geografia contribuía para as vendas de novas criações, assim como uma mudança na forma de enxergar os deslocamentos urbanos.

Será essa mudança de pensamento que trará a bicicleta à virada para o século XXI com outro uso ideológico da mesma, muito ligado ao ambientalismo e ao que Pivato chama de ecosocialismo ao imputar ao capitalismo o exaurimento da natureza. A bicicleta ainda carrega, contudo, a característica de democratizar e popularizar o acesso dos centros urbanos, mas também porta consigo a potencialidade de alterar o modo como a humanidade se relaciona com o espaço e o tempo em um mundo que segue acelerando.

Destaca-se também, ao longo de toda a obra, o tratamento de diferentes tipos de fontes. As principais são ligadas à imprensa, especialmente alguns periódicos de grande relevância nacional na Itália como Corriere dela Sera e L’Avenire, porém, aparecem também alguns Manuais de Bicicleta, fontes oficiais do Vaticano, arquivos públicos de diversas cidades, além do Touring Club e do Istituto Luce3, este último especialmente ao tratar das práticas impostas pelo Regime Fascista. É necessário destacar o uso constante da iconografia, seja através da seleção de importantes e marcantes fotografias, mas também, de ilustrações, quadrinhos, tirinhas e panfletos abordando os diferentes temas tratados ao longo da obra.

Contudo, é importante chamar atenção para alguns aspectos. Apesar do autor destacar que é possível, através da história da bicicleta, contar não só a história da Itália, mas também a história da nossa sociedade contemporânea, a obra é marcada pelo eurocentrismo na medida em que, para além de algumas informações a respeito da inserção da bicicleta em outros países europeus como Alemanha, França e Reino Unido, não aparecem informações sobre os usos e relações sociais a partir da bicicleta em outros continentes. Seria um acréscimo interessantíssimo e fundamental para a construção de uma historiografia mais plural a existência de dados relativos ao uso e produção de bicicletas ao longo do século XX em alguns países asiáticos como China, Japão, Vietnã, mas também nas nações latino-americanas e claro, no continente africano. Alexandre Costa Nascimento (2018), em trabalho acerca dos usos da bicicleta em África, aponta para seu caráter fundamental e histórico de síntese territorial e encurtamento das distâncias durante as diferentes fases de imposição colonial, dessa forma fica evidente na reflexão proposta espaço para novos e mais profundos desenvolvimentos de pesquisa.

O leitor atento dessa obra pode e deve se questionar a respeito de determinados elementos apresentados pelo autor, como por exemplo, quais eram as possibilidades das mulheres de se deslocarem desacompanhadas no período tratado, as diferenças na relevância esportiva que a bicicleta despertou e conservou em contextos diversos, assim como, os desdobramentos urbanos reverberados pela bicicleta, especialmente na segunda metade do século XX. Sem dúvida alguma a obra de Pivato abre um grande campo de interesse e reflexão através destes elementos, propondo ao leitor possibilidades para o aprofundamento de interesses e questionamentos que, por sua vez, fazem convergir formas de reflexão sobre usos e interpretações das ferramentas criadas pela humanidade ao longo da história.

Portanto, o livro de Pivato, através da análise e cotejamento de diferentes grupos de fontes, estabelece um quadro histórico das diferentes relações sociais e interações que a bicicleta proporcionou e fez parte ao longo do século XX, indo de momentos em que ela era uma das ferramentas capazes de sintetizar e representar a modernidade, porém, sobretudo na segunda metade do século, foi também um símbolo da antimodernidade. O autor, ao mesmo tempo em que traz dados objetivos e diretos sobre os diferentes eventos ligados ao surgimento da bicicleta e seus usos, deixa espaço para que o leitor siga sua reflexão a partir da própria experiência com a bicicleta e o mundo que lhe cerca. A relevância do livro está também no destaque dado às relações humanas que envolvem a história da bicicleta, exatamente por esse motivo seria de grande validade que a análise abrangesse outros continentes e formas de organização social.

Notas

2 Associação privada nascida em 1894 com o objetivo de criar uma rede de contatos e serviços para aqueles que buscavam conhecer, descobrir e viajar pelo país. Já no século XX mudou seu nome para Touring Club Italiano e até hoje se orgulha de ter criado o turismo no país. Atualmente suas principais publicações são guias e mapas de viagem.

3 Acrônimo de L’Unione Cinematografica Educativa foi uma das principais ferramentas de propaganda do regime fascista de Benito Mussolini. Suas produções estão hoje disponíveis no Archivio Storico Istituto Luce.

Referências

NASCIMENTO, Alexandre Costa. Dinâmicas e características do uso da bicicleta em África e os impactos da mobilidade não-motorizada no desenvolvimento economico e social. AbeÁfrica: revista da associação brasileira de estudos africanos, v.1, n.1, p. 144-177, out. 2018/março.2019

PIVATO, Stefano. Storia sociale della bicicletta. Bologna: Il Mulino, 2019.

VOLÓCHINOV, Valentin, 1895-1936. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. 2. ed. Editora 34: São Paulo, 2018


Resenhista

Thomas Dreux Miranda Fernandes – Doutorando em Storia, Beni Culturali e Studi Internazionali na Università degli Studi di Cagliari. E-mail: [email protected]


Referências desta Resenha

PIVATO, Stefano. Storia sociale della bicicletta. Bologna: Il Mulino, 2019. Resenha de: FERNANDES, Thomas Dreux Miranda. A bicicleta na história: síntese da modernidade e suas contradições. Aedos. Porto Alegre, v. 14, n. 31, p. 283-288, jul./dez. 2022. Acessar publicação original [DR]

Deixe um Comentário

Você precisa fazer login para publicar um comentário.