História & Artes Visuais | ArtCultura | 2021

Mesmo com todo o emblema

Todo o problema

Todo o sistema

Toda Ipanema

A gente vai levando […]

Mesmo com o todavia

Com todo dia

Com todo ia Todo não ia […]

A gente vai levando essa guia

(Chico Buarque e Caetano Veloso)1

Em tempos de terraplanistas, de ecocidas e de negacionistas em que se movem ataques sem tréguas contra a produção científica, a gente vai levando a ArtCultura: Revista de História, Cultura e Arte, driblando as dificuldades dispostas pelo meio do caminho. Nesta edição, em particular, sobressaem as contribuições que transitam pela “ponte da amizade” intelectual entre o Brasil, a Argentina e o Chile, com especial destaque para a presença de nada menos do que cinco pesquisadores argentinos. Leia Mais

História & visualidades | ArtCultura | 2020

Mesmo com o todavia

Com todo dia

Com todo ia Todo não ia […]

A gente vai levando

A gente vai levando essa chama

“Vai levando”

Chico Buarque e Caetano Veloso1

Com a edição n. 41, eis, uma vez mais, a roda da ArtCultura a girar. Com ela soa o sinal de partida para mais algumas expedições ao mundo da História. Atentos ao nosso toque de reunir, 15 colaboradores de 12 instituições do Brasil, França, México e Portugal responderam presente. Abaixo do Equador, em particular, registramos a contribuição de pesquisadores do Distrito Federal e dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Sergipe, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Leia Mais

Teatro(s) & práticas artísticas | ArtCultura | 2020

Em tempos ásperos de pandemia e de pandemônio, de vírus e de vermes instalados no Brasil e em outros cantos e recantos do mundo, a ArtCultura 40 está no ar. Mobilizamos, para tanto, uma ampla rede de colaboradores, que foi da retaguarda proporcionada por dezenas de pareceristas até 21 pessoas que atuaram na linha de frente desta edição, seja como autores ou organizadores de minidossiês. Elas se distribuíram pela Argentina e pelo Brasil, abarcando ao todo 14 instituições e 8 estados (Ceará, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo) de 4 regiões (Nordeste, Norte, Sudeste e Sul) do território nacional.

Sem colocar trancas no repertório temático, este número ― para não fugir ao que é próprio da ArtCultura ― se abre a leituras diversas de objetos diversos. Ele se inicia com a publicação de uma palestra acerca da trajetória da fotomontagem em terras brasileiras. Na seção Além-Brasil registra uma colaboração proveniente da Argentina para refletir sobre arquivos, arqueologia e resistência. Na sequência, acolhe dois minidossiês, organizados pelos editores da revista, que fazem ascender ao primeiro plano das discussões dois domínios de pesquisa que nos são muito caros. Teatro(s) & práticas artísticas, de um lado, e Cenas musicais alternativas, de outro, reúnem 8 contribuições. Leia Mais

Cenas musicais alternativas | ArtCultura | 2020

Em tempos ásperos de pandemia e de pandemônio, de vírus e de vermes instalados no Brasil e em outros cantos e recantos do mundo, a ArtCultura 40 está no ar. Mobilizamos, para tanto, uma ampla rede de colaboradores, que foi da retaguarda proporcionada por dezenas de pareceristas até 21 pessoas que atuaram na linha de frente desta edição, seja como autores ou organizadores de minidossiês. Elas se distribuíram pela Argentina e pelo Brasil, abarcando ao todo 14 instituições e 8 estados (Ceará, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo) de 4 regiões (Nordeste, Norte, Sudeste e Sul) do território nacional.

Sem colocar trancas no repertório temático, este número ― para não fugir ao que é próprio da ArtCultura ― se abre a leituras diversas de objetos diversos. Ele se inicia com a publicação de uma palestra acerca da trajetória da fotomontagem em terras brasileiras. Na seção Além-Brasil registra uma colaboração proveniente da Argentina para refletir sobre arquivos, arqueologia e resistência. Na sequência, acolhe dois minidossiês, organizados pelos editores da revista, que fazem ascender ao primeiro plano das discussões dois domínios de pesquisa que nos são muito caros. Teatro(s) & práticas artísticas, de um lado, e Cenas musicais alternativas, de outro, reúnem 8 contribuições. Leia Mais

História & Cinema | ArtCultura | 2018

O menu desta edição da ArtCultura é, como de praxe, bastante variado, mesmo que mais de cinquenta por cento dos textos nela agrupados integrem dois dossiês temáticos. Para não fugir à regra, pesquisadores de diferentes instituições aqui comparecem, estendendo o raio de colaboradores aos estados de Goiás, Minas Gerais, Piauí, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, a ponto de abarcar, portanto, as regiões Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul, parcela expressiva de um Brasil que abriga múltiplos brasis.

