Sant’anna da Feira: Terra de Lucas – FRANCO; ROGÉRIO (PL)

A novíssima geração de HQ no Brasil tem articulado vitalidade criativa com resistência cultural, optando por desenvolver temas relativos à história social e cultural brasileira. Os polos de produção existentes em diferentes regiões do país, no mais das vezes, não conseguem atingir o grande público nas bancas de revistas. Nos anos 1990, visualizamos iniciativas promissoras de graphics novels brasileiras, que, infelizmente, tiveram vida efêmera por conta do monopólio da produção e distribuição dos quadrinhos norte-americanos no Brasil. Esse é um problema estrutural dos quadrinhos brasileiros e permanece como questão insolúvel. O público em geral não tem acesso à novíssima geração dos quadrinhos, causando certo descompasso entre autor e público, à exceção dos festivais e feiras realizados para aficionados e colecionadores. Paradoxalmente, a luta pela afirmação cultural dos quadrinhos brasileiros traz consigo uma liberdade editorial que proporciona uma pluralidade de estilos, para além do mercado. Leia Mais