Cultura e educação na América Portuguesa / Revista de História e Historiografia da Educação / 2019

Este dossiê temático é fruto dos trabalhos apresentados no IV Colóquio Cultura e Educação na América Portuguesa, que aconteceu em junho de 2018, na cidade de Diamantina, MG. Patrocinado pelo Grupo de Pesquisa Cultura e Educação nos Impérios Ibéricos (CEIbero) e pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), com o apoio financeiro da CAPES, o evento tentou agregar pesquisadores que tratam de temáticas correlatas à educação no período colonial brasileiro. É importante salientar que este é um período ainda pouco explorado no campo da História da Educação. Talvez a dificuldade maior apresentada ao historiador da educação seja a habilidade na leitura documental, mas soma-se também uma perspectiva de seus interesses se aproximarem de uma temporalidade mais próxima da atualidade, além da forte tendência e preocupação de restrição das pesquisas à análise do período da ampliação da escolarização brasileira e, consequentemente, a valorização de investigação de instituições escolares. Neste dossiê apresentamos a história de instituições e práticas educativas, na maioria caracterizada como não escolar, uma vez que o período colonial foi marcado por poucas estratégias escolares para a maioria da população que habitava a América Portuguesa.

Dentro da perspectiva da história da educação confessional feminina, iniciamos o dossiê pelo artigo de minha autoria, intitulado Documento, interpretação e representação: os anos iniciais da Casa de Oração do Vale de Lágrimas, Vila de Minas Novas, 1754. Neste artigo busco analisar um conjunto documental que trata da história de uma instituição que poderia ser caracterizada enquanto Recolhimento aos olhos do arcebispo baiano Dom José Botelho de Matos, porém, tanto as mulheres que habitavam a referida casa, quanto a população local tentavam convencê-lo de que lá era apenas um espaço de ensino. O documento representa uma intencionalidade local de enganar o religioso e não deixar que a instituição passasse a ser controlada pelo arcebispado, caso fosse caracterizada como um recolhimento feminino.

A seguir apresentamos o artigo de Breno Leal Ferraz Ferreira, A crítica a “tudo quanto apresenta um caráter de fabuloso” nas memórias de Alexandre Rodrigues Ferreira redigidas na Viagem Filosófica (1783-1792). O autor analisa a crítica ilustrada do naturalista Alexandre Rodrigues Ferreira (1756-1815) acerca das narrativas fabulosas sobre a América. Durante as suas viagens filosóficas pelas Capitanias do Grão Pará, Rio Negro e Mato Grosso, o naturalista, formado na Universidade de Coimbra, narrou as suas experiências com os povos indígenas da América Portuguesa.

No artigo Política, Instrução Pública e Civilização: um exercício de pesquisa a partir dos Relatórios dos Presidentes da Província de Minas Gerais, Danilo Araújo Moreira analisa uma documentação muito utilizada pelos historiadores da educação, especialmente por aqueles que tratam das questões políticas e da legislação que rege a educação, porém o autor se detém na análise dos discursos e das representações que foram construídas no processo de constituição do Império brasileiro acerca dos valores da instrução, do letramento e da formação escolar. Para a compreensão deste período histórico busca interligar com a educação pública do período colonial, especialmente a partir da Reforma Pombalina e a instituição das Aulas Régias em 1759.

De autoria de Fernando Cezar Ripe da Cruz somos brindados com o artigo “O perfeito Pedagogo”: análise de um manual pedagógico português que ensina regras de civilidade e de urbanidade cristã (Portugal, século XVIII). Neste trabalho, o autor apresenta a análise do referido manual, destinado a orientar pais e mestres na educação dos seus respectivos filhos e discípulos, especialmente a partir da constituição discursiva da infância para o período analisado.

A educação não escolar é o fio condutor do artigo de Leandro Gonçalves de Resende, intitulado Educação em oração: os processos educativos não escolares na Vila Real de Nossa Senhora da Conceição de Sabará – século XVIII e XIX. O autor busca analisar elementos artísticos, religiosos e educacionais presentes nas igrejas da referida Vila. A religiosidade cotidiana e local passava então pela intencionalidade de formar bons e fiéis cristãos, além de bons e leais súditos do reino português.

