História Social do Trabalho na Amazônia | Mundos do Trabalho | 2017

Até́ o início dos anos 1970, a teḿtica do trabalho ocupou, de modo geral, uma posição ambígua nas análises sobre história da Amazônia.1 Embora considerado um aspecto fundamental no processo de conquista socioeconômica e cultural da região, sua importância esteve frequentemente reduzida a um mero instrumento das ações políticas e alegados interesses civilizatórios dos colonizadores.2 Tal como em outras narrativas semelhantes, índios, negros e a maioria da população pobre livre e liberta figuravam como coadjuvantes de uma história que parecia ocorrer alheia às suas presenças, não obstante os constantes esforços para torná-los mão de obra disponível a quem pudesse reivindicá-la.

Desde entã̃o, muito se avançou nos estudos sobre história e historiograia da Amazônia, cujo escopo se ampliou significativamente, rumo aos mais diferentes temas. Num primeiro momento, entre o fim da dé́cada de 1960 e meados dos anos 1980, algumas pesquisas realizaram densas análises sobre as estruturas e relações econômicas da região, enfatizando os principais projetos políticos e atividades produtivas ali realizadas, desde a Colônia at́é o início da fase republicana.3 Já naquele mesmo período, surgiram estudos preocupados em interpretar as diferentes formas de exploração de trabalhadores indígenas, migrantes (principalmente cearenses) e os chamados “caboclos”, em recortes temporais que abrangiam desde o sé́culo XVIII at́é o final do XIX.4

Na dé́cada de 1990, os estudos sobre o trabalho na Amazônia receberam grande impulso em decorrência do avanço das pesquisas em história indígena,5 bem como sobre a presença e resistência de escravos africanos naquela região.6 A essa altura, havia um manifesto interesse dos pesquisadores em uma abordagem metodológica vinculada à História Social, privilegiando os papéis, agências e experiências dos sujeitos em diferentes espaços e relações.7 Concomitantemente, outros estudos sobre movimentos sociais e trabalhadores urbanos em Beĺém e Manaus tamb́m ajudaram a constituir um quadro mais amplo e complexo sobre os mundos do trabalho e os trabalhadores na Amazônia.8

Assim, é  possível afirmar que o desenvolvimento de pesquisas vinculadas à História Social do Trabalho na Amazônia ocorreu no momento em que també́m eram realizados balanços críticos que reivindicavam uma necessária expansão regional, temática e cronológica dos estudos sobre história do trabalho no Brasil.9

Contudo, a inexistência de programas de pós-graduação stricto sensu na área de História, entre as universidades da regiã̃o Norte, restringia significativamente – embora não impedisse – a produção acadêmica local. Essa situação começou a mudar com a criação dos mestrados em História da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), em 2004 e 2006, respectivamente.

Os resultados dessa inflex̃o foram analisados por Silvia Petersen em dois artigos publicados em 2009 e 2016. Considerando os dados levantados pela autora, apenas sobre a produção referente ao estado do Amazonas, era representativo que a maior parte das pesquisas dedicadas à história do trabalho, no período de 1989 a 2005, viesse de professores da UFAM – incluindo dissertações e teses realizadas em São Paulo.10 Por outro lado, entre 2008 e 2015, nada menos que 16 dissertações foram defendidas no Programa de Pós-Graduação em História da UFAM, tendo como temas “trabalho infantil e feminino (3); escravidão e aboliçã̃o (3); migrações e extrativismo (3); imprensa opeŕária (1), ofícios manuais (1), greves (1), mestiçagem entre trabalhadores (1), patronato (1), caixeiros (1), trabalhadores rurais (1)”.11

Desse modo, a história do trabalho tem se destacado cada vez mais como uma importante área de pesquisa nos estudos recentes sobre história da Amazônia. Seja aprofundando análises sobre temas regionais “clássicos”, como a economia gomífera, por exemplo, ou ainda, enfocando realidades e espaços muito menos investigados historicamente, se comparados às principais capitais amazônicas, ou seja, Belé́m e Manaus.12

Paralelamente, o crescente interesse que a História Social do Trabalho tem recebido na Amazônia pode ser demonstrado pelas constantes ações, eventos e reuniões envolvendo professores, pesquisadores e estudantes da região, nos últimos anos. Vários destes estão organizados em grupos de pesquisa institucionalizados, tais como os GT Mundos do Trabalho existentes no Amapá, Amazonas e Pará, criados em 2013, 2014 e 2015, respectivamente.

Alguns dos resultados dessas atividades podem ser vistos em anais de eventos, revistas eletrônicas e livros que asseveram a qualidade, diversidade e as potencialidades dos vários temas, abordagens e metodologias presentes nas produções locais.13 Nesse sentido, o atual dossiê da revista Mundos do Trabalho visa, principalmente, contribuir com esse instigante momento de expansão dos estudos históricos sobre o trabalho na Amazônia. E para isso, reúne, sobretudo, textos de pesquisadores daquela região, cujas análises se ocupam de assuntos e debates numa abrangência temática que vai da escravidão ao movimento operário.

