Políticas Culturais dos Partidos Comunistas na América Latina | Adriana Petra

Adriana Pedra Imagem Infobae
Adriana Pedra | Imagem: Infobae

As políticas culturais dos Partidos Comunistas (PCs) da América Latina, especialmente as publicações impressas, constituem-se o centro das análises dos capítulos apresentados nesta obra. Destaca-se, no entanto, que as produções cinematográficas soviéticas e suas relações com o cinema hollywoodiano sobressaem-se como uma contribuição relevante do quinto capítulo para a historiografia chilena sobre o Partido Comunista do Chile (PCCh). Os capítulos demonstram que a militância política e a produção teórica caminharam juntas na região da América do Sul. Embora estivessem submetidas ao contexto da Guerra Fria (1947-1989) e aos laços com a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) – e seu Partido Comunista (PC) –, a potência e originalidade dos projetos culturais dos comunistas latino-americanos superavam os limites do estalinismo1.

O primeiro capítulo Libros y folletos de la Internacional Comunista en América Latina. Algunos apuntes para su historia, do historiador chileno Manuel Loyola, trata das formas de difusão de publicações da Internacional Comunista (IC) para a América Latina. Apresenta e estabelece as bases de possíveis investigações futuras sobre a atividade publicística que caracterizou a proposta lectoral da IC para a região da América Latina.

Manuel Loyola define as políticas de intervenção editorial da Internacional Comunista na América Latina em meio a um processo de florescimento do mercado editorial naquele momento histórico. Contudo, não deixou de pôr em evidência a multiplicidade das diversas formas de intervenção política sobre a produção de livros e folhetos políticos. Na primeira metade do século XX, o estabelecimento de gráficas vinculadas ao nascente movimento operário latino-americano e aos PCs proporcionava a difusão de livros, folhetos, textos e adaptações das obras clássicas do marxismo com o intuito de inspirar a luta política. Além disso, abriam-se grandes possibilidades de negócio produzidas pela criação de um mercado de livros políticos.

Dessa forma, ao estruturar um mercado editorial sob as diretrizes da IC e combinado às realidades dos países latino-americanos, o impulso ao livro político propiciou a assimilação das ideias de autores destacados, como Vladimir Ilyich Ulianov (1870-1924) – Lênin – e Nikolai Ivanovich Bukharin (1888-1938), assim como a recepção de outros autores pelo público leitor da América Latina. Tais leituras ajudaram na formação da identidade dos PCs da região, impactando diretamente nas suas formas de organização, mobilização e nas relações com a IC. A partir das iniciativas editoriais e seus produtos – o livro comunista –, Loyola sugere ao leitor uma proposta de abordagem na qual a centralidade da produção editorial, e não apenas o seu conteúdo, possa servir como um panorama para a investigação de fatos e entidades históricas.

A historiadora e professora Ana Paula Palamartchuk é a autora do capítulo A Revolução Russa e projetos editoriais no Brasil (1917-1930). Neste, discute os impactos da Revolução Russa na formação de uma cultura literária no Brasil, no primeiro terço do século XX. Mesmo que grande parte dos trabalhadores no país não fossem alfabetizados, intelectuais como Edgard Leuenroth (1881-1968), Astrogildo Pereira (1890-1965), Octávio Brandão (1896-1980), dentre outros, tiveram grande importância como os primeiros divulgadores da Revolução Russa no Brasil, ainda na década de 1920.