Ludmila Machado de Oliveira Torres apresenta a perspectiva educativa por meio dos ofícios mecânicos. No artigo Entre livres e cativos: aprendizagem de ofício mecânico na Vila Real de Sabará (1735-1829), a autora analisa uma diversidade de documentos (como autos de contas de tutoria e inventários post-mortem) para compreender como ocorria a aprendizagem de determinados ofícios: alfaiate, ferreiro, sapateiro, etc.

Educação e filosofia moral na obra do padre Teodoro de Almeida (1722-1804) é o artigo proposto por Patrícia Govaski, no qual apresenta algumas considerações a respeito das discussões em torno da Filosofia Moral em Portugal na segunda metade do século XVIII, além da visão acerca deste tema proposta pelo padre oratoriano Teodoro de Almeida (1722-1804).

No artigo Práticas educativas das elites coloniais na Capitania de Minas Gerais. Desafios metodológicos, de Talítha Maria Brandão Gorgulho, somos contemplados pela análise de preceitos educativos que aumentariam, manteriam e perpetuariam privilégios das elites locais. O artigo propõe ainda definir o conceito de educação para o período estudado, bem como a análise de fontes e a reflexão metodológica à luz de alguns conceitos propostos por Pierre Bourdieu.

Finalizamos este dossiê com o artigo apresentado por Vanessa Cerqueira Teixeira, intitulado A devoção mercedária e o associativismo leigo no setecentos mineiro. Neste artigo, a autora busca analisar o caráter educativo das irmandades católicas, seus interesses e devoções a partir de uma determinada santa, Nossa Senhora das Mercês, protetora de 20 associações leigas de pretos crioulos nas Minas setecentistas.

Este dossiê é marcado pela diversidade de pesquisas acerca das práticas educativas que circulavam em Portugal e na América Portuguesa, desde a proposta de manuais de instrução, até perspectivas de educação escolar, não escolar, pública ou confessional. Desejamos que a leitura dos artigos possa contribuir para o fortalecimento de novas pesquisas no campo da História da Educação para um período histórico que ainda tem muito a ser estudado.

Ana Cristina Pereira Lage


LAGE, Ana Cristina Pereira. Apresentação. Revista de História e Historiografia da Educação. Curitiba, v. 3, n. 7, jan. / abr., 2019. Acessar publicação original [DR]

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Em nome da ordem e do progresso: educação, trabalho e infância no Brasil / Revista de História e Historiografia da Educação / 2017

Como construir uma nação?

Em agosto de 1883, o livro “O abolicionismo” tornou público o diagnóstico elaborado pelo estadista e intelectual Joaquim Nabuco a respeito das mazelas da sociedade brasileira. Defensor de inúmeras reformas, Joaquim Nabuco considerava o abolicionismo, ou seja, a necessidade de eliminar a escravidão da constituição do povo brasileiro, como o mais premente antídoto aos infortúnios nacionais e como uma medida que deveria preceder a todas as demais. Raiz de todos os males e vícios da sociedade e de suas instituições, eliminá-la colocava fim à excepcionalidade negativa do país frente ao mundo civilizado; mundo ao qual o Brasil e grande parte de suas gentes desejava participar e integrar. Mais do que isto, o abolicionismo abria possibilidade para a fundação de uma nova nação e para o soerguimento de um povo imbuído de valores civilizados e mais adaptado às mudanças políticas prenunciadas ao final daquele século. Para o autor, o vício da escravidão inutilizava a ambos, senhores e escravos, para uma vida livre. Daí suas proposições em torno da necessidade de operar profundas reformas, reformas que visavam constituir um “povo forte, inteligente, patriota e livre”.