Assim, Rafael Rocha analisa o chamado oicialato indígena na capitania do Pará́, durante a segunda metade do sé́culo XVIII, buscando entender as intrincadas relações entre a política colonial e as populações nativas da Amazônia. Entre outras questões, o autor problematiza os fatores que condicionavam a nomeação de um índio como oficial, o que incluía o acesso e controle que este teria sobre a força de trabalho de outros índios.

Luiz Laurindo Junior perscruta as características do trabalho realizado por negros escravizados em Belé́m, entre as d́cadas de 1870 e 1880. Por meio do cruzamento de fontes judiciárias, jornais, relatórios de presidente de província, entre outros, o autor identiica as diferentes funções e tarefas exercidas pelos cativos naquela capital, bem como os usos que deles faziam os seus senhores e os locais onde os escravos eram empregados.

Davi Leal, por sua vez, desenvolve uma interpretação crítica sobre as transformações ocorridas na Amazônia, em meados do sé́culo XIX, durante o avanço das frentes de expansão econômica rumo ao oeste amazônico. Nesses termos, seu artigo enfatiza os conlitos e dramas relacionados à exploraç̃o da mão de obra de índios e ribeirinhos na região do rio Madeira, no início do período conhecido como boom da borracha na Amazônia.

Francisnaldo Santos e Francivaldo Nunes destacam os esforços dos primeiros governos republicanos paraenses, ainda no inal do oitocentos, visando incentivar a imigração de trabalhadores estrangeiros para a Amazônia, por meio de legislações especíicas e investimento em propaganda. A ideia era que tais trabalhadores poderiam, finalmente, promover o avanço das atividades agrícolas no estado do Pará, e assim mitigar a histórica dependência da economia regional em relação às atividades extrativistas.

Se por um lado, a vinda de imigrantes não atendeu às expectativas do governo paraense direcionadas ao fomento da agricultura, no estado do Amazonas tornouse not́vel, no início do śéculo XX, a participaç̃o de estrangeiros nos movimentos de trabalhadores urbanos, imprensa operária e no sindicalismo local, temas analisados por dois artigos neste dossiê.

Desse modo, Luís Balkar Pinheiro investiga a trajetória de três lideranças estrangeiras no movimento operário de Manaus, entre 1910 e 1930. Em seu artigo, o autor se propõe a analisar “os vínculos ideológicos e as perspectivas político-sindicais” do italiano Targino Mariani, do espanhol Joaquim Azpilicueta e do português T́rcio Miranda, explicitando suas militâncias, interações e eventuais conlitos com outros trabalhadores no mesmo período.

Já Luciano Teles realiza um estudo que prioriza a atuação de um dos personagens citados acima, o português T́ércio Miranda, nos anos de 1913 e 1914. Por meio de fontes periódicas, Teles destaca o envolvimento de Miranda com a imprensa operária em Manaus – principalmente o jornal A Lucta Social –, e seus esforços na difusão dos ideais anarquistas e a organização dos trabalhadores gŕicos na capital do Amazonas.

Na seção de artigos livres, Murilo Neto realiza um necessário balanço teórico e historiogŕico sobre recentes produções de cunho jornalístico e acadêmico acerca do chamado “legado da Era Vargas”. Debatendo conceitos como bonapartismo, populismo e nacional-desenvolvimentismo, entre outros, o autor revisita novas e antigas questões sobre o tema, posicionando-se criticamente e apontando o que considera “limites” e contribuições de diferentes interpretações.

Vinicius do Amaral realiza uma análise histórica do romance Os Agachados, de Antísthenes Pinto, objetivando interpretar as relações entre boemia, intelectualidade e os trabalhadores na Manaus da d́cada de 1980. Para amparar sua análise, Amaral recorre às noções de habitus, elaborada por Pierre Bourdieu, e “economia moral popular”, desenvolvida por E. P. Thompson.

A presente  edição conta ainda com uma resenha escrita por Valé́ria Marques Lobo, do livro Trabalhadores no Tribunal: conflitos e Justiça do Trabalho em São Paulo no contexto do Golpe de 1964, de Fernando Teixeira da Silva.

Finalizando o dossiê História Social do Trabalho na Amazônia, a revista traz uma inspiradora entrevista com a historiadora Barbara Weinstein, realizada por Antonio Alexandre Isidio Cardoso, especialmente para esta edição da revista Mundos do Trabalho.

Desejamos a todos uma ótima leitura!

Notas

1 O termo “Amazônia” ́ aqui utilizado para se referir à área que atualmente corresponde, grosso modo, aos estados que compõem a região Norte do Brasil. Apesar de ter se estabelecido somente no século XIX, essa terminologia tem sido empregada em estudos sobre diferentes épocas, inclusive o período colonial.

