Afrocentricidade / Molefe K. Assante

Livro composto de 193 páginas, incluindo o glossário, está dividido em quatro capítulos, sendo que o primeiro: Bases essenciais, o autor inicia com um prólogo ao livro original onde recapitula o contexto de criação do conceito da afrocentricidade relacionando-o a conjuntura atual e destacando a contribuição de novos elementos, a exemplo do hip-hop para uma nova releitura.

Após o prólogo, no subitem definição o autor define e fala da afrocentricidade como uma metodologia que tem por fim o deslocamento dos sujeitos africanos para o centro, contextualizando-os e colocando-os, a partir de questionamentos, em seus respectivos lugares. Na página sete, no subtópico, as questões religiosas, o autor demonstra a “eficiência” e as possibilidades interpretativas da metodologia afrocêntrica questionado o lugar que a religião islâmica para os povos africanos relacionando-a com os costumes e tradições do continente. O autor evidência as bases que contribuíram para que o islamismo se tornasse uma religião universal. Nestes questionamentos Asante demonstra como o pensador afrocêntrico deve se posicionar para descortinar os “equívocos” que a história convencional tratou de convencionar em relação às culturas da África. Leia Mais

A África que incomoda: sobre a problematização do legado africano no quotidiano brasileiro | Carlos Moore

A África que incomoda: sobre a problematização do legado africano no quotidiano brasileiro (2010) é um livro sobre uma diversidade de temas da contemporaneidade, não só brasileira, mas da totalidade dos países que se beneficiaram do tráfico de africanos escravizados e seus descendentes. Trata-se de uma obra de intervenção política que alia uma ampla fundação teórica à experiência de aproximadamente quatro décadas de observação de Carlos Moore em uma multiplicidade de ambientes sociais e no combate ao racismo, nas mais diversas partes do mundo. É um livro de fundamental importância, por trazer a contribuição do autor à compreensão da influência africana na cultura e no quotidiano sociocultural brasileiro.

O livro está dividido em três partes, sendo a primeira “África no cotidiano político: que tipo de cooperação”, a segunda, “A África no cotidiano educativo: bases práticas para o ensino da História da África”, e a terceira, “A África no cotidiano internacional: ou um governo federal continental, ou o caos”, composta por três entrevistas. Leia Mais