A instrução pública, a associação de imprensa, a imigração espontânea, a religião purificada e a elaboração de um novo ideal de Estado apresentavam-se como veículos e como estratégias para a produção de um sentimento de responsabilidade cívica entre homens e mulheres; suprimindo, definitivamente, as marcas que a escravidão havia impresso na constituição física, mental e social do país e de seus habitantes. Note-se que estas reformas de cunho individual, ou seja, este aprimoramento de corpos e almas possuía, aos olhos de seu defensor, uma importância muito mais significativa do que as mudanças promovidas pela força das leis. Nos últimos parágrafos de “O abolicionismo”, Joaquim Nabuco conclamava àqueles que possuíam “força, coragem e honradez” para utilizarem-se dos jornais, dos livros, das associações, das escolas e da palavra na difusão daqueles princípios próprios às “nações modernas, fortes, felizes e respeitadas” (NABUCO, 2000, p. 172).

Mais de 100 anos nos separam das preocupações de Joaquim Nabuco sobre o futuro da nação e do povo brasileiro. Contudo, deparamo-nos, ainda hoje, com o desafio de responder à sua questão: como construir uma nação? Ou a uma outra questão da mesma grandeza e importância: qual cidadão é preciso formar? Nesse sentido, discutir historicamente as relações existentes entre a infância, a educação e o trabalho torna-se um exercício vital para a compreensão dos processos que marcaram de forma indelével a construção dessa nação, de dimensões continentais, que é o Brasil. E não há dúvidas de que nessas relações muitas escolhas foram realizadas; escolhas que, de modo geral, culminaram com a valorização de um modelo de trabalhador e cidadão, lapidado conforme os anseios de uma elite dirigente que estava empenhada em manter a Ordem e em alcançar o Progresso.

As dinâmicas próprias à vida social, no entanto, nos lançam no universo da história “a contrapelo”, ou seja, fazem-nos reconhecer que homens e mulheres experienciam as situações cotidianas e constroem uma compreensão particular a respeito delas, porque além de se apropriarem das referências produzidas na coletividade possuem expectativas, necessidades e interesses que lhes são próprios. Neste movimento de construção, homens e mulheres, mesmo ainda quando crianças, reelaboram e reinterpretam os elementos que compõem a cultura e a vida social. Elaboram, assim, “uma política da vida cotidiana que tem seu centro na utilização estratégica das regras sociais” (LEVI, 1989 apud REVEL, 1998, p. 22). O que os artigos reunidos nesse dossiê demonstram é que na articulação entre infância, educação e trabalho, pessoas e grupos sociais distintos construíram visões também distintas de cidadania e de trabalho e buscaram caminhos nem sempre “retos” para concretizá-las.[1] As possibilidades de resistência – e porque não de “acomodação” – às estruturas sociais, políticas e econômicas vigentes propiciam, a nosso ver, uma visão matizada dos poderes institucionalizados em uma sociedade. Analisar como estes poderes submeteram-se às lógicas sociais particulares de indivíduos e grupos sociais enriquece, portanto, a compreensão das múltiplas facetas de um dado momento histórico.

Lançar luzes sobre essas dinâmicas sociais é a tarefa a que se propõe o grupo de autores deste dossiê. A partir de diferentes projetos de pesquisa, desenvolvidos por professores vinculados a importantes grupos de pesquisa do campo da Educação, bem como da História, foram descobertas e reunidas aqui diferentes histórias e personagens; narrativas que ao serem entrecruzadas permitem identificar e reconstituir algumas das muitas facetas das dinâmicas sociais e históricas, nas quais estiveram imersos homens e mulheres, velhos, jovens e, especialmente, crianças. Importa destacar a originalidade dos artigos reunidos nesse dossiê, assim como, a diversidade de fontes históricas as quais os autores recorreram no intuito de trazer à tona as vivências dos atores sociais em foco. Finalmente, esperamos contribuir para que este campo de investigação, ainda incipiente, se consolide entre os pesquisadores da Educação e da História.

Nota

1. Caminho “reto”, da forma como propusemos aqui, é uma analogia ao texto bíblico. Não é demais lembrar, a relação das intenções e ações descritas neste livro com o provérbio: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (Provérbios, cap. 22, vers. 6).