Na mesma década, começaram a circular expressões negativas sobre os acontecimentos na Rússia nos jornais de grande difusão, inaugurando, como observa a autora, o anticomunismo no país. Apesar disso, a Revolução Russa continuava a ser um acontecimento central no universo literário e jornalístico à época, testemunhando um aumento significativo de artigos especializados dedicados às discussões sobre a cultura e a literatura russas e suas relações com a cultura brasileira. Contribuição adicional para o estabelecimento dessas discussões foi a publicação no Brasil de autores russos, como Fiódor Dostoiévski (1821-1881), Máximo Gorki (1868-1936), Liev Tolstói (1828-1910) e Anton Tchekhov (1860-1904). É na mesma década que um gênero literário começa a estabelecer-se a partir da publicação de relatos de viagens à Rússia por intelectuais brasileiros, como Caio Prado Júnior (1907-1990), Maurício Campos de Medeiros (1885-1966), Osório Thaumaturgo César (1895-1979) e Cláudio Edmundo2, que seriam utilizados como peças de propaganda, positiva ou negativamente, na década seguinte.

Palamartchuk demonstra que a partir das relações entre imprensa e militância comunista foi criado um ambiente cultural que aproximou tanto intelectuais quanto trabalhadores aos debates em torno da Revolução Russa, abrindo caminhos para a discussão pública nos principais meios da imprensa da época, nos quais defensores e detratores da Revolução marcavam presença na crítica literária e na crônica cotidiana, lançando olhares sobre a realidade brasileira, sendo esta influenciada pelos acontecimentos de 1917. Além da imprensa empresarial do início do século XX, notável foi a influência da Revolução Russa sobre o estabelecimento da imprensa operária e a própria fundação do Partido Comunista do Brasil (PCB), em 1922, eventos nos quais Astrojildo Pereira teve participação direta.

Ainda que a IC tivesse influência nos empreendimentos editoriais no continente, e particularmente no Brasil, nos estatutos do II Congresso do PCB, realizado em 1925, a autora demonstra – o que, de forma geral, os capítulos desta coletânea também o fazem – que havia condições para o desenvolvimento de um itinerário próprio para os comunistas brasileiros, que passava pelo estabelecimento de uma imprensa própria, defesa e difusão das ideias da Revolução, além de uma produção literária que os aproximava dos intelectuais e círculos letrados da época.

No terceiro capítulo La actividad impresa del comunismo argentino: un panorama de las publicaciones periódicas y las editoriales partidarias durante la primera mitad del siglo XX, de autoria de Adriana Petra, encontra-se uma análise sobre a atividade jornalística e editorial do comunismo argentino nos primórdios de seu desenvolvimento, na primeira metade do século XX. Petra entende que o Comunismo se configurou como um “sistema impresso”, ocupando lugar fundamental na identidade e no discurso comunista.

O início da circulação do periódico, de frequência quinzenal, La Internacional, em agosto de 1917, sustenta a avaliação da autora. Tendo se tornado órgão oficial do Partido Socialista Internacional – que se transformaria posteriormente em Partido Comunista da Argentina (PCA) –, em 1918, converteu-se em diário, em 1921, com a aquisição de uma prensa rotativa, que foi comprada com a colaboração de seus militantes. A profusão de “livros políticos”, folhetos, periódicos e materiais de divulgação doutrinários tiveram importância tanto dentro da Argentina quanto em países vizinhos como o Brasil. A autora observa, por exemplo, que os militantes deste país foram formados com folhetos oriundos da Argentina e do Uruguai.

O estabelecimento de selos editoriais na América Latina, alguns por iniciativa da IC, permitiu a constituição de espaços de debate sobre os desdobramentos da Revolução Russa e de circulação e intercâmbio de ideias entre trabalhadores e militantes. A edição dos títulos patrocinados pela IC em vários idiomas e o movimento operário argentino, da primeira metade do século XX, altamente mobilizado, como testemunhou Luis Emilio Recabarren (1876-1924), em seu exílio na Argentina3, contribuíram para isto. A autora ainda observa que é a partir do PCA que surge o chamado jornalismo de fábrica.

O recrudescimento do estalinismo na URSS e a repressão interna ao comunismo na Argentina a partir da década de 1930, promove um abalo na edição de novos títulos ao proscrever autores e obras. Segundo Petra, o agravamento da situação acontece em 1943 com a extinção da IC, que desmonta as organizações supranacionais de apoio ao Comunismo e ao golpe militar, tornando as condições editoriais tanto precárias quanto descentralizadas. Apesar disso, ainda na década de 1950, a produção impressa segue de forma clandestina, com o PCA expandindo sua atividade para áreas como literatura, música, filosofia e política.

