Em defesa do Patrimônio Natural: o historiador e o meio ambiente | Revista Hydra | 2021 (D)

Filosofia e Historia da Biologia 35 Em defesa do Patrimônio Natural
Gucci Equilibrium | Foto: Divulgação |

Após um ano da pandemia de COVID-19, nos encontramos em um país desgastado pela má gestão do governo federal e pelo despreparo e desprezo do poder executivo. Os sintomas deste panorama não se restringem apenas à área da saúde pública, principal atingida neste contexto. A cada dia, vemos o crescente sucateamento da educação, o pífio investimento no campo cultural, o enfraquecimento das bases democráticas e o pouco caso na preservação ambiental.

Neste novo número da Revista Hydra, renovamos nosso compromisso com os temas mais urgentes sob o olhar crítico de pesquisadoras e pesquisadores da História e campos afins. Apesar do clima doloroso, é com imensa felicidade que apresentamos o dossiê Em defesa do Patrimônio Natural: o historiador e o meio ambiente. Leia Mais

História da Saúde e suas relações com a sociedade | Revista Hydra | 2020

Temos o grande prazer de apresentar mais um número de nossa revista discente do programa de pós-graduação da Universidade Federal de São Paulo. Apesar de todos os ataques que a pesquisa, as universidades e o serviço público de qualidade brasileiro vêm sofrendo nos últimos anos, a Hydra se fortalece. Indicativo disto é a grande quantidade de artigos submetidos para este número. Por isso, agradecemos todos e todas que submeteram os seus trabalhos, apesar dos nossos pesares.

Este número, em atenção aos problemas que surgiram com a pandemia em que vivemos, propôs um dossiê que dialogasse a história da saúde e com a nossa sociedade de maneira ampla. Entendemos que o problema em questão pode e deve ser debatido entre diversas áreas, mesmo que em uma revista acadêmica de História. Dessa forma, ficamos satisfeitos em receber artigos de pesquisadores de diversas áreas como arquitetura, direito, serviço social e saúde. Além disso, deve ser ressaltado o grande número de artigos escritos por pesquisadoras, um grande feito e que serve de esperança em meio a tantos retrocessos. Leia Mais

A História vai ao público: universidade, sociedade e o negacionismo | Revista Hydra | 2019

A Revista Hydra tem a alegria de tornar pública mais uma de suas edições, reafirmando seu compromisso com a divulgação de pesquisas científicas da área de humanidades. Essa preocupação tem ainda mais urgência em nosso tempo presente. Esse tempo, em que tudo corre mal e as inseguranças aumentaram, tornou imperativo que a ciência precise provar o seu valor diariamente diante de um ataque constante e calculadamente destruidor por parte do próprio Governo deste país.

Os cortes orçamentários e a diminuição dos números de bolsas para as pesquisas de pós-graduação, as tentativas de controlar internamente as Instituições de ensino e pesquisa e as calúnias lançadas, ao que parecem, fazem parte de um mesmo propósito: enfraquecer essas instituições, que são sólidas e democráticas, diante da sociedade de modo que os questionamentos por elas levantados não ofereçam nenhum risco imediato. É o caso de negar, de forma autoritária e sem dados de contra prova, as informações apresentadas pelo Inpe sobre o crescimento do desmatamento. E de acusar, sem provas, as Universidades Públicas de fugirem de seu papel ao manterem vínculos irregulares com determinados tipos de plantações. Uma acusação tão vergonhosa que é até mesmo difícil descrevê-la neste texto. Leia Mais

Expressões artísticas e a democracia nas Américas | Revista Hydra | 2019

Reafirmando o seu comprometimento com o trabalho de divulgação de pesquisas acadêmicas, a Revista Hydra vem a público com mais uma edição. O presente dossiê, que tem como título “Expressões artísticas e a democracia nas Américas”, apresenta textos que discutem como a arte, em suas variadas formas de expressão, pode dialogar com um determinado contexto sociocultural e demonstrar a sua contrariedade em frente a atitudes autoritárias, fascistas e racistas.

