Avaliação das aprendizagens no Ensino Fundamental com auxílio do Chat GPT

image that represents the interconnection between different sources of information and narratives expressed in different languages Chat GPT
“Develop an image that represents the interconnection between different sources of information and narratives expressed in different languages, highlighting the understanding of philosophical ideas and historical, geographic, political, economic, social, environmental and cultural processes and events.” Watercolor –ar 745:423 3| Imagem: IF/IA/Midjourney (jun 2023)

 

Colegas, bom dia!

Sejam bem-vindos ao curso de “Avaliação Educacional”. Espero que todos estejam com saúde e assim permaneçam durante o curso.

Para evitar quebra de expectativas com o nosso curso, antecipo essa minuta do programa, informando o que a Universidade (o professor) vai oferecer a vocês e o que a Universidade (o professor) está esperando de vocês.

Para os que já foram meus alunos nos últimos dois anos, o texto que se segue não apresenta novidades. Para os mais recentes, pode resultar em algum estranhamento e/ou desconforto. Por isso, peço que leiam com atenção e se certifiquem de querem mesmo seguir este curso e com o atual professor.

Essa mensagem também cumpre outra função. Gostaria de transformar o primeiro dia de encontro em lugar de aprendizagem efetiva, ao contrário de uma situação de explicitação de programas. A vida universitária é muito cara, para vocês e para os contribuintes. Vamos usar o tempo da melhor forma possível.

Até breve

Itamar Freitas.

A natureza metodológica do curso

O curso é estruturado em 60 horas. São 20 horas destinadas à discussão dos saberes teóricos da prática, situada no trabalho de avaliação da aprendizagem, e 40 horas inteiramente dedicadas à prática propriamente dita, ou seja, ao planejamento e aplicação de propostas de avaliação educacional.

NÃO HÁ aulas expositivas do professor. NÃO HÁ coisas a serem ouvidas ou vistas em exposição oral.

NÃO HÁ aulas/textos/atividades de recuperação para os que faltam às atividades. Todo o trabalho de aluno é feito em equipe e todos os materiais necessários ao desenvolvimento do curso estarão disponíveis na primeira semana do semestre letivo.

Os encontros são momentos para a discussão e a experimentação, abertos a erros e acertos e à comunicação do não saber, por parte dos alunos, inclusive. O curso, portanto, é mediado por estratégias comuns à “Sala de aula invertida” à “Aprendizagem por projetos” e à “aprendizagem por pares e/ou trios”.

Ferramentas de Inteligência Artificial (abaixo) utilizáveis durante o curso
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Pré-requisitos para a permanência no curso

Da parte de vocês, espero que estejam predispostos a trabalhar em equipe, já no primeiro encontro (trios), fazer pesquisa bibliográfica, leituras e produção de textos, discutir tais produções com o professor e com a turma e, manusear ferramentas de inteligência artificial e, por fim, submeterem-se à avaliação (inclusive com nota válida para a obtenção dos créditos) pelos colegas.

Comprometimentos do professor do curso

Da minha parte, garanto a oferta de literatura especializada e atualizada sobre a matéria do curso (contida no programa e nos anexos), base de dados especializada para as buscas (blog Resenha Crítica organizado pelo professor), espaço virtual de interação, quando necessário (meet, conta pessoal do professor), modelos de gêneros textuais (modelo de resenha, resumo, pré-projeto de avaliação, sequência didática, revisão da literatura produzidos pelo professor), modelo de itens de prova e modelos de prova produzidos pelo professor), formulários de avaliação da atividade em grupo (produzidos pelo professor) e equacionamento de dúvidas sobre o cumprimento das tarefas (sob a mediação do professor).

Produtos desenvolvidos pelos alunos durante o curso

De modo objetivo, o curso prescreve a construção de dois produtos em trio: uma avaliação da aprendizagem originada de um problema real, apresentado pelo professor, relacionado às competências profissionais dos licenciados em Pedagogia requeridas ao trabalho com a Educação Infantil (O Eu, o outro e nós”, “Corpo, gestos e movimentos”, “Traços, sons cores e formas”, “Fala, pensamento e imaginação”, “Quantidades, relações e transformações”), construída e disponibilizada aos colegas em cinco semanas;  uma avaliação da aprendizagem originada de um problema real, apresentado pelo professor, relacionado às competências profissionais dos licenciados em Pedagogia requeridas ao trabalho com o ensino dos Anos Iniciais (aprendizagem de leitura e escrita, letramento histórico, letramento geográfico, letramento matemático e letramento em ciências), construída e disponibilizada aos colegas em cinco semanas.