A autora, no seu capítulo, demonstra que a atividade editorial dos comunistas na Argentina evoluiu muito rapidamente com o apoio da IC, mas não acabou junto a ela. Petra afirma que a década de 1960 é a “idade de ouro”4 do livro político na Argentina, com a pulverização de organizações comunistas e o aparecimento de novos selos após o novo golpe de Estado, em 1966.

No quarto capítulo Jorge Amado, romance proletário e realismo socialista, Geferson Santana escrutina a vida e a obra do escritor Jorge Amado (1912-2001) contextualizando-as com a época e as escolhas políticas do escritor. Passando brevemente pela biografia de Jorge Amado, desde a infância até as iniciativas para ajudar a fundar os jornais A Pátria e A Folha, já em Salvador, e a sua entrada no PCB por meio de sua amiga e escritora Rachel de Queiroz (1910-2003), Santana investiga as formas com as quais a obra de Jorge Amado estabeleceu nexos com o realismo socialista na busca de um estilo próprio, mas ainda assim dentro da estética ditada pela URSS.

Tanto os escritores russos introduzidos no Brasil por meio de livrarias do PCB, quanto a própria interpretação do partido sobre este país, na década de 1930, impactaram decisivamente na obra de Jorge Amado. Nesse sentido, o romance Cacau (1933) é emblemático, como demonstra Santana ao comparar as críticas literárias da época, ao incitar a discussão sobre a natureza e as características de um romance proletário. Amado aproximava-se do realismo socialista, estética oficial na URSS durante o estalinismo, ao conferir protagonismo às classes populares, pobres em geral, e suas rotinas.

Conforme Santana, os romances dos anos 1930 de Amado tinham a Bahia como cenário, identificando no autor o esforço de agregar elementos regionais que pudessem expressar de alguma forma tensões, traumas e hierarquias sociais brasileiras com questões mais universais. O artigo de Santana permite-nos compreender a complexidade de um escritor que, comprometido com seu partido e com a superação dos grandes problemas sociais de seu país, aliou a militância ao seu ofício, desenvolvendo um estilo próprio ao mesmo tempo em que buscava difundir os valores e as convicções que o guiavam.

O quinto capítulo Cine y comunismo: recepciones del cine soviético en el Partido Comunista (Chile, década de 1930), escrito por Ximena Urtubia Odekerken, trata da influência do cinema soviético sobre as práticas, visões e políticas culturais do PCCh na década supracitada. O artigo expõe como o PC desenvolveu uma política cultural própria a partir da produção cinematográfica soviética, o que era difundido nas seções de crítica cultural dos periódicos ligados ao partido.

Para Urtubia, a dificuldade para realizar produções próprias fomentou os debates acerca das produções soviéticas que encontravam obstáculos para chegar ao país. Nesse sentido, a autora destaca o papel de Amador Pairoa (1885-1944), deputado comunista e dono da distribuidora Pairoa Films, que manteve um convênio com a Amkino Corporation, distribuidora responsável por levar filmes soviéticos aos Estados Unidos. Os filmes soviéticos da Pairoa eram aqueles distribuídos no mercado estadunidense pela Amkino Corporation.

Por meio das seções culturais em jornais, como Frente Popular e El Siglo, os comunistas chilenos privilegiavam as produções consideradas mais relevantes, próximas do realismo soviético, do que aquelas triviais. O cinema deveria conferir protagonismo às classes trabalhadoras e educar as massas, de forma a desvendar a realidade da sociedade capitalista, em oposição ao cinema trivial, que tinha o objetivo de escondê-lo. A base doutrinária dos comunistas chilenos não os impediu de criar uma cultura cinematográfica. Segundo Urtubia, os escritos que giravam em torno das produções cinematográficas expandiram as formas de crítica aos filmes produzidos nos Estados Unidos. A prática e a circulação da crítica cultural tornaram mais diversas as apreensões em torno do universo fílmico e àquelas relativas aos aspectos técnicos da produção.

