Valparaíso. Estudio del proceso de poblamiento de sus quebradas y cerros/ 1536- 1900 | Nelson Olivares Basualto

La historia de Valparaíso y su identidad, en gran medida, ha estado conformada por su condición portuaria y sus cerros. Su historia, desde una perspectiva “portuaria”, se ha desarrollado profusamente por aporte de diversos historiadores, que con sus trabajos han permitido develar los complejos procesos que constituyen a Valparaíso como un puerto principal. En cambio, la historia de los cerros y poblamiento de sus quebradas pasó inadvertida por mucho tiempo desde una perspectiva historiográfica. El profesor Nelson Olivares, busca precisamente revelar dicho proceso y hacerse cargo de dicha falta.

Valparaíso. Estudio… es resultado, primero, de una tesis de magíster en la Universidad de Valparaíso. Olivares se plantea en esta obra reconocer cómo fue el proceso de poblamiento de los cerros y quebradas porteños y entregar líneas interpretativas de cuáles habrían sido las principales motivaciones, ocupándose de comprender el desarrollo demográfico con el fin de explicar el porqué del poblamiento en cerros y quebradas. El autor propone que a diferencia de lo que se cree, el poblamiento en altura se inició en las quebradas y no en los cerros (27), y que estuvo conducida mayoritariamente por los pobladores que “pertenecían a estratos más bajos de la formación económica”. Leia Mais

Dourados e a democratização da terra: povoamento e colonização da Colônia Agrícola Municipal de Dourados (1946-1956) | Maria Aparecida Ferreira Carli

Convidado especial do 13º Congresso Internacional da Rede Mundial de Renda Básica que foi realizado em 2010 na Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, o historiador Luis Felipe de Alencastro proferiu uma brilhante palestra sobre as implicações históricas das desigualdades sociais brasileiras. Além da ênfase, como não poderia deixar ser, à questão da escravidão, Alencastro tocou em um dos temas mais polêmicos da história do Brasil: a alarmente injustiça social na distribuição de terras em nosso país.

O historiador iniciou suas reflexões chamando atenção do público ouvinte para o fato de a Lei de Terras ter sido aprovada pelo parlamento do Brasil apenas três semanas após a proibição do tráfico negreiro. Para Alencastro, não há nenhuma coincidência nesse fato, mas sim a comprovação de que a lei número 601 de 18 de setembro de 1850 era a base de uma política que tinha como objetivo preparar o país para receber imigrantes que iriam substituir a mão-de-obra escrava. O papel dessa regulamentação das terras públicas era, mediante um novo contexto vivido pela nação, impedir que os imigrantes recém-chegados pudessem vislumbrar a possibilidade de possuir propriedades rurais, garantindo, desse modo, a força de trabalho necessária para a produção nos grandes latifúndios do país. Leia Mais

Bandeirantes paulistas no sertão do São Francisco: povoamento e expansão pecuária de 1688 a 1734 | M. Santos

O bandeirantismo e a história das bandeiras paulistas já foi um tema nobre na pesquisa histórica brasileira, do século XVIII, quando surgiriam as primeiras descrições circunstanciadas sobre o assunto, até as primeiras décadas do século XX (ABUD, 1985). Mas, com a afirmação e consolidação dos estudos históricos nas universidades, tais estudos foram, aos poucos, sendo deixados em segundo plano, em função da diversificação das abordagens, das variações dos temas pesquisados e do maior volume de estudos sobre outras regiões do país. Entretanto, nos últimos vinte anos, novamente o tema tem despertado a atenção dos pesquisadores, mas com o fim, não de vislumbrar a importância da capitania, depois, província, e atualmente estado de São Paulo, junto a Federação, e sim com o propósito de inquirir quais as marcas que aquele empreendimento deixou em outras regiões, como os letrados do passado fizeram uso de certas estratégias para abordar o passado e o visualizar como opção a ser reproduzida no presente, quais as relações entre o local, o regional e o nacional, de que maneira se constituíram as fronteiras territoriais e como o bandeirantismo serviu de base para a construção de uma identidade regional, na qual São Paulo se veria distintamente do resto do país. Leia Mais

Mesolithic Europe – BAILEY; SPIKINS (DP)

BAILEY, Geoff; SPIKINS, Penny (Eds.). Mesolithic Europe. New York: Cambridge University Press, 2008. 27p. Resenha de: BUDJA, Mihael; PETRU, Simona. Documenta Praehistorica, n.36, 2009.

The book is a collection of interpretative essays, local and regional, on the Mesolithic in Europe. The chapters are organised in broadly geographical order and focus on the definition of the Mesolithic, chronology, technology and subsistence, arts and rituals, settlements and social organisations.

The opening chapter is an introduction to a different perception of the Mesolithic, and suggests we shift from narratives of passive Mesolithic societies to a new generation of interpretations. The final chapter, follows a discussion of Mesolithic-Neolithic transition, dominates many contributions. This chapter actualises the ‘Neolithic’ interpretative model of ‘demic diffusion’, suggesting that there is no evidence of interaction between the Mesolithic and Neolithic populations of the Balkans and the Mediterranean.

However, the book suggests that elsewhere different elements of the ‘Neolithic package’ were introduced and adopted selectively and separately. Unfortunately, the book overlooks relevant information such the recent discussions of the origins and diffusions of ‘Mesolithic’ and ‘Neolithic’ Y-chromosomes and mitochondrial DNA haplogroups, and human population trajectories in the context of processes in the Mesolithic-Neolithic transformation. It does not reflect the discussion on the 8600–8000 and 6000– 5200 calBP climate anomalies, which undoubted correlate chronologically with the Mesolithic and the Neolithic and drastically affected global environmental conditions.

‘Mesolithic Europe’ offers an interesting regional synthesis of the Mesolithic in different parts of Europe and is a perfect complement to Barker’s volume ‘The Agricultural Revolution in Prehistory. Why did Foragers become Farmers?’

Mihael Budja and Simona Petru

Acessar publicação original

[IF]

 

O povoamento da América visto do Brasil: uma perspectiva crítica – PROUS (CA)

PROUS, André. O povoamento da América visto do Brasil: uma perspectiva crítica. Dossiê Surgimento do Homem na América. Revista USP, São Paulo, mai./out. p.8-21, 1996. Resenha de: GUIDON, Niéde. Clio Arqueológica, Recife, v.p.229-234.

Niéde Guidon – Docteur d’Etat, Paris I Sorbonne Maïtre de Conférences, Ecole de Hutes Etudes, Sciences Sociales, Paris.

Acesso apenas pelo link original

[IF]