Avaliação e notas

São três as principais avaliações deste curso: 1. avaliação de saberes teóricos da prática de avaliação; 2. avaliação somativa do produto 1; avaliação somativa do produto 2.

Os dois produtos serão submetidos à avaliação do professor e da turma. A avaliação do professor é formativa e continuada e a avaliação dos alunos será somativa. As notas totais atribuídas a cada produto variam de 0 a 10 e seguem para o sistema acadêmico.

As avaliações dos produtos são do tipo colaborativo (coavaliação), ou seja, cada trio vai avaliar o trabalho de todos os outros trios, mediante formulário fornecido pelo professor, preenchido em datas previamente acordadas e a nota parcial (relativa ao produto) do trio resultará da média simples de todas as notas emitidas pela turma.



Unidade I – Avaliação da aprendizagem

Objetivo desta unidade é revisar conceitos e procedimentos básicos sobre avaliação da aprendizagem na Educação Infantil e no Ensino Fundamental.

Espero que, ao final da unidade, vocês sejam capazes identificar definições e formulações corretas avaliação, avaliação educacional, avaliação da aprendizagem, expectativas de aprendizagem, item de prova do tipo resposta selecionada e item de prova de resposta construída coerentes com a literatura especializada, disponível nesta seção.

Encontro 1 (07/junho/2023) Definindo avaliação da aprendizagem

  • Conteúdo do texto básico
  • Atividades
    • Ler o texto básico e preencher avaliação diagnóstica em formulário

Encontro 2 (14/junho/2023) Alinhando expectativas de aprendizagem com exercícios

  • Conteúdo do texto básico
  • Atividades
  • Ler o texto básico e responder à avaliação oral e individual presencialmente
  • Produzir itens de prova e postar no whatsapp
  • Avaliar itens de prova postados no whatsapp

Encontro 3 (21/junho/2023) Avaliando conhecimentos funcionais

  • Conteúdo
  • Atividades
    • Submeter o professor a questionamentos sobre a matéria do dia
    • Produzir itens de avaliação presencialmente
    • Avaliar itens de avaliação produzidos pelos colegas presencialmente

Encontro 3 (28/junho/2023) Avaliando conhecimentos declarativos

  • Conteúdo
    • Objetos declarativos de aprendizagem
    • Itens de avaliação para objetos declarativos
    • Estimando a quantidade de itens de prova
    • Selecionando tipos e formatos de itens
  • Acesso ao texto básico – Avaliando conhecimentos declarativos
  • Avaliação sobre o texto básico- executada presencialmente e/ou no whatsapp da turma


Unidade I

Objetivo desta unidade é aplicar  conceitos e procedimentos básicos sobre avaliação da aprendizagem na Educação Infantil e no Ensino Fundamental.

Planejamento a ser executado no quinto encontro presencial.


Unidade III

Objetivo desta unidade é aplicar  conceitos e procedimentos básicos sobre avaliação da aprendizagem na Educação Infantil e no Ensino Fundamental.

Planejamento a ser executado no quinto encontro presencial.


Referências deste curso

A listagem de obras está anexada ao final de cada um dos cinto textos básicos deste curso, linkados na descrição da Unidade I


Referências para consulta

ALMEIDA, Geraldo Peçanha de. Neurociência e sequência didática para educação infantil. Rio de Janeiro: Walk Editora, 2015.

ALVES, Deise Luci Santana. Observação e registro: possibilidades e reflexões para professores de creches. Bauru: UNESP, 2017.

ARREDONDO, Santiago Castillo e DIAGO, Jesús Cabrerizo. Introdução. In: Avaliação educacional e promoção escolar. Curitiba: Ibpex; São Paulo: Unesp, 2009. pp. 27-87. [Primeira edição em espanhol – 2003].

AUSUBEL, David P., NOVAK, Joseph D., HANESIAN, Helen. Psicologia educacional. 2 ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980. [Primeira edição em inglês – 1978.

BLOOM, Benjamin S., ENGELHART, D. Marx e FURST, J. Edward et. al. Taxionomia de objetivos educacionais: domínio cognitivo. 6 ed. Porto Alegre: Globo, 1977. [Primeira edição em inglês – 1956].