Mas a ArtCultura 36, na trilha de outros números, não se acomoda à bitola da produção nacional. Transpõe as nossas fronteiras e estabelece linhas de conexão com a América do Sul e com a Europa. Tanto que a revista é aberta as contribuições de María Inés Mudrovcic, da Universidad Nacional de Comahue e do Conicet/Argentina, e de Gerard Vilar, francês radicado na Catalunha/Espanha, onde atua na Universitat Autònoma de Barcelona. Ela, historiadora que atrela boa parte de sua densa reflexão à Teoria e Filosofi a da História. Ele, prolífi co e profícuo intelectual que tem privilegiado nos seus escritos o campo da Estética e Teoria das Artes. E, de quebra, os dois nos deram a honra de acolhermos dois textos inéditos (no caso de María Inés Mudrovcic, uma palestra pronunciada em um evento internacional realizado meses atrás). Leia Mais

História no teatro & teatro na história | ArtCultura | 2017

Impulsionada pelo esforço permanente de buscar focos e enfoques diversificados ao explorar temas que entrecruzam os campos da História, das Artes e da Cultura em geral, a ArtCultura 34 oferece aos seus leitores, uma vez mais, um cardápio de opções variadas, que incluem a estreia de uma seção, Primeira mão, que, esperamos, venha a render bons frutos.

Logo de cara, este número apresenta o dossiê “Música folclórica: entre o campo e a cidade”, que se propõe a investigar um veio ainda intocado nas páginas da revista. Nele se procura interrogar leituras cristalizadas, na tentativa de escavar múltiplos estratos de sentido sobre uma temática que, aqui, é vista e revista sob diferentes prismas. Para organizá-lo convocamos a historiadora Tânia da Costa Garcia, que tem considerável lastro de pesquisa na área da música popular. Livre-docente em História pela UnespFranca, onde atua nos cursos de graduação e pós-graduação em História, com pós-doutorado no King’s College London, na USP e na PUC de Chile, ela marca, assim, em grande estilo, sua entrada no conselho editorial de ArtCultura, para a qual, de há muito, presta colaboração, seja como autora de artigos, seja como parecerista. Para conferir densidade internacional ao dossiê, recrutaram-se contribuições de pesquisadores da Argentina, Chile/ México, Colômbia, Estados Unidos e, claro, do Brasil, cujos trabalhos abarcam gêneros musicais diferenciados e se espraiam por geografias sonoras que percorrem o continente americano. Elas vão do samba carioca à cueca urbana chilena, passando pelo folk estadunidense, pela música popular argentina e pela música caipira em terras brasileiras. Leia Mais

Palco & Página: História & Teatro | ArtCultura | 2014

Este número de ArtCultura: Revista de História, Cultura e Arte persegue trilhas já percorridas, bem como caminhos nunca dantes navegados em suas páginas. No primeiro caso, apresentamos ao leitor o dossiê Palco & Página: História & Teatro, organizado por Kátia Rodrigues Paranhos, da UFU. Ele atravessa várias temporalidades, aclimatando-se a geografias teatrais diversas e respira ares temáticos diferenciados ao mover-se pela Europa de séculos distantes e próximos, aportar ao Brasil e se abrir a experiências que nos deslocam para lugares pouco estudados por estas bandas, como o teatro amazônico. Mais do que isso, transborda os espaços cênicos convencionais, como que derretendo divisões tradicionais, e, deixando para trás as salas de espetáculos, instala-se igualmente nas ruas.