Conclui a autora que o PC soube mobilizar uma série de valores por meio da discussão de obras cinematográficas nos espaços dedicados a temas culturais em seus periódicos, de modo a difundi-los, e, no curso deste processo, propiciaram a reflexão e a construção de uma cultura cinematográfica própria.

Michal Zourek, no sexto capítulo El exilio de Jorge Amado en Checoslovaquia: contexto y repercusiones, incursiona pela experiência de Jorge Amado e sua família na Tchecoslováquia e suas relações com o ambiente cultural e literário do país, adentrando nas vinculações políticas destes com o leste europeu. O autor explora o itinerário de Amado no país a partir do convite da União de Escritores da Tchecoslováquia e da importância do Castelo Dobříš, que além da família Amado abrigou outros intelectuais simpáticos à URSS.

Zourek destaca que o incentivo para a vinda de intelectuais ao país era uma política de Estado que visava aumentar o prestígio social mostrando preocupações com as artes. A presença de Amado na Tchecoslováquia contribuía para a circulação de sua obra, que já havia sido traduzida para o tcheco e outros idiomas eslavos. O autor observa que a circulação de escritores latino-americanos no país tinha a Universidade Carolina de Praga como um destino comum, no qual ministravam palestras e conferências.

A partir da intimidade do escritor, suas viagens, a relação com a esposa Zélia Gattai (1916-2008) e seus filhos, Zourek oferece-nos a visão de um exilado num país distante com quase nenhuma característica próxima à realidade brasileira, ressalta as tensões da Guerra Fria, que atravessavam tanto as obras do período, como O Mundo da Paz (1951) e Os Subterrâneos da Liberdade (1954), quanto o cotidiano de Jorge Amado, permitindo a compreensão do contexto político e das circunstâncias, nos quais o escritor estava inserido.

No último capítulo Disputas por el pasado de la izquierda chilena: divergencias entre Hernán Ramírez Necochea y Julio César Jobet en torno a la representación histórica de Santiago Arcos y Luis Emilio Recabarren (1930-1956), escrito por Gorka Sebastián Villar Vásquez, nota-se as disputas entre dois intelectuais chilenos, Hernán Ramírez Necochea (1917-1979) e Julio César Jobet (1912-1980), vinculados, respectivamente, ao PCCh e ao Partido Socialista (PS), acerca de figuras chaves na história da esquerda chilena.

O referido capítulo permite-nos uma aproximação mais pormenorizada das questões que opuseram comunistas e socialistas no Chile em muitos momentos do século XX5. Mais do que as divergências acerca da intensidade do reformismo de Santiago Arcos (1822-1874) ou a reivindicação da figura de Recabarren, as disputas que subjazem as polêmicas entre os dois historiadores orgânicos possuem um duplo caráter, teórico e político. Embora Vásquez reconheça que Necochea mantivesse a independência intelectual, é possível afirmar que ele estivesse mais próximo de uma ortodoxia com a qual Jobet não tinha compromisso, o que o autor reconhece ao identificar que Jobet possuía referências ecléticas. Nesse sentido, enquanto Jobet considerava Santiago Arcos como um socialista utópico e reivindicava Recabarren como socialista, em crítica frontal ao estalinismo, Necochea considerava Arcos um liberal e também questionava Recabarren como o fundador do PCCh.

As convergências e os desencontros entre comunistas e socialistas manifestaram-se por diversas vezes na história chilena, como na construção da Frente de Ação Popular, formada em 1956, e da Unidade Popular, que levou Salvador Allende (1908-1976) à presidência, em 1970, e expressavam a heterogeneidade das relações e as dificuldades de alinhar táticas políticas na conquista ou manutenção do poder. Adicionalmente, conferiam a estas disputas uma série de questões na historiografia chilena, desenvolvida pelos dois intelectuais supracitados. O capítulo que encerra o livro ora resenhado suscita e encoraja estudos que possam aprofundar e construir novas interpretações sobre os impasses no interior da esquerda chilena durante o século XX.

