Regionalismo, Liberalismo y Rebelión. Copiapó en la Guerra Civil de 1859 – FERNANDEZ ABARA (RHYG)

FERNANDEZ ABARA, Joaquín. Regionalismo, Liberalismo y Rebelión. Copiapó en la Guerra Civil de 1859. Santiago de Chile: Escuela de Historia Universidad Finis Terrae, RIL Editores, 2016. 317p. Resenha de: MOLINA JARA, Jorge. Revista de Historia y Geografía, Santiago, n.37, p.219-222, 2017.

Chile, desde que se constituye como una República independiente y tras las primeras luchas en torno a la forma que debía tener el Estado, se caracte­rizó por un fuerte presidencialismo y el predominio de la ciudad de Santiago sobre otras localidades del país. A pesar de que en algunos periodos históricos el eje del poder institucional y territorial pretendió moverse, esta situación se ha mantenido hasta nuestros días. En el año 2016, se inició en nuestro país un proceso de discusión sobre el cambio constitucional, reflotando con fuerza entre los participantes, la idea de una asamblea constituyente, la necesidad de descentralizar y avanzar en una regionalización auténtica.1 Esta mirada evidenció una latente percepción de postergación de las regiones, por una institucionalidad que favorecería a la zona central, particularmente a Santiago.

Ese mismo año, el historiador Joaquín Fernández Abara publica el libro que comentamos, donde analiza un momento de inflexión del Chile deci­monónico y que la historiografía no ha abordado en profundidad: el reclamo regionalista contra el Ejecutivo (asentado en Santiago), que se expresó en el levantamiento copiapino de 1859. El texto, de 317 páginas, secuenciadas en una introducción, cuatro capítulos, más las conclusiones, bibliografía y un anexo documental, recoge las investigaciones de Fernández desarrolladas en la última década en torno a esta problemática y amparadas en su tesis de magíster en la Universidad Católica. Leia Mais

Parcerias Estratégicas do Brasil: os significados e as experiências tradicionais | Antônio C. Essa e Henrique A. de Oliveira

Com o advento da globalização e o concomitante processo de expansão das relações internacionais após o término da Guerra Fria, tornou-se imperativo que muitos países revejam suas estratégias de inserção internacional, de modo a universalizá-las e desconcentrá-las de sua base regional. Isso gera uma ampliação do número de parcerias detidas por um país, o que induz à necessidade de evidenciar a relevância de determinados relacionamentos face aos demais, ou seja, de singularizar determinadas parcerias enquanto especialmente relevantes para o cumprimento dos objetivos entendidos como prioritários relativamente à consecução do interesse nacional.

Ganha-se, portanto, cada vez mais espaço no discurso diplomático a utilização, embora ainda de forma vaga e vulgarizada, do conceito de “parcerias estratégicas”. Especialmente no que tange aos estudos sobre os movimentos recentes da política externa brasileira, torna-se mister a necessidade de melhor entender esse conceito, de forma a facilitar a compreensão das prioridades delineadas pela diplomacia brasileira. Leia Mais

Sistema Mundial y Mercosur: Globalización, Regionalismo y Políticas Exteriores Comparadas | Raúl Bernal-Meza

Bernal-Meza irrompeu nos meios acadêmicos, em 1994, com o livro América Latina en la economía política mundial (Buenos Aires: GELA) na contracorrente da comunidade epistêmica liderada por Carlos Escudé, que advogava de forma acrítica para a Argentina os parâmetros do neoliberalismo. Nesse novo livro, com pensamento vigoroso, o autor amplia o escopo da análise e aprofunda o tema, utilizando a evolução da teoria nos últimos anos e a expansão da base empírica de observação que a experiência de inserção internacional latino-americana engendrou. Mais do que isso: percorrendo o caminho do geral ao particular, expõe os parâmetros da ordem global, vincula-os aos países da região, para situar no conjunto – mundial e local – o processo de integração do Cone Sul. Nada de tão ambicioso em seu escopo acadêmico observou-se até o momento quanto esse tratado do Mercosul, de 480 páginas, escrito pelo docente-pesquisador, cuja atuação se espraia por várias Universidades e centros de estudo da Argentina.

O livro desenvolve quatro temas distintos, os quais, juntos, dão progressão à construção do pensamento: sistema mundial, América Latina, Mercosul e relações entre Brasil e Argentina. O ponto de partida do texto é fornecido pela análise das conseqüências da globalização, medidas pelo estudo da natureza e da trajetória do sistema mundial. A reflexão contorna, nesse intuito, as divergentes concepções de mundo e de ordem internacional que se apresentam. E interpreta o atual sistema mundial a partir de seus subsistemas, o econômico, o político e o eidético-cultural, trabalhando a identificação das tendências e das mudanças no cenário internacional. Leia Mais