Outros 1922: Modernismos e modernidades no Brasil | Projeto História | 2022

Ilustracao de Jose Lins do Rego. Detalhe de Capa de Jose Lins do Rego em quadrinhos de Iranildo Buriti e Megaron Xavier Imagem Livraria Cultura
Ilustração de José Lins do Rego. Detalhe de Capa de José Lins do Rego em quadrinhos, de Iranildo Buriti e Megaron Xavier | Imagem: Livraria Cultura

É com imenso prazer que apresentamos o n.73 da Revista Projeto História, do Programa de Estudos Pós-Graduados em História da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. A temática do dossiê dessa edição abarca a rememoração dos 100 anos da Semana de Arte Moderna que se disseminaram pelo país, irradiando diferentes aspectos na literatura, música, artes visuais e outras importantes expressões.

Este número da Revista Projeto História é mais uma publicação que resultou das pesquisas cientificas de pesquisadores de outras universidades somadas as realizadas na PUC-SP, que se preocuparam em investigar questões tão pertinentes aos dias de hoje para qualquer disciplina, o que gera uma interdisciplinaridade. São olhares teóricos e simples sobre a modernidade de uma relevância representativa de um sistema cultural brasileiro. Leia Mais

Religião e Sociedade | Cordis – Revista Eletrônica de História Social da Cidade | 2021

A Revista Eletrônica Cordis está publicando seu Volume 1, número 26, primeiro semestre de 2021. Esta é uma Edição Especial da revista por se tratar de uma temática debatida no “I Simpósio Internacional de Estudos Pós-Graduados em História das Religiões: Estado e Igreja em Debate, realizado no segundo semestre de 2020 de forma virtual, uma iniciativa da pós-graduação lato sensu da Universidade Cruzeiro do Sul e sua Diretoria de Ensino a Distância (DEA), em parceria com o Núcleo de Estudos de História Social da Cidade da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (NEHSC da PUC-SP). Os artigos, pesquisas e resenha deste número está em sintonia com as inquietações que esta temática vem provocando na sociedade, portanto o título para esta edição é Religião e Sociedade.

Os docentes e pesquisadores que enviaram seus artigos atuam em Instituições de Ensino Superior e Núcleos de Pesquisa do Brasil e do Estrangeiro (Argentina, Chile e Polônia), acumulando experiências em pesquisas e debates com participação em eventos nacionais e internacionais em seus países. Os autores tem formação em diferentes cursos de graduação e pós-graduação, no Brasil e no Estrangeiro, sendo especialistas nas áreas de Ciências Humanas e Sociais, atuantes em suas áreas de especialidade: História, Antropologia, Ciências Sociais e Teologia, o que contribuirá bastante para o debate/conhecimento sobre a temática proposta para esta edição da Cordis, pois Religião e Sociedade foram analisadas em suas múltiplas faces, percorrendo caminhos que passam pela religiosidade popular, pela arte, pela política e pelas teorias e metodologias da História das Religiões, ou seja, as abordagens teóricas, os métodos e as fontes são bastante amplas e colaboram para problematizar nossa proposta temática, e que são também pertinentes aos objetos de estudos dos pesquisadores aqui reunidos com suas reflexões consistentes e instigantes. Leia Mais

Revoluções, cultura e política na América Latina / Cordis – Revista Eletrônica de História Social da Cidade / 2013

A Cordis: Revista Eletrônica de História Social da Cidade contempla em seu número 11 uma temática já bastante consolidada nos estudos acadêmicos no Brasil. Contudo, tal consolidação, fruto do trabalho de inúmeros pesquisadores no decorrer de décadas, não a torna menos atual e nem livre de debates acalorados, revisões e análises bastante inovadoras à sociedade. Referimo-nos aqui à temática Revoluções, cultura e política na América Latina.

Este número 11 da Cordis é composto por 12 trabalhos, sendo 9 artigos e 3 pesquisas. Dora Eloisa Bordegaray, no artigo intitulado Padre “Pichi” Meisegeier y la Villa 31. Una “opción por la fe y la justicia” entre dos dictaduras, problematiza “la acción de la Iglesia Católica con los pobres de la sociedad”, focalizando “la opción de sacerdotes y laicos en la década de las dictaduras militares de Onganía y Videla.” Camila Bueno Grejo, no texto Nuestra América: pensamento racial e construção da identidade nacional argentina, desenvolve “uma análise da obra Nuestra América. Ensayo de psicologia social, escrita em 1903 por Carlos Octavio Bunge”.

