Democracias críticas. Democracias inciertas: aportes y conjeturas | Marcelino Maina

El libro Democracias críticas. Democracias inciertas: aportes y conjeturas, coordinado por Marcelino Maina y Bernardo Carrizo, está vinculado a dos eventos desarrollados en los últimos años. En primer lugar, en 2011 se publicó el libro Justicia y derechos humanos en la construcción de la democracia, donde los coordinadores ya analizaron algunos aspectos de la temática de esta obra. En segundo lugar, en 2017 se realizó el XI Seminario Hispano Argentino, organizado por la Universidad Nacional del Litoral (UNL) y la Universidad de Alicante (España). Dicho seminario contó con la presencia de intelectuales prestigiosos del campo de las ciencias sociales y humanas, quienes se propusieron pensar la democracia contemporánea, no solamente desde la perspectiva formal–institucional, sino a partir de múltiples abordajes.

Heredero de los debates que allí se dieron, el presente libro es una obra colectiva que se propone pensar la democracia como un fenómeno complejo, de tipo fractal, lleno de incertidumbres e irregularidades, con la dinámica propia de la vida histórica. Para ello, se presentan diversos temas y debates desde distintas disciplinas y perspectivas teóricas con el objetivo de reflexionar sobre las democracias, que son constitutivamente críticas e inciertas. Leia Mais

Na contramão da liberdade: A guinada autoritária nas democracias contemporâneas | Timotht Snyder

O livro Na contramão da liberdade: a guinada autoritária nas democracias contemporâneas, do historiador norte-americano Timothy Snyder, chega em momento oportuno para ampla parcela do público brasileiro. Compreender a onda autoritária que se fortalece em âmbito global e que atualmente governa este país, tem chamado a atenção de muitos leitores. A obra, publicada originalmente em inglês em 2018, insere-se num filão editorial composto por obras como O povo contra a Democracia (Companhia das Letras, 2019), de Yascha Mounk, Como a Democracia chega ao fim (Todavia, 2018), de David Runciman, e Como as democracias morrem (Zahar, 2018), de Steven Levitsky e Daniel Ziblatt; livros agrupados por alguns analistas em categorias como “biblioteca da ansiedade” ou “bibliografia do fim do mundo”.1 Tais nomes poderiam sugerir exagero ou alarme falso, o que desconsideraria a urgência das questões tratadas em tais livros. Afinal, o perigo é real, inadiável. Basta considerar a erosão de nossas instituições democráticas nos últimos tempos. Os leitores brasileiros da referida obra poderiam, desse modo, beneficiar-se muito das considerações de Snyder acerca de processos históricos que, se não nos governam por inteiro, certamente mantêm relações com nossas instituições e vida política. Seu livro fornece tanto elementos para uma melhor compreensão da difusão recente do autoritarismo em várias partes do mundo, quanto possíveis caminhos para se contrapor a ele. Neste último caso, talvez valha a pena discutir tal obra a partir de alguns aspectos do fortalecimento de um movimento autoritário no Brasil e de suas especificidades, de maneira a evitar sua diluição completa no fenômeno abordado pelo livro, bem como a tomada das mesmas vias propostas pelo autor para a manutenção ou o revigoramento da democracia. Leia Mais

How democracies die | Steven Levitsky

Justification of democracy has become an essential theme in the current literature on political philosophy. Different factors have created the conditions for this to happen, but mainly they can be resumed in two characteristics. On one side, that democracy is in crisis due to the rise of extremist politicians from every side of the political spectrum. On the other hand, due to the escalating polarization in some contexts, provoked by the increased economic discontent. It seems this is a moment of transition in which the interrogation for our fundamental values is at stake. Leia Mais