2 Para um balanço da historiografia sobre a Amazônia, entre o inal do oitocentos e as últimas d́cadas do século XX, ver QUEIROZ, Jonas Marçal de; COELHO, Mauro Cesar. “Fronteiras da História, limites do saber: a Amazônia e seus int́repretes”. In: ______ Amazônia: modernizaç̃o e conflito (séculos XVIII e XIX). Beĺem: UFPA/NAEA; Macapé: UNIFAP, 2001.

3 Destacamos aqui os seguintes trabalhos: CARREIRA, Antônio. As companhias pombalinas de Grão-Pará e Maranhão e Pernambuco e Paraíba. Lisboa: Presença, 1983 [1ª Ediç̃o de 1969]. DIAS, Manuel Nunes. Fomento e mercantilismo: a Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão (1755-1778). Beĺem: UFPA, 1970, 2 v. SANTOS, Roberto. História Econômica da Amazônia (1800-1920). São Paulo: T. A. Queiroz, 1980. WEINSTEIN, Barbara. A borracha na Amazônia: expansão e decadência (1850-1920). São Paulo: HUCITEC-EDUSP, 1993 [Original, em inglês, de 1983]. CARDOSO, Ciro Flamarion. Economia e sociedade em áreas coloniais periféricas: Guiana Francesa e Pará (1750-1817). Rio de Janeiro: Graal, 1984.

4 Ver MACLACHLAN, Colin M. “The Indian labor structure in the Portuguese Amazon, 1700-1800”. In: ALDEN, Dauril (ed.). Colonial Roots of Modern Brazil: papers of the Newberry Library Conference. Berkeley, Los Angeles, London: University of California Press, 1973. OLIVEIRA FILHO, João Pacheco de. “O caboclo e o brabo. Notas sobre duas modalidades de força de trabalho na expans̃ao da fronteira amazônica no século XIX”. Encontros com a civilização brasileira. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, v. 11, 1979. CARDOSO, Ciro Flamarion. “O trabalho indígena na Amazônia portuguesa (1750-1820)”. História em Cadernos. Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 4-28, 1985. FARAGE, Ńdia; CUNHA, Manuela Carneiro da. “Caŕter da tutela dos índios: origens e metamorfoses”. In: CUNHA, Manuela Carneiro da. Os direitos dos índios: ensaios e documentos. São Paulo: Brasiliense, 1987.

5 Ver FARAGE, Nádia. As muralhas dos sertões: a colonização e os povos indígenas do rio Branco. Rio de Janeiro: Paz e Terra: ANPOCS, 1991 [Dissertaç̃o defendida em 1986, na UNICAMP]. CUNHA, Manuela Carneiro da. História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras: Secretaria Municipal de Cultura: FAPESP, 1992.

6 Sobre esse tema, a obra pioneira ́ SALLES, Vicente. O negro no Pará sob o regime da escravidão. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1971. Nos anos 1990, destaca-se o levantamento de fontes publicadas em VERGOLINO-HENRY, Anaíza; FIGUEIREDO, Arthur Napoleão. A presença africana na Amazônia Colonial: uma notícia histórica. Belém: Arquivo Público do Pará, 1990. Acerca dos trabalhos em História Social da escravidão na Amazônia, ver FUNES, Eurípedes. “Nasci nas matas, nunca tive senhor – História e memória dos mocambos do Baixo Amazonas”. (Tese de doutorado em História, Universidade de São Paulo, 1995). GOMES, Flávio dos Santos. A hidra e os pântanos: mocambos, quilombos e comunidades de fugitivos no Brasil, (séculos XVII-XIX). São Paulo: Ed. UNESP; Ed. Polis, 2005 [tese defendida em 1997, na UNICAMP]. BEZERRA NETO, Jośe Maia. Fugindo, sempre fugindo: escravidão, fugas escravas e fugitivos no Grão-Pará (1840-1888). (Dissertação de Mestrado em História, Universidade Estadual de Campinas, 2000).

7 Ver a respeito, PAZ, Adalberto. “A História Social e o mundo do trabalho na região Norte: trajetórias e perspectivas”. In: I Encontro Estadual da ANPUH-AP e I Jornada Internacional de Estudos de História da Amazônia – Diáspora, migrações e territorialidades na Pan-Amazônia, 2014, Macapá/AP. Anais… Macapá: ANPUH-AP, 2014, p. 1-6.