Genilder Gonçalves da Silva e Marcelo de Mello, em A Revolução de 1930 e o discurso da ruptura: Goiânia e a Marcha para o Oeste, concentram suas atenções para externar “a relação travada entre Goiânia e a Marcha para o Oeste”, ao passo que apresentam “elementos registrados no tempo e no espaço que possibilitam distingui-las, como produtos de processos históricos que se aproximam e se distanciam”. Marcos Antonio da Silva, no artigo denominado Revolução e política externa: os fundamentos e tensões da política externa de Cuba, analisa “a política externa cubana após a Revolução (1959) que conduziu ao poder os revolucionários liderados por Fidel Castro.”

Wanderlene Cardozo Ferreira Reis, no trabalho intitulado Duras memórias: resiliência e resistência feminina à repressão civil-militar no Brasil, que teve como base os “depoimentos de algumas mulheres que sobreviveram à repressão política Civil-Militar, no período de 1970 a 1974”, centra a sua análise em discutir “o papel da resiliência como um fenômeno psicológico”. Eduardo Scheidt, em “Revolução Bolivariana” nos discursos de Hugo Chávez, “analisa as representações de “Revolução Bolivariana” nos discursos do recentemente falecido presidente da Venezuela Hugo Chávez.”

Carlos Alexandre Barros Trubiliano e Márcia Pereira da Silva, no artigo Os Códigos de Posturas de Campo Grande (1905): questões de ordenamento e o controle do espaço social, externam como os Códigos de Posturas procuraram “disciplinar e racionalizar a ocupação do território” da cidade de Campo Grande, “buscando orientar as relações sociais entre os moradores e as relações deles com o espaço em que habitavam”.

Jussaramar da Silva, no trabalho denominado A ação das Assessorias Especiais de Segurança e Informações da Usina Binacional de Itaipu no contexto das atividades de cooperação extrajudiciais no Cone Sul, apresenta e analisa “a função que as Assessorias Especiais de Segurança e Informações (AESI’s), sediadas na Usina de Itaipu, cumpriram no imbricado sistema de troca de informações no Cone Sul num expediente que, a partir de 1975, foi denominado de Operação Condor.” Carmélia Aparecida Silva Miranda, em Comunidades quilombolas do Brasil: desafios e perspectivas, discute “a trajetória das lutas empreendidas pelos remanescentes das comunidades quilombolas do Brasil, considerando a incorporação do artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), da Constituição Federal de 1988, o Decreto 4887 / 2003, a convenção 169 / OIT e o Estatuto da Desigualdade Racial.”

O item Pesquisas, composto por trabalhos tão oportunos à reflexão do nosso presente quanto os artigos, é iniciado pelo escrito de Pedro Henrique Soares Santos e do seu orientador Thiago Tremonte de Lemos. Em Reflexões sobre uma epochal war: o Brasil e seus vizinhos platinos (1825-1870), os autores afirmam que “as relações entre Brasil e seus vizinhos da região platina não é algo novo: desde os tempos do Império o tema é revisto, discutido, reinterpretado. É a partir deste entendimento tentaremos explicar as guerras entre o Brasil e seus vizinhos.”

Assis Daniel Gomes e Jane Derarovele Semeão e Silva, que orientou a pesquisa intitulada A “Cidade do Progresso”: do transporte público aos dilemas com o abastecimento de água e luz em Juazeiro do Norte (1950-1980), analisam “os problemas urbanos que assolaram Juazeiro do Norte entre 1950 e 1980 e que foram denunciados por alguns jornais e discutidos nas Atas da Câmara Municipal de Juazeiro do Norte (ACMJN)”.

