Conversas curriculares Brasil – Moçambique: (Re)aproximações diaspóricas | Abatirá | 2021

Bandeira de Mocambique Conversas curriculares Brasil – Moçambique
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A vida é como a água, nunca esquece o seu caminho. A água vai para o céu, mas volta a cair na terra. Vai para o subterrâneo, mas volta à superfície. A vida é um eterno ir e voltar.

Paulina Chiziane (2002)

Estamos cansados de saber que nem na escola, nem nos livros onde mandam a gente estudar, não se fala da efetiva contribuição das classes populares, da mulher, do negro do índio na nossa formação histórica e cultural. Na verdade, o que se faz é folclorizar todos eles.

Lélia Gonzalez (1982, p. 3)

Iniciamos esse texto, num encontro afrodiaspórico entre duas mulheres negras, Paulina Chiziane, escritora moçambicana, e Lélia Gonzalez, intelectual brasileira, marcando que nossa ancestralidade diaspórica é uma mulher negra. Neste sentido, o dossiê Conversas curriculares Brasil – Moçambique: (Re)aproximações diaspóricas tem como objetivo apresentar textos que enunciam práticas discursivas em políticas curriculares no Brasil e Moçambique, bem como, experiências educativas que nos possibilitem (re)aproximações diaspóricas exercitadas “nas culturas e movimentos de resistência e de transformação e outros processos políticos que não são visíveis em escala maior” (GILROY, 2012, p. 20). Leia Mais