O novo, na história da ArtCultura, fica por conta sobretudo do minidossiê História, Leitura & Cultura Midiática, que, em boa hora, Valéria Guimarães, da Unesp de Franca, houve por bem organizar. Ao mobilizar destacados pesquisadores franceses e uma consagrada estudiosa brasileira da cultura das bordas, ela reuniu contribuições relevantes para enxergar sem as viseiras habituais questões como cultura de massa e faits divers, como quem procura renovar o olhar lançado em torno de certos aspectos da história da leitura, abarcando os impressos e a temática sempre escorregadia da cultura popular. Leia Mais

Sons da História: Música Popular | ArtCultura | 2014

Um dossiê, um minidossiê, artigos e resenhas compõem o cardápio da ArtCultura 28, preparado com açúcar e com afeto para atender a distintos paladares. Suas páginas se abrem com 5 textos que dão corpo ao dossiê Sons da História: Música Popular. A palavra de ordem que guiou sua formatação final consistiu em beber, por assim dizer, da fonte da juventude. Para tanto, jogou a nosso favor uma conjunção de fatores que permitiram a realização desse projeto. Seu motor de combustão foram artigos recebidos de jovens pesquisadores, que, depois de avaliados por no mínimo dois pareceristas, acabaram sendo agrupados pelo organizador, Adalberto Paranhos, pesquisador do CNPq, professor do Instituto de Ciências Sociais e dos Programas de Pós-graduação em História e em Ciências Sociais da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). À exceção do autor que assina o primeiro trabalho, os demais são de autoria de doutorandos em estágio avançado de suas pesquisas. Dessa maneira expressamos o reconhecimento da contribuição que novos investigadores (historiadores em sua quase totalidade) podem oferecer para fertilizar a imaginação histórica ao transitarem pelas pontes que soldam História & Música. Pontes que, aqui, atravessam fronteiras e alcançam o território musical chileno e argentino.

Na sequência vem o minidossiê Olhares Cruzados: Brasil-Portugal, organizado por Elio Cantalicio Serpa, pesquisador do CNPq, professor da Faculdade de História e do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Goiás (UFG). Por essa via se estreitam, uma vez mais, os nós da história que prendem, de uma forma ou de outra, esses dois países. Nele as linhas de força são variadas: elas põem em foco a fotografia, os escritos portugueses sobre história do Brasil e a gastronomia lusitana. Leia Mais

História & Música | ArtCultura | 2013

Edição especial: Ano XV

Como quem participa de uma corrida de obstáculos – o pão nosso de cada dia de todos os que têm pela frente a edição de periódicos universitários –, a ArtCultura 27 comemora o Ano XV da revista. Para nossa satisfação, as dificuldades encontradas ao longo do caminho foram em grande parte superadas graças ao esforço e colaboração de um sem-número de pessoas e agências. No caso destas, ressaltamos a injeção de recursos que, em diferentes momentos, recebemos do CNPq, da Capes e da Fapemig, bem como da Edufu.

Ao retomarmos as pegadas de sua caminhada, constata-se que uma publicação que nasceu ancorada num projeto relativamente tímido adquiriu, com o passar do tempo, adquirindo maior musculatura intelectual. Abriu-se, por assim dizer, para o mundo a ponto de acolher contribuições de distintos países das três Américas e da Europa (neste número, por exemplo, contamos com colaboradores radicados na Alemanha, Estados Unidos, França e Inglaterra). Ao convocarmos igualmente colegas brasileiros para juntarem-se a nós, a resposta obtida foi a mais positiva. Centenas e centenas de textos assinados por pesquisadores de todos os cantos do país chegaram até nós, o que nos possibilitou procurar manter a qualidade dos artigos publicados, algo atestado por nossos quase mil assinantes. Leia Mais

História & Cinema | ArtCultura | 2013

Edição especial: Ano XV

Como quem participa de uma corrida de obstáculos – o pão nosso de cada dia de todos os que têm pela frente a edição de periódicos universitários –, a ArtCultura 27 comemora o Ano XV da revista. Para nossa satisfação, as dificuldades encontradas ao longo do caminho foram em grande parte superadas graças ao esforço e colaboração de um sem-número de pessoas e agências. No caso destas, ressaltamos a injeção de recursos que, em diferentes momentos, recebemos do CNPq, da Capes e da Fapemig, bem como da Edufu.