O texto de Luis Fellipe Fernandes, que é intitulado “”Pro Brasil nascer feliz: Rock in Rio, juventude e redemocratização no Brasil”, compõe o dossiê temático abordando o rock enquanto forma de expressão para a juventude brasileira da década de 1980 através do Rock in Rio, considerando as disputas políticas que envolveram a realização do evento junto as eleições indiretas. Carlos Moura Veloso Junior, por outro lado, em “A dança contemporânea do Ballet Stagium: a composição coreográfica “dança das cabeças” como forma de manifestação social (1978)”, discute, por meio da história de criação da Ballet Stagium e suas coreografias, compreender manifestações políticas da companhia. Leia Mais

História dos esportes e lazer | Revista Hydra | 2018

Neste momento em que opiniões conservadoras, preconceituosas e autoritárias vem sendo cada vez mais propagadas e defendidas. A Revista Hydra vem por meio deste editorial reafirmar seu compromisso com a democracia, com a educação pública de qualidade, com os direitos humanos e com a luta por uma sociedade igualitária.

A Revista Hydra, dando continuidade em seu trabalho de divulgação de pesquisas, vem a público com mais uma edição. O Dossiê ora apresentado se propõe a discutir a história dos esportes e lazer, considerando que estes são produtos de manifestações socioculturais que devem e podem ser tomados historicamente em sua relação com a política, economia, cultura e sociedade. O tema é discutido tendo em vista as distintas perspectivas que a questão abarca, seja pela interdisciplinaridade do campo, variedade das fontes e mesmo pelos métodos rigorosos de análise. Leia Mais

História do tempo no Brasil | Revista Hydra | 2018

Apontamentos para uma história do tempo no Brasil

“Ciência dos homens, no tempo”: eis a célebre definição de história oferecida há mais de sete décadas por Marc Bloch [1], e cuja primeira palavra permite maior discordância do que as demais. Pois se é controversa a condição científica da história, é unânime que seu foco deva estar em seres humanos e no tempo. Esta última palavra, aliás, também pode nos remeter a um fenômeno social: partindo-se de uma história de homens no tempo, é possível tomar o tempo como objeto da história [2]. Um objeto qualquer, como tantos outros? Não exatamente, na medida em que este apresenta potencial singular de requalificar uma reflexão teórica inescapável: o problema da dívida tanto da realidade social como de seu conhecimento para com aquilo que aquela palavra revela (ou encobre).

Com o avanço desse duplo tratamento de tempo – como condição da história, como objeto da história – logo o simples singular deve ensejar um singular coletivo. Afinal não há, a rigor, um único tempo da história, de uma época ou de uma sociedade. Sempre, como nos ensina Braudel, toda e qualquer história é sempre constituída por uma pluralidade de tempos simultâneos: uns mais lentos e longos, outros mais rápidos e curtos; mas todos dinâmicos, configurados pelas dimensões concretas da realidade social – estas transformadas segundo seus ritmos próprios – e ensejando entre eles relações: tensões, amálgamas, hierarquias e definições recíprocas [3]. Pode-se entender, a partir daí, tempo histórico ou tempo social como a síntese dessas relações, a criarem certas permanências que, segundo Koselleck, resultam em estruturas temporais, também elas presentes em toda e qualquer sociedade [4]. Leia Mais

Política e sociedade na América Latina | Revista Hydra | 2016

É com imenso prazer e orgulho que apresentamos este primeiro número da Revista Hydra, periódico discente nascido, inicialmente, do desejo dos alunos ligados ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ele vem à luz para nos mostrar que, apesar de ainda jovem, o curso de História da Unifesp – assim como toda a Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH) -, às vésperas de completar uma década de existência, começa a frutificar na produção intelectual e acadêmica de suas primeiras turmas de formados, tanto na graduação quanto na pós-graduação.

A organização de um periódico discente cumpre o papel fundamental de criar uma janela que se abre para o mundo e conecta a produção do curso ao cenário historiográfico mais amplo. Em contrapartida, é uma forma pela qual o exterior pode visualizar partes dos espaços interiores. Nesse sentido, desvela-se um conjunto discente preocupado em divulgar sua produção acadêmica, construir diálogos com outros pesquisadores e universidades, criticar continuamente seu próprio ofício e refletir sobre as questões urgentes do passado e do presente. Nada mais proveitoso do que isso! Leia Mais

Hydra | Unifesp | 2016

Hydra Em defesa do Patrimônio Natural

A Revista Hydra (Guarulhos, 2016-), organizada pelos discentes do programa de pós-graduação em História [da Universidade Federal de São Paulo – Unifesp], tem como um de seus principais intuitos contemplar pesquisas elaboradas sob as mais diversas perspectivas teórico-historiográficas, pautando-se no esforço de divulgação dos trabalhos acadêmicos da área das Humanidades.

Além disso, possui a iniciativa de demarcar o lugar do Programa no cenário da produção historiográfica acadêmica nacional e internacional.

[Periodicidade semestral].

[Livre acesso].

ISSN 2447-942X (Online)

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