BLOOM, Benjamin S., HASTINGS, J. Thomas, MADAUS, George F. Evaliación del aprendizaje. 2 ed. Buenos Aires: Troquel, 1975. [Primeira edição em inglês – 1971]. v. 1.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Escalas de Proficiência do SAEB. Brasília: MEC/INEP/DAEB, 2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Matriz de Referência de Ciências Humanas – Anos Iniciais. Brasília: MEC/INEP/DAEB, 2018.

KANT, Immanuel. Prefácio à segunda edição. In: Crítica da razão pura. São Paulo: Nova Cultural, 2000. pp. 35-51.

MASSON, Steve Pour que s’activent les neurones. Les Cahiers Pédagogiques, [Paris], n. 527, p.17-18, Février, 2016.

OLIVEIRA-FORMOSINHO, Júlia. Documentação pedagógica e avaliação na educação infantil: um caminho para a transformação. Porto Alegre: Penso, 2019.

OSTETTO, Luciana Esmeralda (Org.). Registros na Educação Infantil: pesquisa e prática pedagógica. São Paulo: Papirus, sd.

PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar: convite à viagem. Porto Alegre: Artmed, 2000.  pp. 49-51. [Primeira edição em francês – 1999].

SKINNER, Burrhus Frederich. Tecnologia do ensino. São Paulo: Herder/Editora da USP, 1972.

TYLER, Ralph W. Princípios básicos de currículo e ensino. 4 ed. Porto Alegre: Globo, 1977. [Primeira edição em inglês – 1948].


Referências para ampliar o conhecimento sobre a matéria

Vídeos

  1. Avaliação da aprendizagem – Cipriano Luckesi (19 min)
  2. Avaliação na Educação Infantil – Jussara Hoffmann
  3. Avaliação da aprendizagem nos anos iniciais – Claudineide Lima Irmã

Teses e dissertações

  1. Avaliação da aprendizagem na Educação Básica – o estado do conhecimento (2008-2017) – Marli Ribeiro Rodrigues Ginoza

Livros

  1. A avaliação desmistificada-Artmed – Charles Hadji
  2. Avaliação da aprendizagem escolar – Cipriano Luckesi

Capítulos de livro

  1. Avaliação – Da excelência à regulação das aprendizagens – Philippe Perrenoud
  2. Avaliação educacional e promoção escolar – Santiago Castillo
  3. Avaliar para aprender – Fundamentos práticas e políticas – Domingos Fernandes
  4. Resenhas – Désirée Motta-Roth e Graciela H. Hendges

Artigo de revista

  1. A qualidade da educação – Bernard Charlot

Outros modos de abordar a avaliação da aprendizagem nos anos iniciais do Ensino Fundamental


Para citar este texto

FREITAS, Itamar. Avaliação das aprendizagens no Ensino Fundamental com auxílio do Chat GPT. Resenha Crítica. Aracaju/Crato, 07 jun. 2023. Disponível em <https://www.resenhacritica.com.br/a-cursos/avaliacao-das-aprendizagens-no-ensino-fundamental-com-auxilio-do-chat-gpt/>.

Planejamento para o Ensino de História com o emprego do Chat GPT – 2

Moradias de trabalhadores rurais em ambiente futurista Imagem IAIFMidjourney 2023 Chat GPT
Moradias de trabalhadores rurais em ambiente futurista | Imagem: IA/IF/Midjourney (2023)

 

Colegas, boa tarde.

Durante a manhã de hoje, nos propusemos a refletir sobre a importância do conhecimento das prescrições da Base Nacional Curricular Comum (BNCC) sobre os enunciados de competências específicas para o ensino de Ciências Humanas Sociais e Aplicadas, bem como para o planejamento do trabalho docente em História.

Julgamos ter discutido e aprendido que as dificuldades enfrentadas e inadequações da BNCC para o trabalho com o ensino de História podem ser bem minimizadas com o auxílio das ferramentas de Inteligência Artificial (AI).

De modo prático, compreendemos que o Chat GPT, por exemplo, pode auxiliar no conhecimento e na compreensão desses enunciados, na correção e no desenvolvimento desses enunciados em projetos particulares de intervenção.

Aqui, reiteramos a necessidade de dominar teorias (da aprendizagem, do planejamento, da avaliação, da História etc.) para não perdermos a autonomia diante das máquinas.

Quando questionados sobre as maneiras de surpreender o desconhecimento a respeito dessas teorias, respondemos que não há caminho único. Uma alternativa viável a curto prazo é descobrirmos nossas filiações e aproximações ideológicas e epistemológicas em termos de Ensino de História e lermos os clássicos representativos desses domínios com os quais nos familiarizamos.