Ao retomarmos as pegadas de sua caminhada, constata-se que uma publicação que nasceu ancorada num projeto relativamente tímido adquiriu, com o passar do tempo, adquirindo maior musculatura intelectual. Abriu-se, por assim dizer, para o mundo a ponto de acolher contribuições de distintos países das três Américas e da Europa (neste número, por exemplo, contamos com colaboradores radicados na Alemanha, Estados Unidos, França e Inglaterra). Ao convocarmos igualmente colegas brasileiros para juntarem-se a nós, a resposta obtida foi a mais positiva. Centenas e centenas de textos assinados por pesquisadores de todos os cantos do país chegaram até nós, o que nos possibilitou procurar manter a qualidade dos artigos publicados, algo atestado por nossos quase mil assinantes. Leia Mais

História & Teatro | ArtCultura | 2013

Edição especial: Ano XV

Como quem participa de uma corrida de obstáculos – o pão nosso de cada dia de todos os que têm pela frente a edição de periódicos universitários –, a ArtCultura 27 comemora o Ano XV da revista. Para nossa satisfação, as dificuldades encontradas ao longo do caminho foram em grande parte superadas graças ao esforço e colaboração de um sem-número de pessoas e agências. No caso destas, ressaltamos a injeção de recursos que, em diferentes momentos, recebemos do CNPq, da Capes e da Fapemig, bem como da Edufu.

Ao retomarmos as pegadas de sua caminhada, constata-se que uma publicação que nasceu ancorada num projeto relativamente tímido adquiriu, com o passar do tempo, adquirindo maior musculatura intelectual. Abriu-se, por assim dizer, para o mundo a ponto de acolher contribuições de distintos países das três Américas e da Europa (neste número, por exemplo, contamos com colaboradores radicados na Alemanha, Estados Unidos, França e Inglaterra). Ao convocarmos igualmente colegas brasileiros para juntarem-se a nós, a resposta obtida foi a mais positiva. Centenas e centenas de textos assinados por pesquisadores de todos os cantos do país chegaram até nós, o que nos possibilitou procurar manter a qualidade dos artigos publicados, algo atestado por nossos quase mil assinantes. Leia Mais

História & Artes Visuais | ArtCultura | 2013

Edição especial: Ano XV

Como quem participa de uma corrida de obstáculos – o pão nosso de cada dia de todos os que têm pela frente a edição de periódicos universitários –, a ArtCultura 27 comemora o Ano XV da revista. Para nossa satisfação, as dificuldades encontradas ao longo do caminho foram em grande parte superadas graças ao esforço e colaboração de um sem-número de pessoas e agências. No caso destas, ressaltamos a injeção de recursos que, em diferentes momentos, recebemos do CNPq, da Capes e da Fapemig, bem como da Edufu.

Ao retomarmos as pegadas de sua caminhada, constata-se que uma publicação que nasceu ancorada num projeto relativamente tímido adquiriu, com o passar do tempo, adquirindo maior musculatura intelectual. Abriu-se, por assim dizer, para o mundo a ponto de acolher contribuições de distintos países das três Américas e da Europa (neste número, por exemplo, contamos com colaboradores radicados na Alemanha, Estados Unidos, França e Inglaterra). Ao convocarmos igualmente colegas brasileiros para juntarem-se a nós, a resposta obtida foi a mais positiva. Centenas e centenas de textos assinados por pesquisadores de todos os cantos do país chegaram até nós, o que nos possibilitou procurar manter a qualidade dos artigos publicados, algo atestado por nossos quase mil assinantes. Leia Mais

História & Censura no Mundo das Artes | ArtCultura | 2012

Foi dada a largada nesta edição da ArtCultura para trilharmos caminhos nunca dantes navegados em suas páginas. Assim, sob o hálito próprio ao sabor de novidades a serem experimentadas, acolhemos um dossiê e dois minidossiês que ampliam o leque temático da revista a fim de buscar atender a um repertório de interesses diferenciados dos nossos assinantes e leitores.

Este número é aberto por colaborações de peso, provenientes tanto do exterior como do Brasil, que deságuam no dossiê Cultura Histórica & Cultura Historiográfica, por meio do qual se procura adensar a reflexão teórica nos domínios da História. Sob a batuta de Julio Bentivoglio, doutor em História Econômica pela USP e professor da UFES (Universidade Federal do Espírito Santo), em boa hora reuniu-se um seleto grupo de pesquisadores que se lançam a novos desafios em função da envergadura dos compromissos que assumem no campo da produção intelectual. Leia Mais

História, Teatro & Imagem | ArtCultura | 2011

Esta edição da ArtCultura: Revista de História, Cultura e Arte, serve, em parte, como um termômetro de diferentes frentes de pesquisa em que vêm atuando muitos dos nossos colegas que incursionam pelos domínios da história, sejam eles ou não historiadores de ofício. As referências acionadas são as mais diversas, compondo, portanto, um mosaico temático que expõe a carne viva da História, que oferecemos, com prazer, à degustação dos nossos leitores.