8 Ver PINHEIRO, Luís Balkar Sá Peixoto. Nos subterrâneos da Revolta: trajetórias, lutas e tensões na Cabanagem. (Tese de doutorado em História, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1998). FONTES, Edilza. O pão nosso de cada dia: trabalhadores, indústria da panificação e a legislação trabalhista em Beĺem (1940-1954). Beĺm: Paka-Tatu, 2002 [Dissertaç̃o defendida em 1993, na UNICAMP]. PINHEIRO, Maria Luiza Ugarte. A cidade sobre os ombros: trabalho e conflito no porto de Manaus (1899-1925). Manaus: Editora da Universidade do Amazonas, 1999 [Dissertação defendida em 1996, na PUC-SP].

9 Ver BATALHA, Cĺudio H. M. “Historiograia da classe opeŕria no Brasil: trajetórias e tendências”. In: FREITAS, Marcos Cesar de (Org.). Historiograia brasileira e perspectiva. São Paulo. Contexto/USF, 1998. LARA, Silvia Hunold. Escravidão, cidadania e história do trabalho no Brasil. Projeto História, São Paulo, v. 16, p. 25-38, jan./jun. 1998.

10 PETERSEN, Silvia Regina Ferraz. “Levantamento da produç̃ao bibliograf́ica e de outros resultados de investigação sobre a história operária e o trabalho urbano fora do eixo Rio-São Paulo”. Cadernos AEL, v. 14, n. 26, p. 258-345, 2009.

11 PETERSEN, Silvia. “Repensar a história do trabalho”. Espaço Plural, n. 34, p.13-36, jan.-jun. 2016.

12 Ver, nesse caso, as pesquisas atuais sobre o Amapá: PAZ, Adalberto. Os mineiros da floresta: modernização, sociabilidade e a formação do caboclo-opeŕario no início da mineração industrial amazônica. Belém: Paka-Tatu, 2014 [Dissertaç̃ao defendida em 2011, na UNICAMP]. LOBATO, Sidney da Silva. “A cidade dos trabalhadores: insegurança estrutural e táticas de sobrevivência em Macaṕa (1944-1964)”. (Tese de doutorado em História, Universidade de São Paulo, 2013).

13 Em 2013 foi organizado o simpósio teḿtico “Trabalho, Estado e conlitos sociais na Amazônia”, na IX Semana de História da UNIFAP, cf. http://www2.unifap.br/ historia/iles/2014/02/ cadixsemana.pdf. Em 2014 ocorreu a I Jornada de História do Trabalho na Amazônia, na UFAM, Cf. http://www.ufam. edu.br/ attachments/article/2697/I% 20Jornada%20de%20hist%C3% B3ria%20do%20trabalho%20na% 20amaz%C3%B4nia%20programa%C3% A7%C3%A3o%20(1).pdf, acesso em 10 de julho de 2017. Alguns dos trabalhos apresentados neste evento foram reunidos em dois dossiês. Um deles ́ a edição n. 14, v. I, da revista Litteris, e o outro a edição n. 5 da revista Fronteiras do Tempo. Ainda em 2014 foi organizado o simpósio temático “Mundos do Trabalho: política, cidadania e costumes”, no I Encontro Estadual da ANPUH-AP, cf. http://www.ap.anpuh.org/ download/download?ID_DOWNLOAD= 1466, acesso em 18 de abril de 2017. Entre setembro e dezembro de 2015 ocorreu a II Jornada de História do Trabalho no Amazonas. Em novembro de 2016, o simpósio temático “Mundos do Trabalho, sociedade e política na Amazônia” fez parte do X Simpósio Regional de História da ANPUH-PA, cf. http://anpuhpa.webnode.com/ caderno-de-resumos, acesso em 29 de agosto de 2017. Entre os dias 22 e 25 de novembro de 2016 Manaus sediou o IV Seminário Internacional Mundos do Trabalho, o qual contou com uma quantidade expressiva de trabalhos de diversos pesquisadores da Amazônia, cf. https://gtmundosdotrabalho. iles.wordpress. com/2016/03/ sessc3b5es-coordenadas- completanova-do-cesar-12.pdf, acesso em 15 de maio de 2017. Em 2017, a III Jornada de História do Trabalho na Amazônia ocorreu em Beĺm, entre 29 de novembro e 1º de dezembro, cf. https://mundosdotrabalhopa. wixsite.com/jornada, acesso em 2 de agosto de 2017.


Organizadores

Adalberto Paz – Doutor em História Social pela Universidade Estadual de Campinas. Professor dos cursos de História da Universidade Federal do Amapá. Coordenador do GT Mundos do Trabalho Amapá. E-mail: [email protected]

Lara de Castro – Doutora em História Social pela Universidade Federal da Bahia. Professora dos cursos de História da Universidade Federal do Amapá. E-mail: [email protected]


Referências desta apresentação

PAZ, Adalberto; CASTRO, Lara de. Trabalho e trabalhadores na história da Amazônia. Mundos do Trabalho. Florianópolis, v. 9, n. 17, p. 5-9, jan./jun. 2017. Acessar publicação original [DR]

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