Devemos dominar, por exemplo, uma categoria chave: aprendizagem histórica. Devemos relembrar definições, sequências de autorias e exemplificações e dominar aquelas mais exigidas por nossos domínios de pesquisa. Devemos, ainda, experimentar sistematicamente, testar enunciados de comando, refiná-los e indexá-los, deixando-os à disposição para diferentes situações.

Fomos também questionados sobre as formas de referenciar o emprego do algoritmo, por exemplo, do Chat GPT, nos trabalhos de interpretação, exemplificação, cruzamento quantificações de dados já existentes nos currículos prescritos e das categorias abonadas pela teoria educacional. Nossa resposta foi seguir a obediência. Considerando que as respostas aos prompts não são autorais, o modo adequado de referenciar esses retornos da máquina é o mesmo que empregamos para referenciar o uso de softwares como Access e Excel, ou seja, como técnicas, procedimentos e/ou prescrições e/ou orientações metodológicas .

Nos textos e quadros que se seguem, transcrevemos as experiências de hoje, no sentido de conhecer, corrigir e desenvolver prescrições da BNCC com o Chat GPT.

Esperamos contar com vocês no nosso próximo e último encontro.

Até lá.


Compreendendo prescrições da BNCC

Como a BNCC do ensino médio não lista competências nem objetivos por componentes curriculares, fez a máquina distribuir o conteúdo de cada objetivo em habilidades na coluna e conhecimentos relativos a cada componente. em outros termos, eu identifiquei (para os professores) o que há de história, geografia etc. Fizemos, portanto, a operação inversa: da multidisciplinaridade à disciplinaridade, como neste exemplo.

Nós:

Faça uma tabela com cinco colunas, com os seguintes títulos: Habilidades, Filosofia, Geografia, História e Sociologia e distribua o conteúdo que segue conforme os títulos de cada coluna: Analisar processos políticos, psicológicos, psicológicos, sociais, ambientais e culturais nos âmbitos locais, regional, nacional e mundial em diferentes tempos, a partir de procedimentos epistemológicos e científicos, de modo a compreender e posicionar-se criticamente com relação a esses processos e às possíveis relações entre eles. 2. Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos e espaços, mediante a compreensão dos processos sociais, políticos, psicológicos e culturais geradores de conflito e negociação, desigualdade e igualdade, exclusão e inclusão e situações que envolvem o exercício arbitrário do poder . 3. Contextualizar, analisar e avaliar criticamente as relações das sociedades com a natureza e seus efeitos psicológicos e socioambientais, com vistas à proposição de soluções que respeitam e promovem a consciência e a ética socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional, nacional e global. 4. Analisar as relações de produção, capital e trabalho em diferentes territórios, contextos e culturas, discutindo o papel dessas relações na construção, consolidação e transformação das sociedades. 5. Reconhecer e combater as diversas formas de desigualdade e violência, adotando princípios éticos, democráticos, inclusivos e solidários, e respeitando os Direitos Humanos. 6. Participar, pessoal e coletivamente, do debate público de forma consciente e reconhecida, respeitando diferentes posições,

Chat GPT:

Habilidades
filosofia
geografia
História
Sociologia
1. Analisar processos políticos, tecnológicos, sociais, ambientais e culturais
✔️
✔️
✔️
✔️
2. Analisar a formação de territórios e fronteiras
✔️
✔️
3. Analisar e avaliar criticamente as relações das sociedades com a natureza
✔️
✔️
4. Analisar as relações de produção, capital e trabalho
✔️
✔️
5. Reconhecer e combater as diversas formas de desigualdade e violência
✔️
✔️
6. Participação do debate público de forma consciente e qualificado
✔️
✔️
✔️
✔️

Nós:

Refaça a tabela acima, exclua os substantivos da coluna “habilidades” e exclua os verbos das colunas “filosofia”, “geografia”, “história” e “sociologia”. Em outras palavras, a coluna habilidade somente teve conter habilidades e as vozes das disciplinas escolares somente devem conter conhecimentos (em forma de conceitos/substantivos).