Se, nas revistas n. 11, 15 e 19, acolhemos três dossiês de caráter geral sobre História & Teatro, agora, ainda sob a organização de Kátia Rodrigues Paranhos, professora do Instituto de História da UFU e co-editora da ArtCultura, chegou a hora calibrar o foco de análise em torno da inter-relação entre História, Teatro & Imagem. Neste caso específico, o minidossiê aqui apresentado reúne três colaborações que revelam as relações viscerais mantidas entre teatro e cinema no fazer teatral e, assim, abrem espaço para revisitarmos questões que dizem respeito ao mundo das imagens e suas tecnologias. Leia Mais

Cultura & Música Popular na Primeira e Segunda Repúblicas | ArtCultura | 2011

Justo no momento em que a ArtCultura: Revista de História, Cultura e Arte beira a casa de 800 assinantes, temos a satisfação de lançar seu número 22, que consolida ainda mais a parceria estabelecida entre a Edufu, o CNPq, a Capes e a Fapemig. Desde os idos de 2007/2008, quando passamos a contar com recursos oriundos dessas agências de fomento à pesquisa, a revista ganhou em musculatura e ampliou significativamente suas redes de interlocução. Já há algum tempo ela recebe demandas de publicação dos mais diferentes estados do Brasil e do exterior, com destaque para Alemanha, Argentina, Colômbia, Cuba, Espanha, Estados Unidos, França, Inglaterra, Jamaica, México e Portugal, como que a atestar a extensão do seu raio de alcance. Nesta edição, por exemplo, para além de pesquisadores nacionais, o elenco de colaboradores inclui intelectuais de três desses países, o que também equivale, a julgar pelo seu perfil, a uma reafirmação do caráter transdisciplinar deste periódico.

Depois de publicarmos mais de um minidossiê/dossiê sobre História & Cinema (v. ArtCultura n. 10, 13 e 18), chegou a hora de reduzirmos a escala de observação. Desse afunilamento do objeto de estudo surgiu novo minidossiê, que faz da relação entre História & Cinema Cubano-soviético seu ponto de ancoragem. Sua organização foi confiada a uma expert no assunto, Mariana Martins Villaça, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp-Guarulhos), que, para dar lastro internacional a esse conjunto de quatro artigos, convocou – sendo prontamente atendida – um pesquisador francês e outro cubano. Leia Mais

História & Música Popular | ArtCultura | 2010

Ao completar 10 anos de existência, a ArtCultura: Revista de História, Cultura e Arte retoma as pegadas de sua própria caminhada e põe em destaque, na forma de minidossiês, dois campos de pesquisa que se tornaram familiares a ela: as estreitas relações entre História, de um lado, e música popular e cultura visual, de outro. Muitos foram os artigos que a revista abrigou em sua agenda editorial, ao enveredar por esses temas, em particular depois da radical reorientação que sofreu desde a edição n. 9, datada de jul.-dez. 2004.

De lá para cá, História & Música Popular mereceram um dossiê à parte (no n. 13), sem falar de outro sob o título de História & Música (no n. 9). De fato, a música e/ou a canção popular como motor da reflexão histórica se converteu num dos pólos da cadeia temática da ArtCultura que mais interesse suscitam da parte dos nossos leitores e daqueles que submetem seus textos à apreciação do nosso corpo de pareceristas. Além do mais, as sucessivas reimpressões dos dois números mencionados o atestam de modo eloqüente. Leia Mais

História & Teatro | ArtCultura | 2009

Edward Palmer Thompson já assinalou que, com sua confortável evocação da idéia de consenso e compartilhamento, a noção de cultura, tal como freqüentemente foi e/ou é utilizada, pode nos conduzir a perder de vista as fraturas, os conflitos, enfim, as contradições que se manifestam no interior de um determinado conjunto social ou cultural. Percebê-la como algo que no move dentro de um campo de forças é, por isso mesmo, o propósito do dossiê que a ArtCultura 19 oferece aos seus leitores.

