Realistas contra insurgentes. La construcción de un consenso historiográfico en el México independiente (1810-1852) | Andrea Rodríguez Tapia

El origen de los hitos fundacionales de naciones durante la era de las revoluciones hispanoamericanas resultó un proceso de disputa constante, en especial por la imposición en el imaginario colectivo que se estaba gestando de unos u otros relatos en liza. Diferentes actores y colectivos sociales, con distintas posiciones políticas y comprensión de un universo mental en pleno resquebrajamiento, entre otros factores, entraron en conflicto por erigirse entre quienes competían por dotar de oficialidad a su propia forma de entender el pasado. Así es como las historiografías nacionales, germen de la disciplina que profesamos y que todavía trata de desvincularse de pretendidas imposiciones como único criterio de verdad sobre tiempos pretéritos, aparecieron y dieron sus primeros pasos. La obra que revisamos a continuación reconstruye algunas problemáticas interpretativas en torno a la primera historiografía mexicana, la conciencia de ciertos autores por entender al grueso de los mexicanos como una comunidad nacional y autoconsiderarse como un país maduro e independiente, mayor de edad, libre de las cadenas que supuso el yugo colonial español. Leia Mais

Arqueología de las sociedades campesinas en la cuenca del Duero durante la Primera Alta Edad Media | Carlos Tejerizo García

Os estudos sobre a Alta Idade Média vêm passando por uma forte renovação nos últimos anos. Um dos grandes exemplos da mudança experimentada pela área é a obra Framming the Early Middle Ages, de Chris Wickham,1 livro que sinaliza algumas profundas e necessárias transformações no que diz respeito à historiografia desse período. Entre elas, a incorporação sistemática das referências arqueológicas e um foco maior no mundo rural e no campesinato como um agente histórico fundamental, o que favorece novos olhares para esse período fundamental da história humana enquadrado pela passagem do Império Romano e o advento de um mundo propriamente medieval.

Assim, pode-se dizer que o livro de Wickham é em alguma medida tributário do desenvolvimento da arqueologia rural. Contudo, trata-se de uma área de conhecimento que vem conhecendo um desenvolvimento bastante heterogêneo no continente europeu, com algumas regiões pioneiras – como Alemanha e Inglaterra – desenvolvendo-o desde princípios do XX enquanto outras – como os países ibéricos – o iniciam bem mais tardiamente.2 Assim, a cultura material ainda é uma fonte pouco explorada para a compreensão das transformações da Península Ibérica altomedieval, com as primeiras sínteses regionais sendo produzidas bastante recentemente.3 Leia Mais