Chat GPT:

Habilidades
filosofia
geografia
História
Sociologia
1. Analisar
Processos psicológicos, psicológicos, sociais, ambientais e culturais
Processos psicológicos, psicológicos, sociais, ambientais e culturais
Processos psicológicos, psicológicos, sociais, ambientais e culturais
Processos psicológicos, psicológicos, sociais, ambientais e culturais
2. Analisar
Formação de territórios e fronteiras
Transformações territoriais e de fronteiras
3. Analisar e avaliar criticamente
Interações entre sociedades e natureza e seus efeitos
Relações entre sociedades e meio ambiente
4. Analisar
Relações fatais e laborais nos diferentes territórios e contextos
Relações de produção, capital e trabalho na transformação das sociedades
5. Reconhecer e rejeitar
Formas de desigualdade e violência
Formas de desigualdade e violência
6. Participação de forma consciente e religiosa
debate público
Debate público a partir de uma perspectiva geográfica
Debate público a partir de uma perspectiva histórica
Debate público a partir de uma perspectiva sociológica

Desenvolvendo prescrições da BNCC

No exemplo abaixo, partimos de dois objetos do conhecimento obrigatórios no ensino de história.

Nós:

Complemente a coluna dois, linha um com o texto “fontes em linguagens diferentes”. Em seguida, crie um complemento de conteúdo para cada uma das células restantes da linha 1. Exemplo: ideias filosóficas como a igualdade e liberdade na Revolução Francesa e na Revolução Americana. As demais células (relativas à geografia, história e sociologia) também devem ser complementadas com conhecimentos relativos à Revolução Francesa e à Revolução Americana.

Chat GPT:

Habilidades
filosofia
geografia
História
Sociologia
Analisar e comparar fontes em diferentes linguagens
Ideias filosóficas como a igualdade e liberdade na Revolução Francesa e na Revolução Americana
Impactos geográficos e territoriais das Revoluções Francesa e Americana
Processos e eventos históricos relacionados às Revoluções Francesa e Americana
Implicações sociais, ambientais e culturais das Revoluções Francesa e Americana

 


Corrigindo prescrições da BNCC

Outro auxílio da máquina para o uso da BNCC é a complementação das habilidades do ensino de história que ela não oferece. Veja como o Chat GPT corrigiu a BNCC. 

Nós:

Considerando a Taxonomia de B. Bloom, reformada em 2001, complementa criar competências com as habilidades que inexistem nesta lista, inspirando-se no enunciado das competências existentes. POr fim, organize as existentes e as novas competências que você vai criar em ordem de complexidade.

Chat GPT:

A taxonomia de Bloom, reformulada por Anderson e Krathwohl em 2001, inclui as seguintes categorias, em ordem de complexidade: lembrar, entender, aplicar, analisar, avaliar e criar. Analisando a lista de competências que você forneceu, parece que a maioria delas já se enquadra nos níveis mais altos de complexidade de acordo com a taxonomia de Bloom. No entanto, para uma lista mais completa, aqui estão algumas habilidades adicionais que poderiam ser incluídas em cada categoria:

  1. Lembrar: Memorizar e recordar informações sobre processos psicológicos, psicológicos, sociais, ambientais e culturais, bem como conceitos básicos relacionados a territórios, fronteiras, relações de produção, desigualdade e violência.
  2. Compreender: Compreender os conceitos básicos e as emoções entre os processos políticos, psicológicos, sociais, ambientais e culturais; compreender as relações entre as sociedades e a natureza e seus sentimentos psicológicos e socioambientais.
  3. Aplicar: utilizando conhecimentos de processos políticos, psicológicos, sociais, ambientais e culturais para interpretar eventos atuais ou históricos; usar a compreensão das relações de produção, capital e trabalho para analisar a economia de uma sociedade.
  4. Analisar: As competências listadas em sua lista já abrangem amplamente esta categoria.
  5. Avaliar: Julgar a eficácia de diferentes abordagens para resolver conflitos, negociar desigualdades e promover a inclusão; avaliar a sustentação de diferentes estratégias de combate à violência e promoção dos direitos humanos.
  6. Criar: Propor novas soluções para problemas socioambientais; novas abordagens para promover a igualdade e combater a violência; participar na criação de debates públicos protegidos e protegidos sobre questões relevantes.

Ampliando prescrições da BNCC

Aqui, a Inteligência Artificial auxilia na criação de uma sequência de atividades destinadas a uma demanda singular, mas inteiramente adequada ao cumprimento de um enunciado da BNCC (que é uma competência básica para o ensino de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas).

