Que emoção! Que emoção? Georges Didi-Huberman

A obra “Que emoção! Que emoção?”, traduzida para o português por Cecília Ciscato, é um ensaio-conferência de Georges Didi-Huberman, lançado pela primeira vez em 2016, com reedição em 2018. No breve texto, que aborda autores ocidentais como Darwin, Nietzsche, Hegel e Sartre, o filósofo e historiador de arte pretende pensar as emoções de maneira introdutória e a partir do ato emocionado de chorar.

O choro, essa emoção manifestada em lágrimas, é o ponto de partida da narrativa que propõe, também, a observação de antigos retratos de crianças e desenhos que ilustram expressões faciais de animais e seres humanos, além de fotografias de eventos como velórios, obras de artes e cenas de filmes. São imagens que nos ajudam a perceber semelhanças históricas sobre o jeito de emocionar-se. Com isso, Didi-Huberman chama atenção para a capacidade que temos de não somente expressar, da mesma forma, as mesmas emoções, mas de também aprender, pela passagem do tempo, códigos sociais e modos culturais comuns e legíveis à nossa comunidade. Leia Mais

Imagem Contestada – A construção da história pela escrita do Diário da Tarde (1912-1916) | Karina Janz Woitowicz

A obra Imagem Contestada – A construção da história pela escrita do Diário da Tarde (1912-1916), publicada em 2014 pela Editora UEPG, é resultado da dissertação de mestrado em Ciências da Comunicação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, defendida pela jornalista Karina Janz Woitowicz em 2002. O livro, que recebeu o segundo lugar no 57º Prêmio Jabuti, na categoria Comunicação, é dividido em nove capítulos e tem como objetivo fazer a análise discursiva do jornal paranaense Diário da Tarde durante os anos de 1912 a 1916, período que envolve a Guerra do Contestado, ocorrida entre os estados de Santa Catarina e Paraná.

Por meio da Análise de Discurso procurou-se perceber, em cerca de 170 exemplares do jornal, quais as vozes e os posicionamentos tomados pelo periódico durante o acontecimento citado, reconhecendo um trabalho simbólico cotidianamente desenvolvido pela imprensa, em seu processo de construção do real e em seu “dizer” jornalístico. Leia Mais