Para tanto, é necessário revolver as múltiplas camadas de sentido que, historicamente, se colaram ao conceito de cultura e, cavando mais fundo, remover as crostas que o aprisionaram a uma bitola estreita. Ao quebrar a rigidez de uma visão de corte elitista, o dossiê História & Culturas de Classe — organizado por Paulo Fontes, professor e pesquisador do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas (CPDoc/FGV-RJ) — trabalha, à la Raymond Williams, com uma concepção distendida de cultura como modo de vida, ao qual se incorporam, como sujeitos culturais, integrantes das classes trabalhadoras. Se os trabalhadores, como acentuou Gramsci, são, igualmente, intelectuais e filósofos, à sua moda, aqui eles despontam como portadores de práticas reveladoras de culturas de classe, concebidas no plural e entrecortadas pelas relações de gênero. Trata-se, pois, numa palavra, de promover o desencapsulamento de uma dada noção de cultura. Nessa trilha, este número de ArtCultura tem o orgulho de ser aberto, na seção Tradução, por ninguém menos que E. P. Thompson, sem favor algum um dos mais importantes historiadores do planeta, referência e influência marcante nos estudos na área de Ciências Humanas a partir da segunda metade do século XX. Leia Mais

História & Teatro | ArtCultura | 2007

Sob os auspícios do CNPq, da Capes e da Edufu — aos quais se somará, em 2008, a Fapemig —, colocamos em circulação mais uma edição da ArtCultura: Revista de História, Cultura e Arte. Uma vez mais, as contribuições aqui reunidas buscam revolver as múltiplas camadas que compõem a textura do real e explorar, em particular, as íntimas conexões existentes entre a História, a cultura e as artes em geral.

Para tanto, mobilizamos um seleto grupo de colaboradores, a começar pelo historiador Carlo Ginzburg, pesquisador de lastro internacional, ao qual dedicamos um minidossiê que mapeia os percursos de sua vasta obra, marcada, entre outros aspectos, pela emergência de personagens miúdos que saltam do anonimato para a História. Afinal, o transcurso dos 30 anos de lançamento do livro matricial O queijo e os vermes (traduzido no Brasil já lá se vão 20 anos) não poderia, de maneira alguma, passar em branco. Por isso, Henrique Espada Lima, professor do Departamento de História da Universidade Federal de Santa Catarina, expert na produção ginzburguiana, lançou-se, com todo desvelo, à tarefa de dar o toque de reunir que atraiu outros estudiosos afinados com as temáticas que são objeto de pesquisa de Carlo Ginzburg. Leia Mais

História & Riso | ArtCultura | 2007

Sob os auspícios do CNPq, da Capes e da Edufu — aos quais se somará, em 2008, a Fapemig —, colocamos em circulação mais uma edição da ArtCultura: Revista de História, Cultura e Arte. Uma vez mais, as contribuições aqui reunidas buscam revolver as múltiplas camadas que compõem a textura do real e explorar, em particular, as íntimas conexões existentes entre a História, a cultura e as artes em geral.

Para tanto, mobilizamos um seleto grupo de colaboradores, a começar pelo historiador Carlo Ginzburg, pesquisador de lastro internacional, ao qual dedicamos um minidossiê que mapeia os percursos de sua vasta obra, marcada, entre outros aspectos, pela emergência de personagens miúdos que saltam do anonimato para a História. Afinal, o transcurso dos 30 anos de lançamento do livro matricial O queijo e os vermes (traduzido no Brasil já lá se vão 20 anos) não poderia, de maneira alguma, passar em branco. Por isso, Henrique Espada Lima, professor do Departamento de História da Universidade Federal de Santa Catarina, expert na produção ginzburguiana, lançou-se, com todo desvelo, à tarefa de dar o toque de reunir que atraiu outros estudiosos afinados com as temáticas que são objeto de pesquisa de Carlo Ginzburg. Leia Mais

História & Literatura | ArtCultura | 2006

Para nossa alegria, que queremos compartilhar com nossos colaboradores, ArtCultura: Revista de História, Cultura e Arte vem colhendo, dia após dia, bons frutos. Nos últimos tempos, aumentou, sensivelmente, o rol de seus leitores e assinantes, fato que se traduziu, inclusive, no crescimento significativo das contribuições submetidas à apreciação do corpo de pareceristas da revista. Ao lado disso, conquistamos igualmente o reconhecimento institucional. Na mais recente avaliação do Qualis/Capes, ArtCultura foi classificada como publicação nível “A Nacional”, agora não apenas em sua área específica, História, mas também em Artes/ Música, que engloba a produção no campo de Artes Cênicas e Visuais. Para culminar, tanto o CNPq como a Capes resolveram aplicar uma injeção de recursos na revista, o que nos possibilitará, ainda em 2007, ajustar os passos com o calendário civil, lançando as edições n. 14 e 15 no seu ano de referência.