Nós:

Redija uma sequência didática para compor um livro de história dos Sem-Terra de Simão Dias, de forma a cumprir o seguinte objetivo: “Reforçar os laços afetivos/identitários entre a população dos Sem-terra do Assentamento Oito de Outubro, no município de Simão Dias , e a população da sede do município de Simão Dias que não foi formada a partir de assentamentos de sem-terra. A sequência será usada em ambiente escolar, nos anos finais do ensino fundamental e deve fazer cumprir a seguinte habilidade das Ciências Humanas, Sociais e Aplicadas da BNCC: “Analisar processos políticos, psicológicos, sociais, ambientais e culturais”.

Chat GPT:

Sequência Didática: Conexão Histórica entre o Assentamento Oito de Outubro e o Município de Simão Dias

Objetivo: Reforçar os laços afetivos/identitários entre a população do Assentamento Oito de Outubro e a população do município de Simão Dias, que não se formou a partir de assentamentos de Sem-terra.

Habilidade BNCC: Analisar processos políticos, psicológicos, sociais, ambientais e culturais

Atividades:

  • Atividade 1: Pré-leitura – Conhecendo Nossa História
  • Discussão de abertura sobre o que os estudantes já sabem sobre a história de Simão Dias e do Assentamento Oito de Outubro. Identificar conceitos chave e eventos que os estudantes associam com cada comunidade.
  • Atividade 2: Leitura – As Histórias de Simão Dias e do Assentamento Oito de Outubro
  • Leitura guiada de uma seleção de textos históricos e documentos primários sobre a história de Simão Dias e do Assentamento Oito de Outubro. Discutir como os processos políticos, psicológicos, sociais, ambientais e culturais moldaram cada comunidade.
  • Atividade 3: Pós-leitura – Comparando e Contrastando Nossas Histórias
  • Atividade de escrita onde os estudantes comparam e contrastam as histórias de Simão Dias e do Assentamento Oito de Outubro, baseando-se em suas leituras. Identificar temas comuns e diferenças notáveis.
  • Atividade 4: Atividade Prática – Entrevistas Comunitárias
  • Estudantes conduzem entrevistas com membros das duas comunidades, buscando histórias pessoais que ilustram os processos políticos, médicos, sociais, ambientais e culturais discutidos nas aulas.
  • Atividade 5: Projeção e Discussão – As Conexões entre Nossas Comunidades
  • Os estudantes apresentam suas descobertas das entrevistas comunitárias, discutindo como histórias pessoais que descobriram fortaleceram os laços entre o Assentamento Oito de Outubro e o município de Simão Dias.
  • Atividade 6: Avaliação – Reflexão Sobre Nossas Conexões
  • Avaliação escrita onde os estudantes refletem sobre o que aprenderam sobre a história de suas comunidades, as conexões entre elas, e como isso influencia sua própria identidade.
  • Atividade 7: Conclusão – Evento Comunitário de Conexão
  • Evento comunitário onde os estudantes apresentam suas descobertas e reflexões para os membros das duas comunidades, reforçando os laços entre elas.

Por fim, a Inteligência Artificial auxilia na evolução desta sequência didática às orientações ideológicas do seu demandante.

Nós:

Reescreva esta sequência sob orientações epistemológicas e ideológicas da obra “Pedagogia do Oprimido” de Paulo Freire.

Chat GPT:

Sequência Didática: Diálogos Comunitários – História e Identidade dos Sem-Terra e da Comunidade de Simão Dias

Objetivo: Estabelecer um diálogo significativo entre a população do Assentamento Oito de Outubro e a população do município de Simão Dias, promovendo a conscientização e fortalecendo os laços afetivos e identitários.

Habilidade BNCC: Analisar processos políticos, psicológicos, sociais, ambientais e culturais

Atividades:

