A virada de gênero na historiografia brasileira: pesquisas, temáticas e debates | Revista Territórios & Fronteiras | 2021

Trinta e um anos se passaram desde a tradução, no Brasil, de Gênero: uma categoria útil de análise histórica, artigo da historiadora americana Joan Scott e obra decisiva para os estudos sobre gênero e sexualidades na historiografia brasileira. De lá para cá, graças também a abertura de mais programas de pós-graduação em História e nascimento de revistas acadêmicas da área de História, a categoria gênero germinou, fincou raízes e formou campos decisivos que têm nos ajudado a esclarecer questões sensíveis do passado e apontar para a construção de mundos possíveis.

Em 2011, no artigo Relações de gênero como categoria transversal na historiografia contemporânea, Joana Maria Pedro refletia sobre esses efeitos sinalizando como eles enriqueceram a historiografia. De fato, se considerarmos, por exemplo, os Simpósios temáticos dos dois últimos encontros da ANPUH veremos o destaque para estudos que tematizam as relações de gênero, inclusive nas duas últimas edições tivemos simpósios sobre História LGBTQIA+. Leia Mais

Diálogos Historiográficos: Brasil e Portugal / História da Historiografia / 2012

No lançamento deste dossiê formulou-se um convite à reflexão sobre problemas, debates e formas de abordagem que de um modo ou de outro vêm caracterizando as historiografias portuguesa e brasileira desde meados do século XIX.

Os sócios fundadores do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro viveram o duplo dilema de construir uma historiografia de cariz “nacional”, tendo por base um legado que se queria sobretudo “português” e um conjunto de fontes relativamente escassas, desorganizadas ou muito distantes. Vários esforços se empreenderam para ultrapassar esses obstáculos. E as sucessivas missões brasileiras a Portugal, inauguradas por Francisco Adolpho de Varnhagen, foram certamente de uma enorme importância. Ainda assim, oitenta anos mais tarde Caspistrano de Abreu confessava por carta ao seu amigo João Lúcio de Azevedo que, tanto pela dificuldade de acesso aos documentos, como pela falta de uma genuína tradição arquivística, a história do Brasil parecia ser “uma casa edificada na areia”. Leia Mais

Caminhos da historiografia brasileira / Revista de Teoria da História / 2010

No dia 19 de agosto de 2010, a Revista de Teoria da História fechou um ciclo de um ano de estimulo ao debate teórico-metodológico na produção do conhecimento histórico. Para efetivar tal acontecimento foi realizado o II Seminário de Teoria da História contando com a presença dos conferencistas Prof. Dr. Julio Bentivoglio e Prof. Dr. Rafael Saddi, e várias apresentações de comunicações orais voltadas para as áreas as quais a Revista deseja incentivar.

Dando continuidade aos projetos da Revista, juntamente com os esforços da Faculdade de História da UFG, do GT de Teoria da História e da Sociedade Brasileira de Teoria da História e Historiografia (Presidida pelo Prof. Dr. Estevão de Rezende Martins), tivemos o prazer de contar com a presença do Prof. Dr. Jörn Rüsen proferindo palestras sobre os preceitos fundamentais da Teoria da história enquanto uma metahistória (fundamentos e princípios da pesquisa científica em história), e as roupagens atuais do Humanismo enquanto diretriz de pesquisa histórica. Leia Mais