Por fim, Ana Cristina Feitoza e o seu orientador Marcelo Flório, em A educação como código de exclusão na cidade de Embu das Artes: as representações do educando na fase final do ensino fundamental, realizaram uma pesquisa com o intuito de “entender como funciona a mente do jovem contemporâneo, sua visão sobre a escola e seus educadores, o sistema de ensino e quais as propostas que o mesmo traz para adequar a educação às suas necessidades de forma a reinseri-lo de fato socialmente, colocando-o em condições justas e com oportunidades reais para uma vida digna e igualitária.”

Oferecemos agora aos leitores deste número da Cordis reflexões intensas e gratificantes tanto quanto é para nós a satisfação de disponibilizarmos este volume, dando visibilidade para os textos e não menos ao empenho dos autores em analisar questões e problematizar realidades das mais diversas. Todas versam sobre um ponto que é central: a América Latina, suas sociedades e culturas.

São Paulo (SP), dezembro de 2013

Yvone Dias Avelino

Nataniél Dal Moro

Editores Científicos


AVELINO, Yvone Dias; MORO, Nataniél Dal. Apresentação. Cordis – Revista Eletrônica de História Social da Cidade, São Paulo, n. 11, jul. / dez., 2013. Acessar publicação original [DR]

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História, Arte e Cidades / Cordis – Revista Eletrônica de História Social da Cidade / 2011

O número 6 da Revista Cordis: Revista de História Social da Cidade, tem como tema as relações entre História, Arte e Cidades. Os artigos da presente publicação visam registrar a historicidade de diversas experiências artísticas erigidas nas cidades, em que as vivências humanas são recuperadas a partir de estudos na área da cultura. E é por meio de textos, que dialogam com diferentes vertentes da Nova História Cultural, que é dada visibilidade aos símbolos, valores e comportamentos criados / recriados pelos sujeitos sociais em suas tramas na cidade. Nessa perspectiva, os escritos desatam alguns dos fios das tessituras sociais e expressam uma preocupação em incorporar homens e mulheres de múltiplas temporalidades nas cidades, deixando fluir suas sociabilidades, subjetividades, modos de vida, valores e sentimentos que são engendrados no conflituoso e tenso cotidiano da realidade social.

Os textos estão consubstanciados na noção de que documento é tudo o que registra a ação e a experiência humana. Essas reflexões apontam que os ecos das vozes dos sujeitos sociais emergem a partir de olhares, de interpretações históricas atentas às práticas presentes no cotidiano comum e que não estejam contempladas apenas em documentos textuais de arquivos oficiais. Dentro dessa dimensão de análise, os artigos estão coadunados com o que foi enfatizado pelo historiador francês Lucien Febvre, da “Escola dos Annales”, ao afirmar que todo documento ao exprimir o homem, seus gostos e sua maneira de ser é objeto da História.

O eixo temático História, Arte e Cidades parte do pressuposto teórico-metodológico de que a linguagem artística na cidade é fruto da ação de diferentes grupos sociais e que a cada dia inventam / reinventam suas cidades ideais e singulares. Os habitantes das cidades deixam cravadas as marcas de suas passagens no tempo-espaço, enquanto lugares de memória. Seguindo essa linha de raciocínio, os textos expressam o viver urbano por meio de uma diversidade de fontes documentais: literatura, escultura, biografia e logradouros públicos.

As pesquisas que se debruçam sobre a literatura como documento histórico apresentam análises que interrogam as representações produzidas por escritos sobre a sociedade em questão, de modo a apreender o imaginário dos autores e suas implicações político- -ideológicas. É o caso dos textos de “Sessão das Moças: sociabilidades por escrito”, de Alexandre Sardá Vieira; “Habitar o tempo: entre Recife, Barcelona e Sevilha de João Cabral de Melo Neto (1947- 1959)”, de Fernanda Rodrigues Galve e “Relações de gênero e situações de violência no romance O Cortiço, de Aloísio de Azevedo”, de Tânia Regina Zimmermann.

As narrativas que debatem as identidades dos sujeitos históricos e as relações entre história e memória são elaboradas pelos artigos: “O monumento e a cidade. A obra de Brecheret na dinâmica urbana”, de Irene Barbosa de Moura; “Como um canteiro de linguagens e identidades, de história e de arte do Cemitério Municipal São José, Ponta Grossa (PR)”, de Maristela Carneiro; “Praça Willie Davis – Londrina (PR): espaço como memória”, de Lorraine Oliveira Nunez e “Espaço urbano, supermercado de rede: aproximação e distanciamento”, de Desirée Blum Menezes Torres.

