Rastros de Resistência: histórias de luta e liberdade do povo negro | Ale Santos

Alê Santos é um escritor e roteirista que, apesar de ter dado passos importantes em sua carreira, teve notoriedade por meio das redes sociais. Tal fato, certamente, não é demérito algum, mas a constatação de um movimento, bastante comum nos últimos anos: a ascensão proporcionada pela internet. Por meio de uma thread2, sobre o genocídio promovido pelo Rei Leopoldo no Congo, enquanto o país era ainda uma colônia belga, o autor ganhou enorme visibilidade chegando a um milhão de visualizações somente com esse tópico, cifra essa que foi superada várias vezes na medida em que ia melhorando a pesquisa e as informações compartilhadas. Leia Mais

The colour of time: a new history of the world (1850-1960) | Dan Jones, Marina Amaral

A cultura digital do século XXI transformou as nossas formas de consumir e produzir informação. A reprodutibilidade técnica propiciada pela criação da prensa de Gutenberg alcançou um novo patamar com a Internet e as nuvens de armazenamento de dados. A portabilidade do computador com a criação dos smartphones possibilita que as pessoas possam reproduzir fotografias na quantidade que desejarem. A Revolução da Informação também contribuiu para a digitalização de acervos de museus e arquivos, onde estão milhares de fotos em preto e branco que, antes, eram inacessíveis ao historiador. Ao mesmo tempo, a criação de softwares de edição de imagem permitiu a formação de novos artistas, ligados às culturas visual e digital contemporâneas. A obra The colour of time: a new history of the world procura responder a este mundo da convergência, que alia a arte digital ao ritmo rápido e conciso do texto da TV. A especialista em imagens digitais Marina Amaral aperfeiçoou a técnica antiga dos coloristas de fotografias em preto e branco utilizando softwares de edição e de seu olhar apurado de artista. Já o historiador e jornalista inglês Dan Jones guia o leitor com textos curtos e concisos sobre os fatos históricos e as fotografias originais. Leia Mais

A elite do atraso: da escravidão à lava jato | Jessé Souza

Jessé de Souza constrói seu livro: A elite do atraso: da escravidão à Lava Jato, da Editora Leya, como resposta crítica ao clássico de Sérgio Buarque de Holanda, Raízes do Brasil, publicado em 1936. Não obstante, analisa vários outros autores, como Roberto DaMatta, Gilberto Freyre, dentre outros, para formar sua convicção e justificar sua teoria. Leia Mais

A Revolução Russa | Sheyla Fitzpatrick

No ano de 2017, houve uma profusão de obras historiográficas pela ocasião do centenário de um dos maiores acontecimentos do Século XX, a Revolução de Outubro de 1917 na Rússia. Uma dessas obras reeditada neste ano, de suma importância para a compreensão dos primeiros 20 anos do processo revolucionário soviético, foi A Revolução Russa, de uma das pesquisadoras mais destacadas entre os sovietólogos na atualidade, a australiana Sheyla Fitzpatrick. A autora, que atualmente leciona História da Rússia Moderna na Universidade de Sydney, expõe as primeiras duas décadas da primeira e mais duradoura revolução socialista, que abriu as portas para dezenas de outros processos revolucionários em todo o mundo. Leia Mais

Angola Janga: uma história de Palmares | Marcelo D’Salete

Há muito tempo, os primeiros homens e mulheres foram pegos… Levados nos tumbeiros, pelo calunga… até esta terra. Cansados, marcados e amedrontados. Abandonados pra trabalhar e morrer no engenho. Parecia não haver saída. Apesar de tudo, um grupo fugiu! Cheios de gana… Eles caminharam muitas noites pelo cafundó… Alguns sonhavam ainda voltar pra terra além do Calunga, em Matamba… Outros sabiam ser impossível. Depois de muitos dias… chegaram numa terra protegida, vistosa e fértil… Mata repleta de palmeiras pra comer e construir mocambos. Terra onde sementes de massango, guando e muito mais… podem brotar e florescer… (D’SALETE, 2017, p. 196-197) Leia Mais

Uma feminista na contramão do colonialismo: Olive Schreiner/literatura e a construção da nação sul-africana/1880-1902 | Raquel Gryszczenko Alves Gomes

Quais são os caminhos para o estudo de África para além da lusofonia? Existe espaço para a publicação e pesquisa de temas distantes dos países de língua portuguesa? A pergunta anteriormente enunciada revela não somente o itinerário dos estudos africanos no Brasil, como nos deixam pistas de leitura para o texto da historiadora Raquel Gomes. Leia Mais

História moderna | Paulo Miceli

Na introdução do livro, Paulo Miceli começa com uma divagação sobre a distância, mencionando a vagareza com a qual as notícias corriam ao longo do século XVI, mesmo que para reportar eventos grandiosos. Na sequência, o autor discorre sobre as grandes navegações, referindo-se à empreitada inicial dos portugueses na conquista de Ceuta, ocorrida em agosto de 1415. Em termos estratégicos, esta conquista implicava a posse de um “miradouro natural”, pois através dele seria possível vigiar a navegação que cruzava o estreito, na direção do Mediterrâneo e do Atlântico. A manutenção do território recém ocupado foi dispendiosa, devido ao estado de guerra constante, tornando-o pouco atrativo aos olhos dos portugueses. Em 1434, Gil Eanes foi responsável por ultrapassar o cabo Bojador, avançado rumo à tão mal afamada Zona Tórrida, que despertou temores na Antiguidade e Idade Média, por tratar-se de um limite a partir do qual as águas do mar ferviam, impossibilitando a manutenção da vida. Como bem lembra Paulo Miceli, a superação destas fronteiras possibilitava o aprimoramento do “desenho da Terra”: as novas rotas oceânicas ofereciam a possibilidade de se desbravar o desconhecido e de vencer antigos temores. Ao ultrapassar o cabo das Tormentas no ano de 1488, Bartolomeu Dias, pressionado pela tripulação que vivia maus bocados, retornou a Portugal, naufragando em sua segunda tentativa de ultrapassá-lo, no ano de 1500, comandando um dos navios da esquadra de Cabral. Leia Mais

Pesquisa CDHIS | UFU | 2007

Cadernos de Pesquisa do CDHIS

Cadernos de Pesquisa do CDHIS (Uberlândia, 2007-) tem periocidade semestral, com publicação de aproximadamente vinte artigos a cada semestre. Os autores são alunos (as) do Mestrado em História/UFU, integrantes do CDHIS e outros (as) pesquisadores (as) nacionais e internacionais. O periódico está classificado no estrato B3 do Qualis/Capes (Área de História, 2013-2016).

O conteúdo publicado no periódico interessa principalmente aos estudiosos e pesquisadores brasileiros e estrangeiros vinculados à temática de documentação e pesquisa em história, mas, também, a todos aqueles que se preocupam em conhecer os avanços do conhecimento no âmbito das Ciências Humanas e das questões sociais e culturais do país. O periódico não cobra qualquer valor dos autores para submissão, processamento e publicação dos artigos.

Periodicidade semestral.

Acesso livre.

ISSN: 1981-3090 (Online)

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