Com entusiasmo redobrado, portanto, oferecemos aos nossos leitores a ArtCultura n. 13, que leva adiante a proposta de valorizar as redes de interlocução entre História, Cultura e Artes em geral. Esta edição se abre com 8 textos que compõem o dossiê História & Literatura, a começar por um artigo inédito de Roger Chartier, na esteira de sua estada em Uberlândia durante seminário internacional promovido pela Linha História & Cultura do Programa de Pós-graduação em História da UFU. Outra novidade fica por conta da estréia da seção Polêmica, na qual Sidney Chalhoub põe em questão alguns aspectos da abordagem de John Gledson a respeito da fatura literária de Machado de Assis. Leia Mais

História & Cinema | ArtCultura | 2006

Para nossa alegria, que queremos compartilhar com nossos colaboradores, ArtCultura: Revista de História, Cultura e Arte vem colhendo, dia após dia, bons frutos. Nos últimos tempos, aumentou, sensivelmente, o rol de seus leitores e assinantes, fato que se traduziu, inclusive, no crescimento significativo das contribuições submetidas à apreciação do corpo de pareceristas da revista. Ao lado disso, conquistamos igualmente o reconhecimento institucional. Na mais recente avaliação do Qualis/Capes, ArtCultura foi classificada como publicação nível “A Nacional”, agora não apenas em sua área específica, História, mas também em Artes/ Música, que engloba a produção no campo de Artes Cênicas e Visuais. Para culminar, tanto o CNPq como a Capes resolveram aplicar uma injeção de recursos na revista, o que nos possibilitará, ainda em 2007, ajustar os passos com o calendário civil, lançando as edições n. 14 e 15 no seu ano de referência.

Com entusiasmo redobrado, portanto, oferecemos aos nossos leitores a ArtCultura n. 13, que leva adiante a proposta de valorizar as redes de interlocução entre História, Cultura e Artes em geral. Esta edição se abre com 8 textos que compõem o dossiê História & Literatura, a começar por um artigo inédito de Roger Chartier, na esteira de sua estada em Uberlândia durante seminário internacional promovido pela Linha História & Cultura do Programa de Pós-graduação em História da UFU. Outra novidade fica por conta da estréia da seção Polêmica, na qual Sidney Chalhoub põe em questão alguns aspectos da abordagem de John Gledson a respeito da fatura literária de Machado de Assis. Leia Mais

História & Teatro | ArtCultura | 2005

Muitas vezes o melhor drama está no espectador e não no palco.

Machado de Assis

A revista ArtCultura apresenta, neste número, um dossiê sobre História & Teatro, uma tradução, cinco artigos e duas resenhas. Como organizadora do dossiê, gostaria de destacar que a reflexão sobre teatro não implica tão-somente uma abordagem da escritura teatral. Para além desta, temos o autor, os atores, os críticos e o público. A epígrafe citada — retirada do conto “A chinela turca”, escrito em 1875 — recupera exatamente essa idéia. Afinal, os diferentes canais de leitura e de recepção estão sintonizados, cada vez mais, com a arte dramática.

Os quatro primeiros artigos avançam do século XVI à primeira metade do século XX. Eles põem em destaque gêneros teatrais não só distintos como aparentados. Orna Messer Levin acompanha a presença do entremez no eixo Brasil–Portugal e sua disseminação como gênero editorial, resultado do crescimento da atividade tipográfica e da leitura de folhetos impressos. Ezio Bittencourt discute o teatro ligeiro musicado nos palcos do Rio Grande do Sul, no século XIX, a partir das companhias artísticas internacionais e nacionais que freqüentaram os teatros sulinos bem como dos autores e das obras encenadas. Tomando por base algumas peças, Antonio Herculano Lopes também focaliza o teatro musical ligeiro, no caso do Rio de Janeiro das décadas de 1910 e 1920, e, ao tratar dessa manifestação tão desprezada pela crítica e pela historiografia teatral, dá ênfase sobretudo aos processos culturais e às relações raciais. Já Vera Collaço aborda o universo das personagens cômicas que ganharam sustentação ao serem encenadas por um grupo de operários de Santa Catarina durante os anos 1930, trazendo à tona suas sensibilidades e seu imaginário.