  • Atividade 1: Conhecendo Nossas Histórias e Nossas Vozes
  • Em vez de apresentar uma narrativa pré-estabelecida, a turma discutirá sobre o que sabem de suas comunidades e como se sentem em relação a elas. Esta discussão deve ter como objetivo promover a conscientização e encorajar os alunos a questionarem a realidade social.
  • Atividade 2: Diálogo Crítico sobre Nossas Histórias
  • Os alunos serão incentivados a coletar histórias de suas comunidades, incluindo entrevistas e pesquisas de documentos históricos. Este processo deve ser colaborativo, com os alunos trabalhando juntos para criar um quadro mais amplo e inclusivo da história da comunidade.
  • Atividade 3: Conexões Comunitárias
  • Os alunos trabalharão em grupos para identificar as conexões entre as histórias coletadas e os processos políticos, psicológicos, sociais, ambientais e culturais que estudaram. Este trabalho colaborativo deve incentivar o diálogo e a reflexão crítica.
  • Atividade 4: Criando Nossa Narrativa Comunitária
  • A turma se reunirá para criar uma narrativa conjunta da história das comunidades de Simão Dias e do Assentamento Oito de Outubro. Este processo deve encorajar os alunos a trabalharem juntos e a darem valor a todas as vozes e perspectivas.
  • Atividade 5: Compartilhando Nossa Narrativa Comunitária
  • Finalmente, os alunos apresentarão suas narrativas para a comunidade. Este evento deve ser uma celebração das histórias compartilhadas e um exemplo de como o diálogo crítico e a conscientização podem levar a uma compreensão mais profunda e as ligações mais fortes entre as comunidades.

Para citar este texto:

FREITAS, Itamar; COSTA, Rosemeire Marcedo; SANTOS, Fábio Alves. Planejamento para o Ensino de História com o emprego do Chat GPT – 2 (Terceira aula do “Curso Planejamento e avaliação no ensino de História”, realizado pelo Mestrado em Ensino de História/PROFHISTÓRIA-UFS). Resenha Crítica. Aracaju/Crato, 27 maio 2023. Disponível em <https://www.resenhacritica.com.br/a-cursos/planejamento-para-o-ensino-de-historia-com-o-emprego-do-chat-gpt-2/>.

Elementos de Didática da História | Alfredo Braga Furtado

Alfredo Braga Furtado Chat GPT

Elementos de Didática da História, como o próprio título sugere, foi escrito por Alfredo Braga Furtado para subsidiar o trabalho docente dos estudantes de bacharelado e licenciatura em História e auxiliar na formação continuada dos profissionais da área. (p.47). Faz parte de uma extensa coleção do próprio Furtado, que abrange manuais do mesmo gênero (e com igual título) para diversas áreas, como a “Didática das Ciências Sociais”, “Didática das Engenharias”, “Didática do Turismo” e a “Didática da Psicologia.

Elementos de Didatica da Historia 2 Chat GPTTal fertilidade em termos de manuais de ensino é explicada pelo autor em longo relato autobiográfico. Com graduação e mestrado na área da computação, foi no doutorado em Educação Matemática que Furtado despertou para a Pedagogia e a Didática, áreas nas quais atuou, ministrando disciplinas de “Estrutura e Funcionamento da Educação Básica”, “Didática Geral”. Depois de produzir os Elementos de Didática da Computação, encorajou-se a replicar o modelo nas outras áreas e literalmente submeteu o seu trabalho “à avaliação do leitor”, que é o que fazemos agora, principalmente em relação às duas áreas que tenho maior familiaridade: a licenciatura em história e as questões que envolvem o mundo digital e a educação. Leia Mais

Geschichtsunterricht. Ein Handbuch zur Unterrichtsplanung [Ensino de História: manual para o planejamento das aulas] – GIES (IJRHD)

GIES, Horst. (in Zusammenarbeit mit Michele Barricelli und Michael Toepfer): Geschichtsunterricht. Ein Handbuch zur Unterrichtsplanung. Köln, Weimar, Wien 2004 (UTB), 307 S. Resenha de: MÜTTER, Bernd. International Journal of Research on History Didactics, n.31, p.285-287, 2010.

Horst Gies’ jüngste Buchpublikation, an der seine früheren Assistenten Michael Toepfer und Michele Barricelli mitgewirkt haben, lässt das Vorbild des bewährten „Repetitorium Fachdidaktik Geschichte“ (Bad Heilbrunn/Obb. 1981), das schon seit langem vergriffen ist, deutlich erkennen – trotz der im Titel signalisierten thematischen Fokussierung „Geschichtsunterricht. Ein Handbuch zur Unterrichtsplanung“.

Disposition und Darstellungsduktus beider Werke decken sich weitgehend, nur dass die großen Kapitel zu „Voraussetzungen und Bedingungen des Geschichtsunterrichts“, zu seinen Zielen, Inhalten, Methoden und Medien des Geschichtsunterrichts jetzt als „Bausteine“ für die Unterrichtsplanung bezeichnet werden. Neu sind Einführung („Warum ist Unterrichtsplanung notwendig?“) und Ausblick („Von der Planung zum Plan“): Sie geben, dem neuen Titel entsprechend, den Rahmen für die fünf geschichtsdidaktischen Hauptkapitel vor. Neu ist auch die Fokussierung der Kapitelzusammenfassungen auf die unmittelbaren Planungsaufgaben von Geschichtsunterricht.