Fabiana da Silva Viana – Professora Doutora. Universidade do Estado de Minas Gerais.

Marileide Lázara Cassoli – Professora Doutora. Universidade do Estado de Minas Gerais.

Organizadoras do dossiê temático


VIANA, Fabiana da Silva; CASSOLI, Marileide Lázara. Apresentação. Revista de História e Historiografia da Educação. Curitiba, v. 1, n. especial, jul., 2017. Acessar publicação original [DR]

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Sujeitos em trânsito: viagens e viajantes na historiografia da educação / Revista de História e Historiografia da Educação / 2017

A problemática das viagens e dos viajantes tem sido mote de muitas pesquisas, resultando em teses, dissertações, eventos e publicações diversas sobre a temática, evidenciando a diversidade de olhares, caminhos e abordagens. Assim, todas as viagens são educativas? Como a temática vem sendo trabalhada pela historiografia da educação? Com quais fontes e caminhos metodológicos? Quem são os sujeitos que viajam?

A circulação das ideias, as “novidades” pedagógicas e o intercâmbio podem ser apontados como motivações para as muitas andanças realizadas por sujeitos preocupados com a educação lato sensu. Assim, o livro “Viagens Pedagógicas” (2007), organizado pelos professores Ana Chrystina Mignot e José Gonçalves Gondra reúne uma série de experiências de viagens de educadores e educadoras, num mosaico com diferentes nacionalidades, temporalidades e destinos que ajuda a visualizar os diferentes esforços e pesquisas preocupadas com a historicidade e importância das viagens para se compreender os processos educativos. O livro é composto por trabalhos que ajudam a dimensionar o interesse pela temática no âmbito da história da educação e a diversidade de fontes. No ano de 2015, o livro “Mulheres em trânsito: intercâmbios, formação docente, circulação de saberes e práticas pedagógicas”, organizado por Alexandra Lima da Silva, Evelyn de Almeida Orlando e Maria José Dantas, procurou dar visibilidade aos diferentes significados das viagens realizadas por mulheres, com destaque para as viagens de educadoras.

Por sua vez, outra importante publicação na área sobre a temática é o dossiê “Viagens de educadores, circulação e produção de modelos pedagógicos”, que compõe a Revista Brasileira de História da Educação (2010). Os textos do dossiê foram apresentados no VII Congresso Luso-Brasileiro de História da Educação, realizado no ano de 2007. Destaco ainda, o livro “Exílios e viagens: ideários de liberdade e discursos educativos. Portugal e Espanha, séc. XVIII-XX”, organizado por Margarida Felgueiras e Antón Costa Rico.

Dentre a recente produção acadêmica no âmbito da história da educação, destaco a crescente produção de teses e dissertações que exploram a viagem em suas diferentes possibilidades de análise. O trabalho de Jussara Pimenta fez uso de cartas e crônicas publicadas em jornais como fonte de pesquisa para estudar a viagem de Cecília Meireles a Portugal em 1934 (PIMENTA, 2008). Diários e o relatório de viagem foram as fontes privilegiadas por Silmara Cardoso (2011), para analisar o ideário educacional brasileiro do intelectual Anísio Teixeira. A tese de Inára Garcia Pinto (2011) também parte de um relatório para compreender os significados da viagem do professor primário Luiz Augusto dos Reis que, em 1891, a Portugal, Espanha, França e Bélgica. A tese de Alexandra Lima da Silva analisou a viagem de Rocha Pombo aos estados do norte do Brasil como uma estratégia de legitimação do autor no campo intelectual (SILVA, 2012). Já a tese de Sara Raphaela Amorim explorou a viagem como missão em Nestor dos Santos Lima (AMORIM, 2017).

Este dossiê procura dar visibilidade a estudos sobre a temática viagens e viajantes na historiografia da educação, em pesquisadoras e pesquisadores situados em diferentes instituições brasileiras, como também, em países como México, Espanha e Portugal.