Os textos seguintes englobam uma discussão que reúne dois temas: o da recepção e o da militância e/ou do engajamento social. Luiz Humberto Martins Arantes incursiona pela questão da recepção teatral, tendo como alvo Jorge Andrade e sua dramaturgia, nos anos de 1950 e 1960. Para tanto, coloca no centro da análise a relação autor/obra e leitor/expectador. Maria Sílvia Betti — embasada no crítico Fredric Jameson — discorre sobre a atualidade do método de pensamento e de trabalho de Bertolt Brecht. Alia a esta premissa a proposta de uma rediscussão da atualidade do trabalho e do pensamento crítico de Oduvaldo Vianna Filho. Kátia Rodrigues Paranhos examina dois grupos de teatro operário no ABC paulista, salientando a importância da militância no pós-1964, o processo de criação coletiva, a aproximação entre operários, intelectuais e artistas de esquerda e a sua atuação na periferia urbana. Victor Hugo Adler Pereira fecha o debate ao relacionar os movimentos cênicos ocorridos entre 1964 e 1968, de resistência ou protesto contra o regime militar, e os que vêm crescendo desde os anos de 1990, que exprimem uma denúncia da exclusão social sem que ela implique uma contestação da lógica do capital.

Na seção Tradução, Elizabeth Wilson procura capturar o sentido da presença da mulher na esfera pública no século XIX, na Inglaterra e na França. Ela aponta para o deslocamento da identidade do flâneur do masculino para o feminino ao chamar a atenção para a história da feminização dos modos da flânerie, essa elemento-chave na literatura crítica da modernidade e da urbanização.

A seção Artigos é aberta por Mônica Pimenta Velloso, que passa em revista a constituição das falas da cidade do Rio de Janeiro, ao promover o cruzamento polissêmico de sons, imagens e grafias, na busca da compreensão da pluralidade de sentidos que marcam o processo de conflitos e negociações em torno da identidade cultural carioca no início do século XX. Luiza Mara Braga Martins se atém a esse mesmo território e nos transporta para os anos 1930, colocando no centro da análise o imaginário social que o samba pôs em movimento. Suas referências básicas são os músicos Lamartine Babo, Noel Rosa e Assis Valente, vistos como criadores da imagem de um Brasil folião que procedem à desconstrução de certos símbolos nacionais. Em seguida, saltando várias décadas, José Roberto Zan nos conduz aos anos 1970 para iluminar o pano de fundo e a boca da cena em que surge, ainda no Rio de Janeiro, “cidade do samba”, a Banda Black Rio, um ícone do “samba-funk” e do “soul brasileiro”, em tempos de “milagre econômico” e de redefinição global das estratégicas do marketing fonográfico.

Na seqüência, temos ainda dois artigos que enveredam pelos mundos da produção artística. Artur Freitas levanta o tema da validade e do alcance da noção de autonomia social da arte. Entrecruza tal discussão com a formação inicial do moderno campo da arte no Brasil e, depois, com a sua crescente institucionalização no atual cenário neoliberal. Por outro lado, a partir de uma série de documentos escritos, orais e visuais, Maria de Fátima Morethy Couto e Lígia Luciene Rodrigues analisam a importância da obra de Siron Franco e sua série Césio, incluindo o exame iconográfico de algumas obras desse conjunto.

A edição se completa com duas resenhas assinadas por Luciene Lehmkuhl e Rosângela Miranda Cherem que enfocam, respectivamente, livros escritos por José Emilio Burucúa e Raúl Antelo.

Boa leitura.


Organizadora

Kátia Rodrigues Paranhos – Editora.


Referências desta apresentação

PARANHOS, Kátia Rodrigues. Apresentação. ArtCultura. Uberlândia, v.7, n. 11, jul./dez. 2005. Acessar publicação original [DR]

Acessar dossiê

Mulheres do Brasil: Beja, Carmen e Dolores | ArtCultura | 2005

Organizadora

Kátia Rodrigues Paranhos – Editora.

Referências desta apresentação

PARANHOS, Kátia Rodrigues. Apresentação. ArtCultura. Uberlândia, v.7, n. 10, jan./jun. 2005. Acesso apenas pelo link original [DR]

Acessar dossiê