The Indentured Archipelago: Experiences of Indian Labour in Mauritius and Fiji/1871–1916 | Reshaad Durgahee

Between 1834 and 1917, some 1.37 million Indian migrants travelled the length and breadth of the British Empire under contracts of indentureship. Chiefly contracted to work on colonial plantations, in the place of formerly enslaved Africans, Indian migrants found themselves in destinations as far flung as Mauritius (off the coast of Africa), Fiji (in the Pacific Ocean), British Guiana (in South America), and Trinidad (in the Caribbean).(1) Despite just how far reaching this migration stream grew to be, few historical works have engaged with its truly global nature, nor indeed of the connections that enabled and perpetuated it. Rather, as Reshaad Durgahee aptly notes, much of the scholarship on Indian indentured labour suffers from a somewhat ironic ‘methodological nationalism’ (p. 233), evident in a persistent tendency to focus on the experiences of indentureship within a specific colony or set of colonies. It is to Durgahee’s credit, then, that The Indentured Archipelago clearly, and convincing, illustrates the importance of considering the global nature of indentureship, offering a timely reconceptualization of both the system, and of the lives of those who lived through it. Leia Mais

Tacky’s revolt: the story of an Atlantic slave war | Vincent Brown

Na esteira de seus outros trabalhos sobre escravidão e diáspora africana Vicent Brown2, professor da Universidade de Harvard, publicou em janeiro de 2020, Tacky’s Revolt: The Story of an Atlantic Slave War para debater de uma maneira revisionista três revoltas de escravos da Jamaica, dando a elas, especialmente a segunda, liderada por Apongo (nome africano do escravo Wager), que estourou na freguesia de Westmoreland, localizada no ocidente da ilha, uma importância histórica bem mais definida e profunda. A “Rebelião de Tacky”, em St. Mary também na região leste e a “Marcha de Simon”, que se desenvolveu nas regiões centrais da colônia, completam os eventos analisados. Leia Mais

Mar de tormentas: uma história dos furacões no Caribe, de Colombo ao Katrina | Stuart B. Schwartz

Filme sobre o furacao Katrina e exibido pelo SBT Reproducao El PaisUOL
Filme sobre o furacão Katrina é exibido pelo SBT (Reprodução: El País)/UOL

Corria o ano de 1780, a Revolução Americana encontrava-se em pleno desenrolar e o vizinho mar do Caribe estava cheio de tropas e navios. Entre os dias 10 e 16 de outubro, aquele que ficou conhecido como o “grande furacão” varreu a região, deixando um rastro de mais de vinte mil mortos. Todos os impérios europeus tiveram suas possessões afetadas. Com ventos que podem ter alcançado uma velocidade superior a 300 quilômetros por hora, a tempestade atingiu primeiro Barbados, arrasando a capital, onde quase nenhuma casa resistiu. Somente na Martinica, o naufrágio de uma frota francesa ancorada em Fort Royal fez quatro mil vítimas. Na cidade de Saint-Pierre, mais ao norte, um vagalhão de oito metros de altura lambeu uma centena e meia de casas, o hospital desabou e todas as quase cem freiras e noviças do convento de Saint-Esprit morreram. Para tornar tudo mais difícil, o grande furacão de outubro não veio sozinho, naquele ano houve pelo menos oito tempestades devastadoras na região. As plantações de cana-de-açúcar sofreram um duro golpe, a produção de alimentos ficou arruinada e os pescadores perderam seus barcos. Quando a temporada dos furacões acabou, os sobreviventes estavam desabrigados e a fome e as doenças tinham se instalado. Leia Mais

Dimensiones del conflicto: resistencia, violencia y policía en el mundo urbano | Tomás A. Mantecón Movellán, Marina Torres Arce e Susana Truchuelo García

Detalhe de capa de Dimensiones del conflicto resistencia violencia y policia en el mundo urbano
Detalhe de capa de Dimensiones del conflicto: resistencia, violencia y policía en el mundo urbano

1Hace ya unas décadas la renovación de la historia del conflicto urbano fue contemporánea a la de la integración de personas y grupos, a la del desarrollo de mecanismos disciplinarios o la de la reacción de las sociedades y de quienes integraban las instituciones contra las fuerzas políticas dominantes. La perspectiva desde la que se podían enfocar en el final del siglo XX estos procesos era diversa y también lo fueron sus raíces historiográficas e intelectuales (más allá de la cita, más o menos rutinaria y cansina, a Foucault o Bourdieu), pero lo cierto es que sí había un intento de ligar dichas dinámicas a una comprensión global de un mundo social y político moderno que se empezaba a percibir como menos mecánico de lo que se había pensado. Un celebrado texto de 2006 de Xavier Gil Pujol1 mostraba cómo precisamente el estudio de la indisciplina había abandonado el recurso de ser la panacea para identificar movimientos sociales y se había convertido en un eficaz instrumento para evaluar dinámicas sociopolíticas muy complejas en la que los actores se adaptaban y negociaban su posición recurriendo en parte, pero sólo en parte, a una violencia explícita que en general se combinaba con otras formas de una negociación que no tenía que conllevar un consenso estable, ni fundarse en una simetría entre las partes; pero que, no por esos límites, dejaba de aunar voluntades y de generar o regenerar las bases sociales sobre las que se asentaba la dominación. Así pues, si el conflicto era muchas cosas, tiene múltiples representaciones y era apropiado por vías diversas, era bueno ubicarlo en la etiología misma de la práctica social y política, pero hacerlo de forma no unitaria, sino plural, lo que llamaba a la necesidad de diversificar las aproximaciones y comprender mejor sus ámbitos, sus implicaciones culturales y a sus protagonistas. Y este libro responde a todo ello. Leia Mais

História do Caribe – Parte I | Revista Eletrônica da ANPHLAC | 2016

Desde seu passado colonial, o Caribe tem sido ponto de encontro entre o Velho e o Novo Mundo. Sua importante localização geográfica fez deste local espaço de grandes transformações e cruzamentos entre diferentes culturas, populações e mercadorias ao longo do tempo. Formaram-se sociedades diversas, plurais, mas que tiveram uma experiência histórica comum, já que passaram pela conquista e colonização dos europeus e foram palco de intercâmbios comerciais, migrações de populações livres e escravas, com a exploração da mão de obra indígena e africana.

O Caribe também é muito conhecido por seus territórios insulares, as Antilhas, que concentraram ao longo dos séculos trocas entre diferentes etnias, indígenas, europeus e escravos africanos. Segundo Fernando Ortiz, desenvolveram-se processos de transculturação e mestiçagem, que marcaram definitivamente estas sociedades. Leia Mais

O poder amargo do açúcar: produtores escravizados, consumidores proletarizados | Sidney W. Mintz

MINTZ, Sidney W. O poder amargo do açúcar: produtores escravizados, consumidores proletarizados. Recife: Editora Universitária da UFPE, 2003. Resenha de: MACIEL, Caio Augusto Amorim. CLIO – Revista de pesquisa histórica. Recife, v.22, n.1, p.363-366, jan./dez. 2004.

Acesso apenas pelo link original [DR]