Elizabeth Silva explora as viagens de Nísia Floresta pelo Brasil afora, no texto intitulado “As viagens de Nísia Floresta pelo solo brasileiro durante o século XIX”. Por seu turno, Helder Henriques e Amélia de Jesus Marchão discutem a importância da circulação de ideias através das viagens pedagógicas ancorados no exemplo da Universidade de Coimbra, no artigo “Uma perspetiva sobre Alves dos Santos (1866-1924): apropriação e difusão de ideias pedagógicas em Portugal”. A professora Blanca Susava Veja Martínez explora os relatos de viagem de três professoras rurais mexicanas que transitaram dentro do nordeste do país para fundar escolas e levar a diante sua prática de ensino, no artigo “Relatos de viajes: maestras, escuelas y caminos rurales em el México del siglo XX”. Em “Uma viagem, um engenheiro, uma escola: reorganização da escola prática de aprendizes da Estrada de Ferro Central do Brasil (1905)”, Adriana Valentim Beaklini analisa a reorganização do curso profissional da Escola Prática de Aprendizes da Estrada de Ferro Central do Brasil, no bairro do Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, a partir das impressões da viagem aos Estados Unidos, realizada pelo subdiretor da Seção Locomoção, o engenheiro José Joaquim da Silva Freire, em 1905

O artigo “Onde os laços se atam: sociabilidade e política nos relatórios das viagens pedagógicas do intelectual norte-rio-grandense Nestor dos Santos Lima (1913-1923)”, de Sara Raphaela Machado de Amorim, explora as viagens comissionadas de Netos Lima, que se lançou a conhecer o ensino nos centros de maior desenvolvimento educacional do Brasil, Argentina e Uruguai. Já as viagens de Anttonieta de Souza ao Egito, na década de 1950, foram o foco do artigo de Ednardo Monteiro Gonzaga do Monti, intitulado “Música da terra dos faraós: aprendizagens de Anttonieta de Souza numa viagem ao Egito”. Por fim, as incursões e trabalhos pastorais de Frei Betto nos países do socialismo real especialmente Cuba, Nicarágua, União Soviética e as reflexões que ele faz entre convergências e divergências da teoria marxista e a religião cristã foram analisadas no artigo “Frei Betto em experiências de viagens: o cristão no socialismo real”, de Rhaissa Marques Botelho Lobo.

As viagens e os viajantes permitem diferentes abordagens e olhares. Nesses termos, o presente dossiê procura contribuir para o debate em torno deste importante e intrigante tema.

Referências

AMORIM, S. R. M. Viagem como missão: intercâmbio pedagógico do educador Nestor dos Santos Lima (1913-1923). Tese (Doutorado em Educação), Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2017.

CARDOSO, S. Viajar é ser autor de muitas histórias? Experiências de formação e narrativas educacionais de professores brasileiros em viagem aos Estados Unidos (1929-1935). São Paulo: Tese (Doutorado em Educação), Universidade de São Paulo, 2015.

MIGNOT, A. C.; GONDRA, J. (org.). Viagens pedagógicas. São Paulo: Cortez, 2007.

PIMENTA, J. As duas margens do Atlântico: um projeto de integração entre dois povos na viagem de Cecília Meireles (1934). Tese (Doutorado em Educação), Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2008.

PINTO, I. Um professor em dois mundos: a viagem do professor Luiz Augusto dos Reis à Europa (1891). Tese (Doutorado em Educação), Universidade de São Paulo, 2011.

SILVA, A. L.; ORLANDO, E. A.; DANTAS, M. J. (org.). Mulheres em trânsito: intercâmbios, formação docente, circulação de saberes e práticas pedagógicas. Curitiba: CRV, 2015.

Alexandra Lima da Silva – Professora Doutora. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil Organizadora do dossiê temático.


SILVA, Alexandra Lima da. Apresentação. Revista de História e Historiografia da Educação. Curitiba, v. 1, n. 2, maio / ago., 2017. Acessar publicação original [DR]

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