A abordagem que entrecruza História, arte e biografia é a de Eugênia Desirée Frota, no artigo “Linguagem e coerência na obra de Pasolini”, em que apresenta as bases político-sociais da obra poética, crítica e contundente, de Pasolini. E, há também o texto “A dança na Ribalta: o Cuballet em Goiânia (1995-2000)”, de Rejane Bonomi Schifino, que investiga as relações entre dança e cidade, a partir de uma perspectiva histórica.

Completam este número, os tópicos: entrevista, resenhas e pesquisas de graduação, que apresentam reflexões inseridas nos novos rumos da escrita historiográfica sobre a cidade.

São Paulo- SP, junho de 2011.

Yvone Dias Avelino (PUC-SP)

Marcelo Flório (Universidade Anhembi Morumbi)

Os Editores


AVELINO, Yvone Dias; FLÓRIO, Marcelo. Apresentação. Cordis – Revista Eletrônica de História Social da Cidade, São Paulo, n. 6, jan. / jun., 2011. Acessar publicação original [DR]

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Irmã Leda / Cordis – Revista Eletrônica de História Social da Cidade / 2010

Dossiê é uma palavra de origem francesa que significa documento, documentação, ou relatório, sobre algo ou alguém. Nesta breve apresentação da Revista Cordis n. 5, jul. / dez. 2010, os nossos olhares se dirigem a uma pessoa importante nesta Instituição de Ensino Superior que é a PUC-SP: a Irmã Leda Maria Pereira Rodrigues, falecida em junho de 2010.

Foi ela a idealizadora e fundadora do Curso de Estudos Pós-Graduados em História, ainda nos anos 70. O presente dossiê é pequeno em relação ao muito que tal historiadora e freira da Congregação Agostiniana significou em vida.

Muitos desejaram escrever, poucos se atreveram, pois falar dela não é fácil. Figura dialética, que sabia ser doce e severa ao mesmo tempo, deixou saudades, exemplos e boas lembranças àqueles que com ela conviveram.

Seu falecimento foi deveras sentido, tanto no âmbito acadêmico, religioso e pessoal. Sua figura dinâmica e de vanguarda estará sempre guiando este Programa de Pós-Graduação, esta Universidade e sua Congregação.

O presente Dossiê traz uma resenha escrita pela Professora Doutora Vanessa Ribeiro Simon Cavalcanti – Conexões Históricas para Além de Uma Geografia Paulista: Educação, Gênero e Instituições –, onde analisa a Tese de Doutorado de Irmã Leda – A Instrução Feminina em São Paulo: Subsídios para uma História até a Proclamação da República.

Seus orientandos se fazem representar pelo Professor Doutor Marcelo Flório e pela Professora Doutora Maria de Lourdes Eleutério, em seus respectivos textos Aprendizagem com Afeto e Homenagem à Irmã Leda Maria Pereira Rodrigues.

O Professor Doutor Roberto Coelho Barreiro Filho foi seu amigo e companheiro de trabalho na Fundação São Paulo, mantenedora da PUC-SP, e narra sua convivência com Irmã Leda no texto Irmã Leda: Um Personagem Histórico.

Suas colegas de trabalho no Programa de Estudos Pós-Graduados em História se fazem representar pelas Professoras Doutoras Estefânia Knotz Canguçu Fraga, Luciara Silveira de Aragão e Frota e Yvone Dias Avelino, respectivamente com os textos Homenagem à Irmã Leda, A Irmã Leda que Eu Conheci e Três Personagens em Uma Só: Mulher, Religiosa e Educadora – Irmã Leda Maria Pereira Rodrigues, onde relatam convivências, agradecimentos, vidas e histórias.

A Congregação das Irmãs Agostinianas também se manifestou, trazendo um olhar religioso nas qualidades de nossa homenageada, no texto Irmã Leda Pereira Rodrigues.

