História Medieval em Perspectiva Comparada / Revista de História Comparada / 2021

Desde as reflexões do início do século passado, com o discurso de abertura do V Congresso Internacional de Ciências Históricas proferido por Pirenne, em 1923, e a publicação no ano seguinte da obra clássica de Marc Bloch, “Os Reis Taumaturgos”, a história comparada tem sido aplicada aos estudos sobre a Idade Média. No decorrer do século, com a ampliação das reflexões, aparece como um método consolidado e privilegiado para a análise das sociedades medievais.

Nos últimos cinquenta anos, a historiografia dedicada ao medievo tem sido marcada por muitas transformações e respondeu, dentre outros desafios, àqueles associados à ampliação tanto cronológica quanto geográfica, ao desenvolvimento de novas temporalidades, como a “Antiguidade Tardia” e a “Longa Idade Média”, e à perspectiva de “Idade Média Global”. Em meio a este panorama historiográfico, a história comparada – em suas muitas formas – possui potencial para novas perspectivas analíticas ao campo dos medievalismos. Leia Mais

Questões rurais na América Latina em perspectiva comparada / Revista de História Comparada / 2020

[Questões rurais na América Latina em perspectiva comparada]. Revista de História Comparada. Rio de Janeiro, v.14, n.2, 2020. Acessar dossiê [DR]

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História comparada e sistemas sociais: repensando as ciências sociais no século 21 / Revista de História Comparada / 2019

Há um chiste que diz que a vista mais bonita de Niterói é o Rio de Janeiro. Tem-se aí uma óbvia provocação que enfurece os niteroienses: subentende-se que a cidade, separada do Rio pela Baía de Guanabara, não teria belezas naturais, restando a seus moradores admirar os contornos da cidade vizinha. Os niteroienses respondem ao gracejo dizendo que têm do Rio de Janeiro o que há de melhor, a visão panorâmica, dando a entender que de perto a capital do Estado deixa a desejar. Não é tarefa difícil desmentir a falta de belas paisagens em Niterói e de pormenores bonitos no Rio de Janeiro. Regionalismos à parte, o que ressalta na troca de gentilezas entre cariocas e niteroienses é o ponto de referência adotado na observação. Diante de uma tela monumental, o observador pode aproximar a vista e reconhecer o talento do artista pelos detalhes da pincelada, mas teria dificuldade de ver o conjunto da pintura; de modo contrário, poderia se afastar e ver a tela inteira, mas perderia os detalhes que só a proximidade torna visíveis. Em ambos os casos, há limites para o bom senso: com o nariz quase tocando o quadro, a vista embaçaria e nada seria apreciado, assim como não teria nada a admirar caso estivesse demasiado distante e o quadro monumental se tornasse um ponto perdido no horizonte. Leia Mais

A espiritualidade medieval em debate (Séculos XII-XIII) / Revista de História Comparada / 2018

A julgar pelo lançamento de dossiês em periódicos, pela publicação de obras coletivas e autorais, bem como pela organização de congressos, o estudo da espiritualidade cristã na Idade Média Central continua promovendo grande interesse da medievística brasileira.

Contando com a participação de quatro docentes de IES, o dossiê que acompanha o presente volume se soma ao empenho historiográfico nacional em (re)visitar assuntos de grande alcance e relevância, como o milenarismo, as ordens mendicantes e suas inserções políticas e as peregrinações. Um traço comum de suas contribuições diz respeito ao cuidado com que os autores examinaram diferentes documentos, como comentários exegéticos, bulas canônicas, epístolas e estatutos universitários ou mesmo relatos de viagens. Leia Mais

Histórias entre margens e fronteiras: africanos, marinheiros e crioulos no Atlântico Sul / Revista de História Comparada / 2013

Fluxos, ima(r)gens e conexões de uma história Atlântica

Este dossiê reúne um conjunto de artigos sobre diversas experiências em várias margens e fronteiras do Atlântico. São estudos de autoria de uma safra de historiadores formados em vários programas de pós-graduação, que têm realizado um investimento metodológico sistemático, rejeitando as análises ensaísticas e / ou com pretensões polêmicas que ainda rondam a historiografia da escravidão, da África e dos africanos no Brasil e na diáspora. Fundamentalmente, são partes de teses de Doutorado defendidas nos últimos anos na USP, UFBA, PUC, UNICAMP, FIOCRUZ, UFF, além de alguns estudos de pesquisadores consolidados. Leia Mais

História Comparada | UFRJ | 2007

Historia Comparada1 2 História Comparada

A Revista de História Comparada (Rio de Janeiro, 2007-) é publicada pelo programa de Pós-graduação em História Comparada da UFRJ e tem como principal objetivo divulgar e promover o debate sobre a História Comparada.

Neste sentido, busca-se divulgar trabalhos que reflitam teoricamente sobre a comparação; analisem criticamente o seu uso na historiografia em diversos períodos, e apliquem uma das suas modalidades – a comparação clássica, a história da transferência, a história cruzada, etc. – para a análise de fenômenos históricos.

Periodicidade semestral.

Acesso livre.

ISSN 1981-383X

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