A coletânea objeto desta resenha cumpre o papel de atualizar os estudos sobre a relação dos comunistas latino-americanos com o mundo cultural, problematizando suas razões e suas circunstâncias, bem como suas relações com o movimento comunista internacional, suas tensões e conflitos. Não obstante, contribui ainda para a difusão de pesquisas sobre o continente e seus respectivos itinerários, fontes, abordagens e concepções teórico-metodológicas, ajudando a consolidar um campo e a atrair possíveis novos pesquisadores.

Referências

FAUNDEZ, Julio. Marxism and democracy in Chile. From 1932 to the fall of Allende. New Haven and London: Yale University Press, 1988.

PINTO V., Julio. Luis Emilio Recabarren. Una biografía histórica. Santiago: Lom Ediciones, 2013.

SANTANA, Geferson; PETRA, Adriana (org.). Políticas Culturais dos Partidos Comunistas na América Latina. São Paulo: Selo História da América Latina, 2020.

TÔRRES, Raquel Mundim. Visões do “Extraordinário”: O cotidiano soviético aos olhares de viajantes brasileiros no Primeiro Plano Quinquenal (1929-1933). In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA, 26., 2011, São Paulo. Anais eletrônicos […]. São Paulo: ANPUH, 2011. Disponível em: http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1308170422_ARQUIVO_VisoesdoExtraordinario-RaquelMundimTorres-ANPUH-versaofinal.pdf. Acesso em: 19 mar. 2022.

Notas

1 Ainda que a vinculação à IC expressasse, a priori, afinidade política com a URSS, é um erro considerar que os PCs latino-americanos fossem meras correias de transmissão, especialmente nas questões culturais. Artistas e escritores incorporavam de forma complexa uma variedade de referências locais, nacionais, tradições e experiências em suas obras, como, por exemplo, o artigo sobre Jorge Amado da obra ora resenhada.

2 TÔRRES, Raquel Mundim. Visões do “Extraordinário”: O cotidiano soviético aos olhares de viajantes brasileiros no Primeiro Plano Quinquenal (1929-1933). In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA, 26., 2011, São Paulo. Anais eletrônicos […]. São Paulo: ANPUH, 2011. Disponível em: http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1308170422_ARQUIVO_VisoesdoExtraordinario-RaquelMundimTorres-ANPUH-versaofinal.pdf. Acesso em: 19 mar. 2022.

3 PINTO V., Julio. Luis Emilio Recabarren. Una biografía histórica. Santiago: Lom Ediciones, 2013.

4 PETRA, Adriana. La actividad impresa del comunismo argentino: un panorama de las publicaciones periódicas y las editoriales partidarias durante la primera mitad del siglo XX. In: SANTANA, Geferson; PETRA, Adriana (org.). Políticas Culturais dos Partidos Comunistas na América Latina. São Paulo: Selo História da América Latina, 2020. p. 115.

5 FAUNDEZ, Julio. Marxism and democracy in Chile. From 1932 to the fall of Allende. New Haven and London: Yale University Press, 1988.


Resenhista

Daniel de Souza Sales Borges – Doutorando em História pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Professor da Secretaria de Educação do Rio de Janeiro
Santo Cristo, RJ, Brasil. Correio eletrônico: [email protected]

Referências desta resenha

PETRA, Adriana (org.). Políticas Culturais dos Partidos Comunistas na América Latina. São Paulo: Selo História da América Latina, 2020. Resenha de: BORGES, Daniel de Souza Sales. Um mosaico cultural do comunismo latino-americano. Revista Nordestina de História do Brasil, São Paulo, v. 4, n. 8, p. 1-8, jan./jun. 2022. Acessar publicação original.

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