O Centro de Ex-Alunos da PUC-SP, órgão criado também por nossa homenageada, deixa aqui um tributo de saudades através da figura de Regina Oliveira, atual Coordenadora do Centro (http: / / www.pucsp.br / ex-alunos / saudades_irma_leda.html): “Neste momento de saudade, na união de nossas preces, nós do Centro de Ex-Alunos da PUC-SP, queremos prestar uma homenagem à querida irmã Leda, responsável pela criação de uma política de relacionamento diferenciada entre a PUC e seus ex-alunos. […] Estamos aqui, com irmã Leda para juntos a homenagearmos, unidos num sentimento de amor maior que une todas nossas memórias, toda nossa saudade em um só coração, em um só sentimento, no universo com Deus. Lembrando uma de suas máximas favoritas: ‘Concedei-me, Senhor, que eu em ti e tu em mim, possamos sempre permanecer assim […]’.”

Será sempre lembrada e jamais esquecida, como podemos observar nas homenagens aqui prestadas pelos que tiveram a honra de conviver com tão expressiva e singular pessoa.

São Paulo- SP, dezembro de

Yvone Dias Avelino – Professora Doutora

Marcelo Flório – Professor Doutor

Editores Científicos


AVELINO, Yvone Dias; FLÓRIO, Marcelo. Apresentação. Cordis – Revista Eletrônica de História Social da Cidade, São Paulo, n. 5, jul. / dez., 2010. Acessar publicação original [DR]

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Cidade e Linguagens / Cordis – Revista Eletrônica de História Social da Cidade / 2008

A Revista Cordis – Revista Eletrônica de História Social da Cidade – é resultado do esforço e dedicação dos integrantes do Núcleo de Estudos de História Social da Cidade (NEHSC), da PUC-SP. No decurso desses mais de 15 anos, o desejo de criar uma revista sempre esteve presente nas nossas discussões. Apenas agora vem a público este primeiro número, neste ano de 2008, onde grandes acontecimentos ocorreram nesta Universidade, nesta cidade, neste país e no mundo.

Como intelectuais que somos, e como historiadores que praticam a ciência do homem, não poderíamos deixar de recuperar algumas questões tão significativas dentro deste número “Cidade e Linguagens”. Gostaríamos de contemplar mais estudiosos desta temática, mas não deixaremos de fazê-lo nos períodos subseqüentes a esta primeira publicação.

A Universidade é o universo da diversidade e, para isso, a nossa proposta acompanha os ditames intelectuais desta prática. O NEHSC homenageia o Homem Cordial já apontado por Sérgio Buarque de Hollanda, além do percurso dos modernistas, que revolucionaram a cultura, caindo no movimento antropofágico, onde a Cidade e suas linguagens praticam a antropofagia social no cotidiano, particularmente na cidade de São Paulo, onde o humano se transformou no desumano, e onde as práticas éticas às vezes extrapolam os sentidos positivos que deveriam se manter.

Os artigos da temática “Cidade e Linguagens” enfocam os passos humanos na construção da cidade e buscam recuperar as singularidades inúmeras de suas caminhadas, como ressalta Michel de Certeau. Nessa perspectiva, os passos humanos constroem espaços, temporalidades e tecem os lugares, onde a metricidade dos sujeitos sociais produz a existência da cidade.

O NEHSC não se fecha na cidade de São Paulo, mas se amplia da Cidade Clássica à Contemporaneidade, onde seus integrantes têm dado contribuições excelentes para a Historiografia Contemporânea com seus trabalhos publicados, suas falas em palestras, e suas aulas metodicamente elaboradas, seja em São Paulo, Salvador, Fortaleza ou Burgos, onde temos desdobramentos e relações acadêmicas.

Os editores científicos e os conselhos editorial e consultivo se sentem honrados e felizes em apresentar neste número 1 pesquisas híbridas de cursos, profissionais, graduandos, pós-graduandos, etc. A diversidade é a competência da Universidade, e aqui se faz concreta.

São Paulo- SP, dezembro de 2008

Yvone Dias Avelino

Marcelo Flório

Editores Científicos


AVELINO, Yvone Dias; FLÓRIO, Marcelo. Apresentação. Cordis – Revista Eletrônica de História Social da Cidade, São Paulo, n. 1, jul. / dez., 2008. Acessar publicação original [DR]

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