Bandoleros Santificados: las devociones a Jesús Malverde y Pancho Villa – JÓNSDÓTTIR (PL)

La investigadora Kristín Guðrún Jónsdóttir de origen finlandés, con estudios de doctorado en Literatura Hispánica y Estudios Latinoamericanos por la Arizona State University, desde 2004, además, profesora invitada en reconocidos centros de investigación y universidades en México, Puerto Rico y España. Públicó en 2014 “Bandoleros Santificados: las devociones a Jesús Malverde y Pancho Villa”, título editado por el Colegio de Michoacán y el Colegio de la Frontera Norte en México.

Este libro que recogió algunos apartados de la tesis doctoral de la autora (2014, p. 231), es un valioso aporte para el estudio del bandolerismo y sus implicaciones en la cultura de los grupos marginados o “subalternos”. La investigadora aborda uno de los fenómenos característicos de la religiosidad popular en el siglo XX, la transformación de antiguos bandoleros en santos populares en el norte de México (JÓNSDÓTTIR, 2014, pp. 11 – 17). Leia Mais

Pancho Villa – una biografía narrativa | Paco Ignacio Taibo II

O México se prepara para comemorar o centenário de sua Revolução, considerada por vários historiadores daquele país não apenas um evento nacional, mas de alcance latinoamericano. Alguns líderes do processo revolucionário, como Emiliano Zapata e Venustiano Carranza, se referiam em seus discursos e escritos à influência regional desta primeira revolução social da América Latina, no século XX.

A historiografia mexicana sempre dedicou um grande espaço à Revolução, mas a partir das décadas de 1960 e 1970 começam a surgir novas interpretações deste evento, assim como o resgate de alguns de seus personagens, até então marginalizados e tratados de forma preconceituosa. O livro do historiador Adolfo Gilly (La revolución interrumpida. México: El Caballito, 1971), por exemplo, mostra não apenas como o processo revolucionário é o resultado de um extraordinário avanço de um capitalismo primário-exportador que aprofundou a dependência do país em relação aos centros desenvolvidos, agudizando uma guerra de classes, mas também a periodização completa do ciclo revolucionário de 1910 a 1920 e sua correlação com a conjuntura mundial. Para Gilly, a curva da revolução ocorreu em dezembro de 1914, quando as forças camponesas tomam a capital do país, e não em fevereiro de 1917 com a nova constituição. Se para a história oficial a Revolução Mexicana termina em 1917, para outros ela vai até 1920, com a retirada de Villa e o assassinato de Zapata um ano antes. Leia Mais