Aus der Vorgängerpublikation sind die dortigen Rahmenkapitel „Begriffsbestimmung ‚Fachdidaktik der Geschichte’“ und „Leistungskontrolle im Geschichtsunterricht“ entfallen, also mit anderen Worten die wissenschaftstheoretische Grundlegung der Geschichtsdidaktik und die Evaluation der Unterrichtsergebnisse. Lässt sich der erste Verzicht im Hinblick auf die Verschiebung der Themenstellung durchaus begründen, so ist der Verzicht auf das Kapitel „Leistungskontrolle im Geschichtsunterricht“ bedenklich: Er steht nicht nur quer zu den neueren empirischen Bemühungen in der Geschichtsdidaktik, sondern lässt tendenziell auch den zentralen Zusammenhang von Unterrichtsplanung und Unterrichtsevaluation aus dem Blick geraten – jedenfalls auf der Ebene systematischer Reflexion. Jede Unterrichtsplanung muss bewusst auf den praktischen und empirischen Ergebnissen vorangegangener Unterrichtsplanungen aufbauen und geht ihrerseits in das Bedingungsgefüge der nachfolgenden Unterrichtsstunden ein.

Ein „Handbuch zur Unterrichtsplanung“ ist kein geschichtsdidaktischer Forschungsband, sondern es soll den werdenden Geschichtslehrerinnen und -lehrern eine übersichtliche und pragmatische Handlungsanleitung im Kernbereich ihrer künftigen Berufskompetenz bieten. Es ist auch kein Spezialwerk zu bestimmten „Strukturmomenten“ des Unterrichts, wie etwa Methoden oder Medien, sondern muss in einer für den Anfänger überschaubaren Weise den gesamten Unterrichtsplanungsprozess ins Auge fassen.

Wer die Probleme von Berufsanfängern in Praktikum und Referendariat aus eigener Erfahrung kennt, wird ein Handbuch dieser Art für hilfreich halten – das galt auch schon für das alte „Repetitorium Fachdidaktik Geschichte“. Dass dabei viele Wünsche des professionellen Lesers offen bleiben, der die Entwicklung der Disziplin Geschichtsdidaktik in den letzten Jahrzehnten verfolgt hat, liegt auf der Hand. So sind die neueren Konzepte von Geschichtsbewusstsein und Geschichtskultur nicht berücksichtigt, die durchaus Folgen für die Unterrichtsplanung haben können und haben sollten.

Dasselbe gilt für historisches Lernen außerhalb und nach der Schule: Die Bemerkungen zum Besuch außerschulischer Lernorte reichen hier bei weitem nicht aus, und schließlich darf auch Geschichtsunterrichtsplanung den erwachsenen Menschen nicht außer Acht lassen, denn der Schüler lernt ja auch Geschichte nicht für die Schule, sondern für das Leben.

Gleichwohl: Trotz solcher weitergehenden Wünsche hat eine auf bewährten Grundlagen aufbauende Orientierungshilfe und Handlungsanleitung für angehende Geschichtslehrer und -lehrerinnen, wie sie hier vorliegt, im Gesamtfeld der einschlägigen Literatur durchaus ihre Berechtigung. In verständlicher Übersichtlichkeit wird dem Anfänger das unterrichtsplanerische Rüstzeug vermittelt. Dabei werden die geschichtsunterrichtlichen Spezifika allgemeindidaktischer Planungsmodelle herausgearbeitet. Desweiteren wird vor allem die Scheinsicherheit vordergründiger Rezepte vermieden: Alle Planungsentscheidungen müssen eigenständig aus der spezifischen Unterrichtssituation gewonnen und in einem permanenten Abstimmungsprozess sinnvoll aufeinander bezogen werden, es gibt keine immer und überall „richtigen“ Ziel- und Auswahl-, Methoden- und Medienentscheidungen. Gerade das macht Unterrichtsplanung für Anfänger so schwierig. Auch dieses Handbuch kann und will die eigene Analyse und Planung nicht abnehmen, aber es macht doch verständlich, was alles zu berücksichtigen ist und miteinander vernetzt werden muss. Und es spart auch nicht mit einigen handfesten Einsichten, ohne die es in der Praxis nicht geht.

Bernd Mütter

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